PERIGOSAMENTE TENTADOR

By SamanthaGraceHart

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DOMINICK AMA QUEBRAR -REGRAS, MAS ADORA SER PECADOR NAS HORAS EXTRAORDINÁRIAS... Ele tinha uma missão dentro... More

INFORMAÇÃO SOBRE O LIVRO
SINOPSE| PLAYLIST
TRAILER
CAPITULO UM
CAPITULO DOIS
CAPITULO TRÊS
CAPITULO QUATRO
CAPITULO CINCO
CAPITULO SEIS
CAPITULO SETE
CAPITULO OITO
CAPITULO NOVE
CAPITULO DEZ
CAPITULO ONZE
CAPITULO DOZE
CAPITULO TREZE
CAPITULO QUATROZE
CAPITULO QUINZE
CAPITULO DEZASSEIS
CAPITULO DEZASSETE
CAPITULO DEZOITO
CAPITULO DEZANOVE
CAPITULO VINTE
CAPITULO VINTE E UM
CAPITULO VINTE E DOIS
CAPITULO VINTE E TRÊS
CAPITULO VINTE E QUATRO
CAPITULO VINTE E SEIS
CAPITULO VINTE E SETE
CAP. VINTE E OITO ❧ PARTE UM
CAP. VINTE E OITO ❧ PARTE DOIS
CAPITULO VINTE E NOVE
CAPITULO TRINTA
Cap. Trinta e Um
Cap. Trinta e Dois
Cap. Trinta e três |Parte um
Cap. Trinta e Três | Parte dois
Cap. Trinta e Quatro
Cap. Trinta e Cinco
Cap. Trinta e Seis
Cap. Trinta e Sete
Cap. Trinta e Oito
Cap. Trinta e Nove
Cap. Quarenta
Cap. Quarenta e Um
Cap. Quarenta e Dois
Cap. Quarenta e Três
Cap. Quarenta e Quatro
Cap. Quarenta e cinco| Parte 1
Cap. Quarenta e cinco| Parte 2
Cap. Quarenta e Seis
Cap. Quarenta e sete| Parte um
Cap. Quarenta e sete| parte 2
Cap. Quarenta e oito| parte 1
Cap. Quarenta e Oito| parte 2
Cap. Quarenta e Oito| parte 3
Cap. Quarenta e nove
Capitulo Cinquenta
Capitulo Cinquenta e um| parte um
Capítulo cinquenta e um | parte 2
Capítulo Cinquenta e Um| parte 3
Capitulo Cinquenta e dois| parte um
Capítulo Cinquenta e dois| parte dois
Capítulo Cinquenta e dois | parte três

CAPITULO VINTE E CINCO

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By SamanthaGraceHart



Os seus peitos param de subir e descer.

As suas bonitas pérolas verdes ficaram concentradas na minha figura, sem se mexer. O seu corpo...hã o seu corpo parece uma estatua e assim poderia continuar, dá gosto vê-la assim, paralisada da cabeça aos pés, acabada de ser apanhada de surpresa.

Como terá o seu cérebro neste momento inoportuno? O quê que estará a pensar? Até que seria interessante entrar no seu cérebro, mas só quanto estiver assim, sem saber o que fazer. Ela não sabe se ande a respirar ou mentalizar-se que as palavras que saíram da minha boca fora verdadeira.

Menina Green, não se pode queixar sendo que a aposta é bastante acomodada no sentido obvio de quem veja o tipo de massagem. Há vários tipos delas e eu não comentei qual seria a minha, nem penso fazê-lo.

Para aligeirar um pouco o seu desconforto, puxo a camisa branca para fora das calças. Claro que não obtenho nada de especial vindo dela, sendo que fiz pior. A sua respiração voltou a funcionar, — o que é bom —vi isso na subida rimática dos seus peitos que sobem e descem como um dribla de bola de basquetebol. Mas as suas bonitas pernas... tremiam ligeiramente tal com as suas mãos.

Querida, isto é só o começo, ainda não viste nada; Comento dentro de mim com um leve sorriso perverso no canto esquerdo da boca. Não consigo de deixar de o fazer, é a minha natureza ser um canalha, não posso fazer nada quanto a isso. Além do mais, adoro vê-la fora da sua cápsula de vidro, fora da sua zona de conforto.

Tudo nela é puro. Nunca vi uma pureza tão bonita como a dela, nem mesmo os seus sonhos cor- de -rosa que criam a imagem de um homem ideal baseado nos livros. O problema é que não existem homens ideais, eu sou um deles. Eu finjo ser uma pessoa que não sou, mas na frente dela...às vezes tudo muda. Às vezes me apetece ser o verdadeiro Dominick, mas depois lembro-me que não o posso fazer. Posso por tudo a perder com um simples erro meu. Como aconteceu esta noite com Christian que não sabe tratar-me pelo primeiro nome e não sabe estar calado quando é preciso. Claro que depois foi recebido com um interrogatório longo vindo de Eva e como é obvio fui um canalha. Não bastou essa vez, tive de repetir depois de receber respostas que precisava e que ela mo deu de coração partido.

Juro que não sou homem de abraços e nem de afetos, mas esta noite só me apeteceu abraçá-la, beijá-la e aninhá-la nos meus braços como se fosse um bebê. Porque aquilo que vi hoje no parque de estacionamento, revive há muito anos comigo mesmo. Quando apanhar o sacana que a deixou assim é bom que me encontre sem a arma carregada.

No meio dos meus pensamentos relembro que tenho de mandar uma mensagem especifica para Bruce. Preciso de saber sobre Noah, mesmo que ele esteja a demorar do que normal a vir da sua viagem e ainda por mais da misteriosa namorada que ligava para Eva e de repente deixou de telefonar. Até pode não ser nada, mas é sempre melhor averiguar. O problema disto tudo é que Eva não deu nenhum nome dessa tal mulher e eu não posso insistir mais sobre o assunto, já foi bom ela ter confiado em mim e ter falado o que eu queria ouvir. No quarto dele que foi revirado muito ao de leve não havia nada de especial.

Retiro o telemóvel do bolso das calças e mando por código a mensagem.

RUSS

INF. N | MUL. S. N. |NAM

Não espero nenhuma resposta vinda dele. Guardo o telemóvel no mesmo sítio de onde veio. Neste momento tenho de focar na bonita rapariga que tenho na minha frente. Somente ela que me interessa neste momento.

Lambo os lábios e deixo de fitar os seus seios que continuam com os mesmos movimentos, para passar para os seus olhos. Os mesmos que acho que por detrás da inocência que aparenta ter existe uma mulher sem limites. Uma mulher que sabe levar o homem ao paraíso sem que ele faça muito para o conseguir. Bastou a sua boca levemente carnuda tocar na minha para estar praticamente de quatro por ela. Nunca senti um desejo tão assombroso como este. Só penso em tocá-la, sentir o seu corpo em minhas mãos...

— O álcool afetou a tua cabeça, só pode. — Comenta minutos depois desencostando-se da bancada e indo até a ampla janela da sala de estar. Capturo o movimento nervoso e contido das suas ancas que oscilam de um lado para o outro. Não deixei de reparar no brilho central das suas pupilas quando me olhou de repente. Aquele brilho nunca me enganou. Sei o que ela sente, já o vi nos seus olhos mais do que uma vez. Eva está louca de desejo, mesmo que tente enfiar na cabecinha que é errado senti-lo, mas não a posso negar o sentimento sendo que o meu é recíproco.

Pressiono os lábios os soltando em seguida. Lambo os mesmos com os olhos postos no rabo perfeito que fica magnifico por de baixo da saia. Posso ter visto sem querer o seu rabo duas vezes para saber que é perfeito e é uma das minhas visões preferidas.

Enfio as mãos no bolso das calças e vou até a mulher, lentamente. Eva fica de costas voltadas para mim, parece estar bastante concentrada na paisagem que tem na frente. Eu também ficaria se não houvesse uma morena no centro do apartamento a ser coberta com metade da luz do luar. É impossível ficar concentrado na paisagem da cidade quando tenho a minha própria paisagem no meu lazer.

Fui me aproximando aos poucos de si, esta, em nenhum momento se voltou, nem mesmo quando parei atrás de si numa distância razoavelmente aceitável.

Semicerro os olhos deslizando para a parte de baixo do seu rabo, as suas cochas. Elas não paravam de se esfregar uma na outra, o que me deu o que pensar muito. Ou Eva estava nervosa ou excitada.

Mordo o lábio inferior, inclino-me para a frente do seu cabelo e cheiro o aroma suave do champô de pêssego antes de responder a sua resposta.

— Estou bastante sóbrio, se queres saber. O álcool não afeitou o cérebro.

— Olha que acho que afetou e levou a tua sanidade.

Contenho o riso e logo murmuro numa voz rouca.

— Possivelmente afetou.

Num movimento rápido, pressiono as mãos nas suas ancas e a viro de frente para mim. Eva dá um passo para trás e eu dou um passo para a frente, ela volta a fazê-lo, só que não há mais espaço e as suas costas ficam pressionadas contra o vidro. Os seus olhos vagueiam pelo meu pescoço tatuado, subindo para a minha boca antes de me fitar. Nunca tive uma atenção tão grande de uma mulher em mim como tenho dela. Às vezes chego a pensar se Eva vê realmente quem sou, por de baixo das tatuagens.

Toco com as pontas dos dedos no seu braço, descendo lentamente. Envolvo a sua mão gelada a levando aos meus lábios. Não a beijo, faço pior que isso. Sugo e mordisco o seu polegar ganhando um gemido de surpresa e de choque da dona dele.

Sorrio com ele na minha boca.

Eva assiste em silêncio e apreensiva com os lábios levemente abertos. As suas pupilas vão se dilatando cada vez mais, a sua respiração fica mais acelerada, até que paro.

Afasto a sua mão da minha boca e a levo ao meu pescoço, faço o mesmo com a sua outra mão caída ao lado do corpo. Não perco tempo e a pego ao colo, ela prontamente envolve as pernas em volta da minha anca. Firmo as minhas mãos na carne redonda e deliciosa que está de baixo da saia, não resisto em apalpá-la enquanto a seguro.

Esta rapariga vai ser a minha perdição e a causa da minha morte.

— As tuas mãos não deviam estar a apalpar o meu rabo. — Comenta rouca.

Riu-me baixo e apalpo o seu rabo.

— Deviam tal como a minha boca devia estar na tua.

Não deixo que ela argumente, opto por colidir com a minha boca contra a sua levando a gemer por entre o beijo bruto e urgente. Conduzo o beijo, sendo que é a segunda vez que ela recebe um beijo meu. As suas mãos pressionam a minha nuca, obrigando a pressionar a boca contra a sua que me acompanha sem desviar de rota. Eva nasceu para beijar. Porra, eu sou um sortudo por ser o seu primeiro.

Exploro a sua boca com a minha língua, sentindo o sabor dos morangos que comeu no jantar misturado com a pasta dentífrica. Sinto a sua língua a tocar na minha e a empurrar a mesma para dentro de minha boca, para que a dela pudesse usufruir da minha.

Aperto e cravo as unhas na pele macia das suas nádegas. Chego a soltar um gemido de surpresa ao sentir uma mordida no meu lábio inferior. Abro os olhos e deparo-me com os seus dentes a prenderem o meu lábio inferior e a esticarem-no para si. Eva só a solta quando agarro nas bordas da sua cueca.

Qual será a cor delas para esta noite? Branca? Vermelha? Preta...? Há tantas cores que devem lhe ficar bem...

Eva observa-me.

Eu a observo.

Um sorrido sedutor desenha-se nos cantos da sua boca inchada. Esse sorriso deve ter uma explicação, a mordida do meu lábio. Ela apercebeu-se que gostei e de certeza que vai utilizar mais vezes para me deixar maluco.

Eu adoro quando está possuída pelo demónio.

Para a provocar e deixá-la baralhada, a pouso no chão e afasto-me. Caminho na direção do corredor que dá para o meu quarto. Começo a desabotoar a camisa ouvindo os seus passos a virem atrás de mim e a sua voz rouca acompanhar.

— Aonde é que pensas que vais?

A pergunta deixou-me satisfeito. Deu-me para perceber que não gostou que a tivesse deixado sozinha sem ter os meus braços a segurar o seu corpo e a minha boca na sua.

— Deitar na cama para receber a minha recompensa...— Respondo num murmúrio rouco deixando o resto da frase soube suspense. Paro na frente da porta do meu quarto, pouso a mão na maçaneta e com a camisa aberta, olho para ela que pára no princípio do corredor. — Depois será a tua vez. Serei o teu massagista particular.

Pisco o olho a deixando de boca aberta. Abro a porta e entro no quarto. Sorriu maliciosamente retirando a camisa e a mandando para cima da poltrona azul-escura próxima de mim. Ligo a luz do quarto, retiro o cinto e mando para o mesmo destino em que foi a camisa. Por breves segundos, enquanto descalço-me, sentado na poltrona, olho para a paisagem gratificante da cidade que tenho mesmo na minha frente. Fico com pena de não morar aqui, daria tudo para acordar e ter uma visão destas.

Retiro as meias pretas, as pondo dentro dos sapatos. Levanto-me, abro os botões e retiro as calças a pondo no mesmo destino da minha roupa, deixo só os boxers DIESEL pretos.

Ouço um arquejo forte vindo da porta.

Não me viro, caminho na direção da janela ampla que tenho o gosto de a ter no quarto, para fechar os cortinados brancos. Enquanto o faço, começo a imaginar a expressão de Eva atrás de mim. O seu rosto aterrorizado, bochechas vermelhas, lábios bem abertos num perfeito "O", olhos arregalados e com a mão em cima do coração dando de dramática.

Sorrio que nem um otário voltando para junto da roupa. Retiro o telemóvel do bolso das calças e o ligo a coluna Bluetooth. Programo a Playlist de músicas e a mesma começa a reproduzir a primeira música da lista; Some Kind Of Drug de G-Eazy e Marc E. Bassy começa a inundar o quarto.

Pouso o telemóvel e a coluna na mesa-de-cabeceira do lado esquerdo da cama e fujo para dentro da casa de banho. Pego no primeiro creme hidratante de corpo que vejo em cima da bancada do lavatório e volto para o quarto. Finalmente olho para a porta deparando-me com uma cena completamente diferente ao que tinha imaginado. O seu lábio inferior estava preso entre os dentes e os seus olhos caídos sobre o meu pénis semi ereto dentro dos boxers.

Esta miúda quer mesmo conhecê-lo; Penso dando um aperto generoso no meu pacote. Quase chego a gemer ao ver os seus dentes a saltarem o lábio para a sua língua sedutora passar em volta deles.

Tudo isto feito com inocência e um desejo que chega a cobrir os seus olhos.

— Por onde queres começar? — Chamo a sua atenção com a minha pergunta, Eva rapidamente olha para o meu rosto. — De frente ou de trás? — Mando-lhe o creme pelo ar, Eva é rápida a esticar os braços e apanhá-lo.

Ela pensa com os olhos vidrados no creme. As suas sobrancelhas juntam-se formando um lindo V na testa; faz sempre isto quando está a pensar. Neste momento deve estar a escolher a melhor opção ou até mesmo a meditar sobre a aposta escandalosa. Posso esperar tudo vindo de si, até mesmo um não, mas o que responde faz provar que ela quer embarcar comigo nesta aventura.

— Quero começar por trás.

Pressiono os lábios, dou uma vista de olhos generosa pelo seu corpo, antes me deitar de barriga para baixo. Cruzo os braços e deito a cabeça sobre eles, com o rosto virado para a porta. Eva finalmente entra no quarto. Está um pouco apreensiva, mas tenta contrariar o sentimento mostrando-se firme ao abrir a tampa do creme e vir ter comigo até á cama.

Um sorriso provocador nasce nos seus lábios levemente borrados de batom. O seu olhar fica preso no meu por segundos antes de desviar para as minhas costas.

O quê que ela está para ali a magicar? Eu conheço aquele sorriso, ela vai fazer das suas. E assim foi, apartou a bisnaga do creme e esse saiu gelado p'ra caralho caindo no centro das minhas costas, o que me fez arrepiar.

Viro o rosto para o lado contrário para a ver melhor.

Esperei que Eva ajoelha-se no chão ao lado da cama — o que não daria muito jeito — ou até mesmo sentar na cama ao meu lado para começar a massagem, mas isso não aconteceu. Ela subiu à cama, caminhou de joelhos até a mim e sentou-se no fundo da minha coluna. Posicionou cada perna no devido lugar e deixou a sua saia solta em sua volta. Pude sentir a sua intimidade sobre a minha pele quente. Isso bastou para conferir — sem ver com os meus próprios olhos— que a sua cueca estava húmida.

Ó c'um caralho, ela está a começar a ficar excitada!

O meu pénis reage euforicamente dentro dos boxers. Engulo em seco. Tento ao máximo descontrair, sentindo as suas mãos macias a trabalhar sobre a minha coluna espalhando lentamente o creme, sem pudor. Chega a ficar um bom tempo a massajar as minhas ancas, onde tenho tatuado datas em numeração romana.

Não faço ideia de quantos segundos ou até minutos fica a movimentar as mãos em círculos naquela área. Isso só mostra que está concentrada em decifrar as datas.

Fico tenso da cabeça aos pés quando a ouço perguntar:

Verdade ou verdadeiríssimo?

O quê? — Pergunto meio baralhado e a olho por cima do ombro.

—Verdade ou verdadeiríssimo? Escolhe. — Insiste voltando a massajar aquela maldita área.

Nego a cabeça não aceitando o que me está a propor. Ela sabe sempre arranjar uma forma eficaz para saber de alguma coisa. Mas verdade seja dita, ela tem uma imaginação fértil, em segundos conseguiu inventar uma nova versão de um jogo mais conhecido como verdade ou consequência. Eva é esperta o suficiente para não me perguntar na versão original, sabia que eu iria escolher consequência.

Com esta nova versão, não tenho escapatória alguma.

— Vá lá King...— Gosto tanto de ouvir esse nome a sair da sua boca, mas ela só o faz quando é para me provocar. Gostaria mais de ouvi-lo quando estivesse a gemer —Se escolheres a verdade, só tens de dizer sim ou não a três perguntas. Se escolheres verdadeiríssimo tens me contar tudo. É fácil.

— Se aceitares, o mais justo depois é fazer o mesmo jogo a ti.

— Só se pode voltar a fazê-lo daqui a um mês. — A resposta é rápida como já tivesse pensado nisso.

Riu-me.

— Obvio!

Mal acabo de o dizer recebo uma palmada brincalhona nas costas.

— Eih, acabei de fazer uma confissão a ti há pouco. Não te esqueças. Acho que o mais justo era entrares no meu jogo. — Insiste.

Ela sabe tão bem manipular uma pessoa, mas tem razão naquilo que disse e se eu quero continuar assim tenho de abrir caminhos.

— Verdade. — Digo por fim entrando na sua brincadeira.

Contenho a respiração.

Eva passa o dedo ao longo da data no lado esquerdo da anca.

Dominick só tens de dizer sim e ou não, mais nada. Ela não vai te pedir para contar o que aconteceu naquela data que fizeste questão de marcar no teu corpo.

Engulo em seco e espero pela pergunta.

— Tinhas 13 anos nesta data?

Inspiro profundamente, engulo em seco e fico em silencio durante uns segundos até que ganho coragem só para dizer: — Sim. — digo baixo.

Nestes 4 anos? — Passa o dedo no lado direito da anca.

Sim. Rosno entre dentes.

Espero pela terceira e última pergunta. Ela demora a vir e quando vem, vem com um toque de ciúmes.

— Foi Dakota que te deu o livro de presente?

Sorrio que nem um Otário.

— Sim.

— Dakota é tua irmã e não tua amiga?

— Eram só três perguntas Eva. Lamento mais já respondi a tudo. — Aperta-me as ancas com força. Oh, está furiosa. Adoro isso nela, ferve em pouca água. —Devia ter escolhido melhor as perguntas.

Volto a deitar a cabeça nos meus braços. Eva nada diz, começa a dispersar as mãos para as curvas do meu corpo massajando com uma certa sensualidade. Sinto as suas mãos a subirem pelas curvas do meu corpo indo até aos meus ombros, apertando com força e massajando os músculos tensos que ali prolongam-se há alguns dias.

Fecho os olhos e deixo-me aproveitar aquele momento de descontração, esse momento passa a correr quando a mesma retira as mãos e erguesse na cama.

— Vira. — Manda num sussurro caloroso e intrigante. Chupo os lábios ao mesmo tempo que viro o meu corpo de barriga para cima. A visão que tenho de si, deixa a minha pila mais dura e desconfortável dentro dos boxers. Eva encontra-se em cima de mim, de pé e de pernas abertas. Cerro os dentes quando esta senta-se, não em cima da minha barriga, mas sim em cima do meu membro.

Não faço ideia aonde ela quer chegar. Se continuar a provocar-me deste jeito, isto irá além do que uma simples massagem.

Eva remexesse inocentemente em cima do meu pénis com um propósito de ir buscar o creme caído ao lado do meu corpo. Naturalmente que o meu pénis reage com força aquela provocação e arma logo a tenda que demora a ser construída durante uns longos segundos se for outra mulher a animá-lo.

As suas nádegas volumosas são as únicas a sentir o comprimento dele, já que a sua vagina está depositada em cima do elástico dos boxers.

Daria tudo para tê-la nua e fodê-la desta forma...

Com o ambiente a escaldar, atrevo-me a pousar as mãos nas suas pernas enquanto ela concentra-se em derramar creme na minha barriga. Um segundo depois de fechar a tampa e de mandá-lo para o lado, recebo duas palmadas nas minhas mãos como um aviso. Insatisfeito retiro as mãos.

Eva está a tentar por ordem e a dominar-me na massagem. Só que ela se esqueceu que quem domina aqui não é ela e sim eu. Mas não lhe vou já dizer isso, vou lhe dar um pouco de tempo para que pense que estou sobre o controlo dela.

Pousa, finalmente, as mãos sobre os meus abdominais e começa lentamente a espalhar o creme. Eva chega a demorar um pouco naquela zona como se estivesse a sentir a ondulação dos abdominais e a estudar cada tatuagem. O seu rosto demonstra prazer e satisfação em tê-las naquele local.

O meu corpo esquenta quando as suas mãos começam a subir para o meu peito. Eva mantem-se concentrada no que as suas mãos fazem, mesmo que por vezes olhe de socapa para os meus mamilos com piercings. Surpreende-me quando pára de massajar e inclina o seu corpo sobre o meu. A sua boca passa rente na minha que espera um beijo, mas resolve mudar de rota e ir até ao meu ouvido.

— Também sei jogar ao jogo de sedução, Dom...— Sussurra numa voz rouca perto do meu ouvido. Sinto os seus dedos a rodearem o meu mamilo direito, antes que pudesse falar, puxa o meu piercing com uma certa brutalidade fazendo-me soltar um pequeno rosno.

Se a Menina Green quer jogar, então jogaremos, quem no final vai ganhar sou eu.

— Eu também sei fazê-lo Eva... e muito melhor. — Rosno pegando na sua anca e a virando de posição.

Ela por baixo e eu por cima.


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