Prometidos

By PudinzinhoAzul

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|Sinopse| Eles foram prometidos um ao outro antes mesmo do nascimento, e chegou o momento de oficializarem. More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Desculpa, nao é capítulo
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56 ( Fim )
| Epílogo |
Obrigada
PDF

Capítulo 36

7.5K 590 83
By PudinzinhoAzul

|36|

E o natal passou, e foi melhor do que Ana esperava. Pela primeira vez ela não teve que tentar agradar seus pais a cada segundo, tentando fazer o dia perfeito e estar perfeita. Christian não saiu de perto dela durante todo o feriado. E quando saía voltava irritado e soltando fogo pelas ventas, pois seu pai aproveitava cada segundo para fazê-lo ficar no país e assumir sua empresa. Ana o acalmava, sempre tentando fazê-lo rir depois de suas conversas com o pai.

Ela gostaria que o Sr. Carrick parasse com aquilo, ela mesma não gostaria de ficar na Bulgária. Não agora que conheceu como o mundo podia ser muito mais do que festas beneficentes e a nova base Mary kay.

No dia 26, às 16h20min Ana e Christian pousaram em Nova York com o jatinho, a morena nada bem durante toda a viagem.

A garota entrou no apartamento, arremessou a bolsa na poltrona da sala e se jogou em cima do sofá.

O remédio que havia tomado antes do vôo fez efeito, mas ainda se sentia mal.

Odiava estar menstruada. Sentia cólica, vontade de ficar deitada o dia inteiro e sempre ficava um pouco carente também.

A garota sentiu a mão de Christian em sua cabeça, bagunçando seu cabelo e então em seu corpo, tirando-a do sofá e logo ela estava sendo carregada.

_ Você está bem mesmo? - questionou ele enquanto subia as escadas com a garota em seu colo.

_ Eu estou morrendo um pouquinho - ela respondeu, afundando o rosto no pescoço do outro, sentindo o cheiro bom que ele tinha.

_ Eu não vou dizer que você é dramática, vou deixar você perceber que é - comentou ele.

Ana suspirou, deixando-se ser colocada na cama. Ele foi gentil ao tirar suas botas, ajudá-la com o casaco e com o cachecol.

Ana dormiu boa parte daquele fim de tarde, e acordou apenas às 19h30min.

A morena saiu do quarto, desceu as escadas e escutou a voz de Christian, provavelmente ao celular pois não ouvia respostas às perguntas dele.

_ Eu sei, Elena, mas todos os proprietários vão vi... Eu já disse que esse fim de semana não vai dá...

Ana revirou os olhos e seguiu para a cozinha. Gail ainda fazia o jantar, ela lhe cumprimentou e pegou uma maçã, sentando-se no banco.

A morena desbloqueou o celular e verificou as mensagens que havia, com pressa e estresse.

Estava planejando um jantar para o sábado, onde um monte de empresários estariam. Era coisa fácil, porém com o feriado estava sendo um pouco complicado conseguir organizar tudo tão rápido. O buffet já havia confirmado, e a decoração já estava pronta, porém parecia que o camarão não chegaria no sábado e a garota - já estressada - estava pior ainda ao ver a mensagem de Sasha dizendo que ainda não havia resolvido.

Já era sexta!

Ana escutou os passos de Christian vindo até a cozinha, e sentiu os lábios dele tocarem seu cabelo assim que ele se aproximou dela.

_ Parou de morrer? - ironizou ele enquanto sentava no banco ao seu lado, pegando sua mão como um reflexo.

Eles pareciam extremamente leves um com o outro depois da "revelação" - quando admitiram que gostavam um do outro - e a cada oportunidade estavam se tocando.

Como quando estavam sentados a lado e acabavam entrelaçando as mãos, ou quando se beijavam só porque o outro iria para o outro cômodo da casa, até mesmo por algo bobo como andar lado acabavam entrelaçando os braços. Eram detalhes - aqueles detalhes - que faziam Ana se vê apaixonada.

No começo, ela se apaixonou pela ideia de se apaixonar. Pela ideia de seu casamento não ter de ser da forma como sempre fora ensinada que deveria ser. Christian mudou tudo, e ela se apaixonou pela ideia do casamento ter sentimentos.

E então, de repente, ela se viu apaixonada pelas atitudes de Christian. E agora lá estava ela, suspirando por ele, sorrindo só de pensar nele. Às vezes, geralmente quando ela se pegava naqueles momentos de reflexão sobre o marido, a garota se perguntava se não estava apenas encantada pela forma que ele a tratava, a forma que ele fez tudo ficar do jeito que ela queria e nem sabia. Mas então ele olhava para ela, como estava olhando naquele momento, sorrindo e brincando sobre o drama dela com seus assuntos femininos, e ela suspirava novamente.

_ Sasha ainda não resolveu o problema do camarão - reclamou ela admirando suas mãos juntas.

_ É só esquecê-lo - Christian disse como se fosse óbvio.

Ana bufou.

_ Eu gosto de camarão, e também gosto de aproveitar a cada oportunidade que eu não sou alérgica e nem da realeza - resmungou ela.

Christian riu.

_ Você pode comer camarão sempre que quiser, não precisa se estressar com isso.

_ Você não entende mesmo - reclamou ela. - Mas então - ela se virou totalmente para ele, ficou de pé a sua frente e olhou em seus olhos - a lista de convidados está linda, magnífica, um montão de gente importante, mas tem uma pessoa lá que é totalmente desnecessária.

Christian suspirou, sabia muito bem do que a garota estava falando, assim como sabia que teria dor de cabeça com aquilo.

_ É um jantar de negócios, não precisa de Elena Lincoln - declarou ela.

_ Ana, ela vai estar aqui.

A garota bufou e cruzou os braços.

_ Por quê?

_ Porque sim, ela trabalha para na empresa.

_ Você não me disse isso!

_ Você não perguntou.

Ela revirou os olhos.

_ Ela não é dona de um salão? O que ela faz na sua empresa? Não me diz que ela é sua secretária!

Christian prendeu o riso para o drama da menina e descruzou os braços dela.

_ Ela tem o salão há menos de um ano, porque era o que ela queria, mas ainda trabalha comigo na empresa, ela é a chefe do RH.

_ Romance no trabalho? Isso é legal? - comentou ela sarcástica.

Christian revirou os olhos.

_ Não houve romance, já falei, a gente só transava.

Christian às vezes era um cretino.

A garota inspirou o ar, como se quisesse se acalmar, em seu estado mais dramático.

Ele não deveria tê-la lembrado daquilo.

Dizer que eles transavam e que ela trabalha com ele, era pior do que se tivessem tido um romance. Romance geralmente acaba mal e os dois não iriam querer mais olhar um na cara do outro. Mas não, "eles apenas transavam", provavelmente na mesa do escritório.

O sangue de Ana ferveu.

Ela não sabia que podia ser tão ciumenta até se casar com Christian.

_ Okay, eu quero a Elena longe dessa casa - declarou ela calmamente, trocando a palavra que queria dizer "você" por "casa".

_ Ana...

_ Não há nada mais a discutir - interrompeu ela. - Eu não gosto dela e ela fica dando em cima de você. E sem essa de serem amigos. Nunca vi amigos dormirem juntos. Que palhaçada. Ta' achando que eu não sei como ela é? Ela vai ficar aqui com aqueles saltos dela, se exibindo para você com aquele cabelo feio.

_ Você deveria confiar em mim.

_ Não tem nada a ver com confiança, Christian. Tem a ver com eu não querer aquela coisa loira perto de você. Já não estou feliz em saber que ela fica te ligando, que você vai ao apartamento dela, e pior que trabalha com você. Eu odeio isso tudo. Mas não posso te impedir, não é? Então você pode tentar entender e apenas me fazer ficar feliz dizendo à ela que sua mulher não quer ela aqui no sábado?

_ Ela precisa estar aqui, desculpe - declarou ele.

Ana abriu a boca, mas foi interrompida pelos lábios de Christian impedindo-a.

_ Já terminamos essa conversa, querida - informou ele ainda com os lábios nos dela, já se levantando.

_ Christian!

Ele a beijou novamente e logo saiu do recinto.

Ana cruzou os braços, fuzilando as costas de Christian até ele desaparecer no corredor.

A garota tirou o cabelo dos olhos com um aceno de cabeça, batendo o pé direito no chão.

Okay, Elena estaria ali no sábado.

Ela conseguiria e não iria descer do salto.

|||

Huuuuuum, olha quem acabou de postar um cap fresquinho igual pão às 6h. 🙊🙉🙈😘 realmente não deu para postar ontem, mas vou tentar da uma recompensada hoje com o cap da Ana e a Elena cara a novamente. Tirem seus brincos, meninas, pq talvez Ana vá tirar os dela hoje, afinal a guria ta atacada q só 🌚🌝🙊🙈

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