Vamp: O INÍCIO - Livro 1

By KatlinRonckys

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Mortes horripilantes, assassinatos sem explicação e quase sempre era uma vítima masculina. Filipha é uma... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capitulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Créditos

Capítulo 28

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By KatlinRonckys

      Quando o dia começou de fato na delegacia, Allie Decker preferiu ficar em sua sala, estudando o caso com maior precisão. Os agentes Noah e Oliver saíram para ver um novo corpo que surgiu de forma suspeita, contudo esse não parecia ter qualquer ligação com o caso do serial Killer de Chicago nem com o Litlle Manny. No caminho, os agentes conversavam:

- Oliver, já disse que essa cidade é estranha cara. Está cheia de criaturas e francamente, cada caso que aparece por aqui é como se fosse uma nova criatura.

- Eu sei Noah, por isso que temos que ficar por aqui mais um tempinho, até conseguirmos alguma coisa. Então, essa garota, ela morreu de que?

- Ainda não se sabe, mas pelo estado que o corpo se encontra ela morreu há dias. A parte que regulariza todo o procedimento, falam que ela estava branca demais. Mesmo para um cadáver. Como se alguma coisa tivesse sugado a vitalidade dela. Fazendo-a morrer de velhice, sendo que ela tem a aparência de uma garota de dezenove anos. Muito a nossa cara, não acha?

- Sim, talvez um zombie?

- Não, longe disso. Acho que temos que investigar o que fez isso com ela. - Falou Noah, descendo do carro.


       Os dois caçadores que fingiam serem agentes da polícia de Detroit entraram na casa que já estava cercada de viaturas. Lá dentro, a família chorava e muita gente amontoada. Era o velório da garota. Eles trocaram olhares, como se falassem juntos, Oliver sussurrou baixinho só para o irmão ouvir conforme eles subiam até o segundo andar:

- Velórios costumam chamar muitos fantasmas, inclusive dos próprios mortos quando morrem de forma violenta ou não seguem seu caminho.

- Verdade. Se a garota for um fantasma e estiver por aqui, o que faremos?

- Colocamos fogo no corpo, acionamos o alarme de incêndio e vamos embora. - Respondeu Oliver sem se importar.

- Mas ainda não sabemos, se ela é um fantasma. - Ressaltou Noah que era mais preocupado com os sentimentos das pessoas.

- Então vamos descobrir. - Respondeu Oliver, passando pelo policial próximo ao quarto, entrando no cômodo.


       No quarto, o corpo da garota estava imóvel, cercado por uma fita de não se aproxime e flores ao redor. A polícia confirmou que recolheu as amostras de DNA e sêmen que tinham nela. Ainda estavam sendo analisadas, mas pelo que sabiam não era apenas dela ou de outra pessoa. Ela tinha sido abusada também. Os dois deram uma olhada melhor no lugar e enquanto Noah mexia no corpo, Oliver abria a janela. Passou a mão por baixo e encontrou uma pena preta.

- Olha, achei uma pena. Será que é alguma pista?

- Não sei, mas é melhor levarmos. Eu achei uma coisa, isso com certeza é uma pista. - Respondeu Noah, mostrando a etiqueta do vestido que estava no corpo.

- O que foi?

- Hotel Le' Vintage. - Respondeu ele, sabendo exatamente o que o irmão pensava.


     Agradeceram aos familiares e disseram que qualquer informação que a própria família estivesse, não hesitar em ligar. Ligaram o carro e procuraram no GPS o tal Hotel. Seguindo o caminho indicado, foram até lá. Ao chegarem, foram atendido por Gioconda e Liz.

-Olá, em que posso ajuda-los rapazes?

-Olá, somos os agentes especiais de homicídio e assassinato de Detroit. Estamos aqui para fazer algumas perguntas. - Falou Oliver mostrando seu distintivo falso e Noah também.

- Agentes especiais? - Perguntou Gioconda intrigada e preocupada.

- Isso. - Sorriu Noah, sendo gentil.

- O que lhes trazem de Detroit até Chicago? - Perguntou Liz, fechando a revista de moda que estava olhando até pouco tempo.

- Um caso. E estamos aqui para fazer algumas perguntas. Vocês trabalham aqui certo? - Perguntou Noah, sendo mais amigável que Oliver que encarava Gioconda.

- Isso mesmo. - Respondeu Liz, flertando com Noah.

- O Dono ou a Dona estaria? - Perguntou Oliver.

- Dona. Sim, vou chama-la. Com licença. - Pediu Gioconda, sumindo.


      Enquanto Gioconda pegava o elevador, Oliver se distanciava e decidiu dar uma olhada pelo lugar. Noah ficou ali mesmo, na recepção, fazendo perguntas a Liz que se esqueceu do outro colega dele.

- Então você diz que qualquer pessoa pode pegar?

- Sim, isso. Deixamos os achados e perdidos no andar zero. Alguns clientes perdem coisas, roupas e outros mentem que perderam para roubar. Não ficamos com nada, só deixamos guardado a espera que o dono ou dona apareça ou alguém leve. Não nos responsabilizamos. - Sorriu a travesti, abrindo um pirulito, lambendo esse.

- Certo. Poderia ver o livro de registros, por favor?

- Fique à vontade. - Disse Liz, dando o grande e pesado livro para ele.

- Obrigado. - Agradeceu Noah, pensando que ele ia ter trabalho investigando aquilo tudo.


      Optou por ver e ler todos listados de uma semana para cá. Enquanto lia os nomes, tentava achar alguma coisa até que o nome Gloria chamou sua atenção. Era uma reserva de só uma noite. Duas garotas, Gloria Barcovick e Anne Mary Hadrit. (Olha só você aqui. Mas em Duas garotas? Bom, talvez fosse lésbica ou só amigas. Enfim, tenho que investigar isso.)

       Pensava ele, anotando os nomes em um bloquinho pequeno que guardava com uma caneta no bolso do casaco. Liz não tirava os olhos dele, o deixando desconfortável. Ele agradeceu pela atenção e saiu da recepção, andando pelo hotel enquanto ligava para seu irmão.

       No entanto, Oliver já estava no corredor, perto do quarto 24 do primeiro andar. Sentiu-se estranho e observado. Um som de algo rasgando e gritos vinham do quarto. Ele pretendia entrar, mas achou melhor esperar até que a pessoa pedisse socorro ou algo assim.

     No outro grito, ele abriu a porta que não estava trancada. O que viu foi o suficiente para sair correndo. Dois caras transavam. O que estava recebendo por trás gritava desesperado. O outro era estranho, usando uma roupa de borracha. Achou melhor ir embora logo, antes de ver mais do que não queria.


       Saindo correndo, ele tomba com Gioconda e Morgana, a Dona atual do Hotel Le' Vintage. Gioconda pede para ele ter mais atenção, Mas Oliver não a ouve. Acaba se distraindo com a beleza da mulher, que logo lhe despertou excitação. Morgana era linda, alta, com um vestido comprido, elegante e com um grande decote na frente.

- Agente Oliver, prazer.

- Morgana, o prazer é todinho meu. - Sorriu ela com malicia, dando um beijinho demorado na bochecha dele.

- Vamos até a recepção? Seu colega deve estar esperando. - Disse Gioconda, cortando o barato de ambos.


      Eles três entraram no elevador e Oliver falava pelos cotovelos como sua carreira era perigosa. Ele estava curioso com ela, afinal era linda e parecia estar dando mole para conversa afiada dele. De volta à recepção, eles ficaram ali sentados no sofá, falando sobre a vida de uma agente policial ao invés dele perguntar sobre a garota e o verdadeiro motivo que o trouxe até ali, o caso. Seu irmão, Noah aparece novamente, antes de começar um sermão, Morgana se intromete, se apresentando:

- Muito prazer, Sou Morgana, proprietária do Hotel.

- Prazer madame. Meu colega já deve ter dito sobre o que nós trouxe até aqui? - Perguntou ele, encarando o irmão que coçava a cabeça. Aquele era o sinal dele de '' Foi mal Irmão''.

- Ainda não, sente-se. Gostaria de beber alguma coisa?

- Não, muito obrigado. Na verdade, estamos com um pouco de pressa. - Respondeu ele, cortando as cerimonias.

-Entendo- Disse ela, cruzando as pernas ao sentar. Mostrando mais do que suas pernas.

- Foi encontrado o corpo de uma garota em sua casa, ela estava morta. Usava roupas e calçados com a etiqueta do Hotel Le' Vintage. Verifiquei o livro e ela esteve aqui até alguns dias atrás. Poderia nos entregar cópias das câmeras de segurança?

- Eu adoraria, mas lamento dizer que não temos mais essa ferramenta. O hotel tem muitas despesas e tive que cortar as câmeras. Já faz alguns meses, lamento. - Mentiu Morgana, fazendo uma falsa cara de quem sente muito. Na verdade ela não tinha câmeras, pois ali acontecia muitos assassinatos e pessoas sumiam. Não era bom haver provas...

- Certo. Qualquer informação, por favor entre em contato conosco. - Pediu Noah, levantando-se do sofá individual, cumprimentando brevemente a dona do hotel.

- Ligarei. - Falou ela, sorrindo fraco.

- Foi um prazer senhorita. -disse Noah, indo para porta de saída.

- Vou deixar meu número com você, só para o caso de lembrar-se de alguma informação. - Falou Oliver, entregando a ela um cartão, mas suas intensões eram outras.

- Ligarei com certeza. - Sorriu ela sensualizando, enquanto ele ia embora.


      Conforme os caçadores saiam do hotel e entravam no carro, Liz e Gioconda cochichavam entre elas. Morgana encarou-as, mandando Gioconda cuidar de seus afazeres em vez de ficar jogando conversa fora.

       Morgana não gostava dela, apenas aturava a velha porque ela fazia de tudo que essa mandava. De volta aos seus aposentos, ela volta para cama, acordando Ralf. O vampiro que era seu namorado, amante e muito mais, estava nu, enrolado nos lençóis. Ele acordou, beijando-a e assim, começaram a manha fazendo sexo.

      Allie trabalhava sem parar, relendo os casos e observando as imagens. Tentava encontrar detalhes que tenham passado despercebidos, mas só que encontrou foi nada.

      Desanimada, parou para almoçar quando recebeu uma ligação. Era a equipe de limpeza. Eles haviam encontrado uma digital o pedaço de tecido que ela encontrou na janela do quarto de Guilherme, o policial que foi assassinado pelo mesmo Serial Killer que matou seu irmão, Finn. Empolgada, ela respondeu que queria um relatório detalhado assim que possível e desligou. Mais disposta, começou a comer com animo, sentindo que finalmente o caso estava progredindo. 

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