Prometidos

By PudinzinhoAzul

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|Sinopse| Eles foram prometidos um ao outro antes mesmo do nascimento, e chegou o momento de oficializarem. More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Desculpa, nao é capítulo
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56 ( Fim )
| Epílogo |
Obrigada
PDF

Capítulo 32

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By PudinzinhoAzul

|32|

Já passava das três da madrugada, Ana não tinha sono. Fosse porque ela não dormia, ou por ter o mesmo problema, mas Christian também estava acordado. Ele tinha a morena deitada em ao seu lado, a mão em seu peito fazendo círculos imaginários, uma das pernas dobradas em cima de si, com ele tocando sua coxa.

Até que a garota levantou a cabeça, apoiando a cabeça numa das mãos e o cotovelo no colchão, encarando o outro.

Christian continuou passando a mão por sua coxa, esperando a menina falar.

_ Posso perguntar uma coisa? - ela questionou.

_ Claro - respondeu ele.

_ Promete não ficar bravo?

_ Não acho que muita coisa me deixaria bravo nesse momento, então sim.

_ Sério?

_ Por que não?

_ É que você está sempre bravo comigo.

Isso, Grey, que babaca!

_ Eu não faço isso... É só que eu me irrito muito rápido e você é bem sensível.

A garota suspirou.

_ Não estou dizendo que a culpa é sua. Só estou dizendo que... Ai, deixa para la. Eu vou tentar não ficar irritado você, okay? Se eu ficar, é só você ficar também, e ser toda fofa do jeito que você é que eu esqueço tudo.

Ela riu.

_ Isso é verdade - concordou.

O outro riu também.

_ E então, o que você quer perguntar?

E claro que se surpreendeu com sua pergunta.

_ Você e Elena já tiveram alguma coisa?

A pergunta saiu direta e questionadora, quase como um desafio, mas com o olhar da garota tão inocente que fazia a pergunta parecer ser sobre o clima.

Christian a encarou por dois segundos antes de decidir responder, e pensou nas palavras que usaria.

_ Sim - foi direto. - A gente... Nós transamos algumas vezes, não foi nada.

_ Como assim "nada"?

Ela tentou não demonstrar a decepção que sentiu, mas que tenha sido bem óbvio. Christian apertou de leve a coxa da garota, não querendo que ela se sentisse daquele jeito. Mas, bem, era a verdade, e seria pior se ele mentisse.

_ Não era nada como um relacionamento, entende? Bom, pelo menos para mim não era nada. Mas parece que para ela era - explicou. - Eu sempre deixei claro que era uma coisa casual, que eu não queria um compromisso e que dormia com outras mulheres. Ela aceitou. Ela também dormia com outros caras. Então, eu imaginei que ela entendia tudo e só estava curtindo também.

_ Não é o que parece - comentou a morena.

_ Acho que ela ficou um pouco irritada porque eu disse que não iria dormir com ela depois que me casasse com você.

Ana abriu a boca.

_ Você acha? - questionou com sarcasmo. - Imagina, ela ficou com você durante um tempão, aguentando você dormindo com outras mulheres, provavelmente esperando que algum dia você olhasse para ela de outra forma, e aí eu apareço e você apenas diz que não vai mais dormir com ela porque não vai me trair. Sabe, eu. Eu que cheguei agora na sua vida. Eu ia ficar muito puta se fosse ela.

Christian a empurrou para deitá-la na cama e inclinou sobre ela, deixando a garota surpresa.

_ Você acabou de dizer a palavra "puta"? - questionou.

A garota arregalou os olhos e colocou uma das mãos na boca.

_ Nossa - sussurrou.

O outro sorriu.

_ Não acredito que você xingou - comentou ele. - Diz "porra".

A menina fechou a cara.

_ Não - respondeu.

_ Diz, eu quero ouvir você xingando.

_ Não - recusou-se. - É muito feio dizer palavras feias.

_ É sexy você xingando. Vai, fala "porra".

_ Não. Você é doido.

_ Meu sonho é a gente estar transando e você gemer "porra". Deve ser excitante para caralho - ele disse de forma natural, fazendo a garota ter o rosto fervendo.

A morena encarou o peito alheio e dedilhou o indicador por ele, fazendo uma trilha reta para baixo e cima, até que Christian se deitou ao seu lado e a puxou para mais perto, quase em cima do mesmo.

Ele pegou a mão da garota e a colocou em seu peito novamente, fazendo-a continuar com a carícia. A morena sorriu para si mesma e repousou o rosto em seu peito, tampando os seios, voltando com a dedilhar os dedos.

O silêncio reinou. Ela não queria mais saber de Elena e ele, não queria mais fazer perguntas, já tinha tirado a curiosidade mortal batia em sua cabeça e já estava leve e até se sentindo melhor ao ter suas respostas.

Não queria mais se lembrar dela, ainda mais ali, na cama com Christian.

Ela deslizou o indicador no pomo de adão até um pouco abaixo do umbigo, chegando ao lençol que os cobria, e então voltava na mesma lentidão, atiçando Christian inocentemente.

_ Você podia descer um pouco mais - comentou o outro, quando a menina foi até o lençol novamente.

A morena sentiu o coração acelerando só de imaginar. Nunca havia tocado-o. Já havia pensado em tocar, claro. Queria até. Mas não sabia como. Não era de coisa que aprendia numa escola de freiras.

Ela parou o indicador abaixo do umbigo, pensando o que deveria fazer. Levá-lo na brincadeira - como ele mesmo havia si levado - ou tentar.

Ela deixou sua mão ali, a respiração um pouco rápida de repente, e então a desceu, entrando os dedos abaixo do lençol azul de seda. Christian arfou de leve quando ela tocou com os dedos quase que superficialmente. Levada por aquele estímulo, ela se aprofundou, tocando-o melhor, fechando a mão ao redor. Ela sentiu a barriga dele contrair, e ele se mexeu minimamente, deixando um som rouco sair pela garganta.

Ana mordeu o lábio inferior e movimentou a mão, subindo-a e descendo devagar. E então de novo. E de novo. Ela levou o polegar até a ponta, sentindo uma umidez. Christian segurou seu cabelo, fazendo-a levantar a cabeça e o encarar. Ele não deu tempo de a garota pensar, apenas a beijou. E ela se agitou com aquilo, descendo a mão novamente e a subindo, mais rápido dessa vez, sempre indo até a ponta e deixando a umidez tocar a palma de sua mão, o que a ajudava a descer e subir.

Christian gemeu.

Ele segurou o queixo dela com firmeza, segurando seu rosto para poder beijá-la, adentrou a língua em sua boca e a beijou com vontade.

A morena se sentiu incomodada, molhada em sua parte íntima. Era estranho, se excitar sem ao menos ser tocada. Finalmente entendeu como Christian podia se sentir excitado apenas tocando-a. Aquilo era tão bom, dar prazer a outra pessoa era mais prazeroso ainda.

Em uma coragem absurda, a morena subiu em seu colo, sem desgrudar os lábios dos dele, e se esfregou no mesmo. Sentindo sua intimidade fazer contato com o membro duro embaixo de si. Christian apertou sua cintura, ajudando-a nos movimentos, sendo cada vez mais intenso. Ela gemeu, rebolando com vontade, sentindo tudo, ficando cada vez mais molhada. A morena se esfregou, beijando-o, ou então sentindo os beijos em seu pescoço, sendo apertada por suas mãos, sem pudor algum, gemendo seu nome, tocando o clitóris sempre na glande, enlouquecendo com a descarga de adrenalina e prazer que se apoderou de seu corpo.

Christian apertou sua bunda com duas mãos, e logo ela ouviu mais do que sentiu o tapa estalado em uma das bandas. Quase já podia visualizar a marca vermelha dos cinco dedos deixada ali.

Quem se importa? Aquilo foi tão excitante.

Ela o beijou, deslizando a língua sobre a dele, os seios em seu peito, sentindo o quanto aquilo era bom.

Como as pessoas sequer saem de casa após sentir tanto prazer?

A morena não aguentou mais, explodiu num orgasmo intenso e longo, gemendo contra os lábios dele.

Ela desceu os lábios, beijando seu queixo, arrastando os dentes sobre o maxilar, beijando o peito, deixando chupões por sua barriga.

Coragem e adrenalina era tudo em seu corpo naquele momento.

Ela não sabia como fazer, mas já ouviu alguns relatos do feito.

Então, com cuidado, ela o pegou entre as mãos e o cobriu com a boca. Ela desceu minimamente e então subiu, cada vez descendo mais, cada vez deixando mais tempo bater em sua garganta. Ela não sabia se era excitante os gemidos de Christian ou o ato em si. Mas tudo era.

_ Ana, eu vou... - ele começou a dizer, mas a garota apenas se animou mais.

Só a ideia de deixá-lo vir em sua boca, a deixava mais agitada. Ela desceu e subiu, com o cuidado de cobrir os dentes dos lábios, usando a mão aonde não conseguia ir com a boca.

_ Porra - gemeu o outro, e então pôde sentir o líquido quente vindo em sua boca em jatos.

Foi estranho, não sabia se queria de novo, mas ao mesmo tempo era um estranho bom que a fazia querer mais vezes. Ela engoliu rapidamente, e limpou com a ponta dos dedos resíduos que atingiram o canto da boca.

Em todo caso, Christian tinha razão, era excitante para caralho alguém gemer um xingamento.

|||

Se não for para brincar direito, Ana nem desce pro play, mermão. Chorei agora, não disse por onde 🙊🙉🙈
Bye, estou destruída.

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