Vivendo estações : Primavera...

By ugh95s

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★Vivendo estações Volume 3: Primavera ™★ Agora, vivendo uma vida agitada junto a seus filhos, Violet e Mason... More

Livro 3- 3 homens para 10 crianças
Livro 3- A familia mais perturbada da face da terra
Livro 3 - Amor à moda antiga
Livro 3- Havia mais duas crianças na família
Livro 3- Comendo doces escondidos
Livro 3- Rainhas do disfarce
Livro 3- Como um coelhinho
Livro 3- Muitas coisas para apenas um dia
Livro 3 - Contra o tempo
Livro 3- Cada vez mais complicado
Livro 3 - Não havia hipóteses malucas
Livro 3 - Apressados demais
Livro 3 - Mais próximo da resolução
Livro 3- Inesperado
Livro 3 - As verdadeiras crianças da casa
Livro 3- Independente do que acontecer
Livro 3- Plano A e B ou B e A?
Livro 3- Labirinto
Livro 3- Sangue do seu sangue
Livro 3 - Alofe, o cão executivo
Livro 3- Paris é logo ali
Livro 3 - Aposta arriscada
Livro 3 - Culpa da minha fabulosidade
Livro 3- Bem embaixo do meu nariz
Livro 3- Xeque-mate
Livro 3- AlgasZarras
Livro 3- Sangue latino
Livro 3- Baile
Livro 3 - Não é "Gravidez"

Livro 3- Coração de ferro

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By ugh95s

● Bom feriado pessoal. Era pra eu ter postado no início da semana, mas tava doente. Sim! Eu vivo doente kaksosoOa

● Obrigada pelos 708K no livro 1, 184K no livro 2 e 62,3K no livro 3.

● Obrigada pelos 102 votos e 74 comentários.

● Boa leitura.

※※※※※※※※※※※※※※※※※※※

P.D.V Mason

Olhei mais uma vez pra folha que explicava todo o procedimento e os riscos. Será que valeria a pena?

— Senhor Hale, sua filha Mellanie Hale acabou de chegar. — Emilly apareceu na porta me tirando a concentração do papel.

— Estou descendo. — avisei a ela que concordou antes de se retirar.

Sai da minha cadeira e segui até o elevador. Andei rapidamente pelo corredor que estava estranhamente vazio.

— Bom dia senhor Hale. — Sandra saiu de uma das salas.  

— Bom dia. — respondi apertando o botão para que o elevador subisse.

— A senhora Hale está bem?

— Sim. Está muito bem, obrigado. — menti.

Violet parecia estar ficando cada vez mais maluca. Ainda mais por causa de sua profissão. Cuidar da marca só a deixava mais biruta ao longo do tempo.

Quando a porta abriu o mesmo estava vazio e rapidamente entrei nele. Esperei que chegasse na recepção enquanto parava para que uns entrassem e depois saíssem ao longo do caminho. Quando cheguei na sala de recepção lá estava ela escoltada por um dos seguranças aparentemente conversando com ele.

— Por que você só usa essa roupa?— questionou ao mesmo que estava de frente para ela segurando sua mochila, ainda com seu terno.

— Porque é a roupa do meu trabalho. — explicou calmamente.

— Tem que usar shorts também. — disse  à ele. — Pra quando fizer calor. — explicou.

— Senhorita Hale, isso é como se fosse meu uniforme, não posso mudá-lo.

— Então vou pedir minha mãe pra fazer outro. — ele riu.

— Tudo bem. — sorriu para ela.

— Está muito mandona! — A mesma se virou, me olhou surpresa e correu até mim me abraçando. — Faladeira. — peguei sua mochila. — Obrigado. —  agradeci ao segurança que se retirou segundos depois.

—Olha como está crescida! — Emilly disse a ela que sorriu. — Está bonita! Está cada vez mais parecida com seu pai.

Mellanie tirou sua garrafinha da sua bolsa a abriu e Encarou Emilly.

— Engraçado! Minha mãe que é casada com meu pai diz a mesma coisa. — sorriu saindo e tomando sua água.

Passei por Emilly e fui até Melanie.

— Adoro quando a aula acaba mais cedo. — disse a mim pulando de alegria.

— Sua mãe mandou alguma roupa? — negou.  — Vai sair com a gente de uniforme?

— Eu não sei. — respondeu olhando para o uniforme preto com alguns detalhes azul escuro.

—Quando ela chegar resolvemos. — segurei em sua mão e a guiei em direção ao elevador.

Quando entramos a mesma não parava de se encarar no espelho.

— Posso pintar a ponta do meu cabelo de lilás?

— Por que? Está bonito assim.

— Eu acho bonito pontas assim.

— Por mim tudo bem.

Quando as portas se abriram coloquei a mão na frente para que Melanie passa-se.

— Pai. — Olhei para Mellanie que andava ao meu lado no corredor que estava novamente vazio. — Por que mudou o tapete? — questionou encarando o tapete cinza que seguia o longo corredor até minha sala. — Gostava mais do preto.  

— Temos que mudar, não é mesmo? — Concordou. — Estava cansado daquele tapete preto.

Abri a porta e ela entrou em minha sala, seguindo imediatamente para minha cadeira, onde pulou girando nela. Certas coisas nunca mudavam!

— Ainda tem essa foto?

Virou o porta retrato onde eu estava com ela em um braço e Louise no outro, e bem no fundo da foto, não tão visÍvel Violet ainda grávida dos trigêmeos comendo um pedaço de coxa de frango imenso.

— Tem mais, abra a gaveta. — ela fez e tirou um álbum de fotos.

— Sou eu bebê? — perguntou olhando para a primeira foto. — Por que essa foto foi cortada? A Maria tava nela? — concordei.

Continuou passando as fotos.

— Olha. — levantou outra. — Quando a mamãe ainda era minha babá. — mostrou a foto de nós três na piscina.

Me sentei no sofá ficando de frente para ela.

— Como assim as fotos do edital não estão prontas? Já falei, faça como se isso fosse pra ontem. — pegou meu óculos. — Não quero mais desculpas. — bateu na mesa.  

— Espero que não esteja me imitando.

— To sim. — riu.

— Eu não ajo assim. — me defendi

— Aah não papai, o senhor age pior. — disse a mim. — Eu escuto quando o senhor tá  falando no telefone. É quase assim! Por isso peço  a mamãe pra me ajudar no para casa.

— Melanie, não é assim. — insisti.

— É sim. —   tirou o cabelo do rosto.

Ela não se daria por vencida tão fácil assim.

— Ok, vamos simular algo. Você precisa entregar a prévia da revista amanhã  para a revisão, será apenas uma revista impressa ou caso não aconteça você perderá milhões de dólares, só que… A impressão está com problemas pois não possui o papel no qual você quer que imprima. E eu sou o seu fornecedor. Entendeu? — Concordou. — Pode começar.

— Não, não, preciso do paletó. — o tirei e lhe entreguei. — Agora sim. — se sentou na cadeira com o paletó que mais parecia uma coberta nela e colocou meus óculos de leitura novamente. —O que está acontecendo?

Me sentei no sofá novamente.

— Senhor Hale, estamos com problema na impressão da revista e provavelmente não iremos conseguir entregá-la amanhã, não encontramos o papel que o senhor especificou.

Bateu na mesa tão forte que me assustou.

— Não quero saber. Quero tudo pronto amanhã, de preferência na minha mesa antes do meu horário de chegada. Tem um prazo e ele precisa ser cumprido… — batia a caneta na mesa de vidro freneticamente.

— Mas…

— Não tem nada de “mas” — se ajoelhou na cadeira para ficar mais alta. — Se continuar dessa maneira nós iremos mudar  o nosso fornecedor. Não será por sua causa que a Hale irá perder a sua identidade visual. Essa revista foi do meu avô, do meu pai, minha e futuramente do meu filho. Se não der um jeito nisso, nós iremos dar  e não será a Hale que terá a imagem comprometida.

Me mantive calado. Aquilo havia sido magnífico! A  aplaudi assim que saí do transe.

— Muito bem. Mas não precisava ameaçar tanto.— sorriu se sentando na cadeira novamente.

—Eu ouvi o senhor falando assim no telefone e a mamãe também. Não entendo da maioria das coisas, mas tentei.

— Foi muito bem. — sorriu mais uma vez.

— Agora eu quero meu suco! — pediu.

— Clique no telefone e peça  o suco da forma que quer e mande entregar na sala do chefe.

Se ajoelhou na cadeira novamente.

— Boa tarde, um suco de uva bem gelado com bastante açúcar. Pra entregar na sala do chefe. Obrigada. — soltou o botão.

Continuei sentado enquanto ela mexia em algumas folhas que estavam lá em cima empilhadas. Pegou uma e a olhou confusa.

— “Vasectomia”. O que é isso?

Grande merda! Eu não havia guardado aquela bosta em outro lugar!

— Nada. Guarde. — ordenei a ela.

— Vai operar de vasectomia?  O que é isso? Tá doente?  — perguntou assustada.

— Xiii, não conte a sua mãe. Não é nada demais. — pedi me levantando.

— Tá doente? Igual a Brenda tava?

— Não, não,não, não. Não estou doente. É uma cirurgia simples, como uma plástica. — tentei acalmá-la enquanto ela parecia que a qualquer momento se mataria de tanto chorar.

— E Vasectomia é plástica onde?

— Não é plástica. Vamos encerrar esse assunto? — tomei o papel de sua mão. — Isso fica entre nós dois. Certo? — concordou. — E a aula de pintura? — tentei mudar de assunto enquanto guardava a folha na minha gaveta.

—  Uma chatice, mas o Dexter tem me ajudado. — Não me olhou.

— São muito amigos, não é? —  insisti em fazer aquela pergunta idiota mesmo sabendo a resposta.

—Sim. É meu único amigo. Só a Vivi que conversa mais comigo, mas descobri que ela me acha estranha também. Foi depois que respondi uma questão de matemática de cabeça. Ela ia responder mas tava usando calculadora e por poucos de segundos não disse primeiro que eu. Acho que ficou com raiva. — rabiscou uma das folhas amassadas. — Elas dizem que sou uma criança ainda e não posso andar com elas. A Vivi segue elas mesmo as vezes eu percebendo que ela quer vir falar comigo, mas ela tem mais medo de perder as outras amigas. Não tenho muitos amigos, mas o que tenho já basta.

—  Quer mudar de escola?

— Não, se eu mudar não verei mais o Dexter e ai não terei mais amigos. — disse assustada.

— Quer que eu converse com a professora, para explicar para a classe…

— Pai, isso não é uma doença. Não precisa, um dia elas irão entender. Talvez elas são assim porque não perceberam que a própria criança são elas.

Olhei para ela e sorri.

— Com Licença senhor Hale. — Emilly entrou na sala com uma bandeja. — Trouxe o suco, e sei que gosta bastante de cookies e peguei na lanchonete.

— Obrigada. — colocou sobre a mesa.

— Muito obrigado. — agradeci a ela que sorriu.

— É, ela gosta de cookies. Gentil da sua parte.— Violet tirou os óculos escuros. — Boa tarde. — revirei os olhos ao ver que a mesma estava incomodada com Emilly.

— Mais algo senhor Hale?— neguei.

— Apenas isso, obrigado.

— Com Licença. — passou por nós e Violet a olhou de cima à baixo.

Após a porta ser fechada a mesma me olhou ainda de cara fechada.

— Deveria colocar regras aqui. Roupa decotada demais. — resmungou.

— Não achei.

— Então estava olhando para o decote dela? — revirei os olhos.

Minha esposa era maluca!

— Eu simplesmente olho para ela. E tem outras pessoas que estão com o decote ainda maior. — Violet olhou para baixo.

— Vou fazer redução. Depois dos trigêmeos me sinto uma vaca leiteira. — Se sentou ao meu lado.

— Pelo amor de Deus. Também não é assim. — a repreendi. — Aumentou mas não foi tanto assim.

— Causa incômodo. — reclamou.

— Não  para mim. — pisquei para ela que me deu um tapa de leve. — Eu gosto. — sussurrei  em seu ouvido.

— Palhaço. — cochichou.

Lhe dei um beijo e depois olhamos para Melanie que comia os cookies e tomava seu suco.

— Aonde vamos mesmo? — perguntou.

— Visitar um dos projetos do Instituto Hale. É sobre ensinar artesanato há pessoas carentes.

— Vão ter fotógrafos lá?

— Com certeza. — falei a ela que suspirou.

—  Não gosto.

— Gostava quando era mais nova. — a lembrei.

— Mas é chato, agora tem hora que nem me deixam andar. — suspirou.

— Nós iremos chegar discretamente ok? — Ela concordou. — Termine de tomar o café.

Abracei Violet que deitou a cabeça no meu ombro. Apenas Mellanie iria com a gente já que os outros estavam nas aulas integrais. Esperamos que ela acabasse de comer e logo depois entramos no carro, nos bancos de trás.

— Porque vai só a gente? — perguntou enquanto terminava de calçar os sapatos já que havia trocado de roupa, assim como eu e Violet que vestimos algo mais confortável.

— Porque os outros estão na escola. — Violet respondeu a ela.

Não demorou muito para que  chegássemos lá. Descemos do carro e já de cara havia um fotógrafo. Melanie se escondeu atrás de mim e Violet que continuamos a caminhar em direção  entrada da grande casa.

— Não gosto disso! — cochichou agarrando meu braço.

— Fique calma. — Violet foi atrás dela a escondendo entre a gente.

Assim que entramos ela correu do Hall e foi até outra sala mais fechada.  Olhei para Violet que a olhava preocupada. Segurei em sua mão e fomos aonde Melanie estava.  

— Está bem? —  Violet questionou a ela que estava sentada em um canto no chão debaixo da janela,

— Aqui não tem ninguém.

— Tudo bem.

— Boa tarde senhor e senhora Hale. — uma recepcionista nos saudou.

— Olá. Boa tarde. —  Violet foi até ela.— Posso lhe pedir um favor? —  concordou. É… Tem como pedir para que durante a visitação não tirem fotos sem nossa permissão?

— Sim senhora. Conversarei com os outros.

— Muito obrigada. —  agradeceu vindo até nós. —  Vamos lá. — Violet a chamou.

Entramos e Mellanie ficou agarrada a  minha mão. Não se socializava bem. No final ela acabou se enturmando com as crianças que estavam ali e junto a elas fez  diversas coisas, pintaram caixas, construíram objetos de massinha, argila e no final foram para a serralheria. Fiquei sentado ao lado de Violet enquanto nos explicavam os benefícios que o projeto estava trazendo para outras pessoas.

— Isso é maravilhoso! —  Violet disse analisando os papéis. —  Foi uma ótima ideia. Falei a você. — me cutucou.

— Olha. —  Mellanie apareceu atrás da mulher e tirou seus óculos de proteção.

Me entregou um pequeno coração de ferro.

— É lindo! — o peguei.

— É pro senhor.

— Eu adorei. Vou a guardar comigo para onde eu for. — colocou o coração de ferro no bolso esquerdo de sua jaqueta. — Obrigado.

Depois de uma hora resolvemos ir embira, entramos no carro e seguimos para  casa.

— Eu vou descer aqui mesmo. — Violet falou ao motorista. — Pegarei o outro carro. Tenho compromisso.

— Quer que eu vá com você? — negou.

Eu sabia que estava escondendo algo de mim.

P.D.V. Violet

Olhei para  Mason e lhe dei um beijo. Eu não poderia contar nada a ele ou me acharia maluca.

—Tenho que ir. — desci do carro e me despedi deles.  

Entrei no outro carro e apenas acenei para o motorista.Eu precisava apenas ir ao local de tiro.

Após descer peguei minhas coisas e olhei para ambos os lados para ver se ninguém me via. Estava escurecendo e aquilo facilitava.

Entrei no local e rapidamente avistei meu professor, peguei os fones de ouvido e a arma já estava na bancada.Entrei na cabine e carreguei a arma. Ouvi passos e segurei a arma.

— Espero aprender a atirar rápido. Já até aprendi a carrega-lá sozinha. — avisei ao professor, mas não me respondeu.

Ouvi os tiros e me virei.Olhei para o outro lado e Mason  estava na cabine. Tirei meu fone e fui até ele.

— O que está fazendo aqui?

— Compromisso. Que coincidência, não é?

Estava tirando onda com a minha cara.

— Mason, quem te contou?

— Não interessa, não foi proposital. — colocou a arma no balcão. — Quer aprender a atirar? O que tem de demais em me contar isso? Por que resolveu fazer isso?

— Poxa, é só pra me acalmar. — cruzou os braços provavelmente não acreditando naquilo.

— A Violet que conheço não faria treino de tiro para se acalmar. O que está acontecendo? — perguntou calmamente.

Passei a mão no cabelo e o encarei.

— É uma necessidade. Temos armas, mas eu não sei atirar e… E se por acaso eu precisar, como farei?

— Não vai precisar fazer isso. Temos seguranças. Quando queremos andamos escoltados. Sei que o ocorrido com a Mellyandra te deixou assim e não quero que fique com isso na cabeça.— garantiu a mim.

— Não quero que aconteça nada com as crianças. Não quero que aconteça o que aconteceu com Brenda. Eu me sinto culpada. Se eu tivesse sido mais atenta e cuidadosa, Maria não teria feito aquilo e  Brenda ainda estaria aqui. — senti algumas lágrimas escorrendo. — Não quero perder mais ninguém.

— A culpa não foi sua. — me abraçou. — Não vai perder mais ninguém. — tentei conter o choro. — Se quer aprender a atirar, você vai aprender a atirar. — limpei meu rosto.

— Eu contratei um professor.

— Eu demiti. — olhei para ele com cara fechada. — Tenho certeza que ele chegava por trás de você e isso não é legal, nem mesmo de se imaginar.

— Não acredito que fez isso.

— Não gosto quando outro homem chega por trás de você. — Colocou os fones em mim.

— Ah… Ele realmente chegava por trás de mim. —Me virei para ele que estava colocando seus fones.

— É… Não precisa dar detalhes.— pediu começando a dar suas crises de ciúmes e eu adorava.

— Ainda te estressa saber que fui considerada umas das 20 mulheres mais sexys do mundo e uma das 5 mais influentes?

— Muito.— carregou a arma. — Essas pesquisas são feitas na rua e me incomoda saber que outros homens te querem e passa pela minha cabeça que alguns ao estarem perto de você tendem  a aproveitar disso.

— Sério? — olhou para mim.

— É! É minha esposa! Podem olhar, não precisam tocar. — gargalhei daquilo enquanto ele apontava a arma em direção ao alvo.  — Me causa irritação saber que já transou com outros no tempo em que não estávamos juntos. O dono daquela casa de aluguel de carros de luxo. Kenny me disse que ele perguntou se você estava bem. Na verdade, se nós dois estávamos bem porque quase não nos vê juntos. — puxou o gatilho. — Só está esperando um deslize. Ele te quer, mas não vai ter. — deu três tiros.

Abaixei seu braço.

— Ainda bem que está ciente disso. —o puxei pela jaqueta e lhe dei um beijo. — Nós só nos beijamos, quando iriamos transar você tinha acabado de voltar pra minha vida e aí não rolou.

— No seu aniversário?

— É.

— Acho que eu nunca arrisquei ser preso no momento certo. — me girou me colocando de frente para ele. — Sabe carregar a arma? — concordei para ele que estava atrás de mim.

[...]

Segurei em sua nuca e  o beijei. Mason levou sua mão até meu rosto o acariciando. Sentei em seu colo e suas mãos foram para minha cintura.

— Espera chegarmos em casa e as crianças dormirem. — pediu aos cochichos enquanto estávamos no carro  nós dois nos bancos de trás e a divisória fechada.

Beijei seu pescoço ele enfiou a mão dentro da minha blusa.

— Atirou bem. — comentou.

— Obrigada. — desabotoei minha blusa e o mesmo beijou minha clavícula.

O carro parou e me sentei rapidamente. Coloquei a jaqueta de Mason e puxei o zíper que era muito mais fácil do que tentar abotoar tudo  de uma só vez.Desci do carro e só então percebi que estávamos no gramado de casa.

Segurei na mão de Mason e ainda descalça caminhei em direção a varanda. Abrimos a porta do hall e seguimos ate a sala.

— Olha só quem chegou! — minha sogra veio junto a meu pai. — Eles se comportaram igual cria do capeta. — apertou as bochechas de Louise que estava nos braços do meu pai.

— Muito obrigado mãe. Muito obrigado senhor Brandon.

— É um prazer ficar com eles. — papai disse  à nós.

— Pra mim é mais prazeroso permanecer com meus cabelos sem nenhum fio branco. Criei cinco quase ficando idosa aos 30 de idade de tanto que eles me deixavam malucos.

— Sei como é! — falei a ela que me abraçou.

— Vai piorar. — me deu um beijo. — Tchau.

— Muito obrigada.

— O Vovô me contou que a mamãe tem medo de aranhas.  

— Pai…

— Olha. — Louise me mostrou uma aranha em sua mão.

— Misericórdia. —  soltei e voei em cima de Mason.  

Os ouvi rir até que Louise foi para o colo de Mason.

— É de mentira mamãe. — me mostrou a trolha de plástico.

— Atrevida.

Subimos para o andar de cima e encontramos as outras crianças no quarto de brinquedos.

— Papai. — Harry correu até ele e o abraçou.

— Papai.— as gêmeas saíram de dentro do túnel colorido.

— A mamãe também chegou. — Dália veio até mim e me abraçou.

— Como foi o dia de vocês?

— Foi legal! Até tivemos aula com a professora prostituta. — Harry respondeu.

Olhei assustada para ele e depois encarei Mason.

—O que?

— Substituta Harry. — Mellanie o corrigiu aparecendo atrás de nós.

Suspirei aliviada.

— Hora de tomar banho.

— Já tomamos — Íris respondeu.

— Então já pro quarto.— ordenei.

Fui logo após eles enquanto Mason seguiu para o nosso quarto.

— Rapidinho pois já são mais de 8 horas. — aavisei

Algo bateu nas minhas pernas. Olhei para trás e Olofe estava lá vestido de princesa.

— Quem vestiu isso?

— Harry. — as gêmeas responderam.

— Harry, porque vestiu o cachorro de princesa? — Perguntei a ele que estava vestido de homem aranha.— Vista o pijama. — ordenei enquanto tirava a roupa de Olofe.

— Quero dormir assim.

— Tudo bem. — Peguei a coberta e o cobri.

— Não consigo espremer o creme dental. — Íris me entregou.  

O espremi e coloquei em sua escova.

— Mamãe, soltou. — Dália me entregou sua gominha e fiz novamente seu rabo de cavalo.  

— Louise… — A chamei e a mesma apareceu correndo no quarto. Olhei para ela que estava com uma cara suspeita. — O que estava comendo?

— Naba. — quase não conseguiu falar.

— Louise Cristal Brandon Hale o que estava comendo? — estendeu a mão e me mostrou os sachês de açúcar. — Louu… não pode comer isso!

— Mas eu queria doce.

— Quer ficar igual o vovô Harry? Tomando agulhada todo dia porque comia muito doce?

— Não.

— Então nada de doces sem minha permissão ou do seu pai.— concordou. — Agora vai escovar os dentes bem escovados.

Assim que coloquei todos na cama olhei para a porta e Mason estava lá.

— Mellanie já dormiu.

— Ah bom!

Segurou em minha mão e seguimos pelo corredor.

— Podemos ver um filme. Que tal? — Concordei.  

— Preciso tomar banho.

— Vai preferir tomar banho depois. — comecei a rir.

Segui junto a ele que já estava na sala da Televisão e me deitei no sofá ao seu lado. Peguei seu copo de whisky e tomei um pouco.

—A câmera daqui ainda está funcionando?

— Podemos desativá-la.

Mason se levantou  e saiu de lá. Tomei o resto do seu whisky e tirei a jaqueta.

※※※※※※※※※※※※※※※※

Gostaram?

● Próximo capítulo prometo q vai ser legal, muitas merdas serão jogados no ventilador.

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