Os Oito Domínios

By CFernandes_

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| HISTÓRIA COMPLETA | TRILOGIA DOMÍNIOS | LIVRO 01 Caso você não estiver lendo essa história pelo Wattpad, se... More

Detalhes sobre a história
Cara nova
Personagens + Booktrailer
🔹 Sinopse 🔹
🔹 Prólogo 🔹
🔹 01 🔹
🔹 03 🔹
🔹 04 🔹
🔹 05 🔹
🔹 06 🔹
🔹 07 🔹
🔹 08 🔹
🔹 09 🔹
🔹 10 🔹
🔹 11 🔹
🔹 12 🔹
🔹 13 🔹
🔹 14 🔹
🔹 15 🔹
🔹 16 🔹
🔹 17 🔹
🔹 18 🔹
🔹 19 🔹
🔹 20 🔹
Deixe aqui a sua pergunta!
🔹 21 🔹
🔹 22 🔹
🔹 23 🔹
🔹 24 🔹
🔹 25 🔹
🔹 26 🔹
Que personagem você seria em Os Oito Domínios?
🔹 27 🔹
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🔹 29 🔹
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🔹 31 🔹
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🔹 33 🔹
🔹 34 🔹
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🔹 36 🔹
🔹 37 🔹
🔹 38 🔹
🔹 39 🔹
Bônus
🔹 40 🔹
Próximos livros da trilogia

🔹 02 🔹

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By CFernandes_

A primeira semana de aula tinha acabado, e já tínhamos uma boa quantidade de dever de casa para fazer, mas não queria pensar nisso no momento. Eu só tinha uma coisa na cabeça: 3 dias e 2 noites com os meus amigos numa bela praia, aproveitando um final de semana juntos, já que nas nossas férias isso não aconteceu, aproveitamos pra fazer isso agora, além de estender a comemoração do meu aniversário.

A casa de praia é da minha avó, mas ela não estará lá, e nenhum outro adulto. Foi mais fácil do que o esperado convencer os nossos pais a fazermos esse passeio. Com o passar dos anos, fomos conquistando a confiança e certas liberdades, e vamos fazer um ótimo proveito dela.

Já estava com a minha mala pronta, sentada apenas esperando a minha carona para irmos.

— Filha, eu quero só lembrar da responsabilidade. Não quero saber de baderna na casa da sua avó. Tome cuidado com as portas... — minha mãe fala, sentando ao meu lado.

— Eu sei mãe. A senhora me conhece, pode deixar essa responsabilidade comigo.

— Não só com você minha filha. Mas tem os outros também.

— Os "outros" que a senhora está se referindo são os meus amigos. E a senhora os conhece muito bem, não é mesmo? Não precisa ficar se preocupando quanto a isso...

— Claro, claro. Mas mesmo assim, eu incumbida no papel de mãe, tenho que dar esses alertas. Seu pai pediu que eu falasse também, já que ele ainda está no trabalho. Juízo minha filha. Seu pai e eu confiamos plenamente em você. E ele me pediu pra te entregar isso — ela me entrega um cartão de crédito, com o meu nome brilhante. — Esse cartão tem limites mocinha, então nem adianta sorrir demais, mas enfim, caso você precise, pode usar. Eu e seu pai vamos pagar o primeiro mês, e dependendo dos seus gastos, continuaremos ou não a pagar.

Escuto um barulho de buzina do lado de fora.

— Obrigada mãe! Vou fazer bom uso — sacudo o pequeno retângulo de plástico nas minhas mãos. — A senhora tem o número de todo mundo que está indo, não precisa ficar ligando de cinco em cinco minutos, assim que eu colocar o pé na casa da vovó eu aviso, combinado?

— Combinado... Deixa eu te ajudar com a mala.

Minha mãe já vai pegando a minha pequena mala e vai abrindo a porta de casa. O Lucas já está com o porta-malas aberto, e vai logo ajudando a minha mãe a colocar no compartimento. Minha mãe então engata uma conversa com a mãe do Lucas, que era quem iria nos deixar na casa da minha avó, e eu já converso animada com o pessoal sobre os planos para o final de semana.

— Te amo filha — recebo um beijo na testa e um abraço ao me despedir.

— Também te amo mãe. Manda um beijo pro papai! Até domingo! — aceno uma última vez enquanto o carro fica em movimento e partimos para a estrada.

Com o pé na estrada, a conversa não parou por momento algum. Até a mãe do Lucas se juntou na conversa, ela é uma graça. Quando já tínhamos passado da metade do caminho, paramos numa pequena lanchonete para comermos alguma coisa.

— Nossa, ainda bem que a gente encontrou esse lugar pra comer! Eu já estava quase pra desmaiar de tanta fome! — Lucas vai abrindo a porta do carro primeiro que todos nós.

— Deixa de ser dramática Luquinhas! Você estava comendo um pacote de salgadinho não tem nem dez minutos! Impossível ainda estar se maldizendo assim! — Sarah reclama, saindo também, esticando as costas.

— O que é a vida, além de um grande drama?! — Adam fala, também saindo do carro e segurando a porta aberta para que eu saísse por ali também. Sorrio e faço o que ele pede.

— Se você desmaiar de fome no estacionamento, eu não vou trazer comida pra você, viu? — a mãe do Lucas entra na brincadeira.

A gente não se aguentou na falsa cara de ofendido do Lucas, e as gargalhadas fizeram a minha barriga doer. Mas logo estamos fazendo os nossos pedidos e fingindo não escutar o Lucas dizer que está com fome a cada trinta segundos. Depois de comer, ficamos um pouco sentados para não pegar a estrada de barrigas cheias.

— Você comeu dois hambúrgueres e ainda tinha que levar um pra viagem seu buraco sem fundo? — Adam diz apontando pro saco pardo de viagem que o Lucas carregava.

— Deus me livre, se eu comer um terço do que você come sua lombriga esfomeada, eu não passaria por nenhuma porta! — Sarah dá um soco de brincadeira no braço dele.

— Somos duas! Credo! — digo, mas deixo a violência suave pra lá.

— Não esqueceram de nada na mesa pessoal? Já podemos ir? — a mãe do Lucas pergunta.

Concordamos e voltamos a pegar a estrada. Pouco mais de meia hora depois, já estávamos estacionando o carro na garagem da casa da minha avó. Ela não está em casa, estava viajando e nos emprestou o lugar. Vou abrindo a porta e deixando que meus amigos entrem com as malas.

A casa é bem grande. Três suítes espaçosas, uma sala de estar com um sofá confortável, cozinha bem equipada, uma biblioteca com livros que iam até o teto, além de um jardim gramado com direito até a uma churrasqueira.

Assim que retiramos todos os nossos pertences de dentro do carro, a mãe do Lucas se despede e então ficamos sós na casa. Resolvemos usar apenas dois quartos. Eu e Sarah ficamos com a suíte da minha avó e os meninos ficaram na suíte que normalmente eu uso quando venho passar uns dias com ela. Ligo pra minha mãe pra avisar que cheguei e que está tudo certo.

Guardamos as coisas nos nossos quartos e resolvi dar um tour pra todo mundo pela casa.

— Vocês nunca tinham vindo aqui não é? — pergunto.

— Eu já vim uma vez, mas eu era bem mais nova, e a casa estava bem mais lotada... Mas não mudou muita coisa — Sarah diz, já se esparramando em cima do sofá.

— Nunca tinha dado certo pra vir... — Lucas se esparrama ao lado da Sarah no sofá. — Muito bonita a casa dela. Mas ela mora aqui sozinha?

— Sim... Ela prefere a brisa marítima do que a cidade...

— Mas o lugar não é muito grande pra ela não?! Tipo pra ela limpar, e sabe, os perigos de morar sozinha, na idade dela...

— Querido Luquinhas, caso a minha avó te escutasse falando isso dela, eu aposto que ela ia te dar um belo dum cascudo... E você conhece ela, sabe que a idade não determina o vigor daquela mulher.

— Onde está a dona Edith quando se precisa dela... — Sarah fala e pisca um olho pro Lucas.

— Ela também não gosta muito de ser chamada de "dona" mas é um termo que ela está se acostumando... — sorrio. — Mas falando nela, ela disse que deixou a geladeira e a despensa cheia de coisas pra gente não se preocupar com comida!

— Sua avó é uma santa! — Lucas bate palmas e já vai se encaminhando pra cozinha.

— Certo, certo, mas que tal pegarmos uma praia ainda hoje? Ainda temos umas boas horas de Sol! — Adam sugere e todos concordamos.

Colocamos algumas bebidas e uns sanduíches prontos dentro de um cooler e depois de nos trocar, praticamente corremos para a praia. O que não era muita coisa, já que a faixa de areia era uns cinco minutos de caminhada da casa, correndo então, chegamos em poucos segundos.

A água estava uma delícia e ficamos aproveitando a brisa salgada e a areia morna até o Sol ir embora. Cheios de areia até o último fio de cabelo, voltamos pra casa e o Sol tinha tomado boa parte da nossa empolgação, então resolvemos encerrar a noite por ali mesmo, apenas esquentando uma travessa de lasanha para jantar e ficar dentro de casa, vendo quem sabe um pouco de televisão.

Sarah ficou bastante empolgada pois estava passando uma maratona de filmes de Harry Potter na televisão, e então depois de deixar quase uma duna nos chuveiros, nos acomodamos no sofá e na mesinha da sala para comermos. Minha amiga sabia quase todas as falas decoradas. Foi uma noite tranquila, mas o sono veio.

Encerramos o dia de barrigas cheias e com a promessa de acordar cedo no outro dia de manhã para aproveitar a melhor hora do Sol. Ia dividir a cama enorme da minha avó com a Sarah. E não muito depois que encostei a minha cabeça no travesseiro, dormi.

No meio da madrugada, quando Sarah está se revirando num sono bem inquieto, acabo acordando. Minha garganta está um pouco seca, então resolvo ir tomar um pouco de água. Aproveito pra fazer o meu xixi da madrugada. Mal entro na cozinha, quando escuto uma movimentação.

Estranho, pois está tudo escuro, só consigo ver poucos centímetros na frente. Claro que eu sei me movimentar na casa da minha vó, por isso nem me importo em acender as luzes e perder o meu estado de sonolência.

Ao forçar um pouco o olhar pra frente, vejo músculos das costas bem definidos, se movimentando de uma maneira bem energética para aquela hora da madrugada. Sinto um vento passar pelo meu braço e olho ao redor pra ver se tem alguma janela aberta.

Mas não tem.

Adam está girando o corpo aos poucos, e com o pouco que consigo ver que ele está com os olhos fechados e balbuciava algumas coisas enquanto soltava ar pela boca. Eu estava conseguindo ver o ar saindo da sua boca, ou é impressão minha?

— Adam? — pergunto baixinho. Já que ele pode ser sonâmbulo ou algo parecido, e não queria acordá-lo caso fosse. Aquelas palavras estavam estranhas.

Meu amigo congela o movimento na hora. Para de balbuciar as coisas, e ajusta a postura. Droga! Acho que acordei ele.

E quando ele abre os olhos para olhar pra mim, parecia que em vez do castanho-claro, seus olhos estavam dominados por uma cor bem mais clara, quase branca. Um brilho que nunca tinha em nenhum outro lugar. Pisquei algumas vezes surpresa, e até mesmo cocei os olhos.

Estou com bem mais sono do que aparento, já que estou confundindo iluminação com algo mais. Quando tirei as mãos dos olhos, tudo já tinha voltado ao normal e o castanho claro brilhava como eu me lembrava.

— Acordado a essa hora Adam? — olho para o relógio que fica no micro-ondas e vejo que passa das três da manhã.

— Posso dizer a mesma coisa.

— Bem, eu não queria estar acordada, tenha a certeza disso, mas eu e Sarah estamos dormindo juntas, e ela tem um sono bem agitado... Mas aproveitei que fui acordada para beber um pouco de água.

— Ainda bem que o quarto que a gente está tem duas camas, se ele é agitado acordado, dormindo deve ser um pequeno rolo compressor... Eu nem sei o motivo de ter acordado, mas um copo de leite normalmente me ajuda a dormir, então resolvi vir na cozinha tentar a sorte.

— E a respiração que você estava fazendo também te ajuda a dormir? — resolvo deixar de fora a parte que eu vi o ar saindo da boca dele, deve ser o mesmo efeito combinado de luz e sono que me fez achar que o olho dele estava branco e brilhante.

— Respiração? — ele parece confuso, mas dura poucos segundos. — Ah sim, claro! Você quer tentar qualquer dia desses? Me ajuda a organizar pensamentos e dormir melhor.

— Quero sim, acho que pode ser uma boa ter uma técnica para me acalmar e organizar pensamentos. Mas agora não acho que tenha a destreza de aprender alguma coisa nova...

— Quando quiser e tiver a disposição então — ele sorri.

— Certo... Vamos olhar na geladeira? Eu vinha só por um copo de água, mas acho que vou acompanhar você no leite!

— Você procura na geladeira que eu pego os copos! — Adam informa e vai até os armários.

Depois de colocar os dois copos na bancada, eu os encho. Sentamos nos bancos altos que ficavam próximo a bancada e começamos a conversar. E em algum ponto da conversa, eu começo a querer adormecer em cima da bancada. Acho que Adam tentou falar alguma coisa comigo, e parecia falar algo em uma língua estranha, já que não entendi nada.

Escuto o som da sua risada e aquilo me faz acordar um pouco. Nem percebi que já estava na minha cama, com Adam ajustando um cobertor em cima de mim e abaixando fazendo com o que seu cheiro me cerque.

— Durma bem meine Königin — ele fala e até quero perguntar o que diabos aquilo significa, mas o sono volta com força total. Meus sonhos são povoados por olhos brilhantes e sobrenaturais do Adam.

Não precisamos de despertador quando a luz do Sol invadiu o quarto e acordou eu e minha amiga. Depois de vestir os nossos biquínis e umas roupas leves e praianas, vamos até o quarto dos meninos para ver se eles já tinham acordado.

Mas sem sorte, já que os dois ainda estavam dormindo, mas por pouco tempo. Nos separamos e começamos a pular nas camas deles para despertá-los.

— Bom dia flores do dia! Vamos acordando pra levar esses corpos bronzeados para praia! — falo pulando na cama do Lucas.

Meu amigo não demora a acordar e bem mais rápido do que uma pessoa que acaba de acordar, segura a minha perna e me derruba na cama, ao lado dele, me segurando sem muita dificuldade pelas pernas.

— Já estava acordado. Pode parar com isso, que a cama não é pula-pula... — ele diz suspirando com uma voz grave de sono.

— Levanta Luquinhas amor da vida! Não quer ir pra praia agora? Melhor agora, enquanto o Sol não está castigando demais... — digo fazendo um biquinho.

— Nem se o mundo tivesse acabando eu me levantaria agora. Podem ir sem mim...

— Você é um morto Lucas, credo! — digo levantando da cama. Olhei para o lado e vi que a Sarah também não estava tendo sucesso em fazer com que o Adam se levantasse. Mas eu sabia que ele tinha acordado de madrugada, então não sabia se ele tinha descansado direito. — Pelo visto vocês dois preferem ficar aí mofando.

— Deixa os dois, hoje a praia é nossa! — Sarah diz animada.

Comemos o nosso café da manhã, e sem o menor sinal de movimentação do quarto dos meninos, eles devem ter voltado a dormir. Colocamos umas garrafas de água dentro de uma bolsa e depois de nos armarmos com toalhas e cadeiras de praia, começamos a caminhada para a praia.

— A parte boa de sermos só nós duas, é que podemos nos insinuar pra quem quisermos lá na praia, sem ter aqueles dois do nosso lado pra cortar o clima... — Sarah deu uma risada enquanto colocamos as coisas ao nosso redor depois de escolher um local legal para ficarmos.

— É, tomara que a vista da praia esteja boa... — a minha paixonite não tão adormecida no Adam que me perdoe, mas olhar não arranca pedaço.

E com certeza a praia tinha coisas bem interessantes a serem admiradas. Estou deitada em cima de uma toalha na areia, querendo absorver toda a luz que conseguir. Sarah e eu depois de passar um bom tempo na areia, resolvemos dar um mergulho. Voltando do mergulho, avistamos nossos amigos se aproximando de óculos escuros. Lucas é quem fala.

— Pensávamos que vocês tinham perdido o caminho de casa... Já tá quase na hora do almoço suas malucas! Vão pegar é uma insolação!

— Sério que já é tudo isso? — Sarah diz pegando sua toalha de dentro da bolsa e secando os cabelos. — Melhor mesmo voltarmos, né amiga?

— Claro, vamos! — pego a minha canga e me enrolo.

— Ainda temos que decidir o que vamos almoçar... Eu já estou morrendo de fome! — Lucas diz, alisando a barriga lisa e perfeita.

— Você está sempre com fome Lucas... — Adam diz e tenho certeza que por trás dos seus óculos escuros ele estava revirando os olhos.

— É estou vendo isso mesmo, tadinho de você Luquinhas... — Sarah brinca e os meninos pegam as nossas coisas.

Voltamos pra casa, rindo e implicando uns com os outros. Eu e Sarah fomos tomar banho e deixamos a cargo dos meninos esquentar alguma coisa para o almoço. Percebi que tinha me bronzeado mais do que o esperado, mas, pelo menos, não fiquei vermelha. Quando sai do banheiro, o Lucas já estava tirando uma travessa enorme do forno e o Adam estava colocando os pratos sobre a mesa.

— Uau, como vocês são eficientes! Gostei de ver!

— À sua disposição senhorita! — Adam diz sério e faz uma reverência.

— Bobo! — dou uma gargalhada. — Estão precisando de ajuda com alguma coisa?

— Não, tá tranquilo — Lucas diz, mas, mesmo assim, vou ajudar o Adam. Pego os copos e uma caixa de suco. Assim que o Lucas coloca a travessa na mesa, Sarah entra na cozinha.

— Pelo visto vocês já tem tudo sob controle... — ela diz e vai sentando na mesa.

Lucas é o primeiro a se servir, e já enche a comida da minha avó de elogios. Mas realmente está uma delícia.

Depois de comer, Sarah se ofereceu para lavar a louça, e antes que eu oferecesse ajuda, Lucas foi mais rápido e disse que ajudaria. Então eu e o Adam fomos sentar nas cadeiras de madeira da varanda.

Ficamos num silêncio confortável e meu olhar vai para a linha do mar, não muito distante. Adam faz o mesmo, mas algo me faz olhar para ele, e quase perdi o fôlego. Adam parecia uma pintura, seus olhos estavam fechados, os cílios espessos e sem movimento. Ele parecia dormir tão sereno, a boca levemente aberta, apenas aproveitando a brisa do mar que balançava levemente seus cabelos.

Ele não deveria ser tão bonito assim.

— Bora pegar umas ondas agora a tarde Dam? — Lucas aparece na porta da varanda, acordando o amigo.

Adam abre os olhos e novamente vi aquele brilho sobrenatural. Mas provavelmente isso se deve ao fato que eu estava o comparando com uma pintura a poucos segundos atrás, então nem me preocupo demais.

— Claro, deixa só a comida sentar na barriga e a gente pega as pranchas! — Adam diz com a voz meio rouca.

— Beleza! Vou tirar um cochilo dos campeões e quando você for, me acorda.

Adam concorda e Lucas vai pro quarto dormir.

— Se você quiser dormir também, pode ir tranquilo, que quando for mais tarde eu acordo vocês dois... — digo. — Já que você já tava cochilando aqui...

— Melhor não, que tal um joguinho de cartas? Eu, você e a Sarah.

— Onde tá o baralho amiga? — Sarah grita da sala, já concordando.

E depois de jogar umas rodadas de poker, sem apostar nada, Adam diz que já está pronto para o surf. Sem querer ficar sozinhas, colocamos os biquínis novamente e ficamos na beira da praia, rachando o bico sempre que os meninos tomavam um caldo, o que não era muito, mas serviu pra deixar a tarde divertida.

Voltamos para casa depois de assistir o pôr do Sol de cima de umas pedras lá na praia. Resolvemos pedir umas pizzas pra jantar e depois de tirarmos o sal do corpo, resolvemos levar as pizzas lá pra varanda e aproveitar o clima.

Sarah entra na casa, até penso que ela vai ao banheiro, mas quando ela volta para a varanda, com uma sacola passada no braço, quatro copinhos e um saleiro empilhados numa mão e uma garrafa de tequila na outra, percebo que pensei errado.

— Querem agitar um pouco mais a noite meu povo? Que tal uma tequila tranquila pra dormirmos com os sentidos nublados? — ela agita a garrafa na mão.

— Certamente você veio preparada Sarinha... — Lucas diz com um sorriso.

— Você já deveria saber disso... Está na hora da tequila meus amores!

Se gostou, não se esqueça de conferir se a sua estrelinha está aqui e de deixar seu comentário ♥ Como essa repostagem está me deixando nostálgica! 

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