Os Oito Domínios

By CFernandes_

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Detalhes sobre a história
Cara nova
Personagens + Booktrailer
🔹 Sinopse 🔹
🔹 Prólogo 🔹
🔹 02 🔹
🔹 03 🔹
🔹 04 🔹
🔹 05 🔹
🔹 06 🔹
🔹 07 🔹
🔹 08 🔹
🔹 09 🔹
🔹 10 🔹
🔹 11 🔹
🔹 12 🔹
🔹 13 🔹
🔹 14 🔹
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🔹 16 🔹
🔹 17 🔹
🔹 18 🔹
🔹 19 🔹
🔹 20 🔹
Deixe aqui a sua pergunta!
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🔹 22 🔹
🔹 23 🔹
🔹 24 🔹
🔹 25 🔹
🔹 26 🔹
Que personagem você seria em Os Oito Domínios?
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🔹 37 🔹
🔹 38 🔹
🔹 39 🔹
Bônus
🔹 40 🔹
Próximos livros da trilogia

🔹 01 🔹

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By CFernandes_

Filha, você já está descendo? — minha mãe grita da cozinha. Eu já estou colocando a mochila nas costas.

— Já pode ir colocando meu prato na mesa!

Bem que os meus pais poderiam me dar de presente de faltar a escola hoje. Afinal, é o meu aniversário de 16 anos. Só que como pessoas responsáveis que são, estou eu já arrumada e preparada para ir a aula.

Belo presente de aniversário esse meu. Tanto dia para voltar a rotina da escola, e acabou por cair logo no dia de hoje! Mas se bem que com o alvoroço de reencontrar muita gente depois das férias de inverno, provavelmente vou escapar de receber abraços falsos e felicitações vazias.

Mas dos três melhores amigos, Sarah, Lucas e Adam, com certeza, vou receber toda a sinceridade e sentimentos que eles têm pra me dar.

Provavelmente o pessoal da equipe de natação prepararia algo pra mim também. Eu não tenho tanta intimidade com eles, mas, mesmo assim, gosto muito de todos ali.

Morar numa cidade pequena, onde quase todos ali se conhecem tem as suas vantagens. Certas liberdades que não teria nunca se estivesse numa cidade grande e populosa. Também tem suas desvantagens, mas não posso reclamar de nada na minha vida.

Filha única, sempre tive o carinho dos meus pais, além do carinho e atenção que a minha avó sempre deu. Tenho um bom relacionamento com boa parte das pessoas da minha idade, e mesmo não sendo a rainha da popularidade, eu estou satisfeita com a quantidade de amigos e conhecidos amistosos que possuo no meu círculo.

Ajusto o rabo que cavalo que tinha feito nos meus cabelos escuros e dou uma pequena olhada no espelho antes de ir para a cozinha. Recebo uma mensagem do Lucas, já me desejando um feliz aniversário e dizendo que passaria na casa da Sarah no horário de sempre.

Minha amiga tinha me ligado de madrugada. Só o Adam que ainda não tinha dado sinal de vida. E era de quem eu mais queria receber um feliz aniversário, já que assumi a queda monstruosa que eu tenho nele há um tempo.

Resolvi colocar o meu melhor sorriso e entro na cozinha para falar com os meus pais.

— Bom dia pais maravilhosos! — meu pai estava lendo o jornal recostado na cadeira da cozinha e minha mãe estava mexendo em alguma coisa no fogão.

— Vem aqui filha, deixa a sua mãe te dar um beijo e abraço de aniversário! — ela vira na minha direção e abre os braços, e eu vou na sua direção, aumentando o meu sorriso. Ela me aperta com força, quase me deixando sem fôlego.

— Quer matar a sua filha? — digo rindo e ela afrouxou o aperto.

— Deixa de exagero, querida. É só que eu estou tão feliz. Você está se tornando uma mulher! — ela volta a me apertar e eu apenas soltei uma gargalhada.

— Obrigada mãe!

— Meu amor, deixa um pedacinho dela pra mim também! — meu pai diz, e então me puxa para um abraço também, só que não era tão apertado quanto o da minha mãe.

— Feliz aniversário minha princesa! Não escute demais a sua mãe... Quero que saiba que você sempre vai ser a minha bebê.

— Pai!

— Brincadeira! Eu só quero desejar tudo de melhor pra você filha. Continue sendo essa pessoa maravilhosa que é, e saiba que eu te amo muito. Estou orgulhoso da pessoa que está se tornando. E se eu puder te ajudar em alguma coisa para te ajudar a alcançar o que você deseja...

Fico emocionada com as palavras e com o carinho do meu pai. Mas como não estava nos meus planos chorar logo pela manhã, resolvi brincar um pouco, pra descontrair.

— O que eu desejo então senhor? — finjo estar pensativa, mas quando falo a próxima frase, estou olhando nos olhos dele. — Que tal uma viagem pra um lugar bem legal pra sua filha que te enche de orgulho?

Achei estranho, pois por um momento meu pai parecia olhar para mim, mas não estar realmente me vendo. Depois de alguns segundos ele apenas disse: — Claro filha, você merece esse presente.

Meu queixo caiu ao escutar aquela concordância. Fácil assim? Eu pensei que ele apenas riria daquela ideia. Mas vai que é por conta do dia de hoje e ele não quer me contrariar ou entristecer. Minha mãe bate com o pano de prato nas costas do meu pai. Ele então sacode a cabeça e limpa a garganta antes de voltar a falar.

— Quer dizer filha, vamos ter que ver pra onde você quer ir, e saber se o destino que você escolher não vai sair muito caro, tenho que ver as economias, mas não vou descartar a possibilidade filha, certo? Só temos que pensar direito em como vamos fazer isso...

Agora sim parece com algo que ele falaria. Mas como ele está pensando na possibilidade, eu agradeço e o encho de beijos na bochecha. Minha mãe coloca um prato na mesa. Panquecas fofinhas e meio tortas, mas sei que estavam deliciosas.

— O seu favorito! — minha mãe sorri e então tira da geladeira um pote de geleia de morango. — Coma o quanto quiser!

— A senhora é a melhor! — sento na cadeira e depois de colocar mais calda do que panqueca, começo a comer.

Minha mãe é uma cozinheira de mão cheia, mas infelizmente eu não tinha herdado seus dotes culinários, apenas a sua beleza física. Eu me pareço demais com ela, os cabelos escuros e lisos, os grandes olhos azuis límpidos, o corpo magro — talvez minha estatura seja muito mais pela natação do que pela genética em si. Já do meu pai tinha puxado o sorriso, o humor e uma marca de nascença.

Engraçado como tínhamos o mesmo sinal, no mesmo lugar. Na parte superior do meu pé direito, ficava a pequena mancha, e desde pequena eu dizia que ela se parecia com duas asas de um anjo. Eu adorava aquele sinal.

Termino de tomar o meu café da manhã e depois de me despedir dos meus pais, vou para a casa da Sarah. Ela morava apenas a uns dois quarteirões de mim. Estava morrendo de saudades da minha amiga, já que sempre que temos férias, ela tem que viajar para visitar a família, e fica quase que incomunicável.

Toco a campainha e quem atende a porta é a mãe da Sarah, a dona Célia.

— Bom dia Megan! — ela já vai me puxando para dentro de casa e dá um abraço. — Meus parabéns! Vou avisar a Sarah que você chegou!

— Agradeço tia Cel.

— Quer comer alguma coisa? Eu fiz uns bolinhos de manhã, ainda estão mornos, mas muito bons.

— Não precisa tia Cel, obrigada, comi já um monte. Minha mãe fez as minhas panquecas de aniversário, acho que só vou comer lá pra hora do jantar...

— Mas vou dar uns pra você levar mesmo assim. Sinta-se em casa, vou chamar a Sarah.

Dona Célia some da sala e eu sento no sofá. Minutos depois Sarah já vem correndo pela sala, fazendo com que os seus cachos castanhos balancem. Ela parecia estar com a pele ainda mais caramelo, o que fazia com que seus olhos verdes brilhassem ainda mais. Ela é linda e sabe muito bem disso.

Ela está segurando uma caixa bem embalada e coloca na minha frente.

— Parabéns Meg! — ela me abraça assim que vê que o presente está bem colocado nas minhas pernas. Ela utiliza dos seus braços e pernas mais compridos, já que é mais alta que eu. — Pode abrir.

— Sarinha, amor da vida, se você pensa que eu vou andar lá na escola com esse flagrante de aniversário, você está redondamente enganada! Posso deixar aqui? Quando a aula acabar, eu passo aqui e pego.

— Não custava tentar, mas você que sabe. Pode deixar aqui sim! — ela sorri e depois grita. — Mãe! Guarda o presente da Meg, ela pega mais tarde!

— Tudo bem! Vocês já estão indo? — a mãe dela respondeu da cozinha.

— Não antes de abrir pra saber o que tem aqui... — digo e já estou rasgando o papel de presente.

É uma caixinha linda para guardar joias. Ela também tocava uma música, eu não conhecia a melodia, mas por algum motivo os acordes fizeram o meu coração apertar. No topo da caixa, tinha um desenho igual ao meu sinal do pé. As asas bonitas, em relevo e brilho.

— É linda Sarinha! — abraço a minha amiga.

— Difícil dar as coisas pra quem já tem tudo...

— Você sempre faz um ótimo trabalho quando quer amiga! — escutamos a buzina do carro do Lucas na frente da casa e ficamos de pé.

— Pode deixar aí em cima, que a minha mãe guarda — Sarah aponta para a mesa. — Mãe, estamos indo! Até mais tarde!

— Até filha! Vão com cuidado as duas!

Nos despedimos e saímos. O pai do Lucas já está no volante, e Lucas com o corpo quase todo pra fora da janela, acenando e sorrindo para nós duas. Meu amigo já tá gritando meus parabéns antes mesmo que eu chegue perto. Saindo do banco do passageiro ele corre na minha direção e me dá um abraço apertado.

Ele não mudou nada durante as férias, ainda tinha altura de sobra para ser o capitão do time de basquete, assim como o físico para isso. Talvez seus cabelos loiros estivessem um pouco mais compridos do que o costume, mas combinavam com ele. Lucas piscou um dos olhos azuis e abriu um dos seus sorrisos que conquistavam quase toda a população feminina da escola.

Mal tinha visto meu amigo, já que ele estava viajando com o time de basquete da escola, disputando intercolegiais. O time ficou em segundo lugar no regional e sei que deve ser por causa do talento do Lucas, mas nunca que eu inflaria o ego dele de graça assim. Mas aproveito o abraço que ele me dá.

Ele também me dá um livro, não está embalado, mas eu tinha comentado nas férias que queria ler esse lançamento e fiquei muito feliz que o Lucas lembrou e comprou pra mim.

Olho pro banco de trás e vejo que está vazio, e pergunto se o Adam não iria com a gente hoje, e Lucas apenas me disse que tinha recebido uma mensagem mais cedo, dizendo que se ele fosse pra escola hoje, iria sozinho e que não precisava se preocupar.

Fiquei procurando o Adam o dia todo na escola, mas pelo visto, ele não viria hoje. Tentei não ficar desanimada demais com o fato e meus amigos me pagaram um sorvete na volta da escola. Com toda a cobertura e porcaria em cima que eu tinha direito. E quase me senti melhor por não ver o Adam.

Não tenho como negar que desde que conheci o Adam passei a ter uma queda por ele. Mas fazer o quê? Tudo nele me inspirava simpatia, e os sorrisos que ele dava quando achava que ninguém estava olhando eram os mais bonitos.

Já quis contar sobre a minha queda com a Sarah, mas não tive coragem. Só tinha desabafado sobre os meus sentimentos com o meu diário, escondido às vistas, dentro da fronha do meu travesseiro. Já tem uns dois anos que eu acho que tenho essa queda, mas hoje em dia está completamente sob controle.

Ou os sentimentos estão sendo esquecidos, ou eu já me acostumei com eles. Não gosto de pensar demais sobre.

Meus pais não estavam em casa, mas deixaram um recado colado na geladeira dizendo que trariam o jantar hoje e que eu esperasse por eles. Depois de tomar um banho e trocar de roupa, vou até o quintal.

Começo a olhar para a única árvore que meu pai plantou ali bem antes que eu nascesse. Olho pro balanço de pneu que também meu pai colocou pra mim e me aproximo dele, trazendo algumas lembranças sobre o dia que ganhei o balanço. Sento nele e deixo os meus pensamentos fluírem longe.

A luz do Sol começa a perder força e percebo que já estou ali a tempo demais. Assim que fico de pé, percebo que tem um pequeno esquilo correndo pela grama. Começo a andar devagar, para que ele não se assuste enquanto volto pra casa.

Piso em um galho caído no chão e penso que assustei o animal, mas só que pelo contrário, ele começa a se aproximar de mim, e eu fico imóvel, ainda pensando que qualquer movimento brusco vai espantar o coitado.

O esquilo então fica sob as duas patas traseiras e parece querer se aproximar de mim. Deixando minhas ideias de lado, abaixo para poder ver de perto aqueles pequenos olhos pretos brilhantes, que me encaravam serenos.

— Será que você já sabe? — o esquilo falou.

Sim, o esquilo, falou com uma voz humana e bonita.

É claro que gritei. E pro meu completo horror, o esquilo gritou também. Não grunhiu, ou grasnou, ou seja, lá qual seja o barulho que o esquilo faz... Ele gritou, mais uma vez como um humano.

Sai correndo do quintal e tranquei a porta assim que passei. Era um sonho. Ou deveria ser... Esquilos fofos não falam. Será que quando eu estava balançando no pneu, a corda rompeu e caiu um galho na minha cabeça? É, é isso.

Mas sem conseguir despertar, fui até a pia da cozinha e molhei meu rosto. Dei tapas na minha cara, bebi um copo com água, e procurei na internet como se desperta de um sonho lúcido.

Tentei de todas as formas, mas não obtive o resultado que eu esperava.

Pego uma das almofadas do sofá da sala e descarrego um grito nela. Um esquilo falou e gritou.

Escuto a campainha tocar e levanto do sofá para atender. Ainda estou confiante que isso é um sonho, e quando eu olhar pelo olho mágico, eu vou perceber que é um urso falante e quem sabe assim eu consiga despertar.

Estou quase alcançando a porta, quando uma voz que eu conhecia bem está do outro lado.

— Meg? Você está em casa? — era a voz do Adam e meu coração já dá uma acelerada.

— Estou indo! — minha respiração que estava descompassada desde o incidente mais cedo, agora parece querer me deixar na mão.

Se eu morrer, tá tudo bem, é só sonho mesmo, então abro a porta.

— Feliz aniversário Meg! — ele está ali mesmo, com aquele maldito sorriso hipnotizante dele.

Adam costumava ser menor do que eu, mas durante essas férias ele tinha ganhado alguns bons centímetros de altura, tanto que agora para olhar nos meus olhos, ele que tinha que baixar o olhar. Mas se fosse para ver de perto aquela beleza de olhar claro e castanho, poderia fazer quantas vezes quisesse. Seus cabelos estavam bem cortados e penteados, e mesmo sendo pretos, ainda conseguiam captar o brilho do Sol.

Ele tinha ganhado um pouco de massa muscular. E estava mais gato do que nunca.

— Ah... Adam! Oi! Obrigada por lembrar — sorri para ele, mas só não quero dar bandeira que estou babando nele.

— E como eu poderia esquecer? Tenho presentes para você! — nem tinha percebido que ele estava com uma das mãos para trás, e quando ele me mostra o que estava atrás dele, acho que derreti um pouco.

Uma única rosa. Suas pétalas eram de um azul profundo. E linda.

— Quando vi, lembrei de você e tive que comprar... Depois você pode me dizer se quer outra coisa, só não queria vir aqui de mãos abanando.

— Ela é linda! Não precisa de mais nada Adam, eu adorei! — puxo o meu amigo para um abraço. Ele ri.

— Finalmente eu fiquei maior do que você Meg. Estava cansado de ser o baixinho do grupo! — a sua risada ecoa por mim.

— Você realmente esticou! E tá bonitão agora todo cheio de músculos. As meninas da escola não vão ter a menor chance contra você... — sempre impliquei com ele, e o sucesso que ele tem entre as garotas. Não menti, mas era difícil não mencionar o assunto quando ele sempre estava cotado como um dos mais bonitos da escola.

Agora é bem capaz das meninas entrarem num ringue para disputá-lo. E eu? Como fico?

— Deixa de bobagem Meg. Você sabe que eu nunca usaria esse rostinho aqui pro mal, não é mesmo? — ele fala divertido.

— Claro, claro... Quero é ver se você vai continuar com essa pose "sou um rapaz bom e casto" quando começarem a se jogar em seus braços...

— Vai pagar pela língua... Nem adianta se jogarem em mim agora. Não dá pra namorar.

— Não dá? Que papo é esse Adam? Você está namorando alguém e eu não sei?

— Claro que não! Só a minha situação é um pouco complicada... Depois eu prometo que te explico, tá? — não sei se fico aliviada por ele não estar namorado, ou me remoendo na vontade de saber mais sobre a vida amorosa dele.

— Pode explicar agora se quiser, entra, que eu vou procurar um vaso pra colocar o meu presente... Meus pais já devem estar chegando.

— Fica pra outro dia Meg. Eu ainda tenho algumas coisas pra resolver. Só que eu tinha que te desejar um feliz aniversário mesmo.

— Ah, entendo, então tudo bem Adam. Você vai pra escola amanhã?

— Sim, amanhã, vai dar tudo certo! — Adam me puxa para um abraço. Deseja mais uma vez um feliz aniversário muito próximo da minha orelha e então segura meu rosto para dar um beijo demorado demais e quente demais na minha bochecha. — Até!

— Obrigada Adam! Amei o seu presente! — aceno para ele e fico observando ele se afastar pelos quarteirões e então não posso mais vê-lo.

Não achei um vaso, mas peguei um copo longo na cozinha e depois de encher até a metade com água, coloco a flor que o Adam me deu dentro. Meus dedos passam pela suavidade das pétalas e um odor suave e de planta enche os meus pulmões quando eu respiro perto demais da rosa.

Fiquei tão inebriada com a presença do Adam que quase me esqueci do que aconteceu poucos momentos antes dele aparecer. Agora, meu coração torcia para que não fosse um sonho, mas minha cabeça estava quase entrando em parafuso tentando assimilar o que aconteceu.

Resolvi não pensar mais no esquilo pra não me trazer sequelas na mente, e vou procurar alguma coisa na televisão para me distrair.

Meus pais chegam pouco tempo depois que eu passo a assistir a um seriado sobre tesouros no fundo do mar. Eles estão super animados e disseram que fizeram reserva em um dos meus restaurantes favoritos.

Minha mãe me dá de presente um vestido cinza bonito, e pede pra que eu vá me trocar. Acabo colocando um batom e arrumando o cabelo também.

Jantamos apenas em família e vou dar um abraço enorme na minha avó que estava lá, com um enorme sorriso no rosto e braços abertos para me receber. Ela disse que depois me entregaria o meu presente, mas só de ter ela ali, já estava satisfeita.

Foi maravilhoso o jantar, amo os momentos em família que temos. E amei mais ainda quando vejo os meus três melhores amigos entrando no restaurante, com balões, bolo e velas acesas, cantando parabéns para mim.

Tirando um evento inexplicável no final da tarde, o meu aniversário foi bem incrível.

Se gostou, não se esqueça de conferir se a sua estrelinha está aqui e de deixar seu comentário ♥ Ah, e cuidado com os spoilers (:

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