Não Abra A Porta Para Estranh...

By MissMarques14

2.4M 234K 200K

"Abrir a porta" esse é um ato comum que exercemos todos os dias. Pode ser a porta do seu quarto, do elevador... More

1 - Hi!
2 - Don't Be Afraid.
3 - It Can Not Be!
4 - Stay.
5 - He's Here.
6 - Wrong Or Right?
7 - Afraid.
8 - Oh No Niall.
9 - Don't Follow
10 - Circo.
11 - Thug.
12 - Lost.
13 - We Are Not Alone.
14 - Help!
15 - Don't.
16 - Mommy...?
17 - Game.
18 - Believe.
19 - Song.
20 - Sadness.
21 - Born To Die.
22 - Grey.
23 - Nightmare.
24 - Defense.
25 - Midnight.
26 - Matt's back.
27 - Friendship
28 - Sweet.
29 - Movie.
30 - Little Secret.
31 - Hurt.
32 - Choices.
33 - The Man.
34 - Wipe Off.
35 - Bomb?
36 - Sparks.
37 - Between Us.
38 - Who's Here?
39 - Die Tonight.
40 - Alive.
41 - Bad Blood.
42 - Everything Has Changed.
43 - Brother.
44 - BLUE EYES.
45 - Truth.
46 - Back?
47 - Flashback! - part. 1
48 - BLACKOUT
49 - Flashback! - part. 2
50 - Damn.
51 - Is him?
52 - Road.
53 - You Know Me.
55 - Why You Opened The Door?
56 - Mommy, what did you do?
57 - Calm, that's rigth!
58 - Into The Snow.
59 - Both.
60 - King of Winter.
61 - Queen Of winter.
62 - One Night. Two Deaths.
63 - Unknow.
64 - Awake And Forget.
65 - Horror In Hospital.
66 - Frozen Past.
67 - Do you trust me?
68 - Styles.
69 - Before.
70 - Our History
71 - Going On and On.
72 - Runaway
73 - She's Gone.
74 - He's my brother.
75 - Last Christmas.
76 - Kill Her.
77 - The Blame Is On Me.
78 - Woodcastle.
79 - Lonely.
80 - The End... Is Just The Beginning
ANÁLISE DA AUTORA

54 - He's telling.

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By MissMarques14

- É um prazer conhecê-lo, Liam. - Sorrio, receptiva.

Ele tinha um semblante sério. Tão sério, que, apenas o observando de perto você poderia ver que ele não tinha mais que 25 anos de idade. Seu terno bem alinhado deixava claro que era um homem vaidoso, e, por que não, muito bonito.

- Eu irei deixar vocês à vontade, espero que aproveitem o jantar. - Seu tom era formal, porém, gentil.

Após fazer um pequena reverência com a cabeça e balbuciar um "senhor Simpson" para Matt, o rapaz vai até o elevador, desaparecendo atrás de suas portas metálicas.

- Ele parece bem... Confiante. - Volto-me em direção a Matt.

- É sim. - Ele dar de ombros. - O conheci em Londres, ele era supervisor de um dos hotéis do meu pai lá. É um cara legal. - Sorrir.

Nós caminhamos em direção a mesa redonda no centro do terraço. O local tinha um clima aconchegante, o que tornou tudo perfeito. Por algumas horas, pude sentir como se tivesse voltado aos tempos em que estudávamos juntos e na hora do almoço sentávamos apenas nós dois, conversando sobre qualquer coisa.

O jantar ocorre de forma maravilhosa. Não poderia ter sido melhor. Finalmente uma noite de paz, após tudo que aconteceu

O relógio mostrava 23:00 quando o carro parou em frente a minha casa.

- Espero que tenha gostado. - Matt me encara.

- Eu amei. - Entrelaço meus braços em seu pescoço. - Obrigada.

- Ufa! - Ele finge tirar suor da testa - Fiquei preocupado se iria estar tudo a sua altura, bela dama.

- Idiota. - Dou-lhe um tapa no braço, sorrindo.

- Aí, Skye! - Encolhe os ombros. - É assim que me agradece por ter fechado um hotel​inteiro só pra você? - Faz-se de ofendido.

- O hotel é seu. - Reviro os olhos.

- É, eu sei. - Sorrir, dando de ombros.

- Enfim. Boa noite, eu preciso ir.

Abro a porta do carro, porém, antes que eu possa sair, sinto sua mão segurar meu pulso, me fazendo continuar onde estava.

- Espera! - Seus olhos pousam nos meus e posso ver preocupação nítida nis mesmos - Eu não sei se vou te ver no dia do seu aniversário, Skye.

- Como assim? - Fecho lentamente a porta.

- Meu pai está pensando em me levar com ele e mamãe para a viagem de férias esse ano. - Suspira.

- Para onde? - Não sei por que perguntei, se tinha medo da resposta que ouviria.

- Tailândia.

- Matt, é muito longe! - Exclamo.

- Eu sei, não ache que eu quero ir. - Se defende.

- Mas você nunca esteve longe no meu aniversário. - Sinto um  bico de formar em meus lábios.

- Eu sei. - Ele abaixa a cabeça.

Ficamos em silêncio por alguns minutos. Ambos tinham coisas que queriam falar, porém a tensão do momento nos fez permanecer calados.

- Vou sentir sua falta. - Sussurro, cortando o silêncio.

- Quem mandou você nascer no dia de Natal? - Ironiza, trazendo de volta o bom humor.

- Eu te odeio, sabia? - Me lanço em seus braços, o apertando firme contra mim.

- Também te amo. - Sussurra conta meu pescoço.

Assim que nos afastamos ele tira algo do bolso, uma pequena e aveludada caixa preta.

- Pra você. - A coloca em minhas mãos.

- O que é isso?

- Abra e verá. - Ergue as sobrancelhas.

Assim que  retiro a parte superior, no interior do local havia uma pulseira dourada. Pingentes cravejados em cristais pendiam de suas laterais. Haviam notas musicais, pássaros e, no centro, uma rosa em rubis vermelhos.

- Matt... É linda! - Meus olhos estavam fixos no acessório.

- É sim! - Ele a pega, colocando ao redor do meu pulso. - Sempre que olhar pra ela, lembre-se de mim.

(...)

Fecho a porta do armário, trancando o pequeno cadeado.

É segunda-feira.

Caminhos pelos corredores lotados da escola, em todas as paredes haviam cartazes anunciando o baile de inverno deste ano.

- O meu vestido já está sendo confeccionado por uma estilista francesa, eu vou ser a melhor. Como sempre! - Sinto a irritante voz de Chelsea invadir meus ouvidos. Logo a de Anna e Chloe surgem ao fundo.

Olho alguns metros adiante, tendo a visão das três garotas vindo em minha direção, apesar de parecer não terem me notado.

Ao passarem ao meu lado, o ombro de Anna esbarra no meu, fazendo as garotas me encararem.

- Olha por onde anda! - Sinto seus olhos me fuzilarem.

- Desculpe. - Sussurro, virando e seguindo pelo corredor em passos apressados.

- Para onde vai com tanta pressa, Céu? - Chelsea grita atrás de mim. - Não tá pensando em se inscrever no baile de inverno, não é?

- Na verdade não. - A olho.

- Que bom​. Pelo menos essa vergonha você não passa.

Nesse momento todos os alunos estavam parados no corredor, esperando acontecer algo parece com o que houve da última vez que nós "discutimos".

- Eu não vou por que não quero, Chelsea. - Cuspo as palavras.

- Ah, é isso é bom. - Ela cruza os braços. - Você não pode competir comigo. - Ergue uma sobrancelha. - Você me conhece.

Aquelas palavras me atingem como uma flecha certeira.

Você me conhece.
Você me conhece.
Você me conhece.

Que droga está acontecendo?!

Dou as costas, sem me importar em responder as provocações.
Caminho em passos pesados até o banheiro feminino, pousando os livros sobre a pia, encarando meu próprio reflexo no espelho.

"Você está paranóica, Skye."

Falo para mim mesma.

"Paranóica"

Jogo água no rosto, espantando esses pensamentos perturbadores.

Teria Chelsea a ver com aquelas mensagens? Ou com o homem que invadiu meu quarto? Ou até mesmo com o assassinato de Niall?

- Não, impossível. - Falo mais alto que o pretendido.

- O que é impossível?

Viro-me de repente, encontrando os olhos azuis de Melanie, que me encaravam atentamente.

- Hm... nada. - Respondo, sem jeito.

Ela me encara por um tempo, com seus pequenos olhos semicerrados, até que simplesmente dá de ombros.

- Então tá. - Sorrir de canto, vindo até a pia e lavando as mãos.  - Você vai não, é?

- Para onde?

- O baile, Skye. - Fala como se fosse óbvio. - Falta uma semana. O comitê de organização já preparou tudo. Vai ser lindo!

- Tenho certeza que vai. - Eu não queria ser grossa. - Mas eu não gosto de bailes​.

- Vamos, vai ser legal. Você pode até levar um acompanhante.

Franzo o cenho ao lembrar da minha inexistente vida amorosa.

- Eu não tenho ninguém pra levar. - Coço a nuca.

- Pode ser um dos dois rapazes. - Diz simplesmente, com seu jeito fofo e inocente.

- Rapazes?

- Sim, o loiro roqueiro e o moreno de terno. Eles vieram te buscar na escola um vez, lembra?

Oh, claro.

- Ah. Sim. - Suspiro. - Eu acho que eles não são opções.

- Bem, você quem sabe. - Inclina a cabeça. - O importante é que você se divirta.

Após me lançar um sorriso gentil, que, infelizmente, eu não consigo corresponder, a garota baixinha de cabelos cor-de-rosa de retira, em seguida, faço o mesmo.

Quando o sinal toca anunciando o fim da última aula, sinto meu corpo relaxar, sabendo que, finalmente, eu voltaria para casa.

A escola nunca foi um bom lugar para mim e agora, sem Matt, tornou-se quase insuportável.

Caminho vagamente pelo corredor cinzento, até que, ao passarem em frente a secretaria meus passos são subtamente interrompidos, vendo aquela figura familiar parada ao pé da porta.

- Foi um prazer ajudá-lo, senhor... - Erika, a estagiária, pausa, esperando o rapaz completar a frase.

- Styles. - Sorrir gentil.

- Claro. - Ela olhava fixamente para ele, como se a qualquer momento fosse devora-lo. - Se precisar de mais alguma coisa, pode me procurar.

Atirada.

- Obrigada.

A garota de retira, voltando ao posto de trabalho.
Harry encara o envelope alaranjado, em suas mãos, suspirando pesado. Ao erguer os olhos e me ver ali, imóvel, ele franze o cenho.

- O que você está fazendo aqui? - As palavras escapam dos meus lábios.

- Vim pedir documentos de um ex-aluno. - Seus passos vem em minha direção.

- Quem?

- Ninguém que você realmente conheça. - Dar de ombros.

- Hm. - Semicerro os olhos.

- Bem... - Ele coça a nuca, claramente incomodado com minha desconfiança. - Eu tenho notícias de Talyta.

- Mesmo? - Meu semblante muda imediatamente.

- Sim, mas, infelizmente, não são boas. - Harry parecia procurar as palavras certas para continuar. - Skye, ela sofreu uma grave contusão quando caiu e bateu a cabeça...

- O que você está dizendo...?

- Ela está em coma, e são poucas as chances de que acorde.

Não. Não. Não.

Sinto lágrimas brotarem em meus olhos. Pobre Talyta.

- Isso não deveria ter acontecido. - Cubro o rosto com as mãos.

- Foi inevitável. - Harry pousa mão sobre meu ombro. - Mas eu posso te levar ao hospital onde ela está internada, se você quiser.

- Sim. - Minha voz sai cortada. - Por favor.

(...)

Quando a porta branca é aberta, sinto o ar escapar dos meus pulmões.
Deitada sobre a cama, estava ela, a garota que tentava proteger o pai. Haviam flores e ursos de pelúcia por todo o quarto, a luz do sol entrava sorrateira atravéz da cortina.
Quanto a Talyta, tubos entravam em suas narinas, medicamentos eram injetados em suas veias por agulhas na extensão de seus braços.

- Eu sinto muito. - Sussurro, encarando sua feição pálida. - Eu não deveria ter deixado você ir, ele queria a mim. Só a mim.

A todo o momento Harry permaneceu parado atrás de nós, apenas observando e ouvindo atentamente cada palavra dita.

Ela iria acordar. Ela precisa acordar. Embora, algo dentro de mim dissesse que não era isso que aconteceria.

- Ela vai ficar bem, não é? - Sussurro para Harry ouvir, mas sem enacra-lo.

- Provavelmente. - Ele se aproxima. - Não podemos garantir.

Olho para ele, perplexa. Ele deveria falar palavras de conforto, certo? Geralmente é isso que as pessoas dizem em momentos como esse.

- Vamos torcer para que sim. - Tenta consertar o que foi dito antes.

Assinto.

Após longos minutos, o horário de visitas encerra, nos obrigando a deixar o hospital.

Durante todo o caminho, permanecemos em silêncio. Por algumas vezes me peguei encarando o envelope que Harry havia deixado no banco de trás do carro. Quem poderia ser o tal ex-aluno que ele fez questão de ir pessoalmente buscar o documentos?

Talvez não me interesse.

Talvez.

Quando entro em casa, estranho a calmaria.

Mamãe estava na cozinha, Thomas provavelmente enfiado no quarto, quanto a papai já havia voltado para o trabalho.

Subo as escadas, indo para o único lugar em que posso ficar a sós com meus pensamentos.
Jogo-me sobre a cama, encarando o teto nada atrativo.

Sinto o celular vibrar em meu bolso, fazendo-me levar a mão até o mesmo, desbloqueando a tela.

1 nova mensagem.

Respiro fundo, abrindo o aplicativo.

Desconhecido:
[Por que não ir ao baile, Skye? Todo conto de fadas precisa de um baile.]

Me:
[Isso não é um conto de fadas.]

Desconhecido:
[Tem razão. Sua vida é bem mais interessante.]

Me:
[Me deixa em paz.]

Desconhecido:
[E estragar toda a diversão?]
[Jamais.]

Me:
[O que você quer de mim?]

Desconhecido:
[De você? Nada.]
[Só quero o que é meu por direito, e VOCÊ roubou.]

Me:
[Eu não roubei nada.]

Após enviar a mensagem espero uma resposta, que nunca chegou.
Seja quem for, simplesmente me ignorou.

Mas o que eu poderia ter roubado?

Talvez isso seja só um jogo psicológico de algum psicopata virtual.

Espero.

(...)

Sinto a brisa fria tocar minha pele, fazendo-me encolher sob as cobertas.

Abro os olhos lentamente ao lembrar algo: Eu havia fechado a janela.

Meu coração palpita ao ver uma sombra em frente a janela. Arregalo os olhos para enxergar melhor, porém as luzes apagadas não facilitam minha visão. A única coisa nítida, são aqueles olhos azuis penetrantes.

Antes que qualquer palavra seja dita, o homem simplesmente pula a janela, desaparecendo noite a dentro.

Assim que meus batimentos cardíacos se normalizam, arrasto-me para fora da cama, cambaleando até o local onde o homem se encontrava. Preso no batente da janela, havia um papel.
Dirijo as mãos trêmulas até ele, o pegando.

Simplesmente não consigo acreditar no que vejo:

Era o cartaz do baile, e escrito em letras rubras sobre toda a extensão do papel, estava a frase que faz meu ar desaparecer.

"NOS ENCONTRAREMOS NO BAILE, QUERIDA."

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