Motel 6 [Niall Horan] (Traduç...

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Motel 6 - Onde tu podes encontrar baratas nos chuveiros, comida duvidosa nas máquinas de venda, e talvez, pos... Více

Motel 6 [Niall Horan] (tradução em português)
[2] Danger
[3] First Impressions
[NOTA IMPORTANTE]
[4] 5 Star Restaurant
[5] Lakepoint View
[6] Liar, Liar
[7] Safe Haven
[8] The Whale & The Shark
[9] Tracker
[10] Conflicts
[11] Build-A-Bear
[12] New York City
[13] M&M World
[14] Reunion
[15] Suspicions
[16] Asthma Attack
[Desculpem-me]
[17] The Date
[18] The Truth
[19] Telling Harry
[20] Sick
[21] Fight
[22] Trouble
[23] Darcy's Arrival
[24] Relocating
[25] Late Night Bus Talks
[26] Road To Recovery
[27] Nevada
[28] Reunion
[29] Little Talks
[30] California
[31] Doctor
[32] Discovered
[33] Police Station
[34] Bathtub Adventures
[35] Trouble In Paradise
[36] Mistakes
[37] Temporary Separation
[38] Together Again
[39] Date
[40] Brave
[41] Confusion
[42] Realisation
[43] Missing
[44] So Close
[45] Finally
[46] Airplane Ride
[47] Happily
[48] Late Night Talks
[49] Hospital
[50] On The Road Again
[Problema]
[51] Finally Back
[52] Drunk
[53] Surprise
[54] Visiting Marcus
[55] The Magazine
[Vossa Opinião (?)]
[56] Forgivness
[57] 4th Of July
[58] Watching
[59] Telling Avery
[60] The Plan
[61] It's Time
[62] Unexpected
[63] The Forest
[64] Safe and Sound
[65] Mullingar
[66] Meeting The Family
[67] House Hunters
[68] Final
[Muito obrigada]
Nova tradução!

[1] Escape

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Od British_Cinderella

  “Avery Holmes, aceitas ir ao baile de início de ano comigo?” Jake perguntou, o seu cabelo normalmente espetado na parte de trás da sua cabeça, todo para baixo, um dente de leão voou à minha frente. Eu ri-me de forma infantil, Jake era alguém que era sempre meloso e no entanto, adorável ao mesmo tempo.

  Eu estava com medo de não ser convidada para o baile de início de ano. Eu nem sabia o porquê, mas algo me dizia que isso me dava mais confiança em mim mesma. Por isso quando ele perguntou, não hesitei em aceitar. E depois ele beijou a minha bochecha e disse-me que a sua mãe me iria buscar na sua minivan.

  Eu nem me importava de aparecer numa minivan, porque Jake Yoder seria o meu par. As raparigas iriam ver-me com ele e iriam imediatamente odiar-me porque eu teria o meu braço no seu, o que não me deveria fazer medrosa, mas fez.

 

  Aquilo era o início.

  “Olha, Aimee, to precisas de vestir uma camisola.” Eu suspirei profundamente, olhando zangada a minha filha de três anos. Ela era quase tão teimosa quanto eu, o que fazia com que fosse incrivelmente difícil de fazer as coisas mais simples com ela. Ela levantou a sua cabeça vigorosamente em protesto.

  “Porque pode o papá ir para a cama sem camisola?” Aimee fez beicinho. Ela ainda não percebia porque é que os rapazes podiam andar por aí sem camisola e as raparigas não. Eu tentei dizer-lhe novamente, mas todas as manhãs ela vinha acordar-me sem camisola. Sempre que eu lhe dizia que não, ela tinha sempre a mesma desculpa: “Mas eu tenho muito calor na minha camisola!

   Eu balancei a minha cabeça, desistindo porque já passava da hora de ir dormir da Aimee. Jake ainda não tinha chegado a casa, e eu não tinha a certeza se isso era bom ou mau. Isso poderia querer dizer duas coisas: ele estava a sair com os amigos, ou ele estava a beber com os amigos. Eu esperava que fosse a segunda, mas isso era altamente improvável.

  Gatinhei até ao lado de Aimee na sua cama e enrolei os meus braços à sua volta. A pequena cama rangeu e estalou como sempre, a Aimee riu-se como sempre. Ela achava que provavelmente a coisa mais engraçada do mundo era como a sua cama “falava”. Eu nunca lhe disse que o seu pai era demasiado pobre para lhe comprar uma boa e forte cama.

   “Eu amo-te até à lua.” A Aimee sussurrou, beijando a minha bochecha e escondendo a sua cara no meu pescoço.

  “Eu amo-te a lua e voltar.” Eu disse, encostando-me na almofada.

Para a maior parte das pessoas nós parecíamos uma família normal e feliz.

Mas nós não o éramos definitivamente.

“Vai ser divertido!” Jake disse de forma irritante e triste, puxando o meu pulso. Eu grunhi e abanei a minha cabeça, tentando-me libertar dele. Os Tigers,  a nossa equipa de futebol da escola, tinha acabado de ganhar outro jogo; mantendo-nos invencíveis. E iria haver uma enorme festa pós-jogo em casa de alguém, e eu sabia que a minha mãe ficaria furiosa se eu fosse.

 

Jake tinha ido de um doce namorado a um monstro demasiado protetor.

 

“Sinceramente, estou cansada” eu menti, adicionando até um falso bocejo para fazer soar uma mentira possível. Ele rolou os olhos encaminhou-me para o seu antigo Chevy que cheirava a Doritos. Eu suspirei, aliviada por saber que não iria ser pressionada a ir àquela festa. Ele sabia que eu odiava festas.

“És um bebé.” Ele grunhiu, colocando as suas chaves na ignição. Eu franzi as sobrancelhas e manti os meus olhos fixos em objetos ao acaso fora da janela quando eu senti os seus braços enrolarem-se em volta da minha cintura e os seus lábios no meu pescoço. “Tu não queres que eu fique triste, pois não? É uma pequena festa, Ave.”

 

Eu abanei novamente a minha cabeça.

 

“Jake, a sério.” Eu avisei, o meu tom subitamente tornou-se mais severo do que eu queria que ele fosse. “Eu não quero ir, ok? Nós podemos voltar para minha casa e ver um filme ou assim!” eu tentei soar entusiasmada, esperando tirar a sua mente do porquê de ele estar zangado. Ele só abanou a sua cabeça e enterrou as suas unhas na minha pele.

 

Senti os meus olhos arderem enquanto eu me afastava, Jake nunca fora assim antes.

 

“Nós vamos à festa.” Ele mandou. “Certo, bebé?”

“Certo.” Eu disse, sentindo-me envergonhada enquanto o dizia.

 

O Jake chegou a casa por volta das duas.

Eu só tinha ficado com Aimee até ela adormecer, o que foi relativamente rápido.

O resto da minha noite foi passada comigo exausta e nervosa, há espera dele, e a ver antigos episódios de Wife Swap, basicamente a única coisa que passava na televisão.

O seu carro apareceu no parque de estacionamento do sítio onde vivia, e eu examinei várias queimaduras nos meus braços. Elas todas tinham sido feitas por ele quando ele estava no seu zangado e bêbedo estado de mente, e eu só rezava a Deus que ele não fosse assim esta noite pela saúde e segurança de Aimee.

Quando ele voltou a casa, eu tinha a casa limpa e arrumada e alguma água e um Advil para ele no balcão para ele tomar de manhã, quando ele estivesse de ressaca depois de uma noite no bar com os amigos, para o qual ele se escapulia todas as noites.

“Estou exausto” Jake grunhiu, pontapeando os seus sapatos contra a porta da frente. Eu dei-lhe um pequeno sorriso e foquei-me no programa que passava atrás das minhas costas, esperando que ele fosse dormir para o seu quarto. Eu deixei de dormir lá há meses, agora a maioria das minhas noites eram passadas no sofá.

Ele entrou na cozinha e eu segui atrás dele como um cachorro perdido. Ele beijou a minha bochecha de forma doce e depois virou-se para o balcão. Eu vi a sua cara mudar de uma expressão de paz para uma de raiva.

“Mas que caralho! Eu tinha deixado vinte dollars no balcão antes de sair!” ele apontou para o sítio onde eu tinha colocado o seu copo de água. Eu senti todo o ar escapar dos meus pulmões num rápido momento.

“Oh, está tudo bem!” eu disse timidamente, procurando pelo armário que ali estava. “Eu coloquei-os aq-”

Ele deu-me uma chapada na cara, e eu sabia que seria outra daquelas noites em branco, onde a única coisa que eu iria pensar era ‘Este é realmente o meu príncipe encantado?

Eu olhei para baixo para o teste que segurava nas mãos e choraminguei, atirando-o para o chão. Aquilo não era o que eu queria de todo, e tudo tinha começado com o Jake a pressionar-me para me entregar a ele.

 

“Não!” eu disse, colocando a minha cabeça nas minhas mãos. Eu nem sequer estava a pensar claramente, e subitamente eu virei a cabeça para a sanita e vomitei.

 

Ouviu-se alguém bater à porta.

 

“Bebé, abre!” Jake gritou do lado de fora. Eu tentei falar mas nada saiu para fora, excepto mais conteúdos do meu pequeno almoço. Os nervos estavam-me a deixar demasiado preocupada e alarmada, o meu coração parecia um foguetão de tão rapidamente que batia e eu pensei que ele pudesse simplesmente partir-se.

 

Jake entrou e elevou uma sobrancelha, baixando o seu olhar para mim.

 

“Estás doente ou assim?” ele perguntou sem querer saber. Eu somente sacudi a minha cabeça, sem entusiasmo nenhum para receber a sua atenção. Eu teria de lhe contar agora ou ele iria ficar desconfiado, e eu sabia que quanto mais eu o arrastasse, pior isto iria ficar.

 

“Estou grávida” eu disse finalmente, depois de ter pensado em manter o assunto só para mim, fechando os meus olhos e chorando imenso. Eu não tinha família para me apoiar, os meus pais viviam em Boston enquanto eu vivia em Nova Iorque. Se Jake me expulsasse e colocasse na rua, eu não sabia para onde ir ou para quem me virar.

“Mas que porra?” ele gritou.

 

Tudo o que me lembro daquela noite era de sentir o meu corpo como se este tivesse sido deixado cansado e sem energia.

Eu estava com tantas dores, deixada no chão frio e duro da casa de banho. Eu agarrei-me à minha barriga e abracei-me o máximo que podia e que os meus braços conseguiam.

“Eu vou manter-te a salvo, bebé” eu prometi. E eu esperava que um dia alguém me dissesse isso.

Jake mandou-me de forma barulhenta contra o balcão da cozinha e eu choraminguei com dores. Ele sorriu de forma maliciosa e começou-se a aproximar de mim devagar, e nesse momento eu puxei a minha perna para trás e dei um pontapé na sua canela. Eu ouvi-o sibilar com dores e levantei-me, correndo para o quarto de Aimee.

Os seus passos eram como trovões a rebentar numa tempestade. Eu peguei em Aimee, que estava a acordar devagarinho, nos meus braços e agarrei os nossos dois sacos de emergência debaixo da sua cama. Eu tinha-os escondido para este tipo de situações, porque parte de mim sabia que isto estava para vir. O dia em que eu colocaria os meus pés fora daqui.

“Sua cabra!” ele gritou, agarrado à sua perna. Aimee começou a chorar e eu agarrei as suas costas enquanto eu tentava passar pela porta de entrada. Jake agarrou o meu ombro e tanto eu como Aimee fomos mandadas contra a parede. Eu coloquei os meus braços em volta dela de forma protetiva enquanto Jake jazia ali, congelado.

“Tu pensas que me podes controlar.” Eu disse, a minha voz a variar, quentes e zangadas lágrimas escorregando pelas minhas bochechas. “Eu deixei-te fazer-me coisas que eu nunca quis fazer, eu fui colocada sobre tanta dor por tua causa, e eu estou farta. Tu transformas-te-te num monstro, Jake. E eu não posso ficar aqui com medo de ti. Por isso eu vou embora.”

Para minha surpresa, Jake não se moveu, não disse uma palavra enquanto saíamos, nem sequer se mexeu. Era como se ele ainda estivesse a absorver tudo o que eu lhe disse, finalmente deixando tudo entranhar-se.

Eu e a Aimee fomos para o meu carro, no morrer da noite, e conduzimos pelo maravilhoso desconhecido. Eu devia estar aterrorizada – Eu não tinha para onde ir, pouco dinheiro, sem planos.

Mas em vez disso eu sentia um peso sair de cima dos meus ombros de forma maravilhosa, porque eu sabia que este iria ser um novo começo para mim. Depois de todos estes anos de infindável abuso, eu estava a escapar.

Eu era livre.

[T/N:

 

A escritora sabe que é um capítulo pequeno, mas ele queria deixar uma pequena introdução para a personagem de Avery e isto era longo demais para ser um prólogo. Ela espera que isto não seja muito triste para vocês.

Ela agradece por lerem e informou que o comentário que for, digamos, o melhor, terá dedicatória no próximo capítulo.

 

Agora, espero que estejam a gostar e que digam o que acham que vai acontecer, o que poderá o Jake fazer a seguir, o que irão elas fazer a seguir.

 

Mais uma vez recordo que só estou a traduzir e que a escritora de Motel 6 se chama Delilah e a sua conta aqui no WATTPAD é a @_HakunaMatata_]

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