Estrelas Mortas

By Swarkles18

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Se até mesmo a morte de uma estrela foi capaz de gerar a vida e tudo o que conhecemos e amamos, quem sabe des... More

U m
D o i s
T r ê s
Q u a t r o
C i n c o
S e i s
S e t e
O i t o
N o v e
D e z
O n z e
D o z e
T r e z e
Q u a t o r z e
Q u i n z e
D e z e s s e i s
D e z e s s e t e
D e z o i t o
D e z e n o v e
V i n t e
V i n t e e u m
V i n t e e d o i s
V i n t e e t r ê s
V i n t e e q u a t r o
V i n t e e c i n c o
V i n t e e s e i s
V i n t e e s e t e
V i n t e e o i t o
V i n t e e n o v e
T r i n t a
T r i n t a e um
T r i n t a e d o i s
T r i n t a e q u a t r o
T r i n t a e c i n c o
T r i n t a e s e i s
T r i n t a e s e t e
T r i n t a e o i t o
T r i n t a e n o v e
Q u a r e n t a
Q u a r e n t a e u m
Q u a r e n t a e d o i s
Q u a r e n t a e t r ê s
Q u a r e n t a e q u a t r o
Q u a r e n t a e c i n c o
Q u a r e n t a e s e i s
Q u a r e n t a e s e t e
Q u a r e n t a e o i t o
Q u a r e n t a e n o v e
C i n q u e n t a
C i n q u e n t a e u m
C i n q u e n t a e d o i s
C i n q u e n t a e t r ê s
C i n q u e n t a e q u a t r o
C i n q u e n t a e c i n c o
C i n q u e n t a e s e i s
C i n q u e n t a e s e t e
C i n q u e n t a e o i t o
C i n q u e n t a e n o v e
S e s s e n t a
S e s s e n t a e u m
S e s s e n t a e d o i s
S e s s e n t a e t r ê s
S e s s e n t a e q u a t r o
S e s s e n t a e c i n c o
S e s s e n ta e s e i s
s e s s e n t a e s e t e
S e s s e n t a e o i t o (Tainá)
S e s s e n t a e n o v e
S e t e n t a
S e t e n t a e u m
S e t e n t a e d o i s
s e t e n t a e t r ê s
s e t e n t a e q u a t r o
s e t e n t a e c i n c o
s e t e n t a e s e i s
s e t e n t a e s e t e
s e t e n t a e o i t o
s e t e n t a e n o v e
o i t e n t a
o i t e n t a e u m
o i t e n t a e d o i s
o i t e n t a e t r ê s
o i t e n t a e q u a t r o
o i t e n t a e c i n c o
o i t e n t a e s e i s
o i t e n t a e s e t e
o i t e n t a e o i t o
o i t e n t a e n o v e
n o v e n t a
n o v e n t a e u m
n o v e n t a e d o i s
n o v e n t a e t r ê s
n o v e n t a e q u a t r o
n o v e n t a e c i n c o
n o v e n t a e s e i s
n o v e n t a e s e t e
n o v e n t a e o i t o
n o v e n t a e n o v e
c e m
c e n t o e u m
c e n t o e d o i s
c e n t o e t r ê s
c e n t o e q u a t r o
c e n t o e c i n c o
c e n t o e s e i s
c e n t o e s e t e
c e n t o e o i t o
c e n t o e n o v e
c e n t o e d e z
c e n t o e o n z e
c e n t o e d o z e
c e n t o e t r e z e
c e n t o e q u a t o r z e
c e n t o e q u i n z e
c e n t o e d e z e s s e i s
c e n t o e d e z e s s e t e
c e n t o e d e z o i t o
c e n t o e d e z e n o v e
c e n t o e v i n t e
c e n t o e v i n t e e u m
c e n t o e v i n t e e d o i s
c e n t o e v i n t e e t r ê s
c e n t o e v i n t e e q u a t r o
c e n t o e v i n t e e c i n c o
c e n t o e v i n t e e s e i s
c e n t o e v i n t e e s e t e
c e n t o e v i n t e e o i t o
c e n t o e v i n t e e n o v e
c e n t o e t r i n t a
c e n t o e t r i n t a e u m
c e n t o e t r i n t a e d o i s
c e n t o e t r i n t a e t r ê s
c e n t o e t r i n t a e q u a t r o
c e n t o e t r i n t a e c i n c o
c e n t o e t r i n t a e s e i s
c e n t o e t r i n t a e s e t e
c e n t o e t r i n t a e o i t o
c e n t o e t r i n t a e n o v e
c e n t o e q u a r e n t a
c e n t o e q u a r e n t a e u m
c e n t o e q u a r e n t a e d o i s
c e n t o e q u a r e n t a e t r ê s
c e n t o e q u a r e n t a e q u a t r o
c e n t o e q u a r e n t a e c i n c o
c e n t o e q u a r e n t a e s e i s
c e n t o e q u a r e n t a e s e t e
c e n t o e q u a r e n t a e o i t o
c e n t o e q u a r e n t a e n o v e
c e n t o e c i n q u e n t a
c e n t o e c i n q u e n t a e u m
c e n t o e c i n q u e n t a e d o i s
c e n t o e c i n q u e n t a e t r ê s
c e n t o e c i n q u e n t a e q u a t r o
c e n t o e c i n q u e n t a e c i n c o
c e n t o e c i n q u e n t a e s e i s
c e n t o e c i n q u e n t a e s e t e
c e n t o e c i n q u e n t a e o i t o
c e n t o e c i n q u e n t a e n o v e
c e n t o e s e s s e n t a
c e n t o e s e s s e n t a e u m
c e n t o e s e s s e n t a e d o i s
c e n t o e s e s s e n t a e t r ê s
c e n t o e s e s s e n t a e q u a t r o
c e n t o e s e s s e n t a e c i n c o
c e n t o e s e s s e n t a e s e i s
c e n t o e s e s s e n t a e s e t e
c e n t o e s e s s e n t a e o i t o
c e n t o e s e s s e n t a e n o v e
c e n t o e s e t e n t a
c e n t o e s e t e n t a e u m
c e n t o e s e t e n t a e dois
c e n t o e s e t e n t a e t r ê s
c e n t o e s e t e n t a e q u a t r o
c e n t o e s e t e n t a e c i n c o
c e n t o e s e t e n t a e s e i s
c e n t o e s e t e n t a e s e t e
c e n t o e s e t e n t a e o i t o
c e n t o e s e t e n t a e n o v e
c e n t o e o i t e n t a
c e n t o e o i t e n t a e u m
c e n t o e o i t e n t a e d o i s
c e n t o e o i t e n t a e t r ê s
c e n t o e o i t e n t a e q u a t r o
c e n t o e o i t e n t a e c i n c o
c e n t o e o i t e n t a e s e i s
c e n t o e o i t e n t a e s e t e
c e n t o e o i t e n t a e o i t o
c e n t o e o i t e n t a e n o v e
c e n t o e n o v e n t a
c e n t o e n o v e n t a e u m
c e n t o e n o v e n t a e d o i s
c e n t o e n o v e n t a e t r ê s
c e n t o e n o v e n t a e q u a t r o
c e n t o e n o v e n t a e c i n c o
c e n t o e n o v e n t a e s e i s
c e n t o e n o v e n t a e s e t e
c e n t o e n o v e n t a e o i t o
c e n t o e n o v e n t a e n o v e
d u z e n t o s + nota da autora

T r i n t a e t r ê s

187 21 4
By Swarkles18

É ter que conviver com a flexa do tempo

incansável

indomável

sempre seguindo em frente

indo em direção ao maldito futuro inevitável

É estar preso no próprio barco

tendo receio do rumo que os ventos irão tomar

sem poder mudar a direção das velas

nada podendo fazer pra evitar

é se descontrolar

É nunca viver no presente

é um mostro faminto

que cresce dentro da gente

se alimentando do medo

É planta carnívora

fincando suas raízes no peito

pra nunca mais te abandonar

É ter borboletas no estômago

dançando violentamente

e descompassadas

devorando lentamente

os seus órgãos

Ela é a mão que batuca o tambor das
batidas do seu coração

gradativamente acelerando

no ritmo da aflição

como uma canção

presa feito pedra na sua garganta

e você não a canta

Ela é aquela voz que ecoa em seus ouvidos

dizendo "tudo vai dar errado"

com um sorriso cínico, afirma

"ou você me mata ou eu te mato"

- Ansiedade

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