"Ser mãe não é só criar, é também amar. É também ver um resquício de qualidade onde todos veem apenas um montante de defeitos. Ser mãe é aguentar firme, saber dizer não. E também dizer sim para o que parece louco, ser mãe é loucura, é sanidade e é impossível porque é um posto que até podemos escolher ter mas sabendo que jamais poderemos Laga-lo. Ser mãe é isso, estar no céu e as vezes dar o um oi no inferno e dizer "venham se quiser, eu protegerei meu filho""
— DeiseCristtina
Quieto.
Confortável.
Suas mãos estavam frias porém seu corporal permanecia quente.
Apenas sua mão direta estava fora do cobertor, enquanto o resto dele minha até a linha baixo dos seus olhos.
Abriu os olhos calmamente, enquanto eles se acustumavam-se com a escuridão.
Sentiu o frio de sua mão, provavelmente aquele seria um dia frio, beirando a semana fria que viria, apesar de ainda estarem na primeira semanas assim eram comuns. Afinal, as Flores de cerejeira que já haviam desabrochado deveriam ser regadas da forma que natureza quisesse.
Tudo ali estava calmo, havia somente barulho do vento forte tocando sua janela, a luz que ousava adentrar seu quarto pertencia ao poste que brilhava em amarelo.
Por este motivo na escuridão do quarto lembrava-se de velas acesas. O sol iria aparecer em breve, mas provavelmente ficaria preso atrás das inúmeras nuvens. Afinal, a chuva forte estaria ali em breve.
Mexeu-se na calma olhando para o teto sem seguida para o lado esquerdo vendo o despertador que marca "3:59" da manhã. Elevou a mão até a seu campo de visão, queria ter certeza que estava acordada daquela vez, e assim o fez.
Visualizou a própria mão, de fato, estava acordada. Sentou na cama, porém metade de seus fios ainda permanecam nela. Flexes do que parecia um sonho passaram em sua cabeça, rostos, cores, e cheiros de três estes ela reconheceu um. Neji... Mas optou por não lembrar-se do sonho, ou não força sua memória para tal. Estes sonhos costumavam destruí-la em lágrima.
Olhou para o lado direto, ali Naruto estava dormindo, quieto como se estivesse imerso em um sono de paz.
Hinata sorriu, levantou da cama desceu as escadas e foi para a cozinha. Não era apenas um hábito, era como um ponto do sossego já que não conseguia dormir.
Acendeu a luz e começou a cozinhar, mesmo naquele dia que estava imerso no frio ela ia ajudar Sakura no hospital, já que Ino estava ocupada cuidado do departamento que outrora havia pertencido ao seu pai.
Destraiu-se.
Hinata tinha uma habilidade incrível na cozinha, por muitos considerada a melhor cozinheira, e segundo Chouji que vez ou outra ia almoçar com Naruto sua comida era a melhor.
Sua comida era boa, seus dotes domésticos eram tão bons quantos as batalhas. Porém, ela já não o fazia.
Desde sempre estava esteve correndo de lutas, de guerras mas Naruto havia lhe dado forças para nunca desistir.
Sim, ele sempre foi algo que dava forças para elas porém, enfrentar seus medos não significa transformar-los em sonhos.
Ela, nunca havia tido uma grande vontade de lutar apensar de amar Konoha ao ponto de morrer por ela. Porém havia optado por ter aquela vida, quieta porém não calma.
Suas mãos se moviam como se fosse as mãos de mestre na cozinha, ela sabia onde ficava cada coisa. Sabia os mínimos detalhes e sabia fazer tudo.
Era se detinha aos detalhes, aos mínimos deles afinal faziam toda a diferença.
Hinata Hyuuga havia optado por permanecer longe dos combates, eles estavam em tempos de paz guerras haviam se tornado casos raros, tão raros que somente seu nome era lembrado por ser algo antigo.
Hinata havia deixado de lado sua kunai, e havia assumido uma casa. Seu marido e seus filhos, aquela sempre foi a vida que ela sonhou e nem mesmo por um segundo havia se arrependido disso. Uma decisão que pensou por anos e mais anos, estar quieta. Na tranquilidade de sua casa, era deveras maravilhoso.
Respirou fundo.
O relógio da cozinha marcas 5:45, cinco minutos arrasada. Sorriu consigo mesma, pegou alguns produtos e limpou a casa, colocou uns roupas para lavar. Voltou a olhar para o relógio "6:30" de fato, dentro de casa o tempo passa muito mais rápido do que esse mesmo tempo no campo de batalha.
Sorriu.
Subiu as escadas, entrou o banheiro e ligou a água quente como sempre. A água a relaxa, era como uma terapia que nunca dispensava. Seus cabelos estavam flutuando na água e seu corpo relaxado.
Seu coração calmo, ela não era aquela de anos atrás que ficaria completamente desesperada ao imaginar uma luta. Hinata era uma outra, alguém mais forte mais certa de si mesmo.
Inclinou a cabeça para trás fitando o teto acima de si, ela sabia. Havia se tornado forte, ela era mais forte do que poderia por em palavras. Não era somente ego que ela havia conseguido com o tempo, era certeza. Conhecer seu corpo e suas habilidades e isso ela conhecia sabia até onde poderia ir.
Levantou-se, se enrolou em uma toalha e colocou outra nos seus cabelos. Saiu do banho, "7:10"
"Perfeito"
Disse para si mesma, o horário de sempre. Sorriu, caminhou até a janela, havia chovido já que as flores de cerejeira estavam molhadas mas, nem mesmo a chuva era capaz de ocultar a beleza dawuleas flores.
O sol havia nascido mas estavam atrás da nuvens cinzas daquele dia. Era um pouco frio, uma temperatura perfeita.
— Naruto-kun? — Ela acariciou o rosto do marido — Hora de acordar, querido?
Naruto se moveu na cama, resmungou alguma coisa completamente indecifrável antes de abrir os olhos. Quando o fez ficou a olhando durante alguns segundos.
— Naruto-kun?
— Você é linda Hinata. — Disse por fim, sentou na cama e a puxou para si, retirou a folhada que escolher dia seus cabelos molhados a beijou forte enquanto acariciava seus cabelos.
— Naruto-kun! — Hinata arfou afastando-se sorridente dele — Estou atrasada para ajudar a Sakura-chan! E você tem que cuidar das crianças, Naruto-kun.
— Hinat...
Antes que ele pudesse terminar a frase Hinata o beijou roubando-lhe o ar.
— Naruto-kun, termine de acordar. Vou trocar de roupa.
Naruto sorriu soltando o corpo a camaz observando as curvas da mulher a sua frente. Aquilo havia virado um hábito, uma rotina da qual ele fazia questão de seguir todos os dias rigorosamente.
Ele ficava deitado na cama, observando Hinata trocar de roupa, arrumar os cabelos e colocar os sapatos, após isso saia para missões que sempre era recrutado. E Hinata ficava em casa, fazias compras.
Seguia a vida que ela mesma havia escolhido, e Naruto a apoiou, a verdade era que ele sempre apoiava toda e qualquer decisão que ela tomava porque acima de qualquer coisa ele a amava, e por mais nem todo os dias ele a dicesse isso ela sabia perfeitamente de tal coisa.
— Naruto-kun, estou saindo. — Disse após dar um beijo de despedida em Boruro e Himawari que ainda dormiam.
— Hinata! — Ele gritou saindo da cama, talvez fosse por causa do sono que ainda estivesse um pouco zonzo já que caiu da mesma — eu, te levo na porta.
— Não preci...
Hinata foi interrompida, Naruto a carregou. Desceu as escadas e a colocou na porta, dei-lhe um beijo carinhoso e se despediu.
Durante o que caminho que fazia alguns vezes por mês. Hinata questionou-se sobre o motivo daquilo, geralmente Naruto ficava deitado quando ela tinha compromissos logo pela manhã, o loiro geralmente dormia tarde, perto das três da manhã. Mas, aquela noite ele tinha dormido extremamente cedo, junto com as crianças mas talvez fosse apenas Kakashi com seu senso protetor como sempre.
Hinata sorriu, Kakashi já não era o sensei de Naruto mas por diversas vezes ainda atuava como tal.
As ruas de Konoha estavam estranhamente movimentadas, não que isso fugisse do normal porém parecia haver algo a mais. Pessoas corriam de um lado para o outro com presentes nas mãos, lojas estavam lotadas de pessoas saindo e com filas para entrarem.
Seria realmente impossível de entrar em qualquer loja que dispusesse de quaisquer itens que significava um presente adequado. Sendo assim, naquele momento nenhuma loja de Konoha seria habitável para alguém que não estive disposta a literalmente guerras pelo item que queria.
Este fato era tão nítido que não veio seria uma um verdadeiro milagre, que provavelmente alguém como Shikamaru o teria. Apesar de ser atualmente o homem mais inteligente do mundo, era desatendo a maioria das coisas que ele considerasse desinteressante.
Hinata acelerou o passo, desviou de uns caminho e pegou dois ou três atalhos. E seguiu para o hospital, foi direto para onde Sakura estava, atolada de papéis do hospital e médicos para treinar.
— Sakura-chan? — Hinata sorriu a ajudando a pegar alguns papéis.
— Hinata!!! — Sakura virou-se com um meio sorriso — Obrigada por vim me ajudar! Estou atolada de coisas! E o Kakashi-sensei quer quer eu termine isso antes das seis da noite! É impossível!
Havia tantos papéis jogados pela sala e por momento Hinata pensou no escritório de seu marido, afinal, não havia muita coisa de diferente.
Sakura quase sempre egsav no hospital ou no campo de treinamento, cuidando de médicos que teriam que sair a campo. Sendo assim, eles poderiam ter que eventualmente enfrentar alguma batalha, alguma que simplesmente não poderia dar as costas.
E teria que fazer-la mais rápido para que que pudesse salvar seu paciente. A vida sem guerra parecia calma, porém apenas parecia. Não havia calma, não totalmente porque a vida seguida e ninguém gostaria de parar.
O fim das guerras fez com que diversos magnata das das armas falassem, porque suas armas era o que alimentavam as guerras sem elas eles não tinham para quem vender o montante matérias que faziam diariamente. A falência veio muito antes do que eles puderam prever, mas, isso provocou outro fenômeno. Pessoas começaram a abrir duas lojas, criando novos empregos e novos seguimentos.
Tudo mudou, as aldeias cresceram e prosperaram em especial Konoha, ela tornou-se grande. Seus moradores mudaram, os shinobis que um dia ajudaram a salvar o mundo seguintam suas vidas e também mudaram tornaram-se fortes e criaram novos horizontes.
Mas...
Sakura ainda estava ali, onde sempre esteve.
Olhando para o céu, esperando como sempre.
Alguns coisas até poderiam ter mudado mas outras, as coisas mais importantes não mudaram. Ela ainda era a mesma idiota esperando por ele, olhando os céus esperando nele um sinal de uma águia seguir com pedaço de papel falando que havia encontrado algo.
Mas, coisas como essa eram tão raras que até mesmo ela havia perdido a esperança e apenas sonhava. E somente as lembranças que outrora foram doces hoje eram amargas e serviam apenas para acalentar sua calma com uma frase que ela sempre repetia.
"Eu ainda vou estar aqui quando você voltar, Sasuke-kun"
Sakura repetia esta frase quando sentia que sua fé no único homem que amou parecia abalada, e assim ela seguia, esperando pelo dia que pudesse vê-lo de novo.
— Pensando nele, Sakura-chan? —
Hinata tocou no ombro da rosada, no mesmo instante aquele céu limpo e brilhoso que ela imaginava sumiu, tornaram-se negro e chuvoso. O som da chuva invadiu seu coração como um vento frio que surge e invade os espaços acessíveis ao seu corpo pelo cobertor.
— Hi-Hinata... Eu não.. — Gaguejou limpando as lágrimas que escorriam involuntariamente pelo seu rosto.
— O Sasuke-kun vai voltar, Sakura-chan!
— Há, Hinata! — A senhora Uchiha Cruzou os braços aparentando estar feliz — Estou bem! Eu...
— Ele vai voltar! — Hinata voltou a repetir — Mas por enquanto você tem algo de mais valor Sakura-chan, algo que eu tenho certeza que você ama mais que o Sasuke-kun.
A Hyuuga deu dois passos para o lado, dando lugar uma imagem que fez com que as lágrimas saltassem dos olhos de Sakura.
Sarada estaca parada, sorridente como sempre com um presente em mãos.
— Mamãe, isso é pra você! Eu te amo.
A voz doce e sorriso meigo, aquela era a sua jóia rara o primeiro amor de sua vida, e a razão pela qual ela nunca desistir de sorrir. Ela amava Sasuke porém amava ainda mais a sua filha, e não Havaí nada de melhor no mundo do que ser mãe. Se Sasuke havia lhe dado um presente havia sido aquele, ser mãe.
Hinata saiu, elas haviam passado todo o dia juntas. Seu corpo inteiro doía, cansada e exausta era pouco para definir sua situação atual. Caminhou calmamente para casa, a chuva vaia forte sem espaço para dar boas vindas a um dia tão importante.
Somente quando Sarada surgiu Hinata percebeu que aquele era o dia das mães, e nem mesmo lembrava-se da aparência de sua mãe. Cogitou ir ao seu túmulo mas, desistiu ela amava sua mãe porém agora tinha uma família a qual deveria cuidar.
Avistou as luzes de sua casa, apressou os passos e entrou, o doce dar de sua casa sempre a acalamva quando seus pensamentos comecavam a ficar bagunçados. Porém, naquele momento o doce ar da tranquilidade mudou, em apenas um segundo tudo se alegrou.
Um montante de cores, gritos e sorrisos surgiram diante dela.
— Feliz dia das mães!
Um coral surgiu diante dela, Boruro, Himawari e Naruto tinham presentes em mãos e sorrisos sinceros nos lábios. O coração de Hinata acelerou e lágrimas rolavam de seus olhos foi automático, não houve pensamentos claros mas apenas alegria intensa. Seu corpo sendo abraçado, era inevitável não sentir seu coração quase explodir de emoção. Aquele era o real motivo pela qual o lírio estava tão diferente pela manhã, ele estava lhe preparando uma surpresa e ele sempre era bom nosso.
Boruro a pegou pela mão, a levou para a sala onde havia bem mais que vem presentes. Himawari havia colocado os pratos para o jantar é feito uma carta especial para sua mãe.
"Ser mãe não é só criar, é também amar. É também ver um resquício de qualidade onde todos veem apenas um montante de defeitos. Ser mãe é aguentar firme, saber dizer não. E também dizer sim para o que parece louco, ser mãe é loucura, é sanidade e é impossível porque é um posto que até podemos escolher ter mas sabendo que jamais poderemos Laga-lo. Ser mãe é isso, estar no céu e as vezes dar o um oi no inferno e dizer "venham se quiser, eu protegerei meu filho""
Hinata lembrou-se disso, algo que a mãe de Shikamaru havia lhe falado quando ela estava grávida e ali agira vendo o sorrido de seus filhos ela entendia perfeitamente tal sentimento. Ela já amava acima de tudo e sempre, sempre daria a vida se necessário para proteger-los.
***
Hinata cobriu Boruro, fechou a janela e seu quarto para evitar que a chuva — que ainda era forte — adentra-se quarto. Saiu do mesmo é vislumbrou seu marido sorrindo para si.
— Posso carregar a mãe dos meus livros?
Ele disse sem a olhar, e quando o fez seu rosto estava tão vermelho quanto o uma romã. Ela jamais iria negar um pedido tão direto, ela nunca o fazia.
Então, seu marido, Uzumaki Naruto a carregou caminhou calmamente e colocou sobre a cama deitou-se ao seu lado a aninhou em seu peito e a protegeu do frio como fazia em noites geladas.
— Gostou na surpresa? — Ele disse acariciando seu rosto.
— Eu amei querido, mas a melhor surpresa que eu pude ter é ser mãe deles dois e também — Ela ergueu um pouco o rosto e o beijou — Ter você como marido.
— Ei! — Ele coclou a cabeça de sua esposa no travesseiro e se pôs em cima dela, ficando alguns centímetros de distância podendo ficar perfeitamente em seu campo de visão. — E quem disse que a surpresa acabou?
Heys meus leitores lindo ❤
Olha quem voltou? Especial de dia das mães para vocês 💕 Peço desculpas ter postado só agora, mas hoje minha mãe faz aniversário então me dêem um desconto haha. Espero muito que tenham gostado.
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Então, até a próxima meus amores. Eu não sei quando será mas estou ansiosa para escrever mais aqui 💕💕
Até a próxima meus amores ❤ Beijos Da Winchester 😘