PERIGOSAMENTE TENTADOR

By SamanthaGraceHart

211K 17.1K 3.7K

DOMINICK AMA QUEBRAR -REGRAS, MAS ADORA SER PECADOR NAS HORAS EXTRAORDINÁRIAS... Ele tinha uma missão dentro... More

INFORMAÇÃO SOBRE O LIVRO
SINOPSE| PLAYLIST
TRAILER
CAPITULO UM
CAPITULO DOIS
CAPITULO TRÊS
CAPITULO QUATRO
CAPITULO CINCO
CAPITULO SEIS
CAPITULO SETE
CAPITULO OITO
CAPITULO NOVE
CAPITULO DEZ
CAPITULO ONZE
CAPITULO DOZE
CAPITULO TREZE
CAPITULO QUATROZE
CAPITULO QUINZE
CAPITULO DEZASSEIS
CAPITULO DEZASSETE
CAPITULO DEZANOVE
CAPITULO VINTE
CAPITULO VINTE E UM
CAPITULO VINTE E DOIS
CAPITULO VINTE E TRÊS
CAPITULO VINTE E QUATRO
CAPITULO VINTE E CINCO
CAPITULO VINTE E SEIS
CAPITULO VINTE E SETE
CAP. VINTE E OITO ❧ PARTE UM
CAP. VINTE E OITO ❧ PARTE DOIS
CAPITULO VINTE E NOVE
CAPITULO TRINTA
Cap. Trinta e Um
Cap. Trinta e Dois
Cap. Trinta e três |Parte um
Cap. Trinta e Três | Parte dois
Cap. Trinta e Quatro
Cap. Trinta e Cinco
Cap. Trinta e Seis
Cap. Trinta e Sete
Cap. Trinta e Oito
Cap. Trinta e Nove
Cap. Quarenta
Cap. Quarenta e Um
Cap. Quarenta e Dois
Cap. Quarenta e Três
Cap. Quarenta e Quatro
Cap. Quarenta e cinco| Parte 1
Cap. Quarenta e cinco| Parte 2
Cap. Quarenta e Seis
Cap. Quarenta e sete| Parte um
Cap. Quarenta e sete| parte 2
Cap. Quarenta e oito| parte 1
Cap. Quarenta e Oito| parte 2
Cap. Quarenta e Oito| parte 3
Cap. Quarenta e nove
Capitulo Cinquenta
Capitulo Cinquenta e um| parte um
Capítulo cinquenta e um | parte 2
Capítulo Cinquenta e Um| parte 3
Capitulo Cinquenta e dois| parte um
Capítulo Cinquenta e dois| parte dois
Capítulo Cinquenta e dois | parte três

CAPITULO DEZOITO

3.3K 336 57
By SamanthaGraceHart




— Ganhei moranguinho. —Profere baixo, levando-me a suspirar e pressionar os olhos com força. Não estava pronta parar encarar a sua vitória com normalidade. Não estava mesmo. E ele o bem sabia. — Ganhei...— Relembrar-me de novo, num timbre um pouco mais alto do que do anterior e usando uma das ferramentas que ele tão bem sabe manipular; a sua voz. Dominick usou um tom de voz pouco habitual, uma rouquidão sexy que fez com que as minhas pernas tremessem e a minha pele arrepiasse.

Derrotada, abro os olhos e olho para os dele. Estes sorriem tal como uma criança quando acaba de ganhar um doce. Acho que nunca vi uns olhos são brilhantes e tão sorridentes direcionando a mim.

Largo o taco sobre a mesa, num modo calmo e quase ensaiado. Não pode de deixar de lançar uma olhadela para o canto superior esquerdo, onde jazia a maldita bola preta que não soube fazer uma paragem no meio das bolas e esperar pela minha próxima tacada.

Eu tive esperanças até ao último minuto pela maldita bola.

Suspiro dececionada.

Pouso a palma das mãos na borda da mesa com medo de não conseguir sustentar mais o meu corpo, faltava pouco para as minhas pernas cederem. Eu tive que olhar de novo para ele, capturando o momento exato em que larga o taco e veio até a mim. Os seus olhos mantiveram-se nos meus enquanto fazia o percurso, até que os perdi de vista.

A sua respiração começou a bater lentamente na parte de trás o meu pescoço acompanhado por um dedo que subia e descia carinhosamente pelo mesmo. Finco os dedos na borda da mesa e entreabro os lábios deixando a respiração acelerada sair.

Dominick pressiona o peitoral contra as minhas costas levando-me a dar um passo em frente e ser pressionada contra a mesa. A visão dos seus braços começa a aparecer em cada lado do meu corpo e as suas mãos juntam-se as minhas; agarrado a mesa de bilhar com força.

Eu estava encurralada entre o seu corpo e a mesa. Não havia escapatória possível.

Oh não...

Engulo em seco e mordo o lábio.

Sinto a sua respiração aproximar-se do meu ouvido direito e os seus lábios a tocam no mesmo.

—Preparada para ouvir a primeira aposta? — Pergunta carregando na palavra primeira, para que eu me lembre que estaria em suas mãos até ao término do jogo. Além do mais, que tinha mais do que uma aposta para concretizar.

Foste tu que tivesse a ideia Eva, agora aguenta as consequências. Ninguém manda brincar com um homem que gosta de jogar. E sobre tudo de um homem que sabe mais da vida do que tu.

E é por isso que estou aqui, não é?

— Querido...eu nasci preparada, sobretudo nasci para jogar. — Declaro trémula, olhando para ele por cima do ombro. No momento em que senti os seus braços a relaxarem e o seu corpo a dar um pouco espaço ao meu, não pensei duas vezes e fugi do seu aperto indo para bastaste longe dele.

Um riso contido sai pelos seus lábios que revelam um sorriso brincalhão.

— Adoro uma ótima jogadora.

—Ótimo! — Digo ansiosa e muito nervosa. Estou com uma necessidade absurda de esfregar as mãos suadas no meu pijama, mas estou-me a controlar para não o fazer, em vez disso vejo-me a brincar com os dedos.

Merda!

Separo de imediato os dedos deixando-os cair ao lado do meu corpo. Dominick viu o que fiz. Está espantado no seu rosto que tem a arrogância de desenhar um outro sorriso mais repuxado para o modo pervenço.

— As vezes é bom seguir certo concelho menina Eva. — O seu olhar quente fixa-se no meu. — Já se esqueceu de como utilizar o elástico?

Inspiro todo o ar que a na sala, como uma certa urgência.

Porque que ele se lembrou desse momento tão... intenso dentro do elevador.

— Já se esqueceu de como o meu joelho funciona? — Retruco num fio de voz rouco.

O playboy mordo o lábio.

— Sempre como uma resposta na língua. — Encosta a lateral da anca a mesa e olha-me intensamente—Será que sabes usá-la para os métodos?

O quê?

—O quê? — A palavra solta-se da minha boca ao mesmo tempo que ela entrou no meu pensamento.

— Vou querer que a tua aposta transforme na minha neste exato momento.

— Han...? — De tão estupefacta que estou, que nem consegui forma uma palavra.

Dominick passa lentamente o polegar sobre o lábio inferior enquanto encara perigosamente os meus lábios. Logo depois faz um pequeno desvio para o meu peito vendo-o a subir e a descer como uma montanha russa descontrolada.

— Estou disposto a realizar o teu desejo, apenas um, porque os outros são inteiramente meus.

Abro a boca com a intenção de falar, mas volto a fechá-la ao ver que não sai nenhuma palavra. Inspiro fundo, encho o peito de ar e com coragem volto a abrir a boca, desta vez já tinha a frase inteiramente na boca.

— Es-Está... —Inspiro novamente tentando controlar a gaguez. —Es-Está a querer dizer... que queres realizar a minha aposta. —Começo lentamente a endireitar as costas e os ombros. Dominick observe cada movimento que faço sem deixar de sorrir na minha direção. —É isso mesmo que está a querer dizer?

Os meus dedos chegam a tremer ao passar levemente sobre a borda da mesa de bilhar.

— Sim.

Lambo os lábios ao sentir o famoso calor a preencher a sala e o meu corpo.

O meu guarda-costas querer mesmo realizar a minha aposta ousada e pecadora. Ele não deve ter chegado a pensar que eu mudaria a aposta do dia para à noite. Ele sabe como a minha mente funciona—por muito que custe aceitar. Mas porque, só agora, é que mudou de ideias. Porque que teve que pensar tanto até chegar a essa conclusão.

Sinceramente não intendo e nem tento intender como funciona a sua mente. Se assim o fizesse, estaria dias ou até menos anos para descobrir o princípio, meio e o fim.

Mas não é sobre isso em questão que me está a me deixar um pouco confusa e, no entanto, um pouco baralhada neste momento. É a forma como continuo a desenterrar a minha aposta dentro do meu pensamento. Tinha tanto com que apostar. A minha liberdade, era uma delas que deveria estar em primeiro lugar e não a curiosidade de ter uns lábios sobre os meus.

Não deveria estar ansiosa para que isso acontecesse. Não deveria, mas estou. Estou louca para conhecer os seus lábios, a textura da sua pele, o sabor que mora nas profundezas da sua boca que só consigo sentir o aroma quando este sussurra muito perto do meu rosto. Tenho gravado na mente todos eles, que dê vez enquanto mudam, mas aquele que mais gostei foi o cheiro a chocolate misturado com o café.

Dou por mim na sua frente, com uma certa elevação nos pés, para que consiga estar ao nível do seu rosto. O que por muito seja difícil. Os seus bonitos olhos pousam-se como uma pena sobre os meus lábios que formam um bico.

Não sei exatamente como começar um beijo, mas pelo menos sei a primeira regra básica. Fechar a boca e levar os lábios aos dele, tal como nos livros. E assim o faço, avanço lentamente os lábios ao seus. O meu coração parece a bateria de um carro quando arranca. Os meus braços tremem, o que me faz recorrer a sua ajuda, segurando os seus braços fortes e musculados servindo-me de apoio.

Santo Deus.

Faltava muito pouco para que eu pudesse tocar nos seus lábios, se este não tivesse fugido com a cabeça para trás, de certa maneira estaria com a minha boca na sua. Mordo a bochecha e contenho a raiva que está a subir gradualmente pela coluna assim. Contenho a vontade de me chamar de burra e estúpida enquanto este me olha.

Intendendo a sua indireta, abaixo os meus pés e foco o olhar nos mesmos. Tive intenção de afastar as minhas mãos dos seus braços, só que ele me impediu de o fazer quando a sua mão grande pegou no meu queixo e elevou para cima para que eu pudesse olhar para os seus olhos.

— Os teus lábios são virgens de mais para tocarem nos meus que são pecadores.

— Deixa que eles se tronem pecadores. — Ouço-me a suplicar.

A mão que segura o meu queixo desce lentamente pelo meu pescoço. E ali fica, juntamente com os seus dedos rebeldes que não param de acariciar a pele do pescoço deixando-me arrepiada.

Cravo as unhas nos seus braços musculados, por cima da camisa. Contenho a respiração ao ver o seu rosto bronzeado aproximar-se lentamente do meu. O toque lento e carinhoso do seu nariz no meu faz com que estremeça e que fique mais nervosa.

As pálpebras vão se fechando aos poucos, conforme a sua boca aproxima-se da minha. Pela primeira vez, sinto os seus lábios a tocarem-me, não no centro dos meus lábios, mas sim no canto deles.

Não consigo conter um rosno pequeno de aprovação. Os seus lábios contra a minha pele são quentes, muito quentes e muito bons de serem sentidos.

— Vais ter sequências depois isto... — Ouço-o a dizer numa voz rouca e num tom baixo no canto da minha boca, onde não deixa de esfregar os seus lábios no local onde depositou um beijo.

Não respondo; primeiro estava longe dos meus pensamentos e segundo a minha boca foi fechada pela sua que foi depositada lentamente sobre os meus lábios, que pela primeira vez sentiram o calor e a pele suave dos seus contra os meus.

As suas mãos seguram a minha cabeça e os seus lábios começam a girar lentamente contra os meus que tentam fazer igual. O meu corpo estremece quando sente a língua dele a forçar contra a minha boca mandado abri-la, e assim o faço sem reclamar.

A sua língua explora a minha boca lentamente querendo-a limpar por completo. Sem esperar, subo lentamente as mãos pelos seus braços ao mesmo tempo que tento aventurar a minha língua encontrar-se com a dele. Não sei bem como fazer, mas só de pensar deixa-me excitada.

Gemo quando consigo tocar na sua língua e rapidamente sou surpreendida pela sua boca que suga a minha língua com fome. Sem pudor e totalmente fora do controlo, subo às mãos até ao seu cabelo. Entrelaço os dedos nos fios sedosos do seu cabelo e os puxos com firmeza para trás fazendo arrancar um gemido da sua boca.

Porra Eva....

Estremeço ao ouvir o meu nome a sair tão sensual da sua boca. Sinto os joelhos a enfraquecerem e o meu estâmago a revoltasse dentro da barriga. Dominick ao pressentir isso, pega-me ao colo com firmeza e vira-nos no sentido oposto. Sinto as minhas nádegas a serem depositadas com pouca delicadeza em cima da mesa de bilhar, enquanto a sua boca faz o excelente trabalho contra a minha, aumentando cada vez o ritmo do beijo.

Dominick força o seu corpo contra as minhas pernas, fazendo-as abrir ainda mais para que entre no meio delas. Cravo as unhas na sua cabeça e deixo que as mesmas deslizem até ao pescoço, arranhado aos poucos.

Ouço a gemer contra os meus lábios, mesmo assim não é uma desculpa aceitável para parar de investir contra a minha boca. O meu guarda-costas está a mostrar o quanto ele é bom também a ser professor de beijos. Ele está a ensinar cada técnica, de cada beijo que nunca senti na minha vida.

Eu somente sei que é bom. Muito bom...

O beijo acelera num ritmo estonteante fazendo o meu pobre coração querer saltar do meu peito. A minha respiração acelera. O meu peito sobe e desce como se estivesse a fazer uma corrida pelas ruas de Zermatt.

Ele aperta as minhas coxas desnudas. Eu me agarro mais a ele puxando a sua cabeça ao meu encontro. Enterro as unhas nas costas do seu pescoço sem deixar de seguir os compassos da sua boca.

As suas mãos passaram de um leve apertão nas minhas coxas para uma viagem subterrânea por de baixo da camisa de dormir, arranhando-as. Solto um leve suspiro entre o beijo. Sinto o tecido da camisa a ser recolhido deixando as minhas pernas mais expostas do que já se encontravam. Os seus dedos aos pouco chegam ao elástico da minha cueca.

Isto está a começar a ir longe de mais. O problema é que posso me sentir nervosa com a experiência, mas estou a gostar.

Inclino a cabeça para trás depois de ele separar os nossos lábios para os levar ao meu pescoço. Um gemido rouco sai do fundo da garganta ao sentir a ponta da sua língua a subir pela trilha de beijos que deu a momentos atrás para ir diretamente para a minha boca, começando outro beijo.

Um mais urgente e possessivo.

Um beijo de deixar o meu corpo fora do controlo.

De repente, sinto algo entranho a passar no meio das minhas pernas, mas precisamente no centro da minha intimidade húmida, por cima da cueca azul, fazendo-me gemer e apertar as coxas contra as suas. Abro os olhos lentamente sem conseguir parar de beijar os seus lábios doces com um travo a café. Totalmente deliciada, olho para o seu rosto bronzeado que parece furioso e totalmente fora do controlo.

Fecho novamente os olhos e deixo que ele leve a onde me querer levar. Novamente, sinto algo a passar no centro da minha intimidade, subindo e descendo carinhosamente deixando-me nervosa e completamente excitada. Rapidamente, chego a compreender que são os seus dedos que estão a trabalhar, ali.

Gemo baixo quando o meu lábio inferior é puxando com força e mordido logo em seguida, rapidamente sinto os seus lábios a chocarem contra os meus a começaram outro beijo. Descontrolada, deslizo as mãos pelo seu pescoço indo até abertura da sua camisa.

Estremeço ao sentir a sua pele quente em contacto com as palmas da minha mão.

Ele é tão...Ele tão perigosamente tentador.

Posso sentir o meu sangue a fugir do meu cérebro aos poucos, deixando-me quase sem racionar. O pouco raciocínio que ainda estava instalado no meu cérebro, não deu para me impedir de rasgar a sua camisa ao meio obrigando os botões a dispararam em várias direções.

O meu estômago contorce quando sente os seus dedos a pressionarem com força contra o meu clitóris. Sinto borboletas a flutuar dentro da barriga. Uma sensação inexplicável soube pela minha garganta fazendo-me soltar outro gemido contra a sua boca que também solta um, deixando-me saber que não sou a única com aquele sentimento absurdo dentro do meu corpo. Esse sentimento é sempre referenciado nos livros. É um sentimento único que nos leva a loucura, o prazer de gozar.

Retiro uma das minhas mãos do seu peito para agarrar com firmeza o cotovelo do seu braço que não para de movimentar os seus dedos num ritmo poderoso e confiante contra o ponto mágico da minha vagina.

Sinto um calor inexplicável a tomar conta do meu corpo, que contorce em cima da mesa de bilhar. Antes que um gemido saísse da minha boca, a minha mão que segurava o seu braço como a outra foram forçadas a ficaram cruzadas atrás das costas.

Os seus lábios separam-se bruscamente dos meus deixando-me um pouco atordoada. Abro os olhos e olho bêbeda de desejo para ele, que faz o mesmo. As nossas respirações ofegantes são as únicas que se ouvem na sala, e para não falar do calor intenso que gira em nosso redor.

— Dom...

Ele corta-me com as suas palavras.

— Este foi mesmo o teu primeiro beijo? — Pergunta rouco e num tom baixo apertando os meus pulsos somente com uma mão atrás das minhas costas deixando-me totalmente a sua mercê. A outra mão envolta de uma ligadura, alcança os meus lábios inchados e Ex- virgens, acariciando-os somente com o polegar.

Fecho os olhos e inspiro contorcendo-me novamente na mesa. Sinto um peso enorme por de baixo da minha bexiga que se quer urgentemente libertar-se. Acho que não é xixi.

— Fiz-te uma pergunta Eva, responde-me.

Engulo em seco e abro os olhos dando de cara com o seu olhar sombrio que esperava uma resposta vinda de mim. Ele sabe perfeitamente qual seria a resposta, simplesmente quer obriga-me a dizer em voz alta.

— Sim. — Sussurro baixo começando a ficar um pouco desconfortável.

— Caralho!

Acho que é a primeira vez que o ouço a dizer um palavrão forte e feio na minha frente. Pior de tudo não era realmente o palavrão que me estava a fazer confusão, mas sim o que ele significava ao querer se expressar depois do que lhe disse.

Aos poucos fui intendo quando vi um sorriso satisfeito e malicioso formar-se em seus lábios, que chegou a iluminar até o seu olhar. Sinto os meus pulsos a serem libertos e o seu corpo afastar-se alguns centímetros do meu. Naquele instante pude me dar conta do estrago enorme que fiz na sua camisa. E olhem que só consegui tocar no seu peito.

Dominick passa a mão pelo cabelo. O seu sorriso vai perdendo-se aos poucos conforme dá uma vista de olhos no meu corpo, como se ali, naquele instante tivesse entrado na sua real consciência e notando no que acabamos de fazer.

É, o quê que nós realmente fizemos.

Começando a sentir desconfortável e nervosa, saio lentamente da mesa. Tenho intenções de sair da sala como uma flecha, sem olhar para trás e ir para bem longe dele. Mas quando ponho os pés no chão, não sou capaz de sentir força nas pernas para que consiga estar de pé. A única opção que vi naquele momento foi me agarra à mesa antes que caísse de joelhos no chão.

— É melhor cada um ir dormir. — Murmuro depois de um silêncio profundo no qual o meu guarda-costas continuava a fitar-me com um olhar muito perigoso. Eu fiz questão de desviar o olhar para outro lugar que não fosse o seu corpo e aquele monte no meio das suas pernas que seguramente não deveria estar na sua melhor condição.

Não ouvindo nenhuma resposta vinda da sua parte, respiro fundo e obrigo as minhas pernas trémulas a caminhar para a porta.

— Eva... — O meu nome sai ligeiramente rouco da sua boca. Aperto os lábios e os passos na direção da porta. Estou a ponto de abrir a porta quando este volta a chamar por mim obrigando-me a parar e me virar para ele. Na minha cabeça só me ouço a implorar para fugir dali, antes que ele abra a boca e me mantenha em cativeiro durante alguns longos minutos ou quem sabe horas. — Ainda falta a minha segunda aposta.

Sustive a respiração ao vê-lo a dar a volta a mesa de bilhar para vir ao meu encontro. Eu não tive outra opção se não abrir a porta e fugir da sala dizendo umas últimas palavras que deixar-lho-ia bravo.

— Não sei do que está a falar, Achineses. Durma com os anjos.

Mesmo já me encontrando no corredor pude ouvir a sua resposta vinda da porta.

— Sabe perfeitamente do que estou a falar doce freira. Pode deixar que dormirei muito bem, mas de certeza que não será com os anjos...

Estanco no corredor e olho, de olhos arregalado por cima do ombro. Dominick que estava encostado na ombreira da porta, desacosta-se e dirige-se à mim com um sorriso prevejo no rosto. Ele não chega a parar ao meu lado, avança descontraidamente pelo corredor deixando-me para trás e anestesiada no meio do corredor.


Continue Reading

You'll Also Like

34.3M 2M 84
De férias da faculdade, Hannah decide passar o final do ano no apartamento do seu irmão mais velho que mora no Brasil. Hannah não vê Bryan a mais de...
25.7M 1.5M 75
Maya Ferreira mora na California e tem a vida simples de uma adolescente de 17 anos sem emoção nenhuma, até que uma fofoca que mais parecia irrelevan...
2.4M 190K 39
Rebeca Miller é uma psiquiatra de 23 anos que batalha pelo bem estar mental de seus clientes e das pessoas que a envolvem. Quem a conhece bem, vê qu...
2.4M 215K 54
EM PROCESSO DE REESCRITA. SUJEITO A ALTERAÇÕES!!!!⚠️ Uma Garota. Um Alfa. Uma Maldição. O que eles têm em comum? TUDO. Após a morte súbita dos pais...