4 Rules - larry

cindigyc tarafından

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Primeira regra: Você tem que se divertir. Mas querido, quando terminar seja o primeiro a cair fora. Segunda... Daha Fazla

É importante saber que...
Prólogo
me ensine umas coisas...
o beijo dele
o gosto do álcool nunca foi tão bom
sempre tem como piorar
a razão deu lugar a raiva
o que você está fazendo comigo?
primeira regra
briana (intrometida) jungwirth
tão quente como o fogo
não sou bom o suficiente?
segunda regra
raiva
tão frio como o gelo
me desculpe...
terceira regra
o que estou sentindo?
talvez eu saiba a verdade
quarta regra. part I
quarta regra. part. II
aquele silêncio
namorada?
cada ação tem uma reação
egoísta
experiencias
4 rules
peça
eu te amo
somos apenas Lou e Haz
epílogo. sempre foi você. part I
epílogo. sempre foi você. part II
epílogo. sempre foi você. part III

that xx

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cindigyc tarafından

N: VOLTEEEEEEEEEEEEEEEEEEI

Esse capitulo ta muito grande, eu levei quase o dia todo pra adaptar  porque estava fazendo outras coisas também. Então me deixem feliz e comentem muito igual o capitulo passado que vocês comentaram demaaaaaais! <333 Em falar nisso muito obrigada pela fic ter passado das 40 mil leituras tão rápido sendo Harry Bottom  kkkkkk <333333 favor darem mais valor as fics com Louis tops pq Harry bottom pisa demaaaaais. 

Gente, eu ri muito com a revolta de vocês no cap passado na hora do smut do Harry com a Camille kkkkkkkk sendo que eu nem detalhei, acho que se eu tivesse detalhado vocês me matariam, mas preservo minha vida e meus olhos também. 

_______________

Terceira Pessoa 

Um dos pés de Louis batia contra o azulejo do chão do mine estúdio, ele já não tinha mais unhas pra roer, mas mesmo assim um dos seus dedos estava na sua boca e ele mordia a ponta dele. Seu olhar não desviava do seu tio, esse que estava a mais de meia hora lendo algumas músicas completas de Louis, algumas inacabadas, outras só frases feitas e alguns rabiscos. Louis, de última hora, teve que concertar algumas coisas. Por exemplo apagar a palavra "ele" e por "ela" ou concertar qualquer parte das músicas que dessem a entender que seus sentimentos eram por um garoto, não por uma garota.

Quando finalmente Jimmy pôs o caderno de Louis sobre a mesa que estavam sentados, e encarou o garoto aflito, esse retirou o dedo da boca e o olhou em expectativa e medo.

— E então?

Era evidente o nervosismo estampado no rosto do mais novo. Ele ia se frustrar consigo mesmo se não conseguisse agradar seu tio.

Não que Jimmy achasse que as músicas que Louis já lhe apresentou fossem ruins, pelo contrário, as achavam boas, e achava que seu sobrinho tinha talento. Mas sempre exigiu mais do garoto. Por isso sempre o cobrou tanto, sempre o mandou tentar fazer músicas melhores, que expressassem realmente seus sentimentos. Que desse o melhor de si, e que se um dia trouxesse um material bom o suficiente para investir nele, então Jimmy o faria.

— Eu estou impressionado. — Jimmy proferiu.

— De uma maneira boa ou ruim? — Louis perguntou nervoso.

— De uma maneira ótima! Você finalmente fez algo verdadeiro e não superficial. Não que suas outras músicas fossem ruins, mas não são de encaixe para um primeiro álbum. Mas essas de agora... Você as escreveu com dedicação, não com pressão. "Who You" é boa demais. — Louis sorriu feliz e orgulhoso de si mesmo. Sabia como Jimmy era perfeccionista e ouvi-lo dizer que gostou de suas músicas era gratificante ao mesmo tempo que se sentia aliviado.

— Obrigado. Eu não acredito que realmente gostou das músicas. — Disse sem conter a animação e Jimmy acabou rindo porque ele parecia uma criança naquele momento, estava quase dando pulos de felicidade.

— É, mas ainda tem muitas coisas pra vermos aqui. Você me conquistou com as letras, mas isso não significa que eu vou investir em você só por ter as lido. A todo um processo. Primeiramente quero ver como você arranjou elas. E as quero ver gravadas, aí sim, quando eu puder ouvi-las, que podemos começar a conversar sobre um álbum. — Jimmy comentou e Louis assentiu rapidamente.

Ele não iria decepcionar seu tio, iria dar o melhor de si para a harmonização das músicas e os instrumentais.

— Óbvio que você não vai conseguir terminar as músicas em apenas um final de semana. Então vou te dar mais algum tempo. — Pausou, pegando o caderno de Louis novamente e dando uma olhada nas letras rapidamente. — Mas aqui diz que "That xx" já está pronta. — Olhou para Louis.

— Sim. É a única que está com o instrumental completo.

— Se importa de gravarmos ela então?

Louis arregalou os olhos.

— Agora?

— Sim, temos a madrugada toda. A não ser que esteja com sono.

— Não estou. Tudo bem.

Louis deu o pendrive com o instrumental para seu tio, e quando estava tudo pronto, Jimmy pediu pra Louis ir pra cabine de gravação. Na primeira vez Jimmy não o interrompeu, deixou ele cantar até o final, pois primeiro estava analisando a voz dele. Nas outras gravações não precisou pará-lo muito, Louis fazia aquilo que Jimmy pedia e não demorou muito pra música estar gravada quando era por volta das 3:00 da manhã. Louis ficou feliz de ter sua primeira música gravada e mais feliz ainda de Jimmy ter gostado dela completa. A incentivação do seu tio só fez ele ficar mais animado pra completar as outras músicas. Quando ele voltasse para casa trabalharia duro.

Com a música gravada, Louis foi para o quarto de hóspedes, e assim que entrou, percebeu Harry dormindo tranquilamente na enorme cama. Mais cedo, depois de Louis pedir pros pais de Harry pro garoto ir com ele pra Bournemouth e esses aceitarem facilmente, Louis e Harry arrumaram suas coisas, e quando chegou a noite estavam prontos para irem. O cacheado até tentou ficar 100% acordado a viagem toda, mas ele fechava os olhos sem ao menos perceber, mas logo os abria novamente, o que fazia Louis soltar risadinhas. Quando finalmente chegaram que Harry voltou a ficar animado. Ele se surpreendeu com tudo que via, com o mar, com o tanto de pessoas nas ruas quando eram quase 00:00, com os hotéis luxuosos. Mas não deu tempo dele apreciar muito a vista pois logo tiveram que entrar no apartamento onde Jimmy morava.

Harry quando entrou no apartamento teve certeza que se estivesse sozinho ali se perderia. Da última vez que ele tinha visto Jimmy era quando tinha 15 anos, e o homem ainda morava em uma casa, porém, havia ficado sabendo por Louis que não fazia muito tempo que ele tinha se mudado para um apartamento, apenas 2 meses.

Jimmy havia ficado feliz de Harry vir junto já que não o via a 3 anos, quando foi visitar os pais de Louis. E também porque sua filha Amie e sua mulher tinham ido passar o final de semana na casa da mãe dele. Então quanto mais companhia, melhor.

Depois de Louis, Jimmy e Harry comerem uma comida deliciosa feita pelo mais velho e ficarem horas conversando sobre as novidades, Harry sem ao menos perceber tinha pego no sono, sem nem se dar conta que tinha apoiado a cabeça no ombro de Louis e dormido ali mesmo. O de cabelos coloridos tinha achado a cena adorável, e Jimmy não pode negar que não era, sugeriu para que Louis levasse Harry para o quarto de hóspedes. Louis pegou Harry facilmente no colo e foi para o quarto com o garoto, colocando ele na cama e cobrindo o mesmo com os cobertores, quando checou se o garoto ficaria bem ali, havia voltado a estar com seu tio e eles irem ao estúdio que tinha no apartamento para Jimmy dar uma olhadas nas músicas de Louis. Agora o mesmo estava de volta ao quarto.

Louis encarou Harry e sabia que o garoto estava muito cansado da viagem e por isso dormiu rápido como um panda.

Sorriu e retirou seus tênis, logo depois se deitando do lado de Harry, sem tentar se mexer muito para não acordar o garoto, mas foi em vão porque o menor se remexeu na cama e rapidamente abriu os olhos, logo em seguida coçando e olhando pra Louis e depois para o quarto desconhecido.

— Não diz que eu dormi... — Disse sonolento. As olheiras dele estavam tão grandes que Louis o achou naquele momento um verdadeiro panda.

— Dormiu. — O maior riu.

— Droga! Eu queria aproveitar a noite com você! — Resmungou triste.

— Mas não ia dar de qualquer forma. Eu passei o resto da noite no estúdio com meu tio. Amanhã a gente vai ter o dia todo e eu vou te levar em todos os lugares daqui. — Prometeu, puxando o corpo de Harry pro seu e o abraçando como um travesseiro.

— Promete? — O cacheado se agarrou nele também. O maior sussurrou um "uhum" — Seu tio gostou das músicas? — Harry perguntou fechando os olhos novamente sem nem perceber, Louis já tinha os seus fechados.

— Sim... Ele disse que é pra completá-las. Se ele gostar de tudo, disse que conversaríamos sobre um álbum. — Mesmo sonolento, Louis disse animado.

— Fico tão feliz. — Harry sorriu e abriu os olhos no mesmo tempo que Louis, dando um beijo demorado na bochecha dele. — Você vai conseguir, você vai ver só... — Garantiu confiante. Ambos sorriram e voltaram a fechar os olhos, se abraçando mais. — Quando você vai me mostrar as músicas?

— Quando elas tiverem gravadas.

— Tudo bem...

Sem perceberem, eles caíram no sono.

Estavam tão cansados da viagem, mas sabiam que no dia seguinte aproveitariam cada pedaço de Bournemouth e da melhor forma que encontrarem.

________________

Eles acordaram por volta das 7:00 da manhã, acharam que nunca acordariam tão cedo em um dia que não tivesse aula. Mas eles estavam em Bournemouth e queriam aproveitar cada segundo dali.

No café da manhã, Jimmy comentou com os dois garotos o quanto eles estavam mais próximos do que o de costume. Louis e Harry ficaram envergonhados e Louis desconversou, dizendo que a cada dia eles eram mais ainda melhores amigos. Jimmy concordou, mas continuou achando estranha a forma como os olhos de cada um brilhavam ao se olharem.

Quando os garotos acabaram de tomar café, eles voltaram pro quarto enquanto revezavam o banheiro. Louis havia vestido uma calça jeans preta com alguns rasgados, um coturno também preto, uma camisa básica e uma jaqueta por cima. Enquanto fazia uma pequena cruz na sua bochecha, Harry se perguntava como ele conseguia ser tão lindo, chegando a se perder ao olhar pra ele e quase não notar quando o mais alto o encarou e sorriu. Mas ele apenas se aproximou de Harry e fez um coração na bochecha dele também, proferindo a frase "eu gosto de você assim". Os garotos saíram do apartamento sem levar nada mais nada menos que celulares e carteiras. Eles não precisavam de mais nada que isso quando se tinham a animação deles e era isso que importava.

Harry havia estranhado quando Louis o conduziu até o estacionamento, onde eles andaram até uma moto estacionada. Harry se assustou, e Louis explicou que eles iriam ir para todos os lugares possíveis naquela moto, que era de Jimmy mas que o mesmo havia emprestado pra eles. Não foi fácil convencer o menor, ele era teimoso e medroso, mas depois de muito insistir, Louis o convenceu, subiu na moto junto com Harry e antes que esse colocasse o capacete, Louis entregou fones de ouvido pro garoto, Harry não entendeu mas mesmo assim os colocou em seu ouvido, ele abraçou forte a cintura de Louis e fechou os olhos imediatamente assim que escutou o barulho do motor. O maior deu play na música. ''Estive lendo livros antigos, as lendas e os mitos. Aquiles e seu ouro, Hércules e seus dons, o controle do Homem-Aranha e Batman com seus punhos. E claramente não me vejo nessa lista.'' Harry sentia seu coração acelerado de medo e adrenalina quando a moto começou a andar pra fora do estacionamento, naquele momento até então Louis estava andando devagar, mas Harry mantinha os olhos fechados e tentava relaxar com a voz do vocalista do Coldplay, que Louis sabia que era uma das suas bandas favoritas. Embora ele estivesse sentindo medo, ele também estava sentindo uma sensação muito única por apenas estar escutando uma das suas bandas favoritas, estando andando em algo que ele tem medo, estando sentindo seu coração pular para fora, mas estando abraçado a cintura de Louis e o apertando como se ele fosse o seu mundo. Ele era. Harry havia mordido os lábios em nervosismo quando sentiu a moto acelerar e uma claridade bater seu rosto, mesmo estando de olhos fechados ele conseguiu notar. ''Ele disse: Aonde você quer ir? Quanto você quer arriscar? Eu não estou procurando por alguém com dons sobre-humanos, um super-herói, uma felicidade de conto de fadas. Apenas algo para que eu possa recorrer. Alguém que eu possa beijar. Eu quero algo assim.''

Harry abriu os olhos quando sentiu a moto super acelerada, e mesmo morrendo de medo deles caírem, ele não conseguiu evitar sorrir quando se deu conta que eles passavam em alta velocidade em frente ao mar, seus olhos brilhando com a vista e ele se esquecendo por alguns momentos seu medo, apenas ficando impressionado.

Em algum momento, Louis desacelerou a moto e retirou seu capacete, o apoiando no guidão, e mesmo ouvindo Harry reclamar e pedir pra ele por de volta Louis incentivou o garoto a fazer o mesmo, dizendo que estava andando devagar e era bom sentir os cabelos voando e o vento em seu rosto. Harry acabou tirando o seu também.Ele concordou com Louis porque era uma sensação única sentir seus cabelos voando com a velocidade e o vento no seu rosto. Louis havia acelerado muito mais a moto dessa vez, fazendo Harry gritar e mandar ele parar, agarrando Louis com tanta força que achou que estava esmagando o garoto, mas o maior simplesmente o ignorou e gritou se sentindo liberto de tudo. O que fez Harry dar uma risada alta e gritar também, até os dois estarem gritando em alta velocidade e se entregando a sensação de estarem livres.

Louis mostrou cada pedacinho que conhecia para Harry, no momento em que eles desceram da moto e as deixaram estacionada para caminharem a pé. Eles almoçaram besteiras enquanto observavam cada canto que passavam. Louis não pode deixar de admirar os olhos admirados do cacheado e achava aquilo fofo demais. Eles tiravam fotos de tudo que viam e deles mesmos. Principalmente Harry que estava fotografando tudo e fotografando Louis. Pela manhã e toda a tarde, eles ficaram perto do mar, foram ao cinema, nas lojas que haviam ali, em várias barraquinhas enquanto se entupiam de besteiras. E no final da tarde, Louis avistou uma loja de tatuagens e pensou: Por que não? E assim que entrou no local só esteve mais disposto ainda a fazer uma nova tattoo. E Harry assistiu atentamente todo processo, se surpreendendo em como Louis era indiferente a dor. Harry se achou até doido naquela hora, mas enquanto Louis estava sem a jaqueta e com o braço esticado para o tatuador e encarava o que o homem fazia atentamente, Harry achou Louis extremamente atraente.

Para se distrair daqueles pensamentos ele começou a observar o local. Ele estava em Bournemouth com Louis, por que não fazer uma "loucura" também? Bom, ele não tinha coragem de fazer uma tatuagem, talvez um piercing?

Quando o tatuador terminou, Louis mostrou a tatuagem completa para Harry e o garoto sorriu ao notar que era um coração com pernas e braços. Não sabia o que significava mas sabia que Louis tinha um e que o contaria. Mas naquele momento o menor apenas revelou que colocaria um piercing, o que surpreendeu o de cabelos coloridos que arregalou os olhos. Mas que adorou a ideia.

O piercing era no mamilo e depois de tomar coragem pra tirar a camisa na frente do tatuador desconhecido, ele finalmente o fez, e teve que praticamente arrancar a mão de Louis fora quando a apertou tanto e gritou de dor quando seu mamilo foi perfurado. Seus olhos chegaram a encherem de lágrimas, mas no final lá estava o piercing e ele sorriu pra aquilo. Ele sempre foi tão certinho, colocar um piercing não o faria mal. Louis simplesmente amou o resultado.Ah, com certeza aquilo havia ficado sexy em Harry. E pra registrar o momento, Louis entregou o seu celular para o tatuador e pediu pro mesmo tirar uma foto dele com Harry. Ele esticou o braço para mostrar sua nova tatuagem e o cacheado escondeu o rosto com uma mão já que estava mostrando o piercing por ainda estar sem camisa.

Quando a noite definitivamente chegou, eles foram para uma boate e não se importaram de dançarem como se suas vidas dependesse disso. Era como se o dia estivesse cooperando com eles porque só tocava músicas que eles conheciam e gostavam, o que resultou em ambos dançando juntos, e em um certo momento, até colados demais. Mas não era culpa deles se seus corpos se atraiam demais, chegando a colarem os corpos enquanto Louis envolvia a cintura de Harry e esse envolvia seu pescoço. Em vários momentos quase chegaram a se beijar, mas eles culpariam a bebida, embora Louis apenas tivesse tomado alguns copos, e Harry apenas um. Eles não estavam nem um pouco bêbados e sabiam disso, mas seriam mentirosos naquele momento apenas pra não exporem seus verdadeiros sentimentos. E quando saíram da boate, Harry não quis que Louis pilotasse a moto com bebida no organismo, mesmo que essa fosse pouca, então os garotos jantaram em um restaurante tão luxuoso que mesmo vestidos bem, se sentiram mendigos no meio de tantas pessoas de terno, mas não se importaram. Depois disso eles foram em uma loja e compraram todas as roupas que viram e gostaram, o que resultou neles levarem mais de cinco sacolas cheias para o apartamento.

Eles estavam felizes e era isso que importava.

__________________

— Eu não sei como vou sobreviver sem minha mesada nos próximos dias já que gastamos tudo. — Louis disse assim que eles entraram na área da piscina do prédio.

Louis jogou as bolsas no chão e Harry imitou o gesto, observando que havia algumas espécies de cama ao redor da piscina. Pensou que só uma daquelas "camas" custava toda sua mesada. (n: pra vocês não ficarem perdidos eu pus a foto na mídia)

— Vamos ficar sem comprar nada na conveniência de madrugada. — Fez um bico e viu Louis praticamente se jogar em uma das camas, então sentou ao lado dele. — Mas pelo menos nos divertimos.

— Sim. Eu não me arrependo.

— Ei. — Harry olhou para Louis. — Muito obrigado por tudo. — Louis estava deitado de barriga pra cima, então Harry se deitou ao lado dele, de barriga pra baixo, se apoiando nos cotovelos para olha-lo de perto. — Você tinha um final de semana com seu tio mas acabou tendo um comigo e fazendo tudo pra me alegrar.

— A maioria dos finais de semana eu estou com meu tio, ele não se importou em saber que ficaria mais com você. E nem eu me importo, porque não fiz só por você, fiz por nós. — Harry percebeu que Louis falar "nós" parecia ter um significado mais profundo, além de apenas ter se divertido com seu melhor amigo. — Eu juntei o útil ao agradável. Eu viria pra cá, você sempre quis conhecer Bournemouth, estávamos brigando muito, eu estava sendo egoísta e precisávamos de um dia assim. Então não precisa me agradecer. Foi ótimo estar com você. Você me faz me sentir bem. — Harry sorriu inevitavelmente.

Era errado se sentir amado de uma forma fora da amizade mesmo Louis não o amando desse jeito? Pelo menos era isso que Harry pensava.

— Você me faz mais do que bem. — O cacheado disse de um jeito totalmente apaixonado. Eles se encararam e pela posição que estavam seus rostos estavam muito próximos.

Por que o clima estava tão tenso e romântico? Louis não se surpreenderia se do nada chegassem pessoas com violinos e tocando músicas românticas.

— Eu sei. — O maior disse convencido, pra aliviar a tensão, arrancando uma risada de Harry.

— Você nunca consegue ser fofo por muito tempo, não é? —O empurrou de leve.

— Está insinuando que eu sou frio? Logo você que qualquer coisa que eu faça fala que estou sendo fofo? — Louis perguntou em uma indignação falsa.

— Com palavras você não é muito mesmo não. — O cacheado disse desinteressado fazendo Louis fazer uma expressão mais indignada ainda. — A não ser que seja pra me fazer ficar sem graça. — O maior riu porque ele realmente adorava ver Harry envergonhado. — Mas o que quero dizer é que o seu jeito é fofo, mesmo que você tente ter uma aparência séria. — Antes que Louis pudesse negar, Harry interrompeu. — E agora você vai negar.

Os dois riram, segurou as bochechas de Louis.

— Viu, você é fofo naturalmente. — Apertou como de costume e o maior começou a resmungar.

— Não começa. Você sabe que eu odeio quando você faz isso.

Ficou emburrado e retirou as mãos de Harry das suas bochechas. Fazendo o menor rir.

— Não odeia não. — Desviou das mãos de Louis e novamente colocou as suas nas bochechas dele. — Tão fofo...

— Aish! — Louis reclamou dos apertos. — Haz!

— Eu não tenho culpa se você tem as bochechas mais fofas que eu já vi! — Reclamou e Louis começou a desviar das mãos dele. — Aish! Deixa eu apertar! — Louis ficou desviando até se levantar só pra implicar com Harry e o mesmo estava fazendo a mesma coisa com ele então se levantou também. — Loueh!

Louis desviou das mãos de Harry e começou a andar pra longe dele, Harry foi atrás rindo e o mais alto riu junto.

— Não! Sai! — Disse quando sentiu as mãos de Harry em seu rosto novamente.

Eles estavam praticamente correndo um atrás do outro em volta da piscina.

— Lou!

Alcançou novamente Louis e voltou a apertar seu rosto, Louis desistiu de desviar de Harry e apenas deixou o garoto lhe apertar. Harry sorriu contente e apertou as bochechas de Louis o suficiente pra ele fazer um biquinho, fez um também pra imitar.

— Se você continuar me apertando como se eu fosse um urso eu vou te jogar nessa piscina!

— Duvido!

Louis pegou nos braços de Harry, tendo controle do corpo do garoto e o ameaçando jogar na piscina, já que estavam na beirada da mesma. Harry olhou pra trás arregalando os olhos, mas rindo, então continuou tentando apertar Louis enquanto esse ameaçava taca-lo, não que iria mesmo fazer aquilo, apenas estavam implicando um com o outro.

Eles riam enquanto proferiam vários "não" para cada tentativa um do outro.

Por praticamente estarem andando em círculos para desviarem um do outro, e por estarem na beirada da piscina, eles escorregarem e acabaram sem querer caindo na água.

— Louis! Isso é culpa sua! — Harry disse assim que voltou a superfície depois do susto, estando completamente molhado junto com Louis.

— Culpa sua por estar querendo me fazer de urso! — O maior retrucou, mas eles estavam rindo.

Porém, a água estava congelante por conta do frio, então eles não demoraram pra saírem da piscina, se vendo completamente encharcados.

— Está muito frio! — Harry reclamou, sentindo seus dentes baterem, ele abraçou o próprio corpo. — Vamos entrar!

— Não podemos entrar molhados desse jeito! Vamos molhar tudo por onde passarmos. — Harry concordou.

Louis agradeceu por seu tio estar em um apartamento tão luxuoso que havia roupões limpos para os hóspedes em cada cama em volta da piscina.

— Vamos ter que ir de roupão.

— O que?

— Ou você prefere esperar as roupas secarem em nosso corpo enquanto morremos de frio e ficamos gripados?

Harry fez um bico e concordou em colocar um roupão.

— Mas não vamos entrar de roupão.

— Por que?

— Porque vamos passar por um monte de pessoas ricas e bem vestidas enquanto estamos de roupão? Vamos esperar nossas roupas secarem pelo menos um pouco. — Sugeriu, pegando um roupão da cama.

Louis concordou, embora não se importasse em entrar só de roupão pela entrada, mas como Harry era tímido demais não se importou de esperar as roupas secarem um pouco pelo garoto. Porque elas estavam realmente encharcadas. Ele pegou um roupão pra ele e viu Harry fazer um gesto pra que ele se virasse de costas, Louis riu e se virou esperando o garoto tirar suas roupas e se enxugar, o que foi extremamente rápido, já que Harry estava com medo de alguém aparecer e acabar o pegando nu. Quando já estava com o roupão se permaneceu de costas pra Louis, para que o garoto se trocasse, mas Louis retirou suas roupas com menos pressa, já que sabia que era quase impossível alguém aparecer na área da piscina de noite e com o frio que fazia.

Os garotos deixaram suas roupas no chão e esticadas para que pelo menos secassem apenas um pouco pra eles terem condições de entrar. Quando voltaram a deitar na espécie de cama, Louis mandou uma mensagem pro seu tio avisando que eles já estavam no hotel, para que não se preocupasse. Iria pedir para que seu tio trouxesse roupas secas pra eles, mas Jimmy havia saído com seus amigos de trabalho, então os garotos realmente teriam que esperar as roupas secarem um pouco. Mas não havia problema. Eles estavam em Bournemouth, em um apartamento luxuoso em uma noite linda, a hora iria passar sem eles nem ao menos perceberem.

— Você não me contou o significado dessa tatuagem. — Harry comentou.

Louis levantou a manga do roupão olhando a tatuagem que estava com um plástico protetor em volta.

— Eu sempre gostei das obras do Keith Haring. Esse desenho é uma delas, é sobre apoiar causas humanitárias. Muitos ingleses não fariam uma tatuagem que representa defesa de causas e controversas como racismo, homossexualidade, esses movimentos que pra muitos ainda é irrelevante. Infelizmente.

Harry encarou a tatuagem e sorriu, pois Louis era diferente de todas as pessoas que já conheceu. Era um ser humano incrível. Com certeza aquela tatuagem seria agora sua favorita.

Mas de certa forma, aquele assunto o fez lembrar de algo que nunca perguntou pra Louis, porque na época não queria ouvir porque não queria se machucar, mas naquele momento sua curiosidade falava mais alto do que tudo.

— Lou... por que você terminou com ele? — Perguntou baixinho, ainda olhando pra tatuagem nova de Louis.

Louis demorou alguns segundos pra entender de quem Harry estava falando.

— Stan? — Harry concordou. — Foi complicado...

Louis suspirou.

— Eu sou ainda muito imaturo, e a dois anos atrás eu era muito mais. Stan foi o primeiro garoto que eu fiquei. E mesmo sempre não vendo nada demais em ficar com alguém do mesmo sexo, foi diferente por em prática. Mesmo que eu me sentisse atraído por ele ainda parecia errado. Então demorou pra gente ficar. E mesmo tendo ficado com ele durante algum tempo, uns três meses, eu não queria assumir isso. Já Stan era corajoso, e mesmo com todo preconceito ele não se importava de dizer pra todos que gostava de garotos. E teve uma hora que ele queria que namorássemos oficialmente e que contássemos isso para todos. Mas eu tina medo e mesmo gostando dele eu não consegui dar isso a ele, ao mesmo tempo que me sentia mal por ainda estar com ele, era como se eu tivesse o prendendo a mim. Por isso terminamos.

Louis encarou os olhos de Harry por uns segundos.

— Mas eu não gostava dele o suficiente para isso. Ele merecia alguém que tivesse a coragem que ele tem e que o amasse. Mas eu tenho certeza que se fosse pra assumir para todos que eu estou namorando um garoto, e se eu amo esse garoto, eu não me importaria em gritar pro mundo isso se ele quisesse. Se isso faria ele se sentir bem. Todos podiam me xingar, me chamar do que fosse, mas se ele estivesse feliz, então seria a única coisa que eu me preocuparia. — Louis disse sincero, olhando para Harry.

O menor sentiu todo seu corpo se arrepiar porque era como se Louis estivesse falando para ele. Ambos desviaram os olhares na mesma hora.

— Pelo que eu sei você só ficou com ele e comigo, não é? — Harry sentiu suas bochechas começarem a queimar e Louis assentiu. — Então das vezes que n-nós ficamos v-você também sentiu que era errado? — Harry praguejou mentalmente por ter começado a gaguejar, mas não sabendo de onde tirou coragem pra perguntar aquilo.

— Não. Eu não achei que era errado. Eu não acho que com você seja errado. Sempre pareceu muito certo com você. Não sei, eu não sei se amadureci, ou se é porque é com você. Só sei que contigo tudo pra mim é certo.

Harry sentiu seu coração acelerar porque ele sentia a mesma coisa. Tudo parecia certo com Louis.

— Mas o porquê dessas perguntas, curly?

— Nada. Só curiosidade. — Harry olhou pros seus dedos, pois Louis estava lhe encarando tão intensamente que era como se ele estivesse nu.

— Vou te fazer uma pergunta por curiosidade também, okay? — Harry assentiu.

— Como foi transar com Camille e com o tal garoto? — Louis perguntou direto e Harry arregalou os olhos.

— Aish, Louis! — Harry disse envergonhado, sentindo suas bochechas queimando.

— O quê? Eu sou seu melhor amigo não sou? Você não me conta tudo? Qual é o problema de falar?

— Você sabe como eu sou! — Harry resmungou, desviando o olhar de Louis e olhando pro céu só pra não encará-lo. O mais alto deu uma risadinha. — Por que está perguntando?

— Curiosidade. — Louis disse, ele tentaria não ficar com raiva enquanto escutasse Harry falar sobre suas experiências sexuais que não o incluía, ou pelo menos tentaria camuflar a raiva. — Eu vou ficar olhando pro céu também, okay? Não precisa ficar com vergonha.

Eles ficaram olhando as estrelas durante alguns longos segundos, virando minutos. Até Harry resolver falar.

— O que exatamente quer saber?

— Como você chegou a transar com eles, já que é muito tímido, e como foi pra você. — Louis disse novamente direto e Harry teve vontade de bater nele por lhe deixar com vergonha.

— Com Camille uma hora ou outra iria acabar acontecendo... — Começou, com a voz envergonhada. — Com o garoto foi porque eu queria ter algum tipo de experiência nova. Eu estava na festa, tinha bebido o suficiente pra ter coragem de fazer isso com um desconhecido.

Louis sabia que Harry tinha direito de transar com quem bem entendesse. Respeitava isso. Não iria fazer cena quando Louis não era nada seu além de melhor amigo. Mas se sentia extremamente com ciúmes.

— E você sabe... Eu sou muito tímido e foi um pouco difícil pra mim, mas aconteceu de qualquer forma.

Eles ficaram em silêncio e Harry sabia que Louis esperava a resposta se tinha sido bom.

— Não foi ruim... — Foi o que o menor respondeu.

— Então você não gostou muito?

— Eu não disse isso. Foi b-bom... só não foi... — Harry não sabia explicar. Porque de fato não foi ruim, mas ele não sentiu o que sentiu com Louis e aquilo lhe frustrava.

— Entendi... só não foi ótimo. — O menor acabou concordando. — Talvez eles fossem ruins de cama... ou talvez você estivesse em uma posição ruim.

— Como assim?

— Sabe... talvez você goste mais de ser dominado do que dominar. — Louis comentou e Harry estava sentindo seu coração acelerado novamente.

Ele achava que não iria gostar de ser dominado por outros garotos, já que na festa alguns o olhavam como se estivessem o devorando com os olhos, e se ele se sentisse confortável com aquilo teria transado com um deles, não com Oliver. Mas ele gostava de ser dominado por Louis. Ele na verdade amava.

O que fez automaticamente lembrar das vezes que Louis estava o dominando e como ficava sensível a qualquer toque dele, seja qual mínimo for. Ele suspirou e estava lutando consigo mesmo pra não ter esses tipos de pensamento. Ele não sabia nem o que responder para Louis.

O que iria falar?

Gosto de ser dominado por você. Gosto da maneira que me toca e me faz ficar vulnerável. Eu não senti nada demais estando com Camille e Oliver, mas com você eu fico quente só de te olhar.

Essa era a resposta mental de Harry. E como para comprovar aquilo seu corpo ficou automaticamente quente. Ele se sentia um garotinho de 13 anos que ainda estava se descobrindo. Bom, ele tinha 18 anos, mas só foi aos 18 que se tocou pela primeira vez, que viu um filme porno, que teve o primeiro beijo, os primeiros toques, a primeira transa. Ele ainda era vulnerável e tinha os hormônios a flor da pele, e ainda havia Louis que o deixava mais vulnerável ainda. E depois de descobrir o quão bom era Louis pra ele e ficar meses sem receber isso por estar apaixonado por ele, o fazia naquele momento muito mais sensível por relembrar aqueles momentos que não eram só quentes para ele, eram apaixonantes. Porque ao mesmo tempo que Louis fazia ele gritar de prazer, também fazia ficar mais apaixonado em cada toque. Tudo era intenso.

E para salvar Harry daqueles pensamentos seu celular começou a tocar e ele atendeu tão rápido que nem se quer viu quem estava ligando, ele só queria se livrar rapidamente dos pensamentos. Aquela tensão entre os dois não podia se instalar agora.

— Alô? — Falou rápido demais, como se estivesse em uma corrida.

— Harry... — Era a voz de Camille. Harry ficou surpreso e acabou se sentando.

— Camille?

O nome proferido fez Louis revirar os olhos.

A garota atrapalhava até quando tinha pedido um tempo para Harry.

Hazzy... Eu ainda estou tão irritada com você. Por você ter acreditado no Tommo por um segundo se quer ao ponto de me questionar sobre fidelidade. — A voz da garota era magoada. — Mas eu estou com tantas saudades.

Harry não conseguiu responder, ficando quieto.

Você também sente minha falta?

Harry demorou alguns segundos pra responder. Ele sem perceber olhou pra Louis, que o olhava. Ele parecia triste.

— T-Também sinto sua falta. — Mentiu. Ele não sentia a falta da garota como namorada. Da companhia dela, da amizade, das brincadeiras, das risadas, ele sentia. Mas não dos beijos. Não dela como namorada.

Ouvir que Harry sentia falta de Camille fez o coração de Louis apertar. Ele desviou o olhar.

Então vamos voltar? Não quero mais esse tempo com você.

— V-Voltar?

Louis não estava acreditando que Harry iria voltar com Camille logo agora. Logo quando eles estavam tão bem juntos.

Harry olhou pra Louis, que olhava as estrelas.

De novo aquela sensação que estava fazendo a coisa errada. Ainda mais naquela noite, onde tudo parecia ser só ele e Louis. O assunto "Camille" não era pra estar ali.

— No colégio a gente conversa, pode ser? Eu estou ocupado agora. — Disse sem ser rude.

Okay, Hazzy.

Eles encerraram a ligação.

Harry estava se sentindo horrível por ainda sustentar essa mentira de ser apaixonado pela garota. Era como se ele estivesse cavando um buraco sem fim.
Ele acabou se deitando novamente.

— Vocês irão voltar? — Louis perguntou de repente. Calmo.

— E-Eu não sei... Eu... — Harry não sabia nem o que falar. No colégio falaria o que pra Camille? Que deixou de ser apaixonado por ela em menos de uma semana? Ou voltaria com ela e continuaria nessa mentira?

— Se você a ama realmente, não desista dela.

Louis se surpreendeu consigo mesmo.

Falar aquilo doía demais. Mas ele não seria mais egoísta com Harry.Se ela era a felicidade dele, então tudo bem. Que ele vá atrás da sua felicidade.

Mesmo achando que Camille havia sim traído Harry, mas tentava acreditar naquele 1% de chance de ter entendido errado, porque não queria ver o garoto magoado, o ver chorando. Ele era sensível demais pra lidar com aquilo. Mesmo se Harry não gostasse dela, ele ficaria mal em saber que foi traído. Mesmo tendo a traído quando ele beijou Harry e Harry correspondeu. Era algo contraditório e errado de ambas as partes. Mas para Louis, Harry não fez por maldade, tanto que o garoto parou e se sentiu culpado e brigou com ele, já não podia falar por Camille, pois não via essa inocência toda e bondade que Harry enxergava nela.

Mas Louis fez sua parte, ele contou o que achava. Ele não iria ser mais egoísta de se meter na vida de Harry, já o magoou demais com suas impulsividades.

Mas ele ainda tinha isso consigo, então ele não hesitou em querer perguntar algo do tipo para Harry

— Haz, você realmente a ama? — Perguntou assim que virou de bruços, se apoiou nos cotovelos e se aproximou de Harry.

O menor sentiu seu coração pular para fora naquele momento.

— C-Como?

— Você a ama?

Louis encarava os olhos de Harry.

O menor não iria conseguir mentir olhando nos olhos de Louis. Ele não conseguia mais mentir sobre aquilo.

Ele ficou quieto, não conseguindo responder.

Eu não a amo. Eu te amo. Eu te amo tanto e dói demais sentir isso. Eu tenho tanto medo de te perder. De perder nossa amizade. Mas eu quero gritar que amo você, que sempre amei você. E que eu sinto sua falta. Nesses 2 meses com ela era seus carinhos que eu queria, era seus beijos, era suas provocações. E te olhando agora só me faz ter certeza da falta que eu sinto de você me beijando, me tocando, me fazendo seu. Lou, eu nunca a amei, porque meu coração é seu. Harry pensou e ele queria tanto falar aquilo, fechou os olhos, respirando fundo.

Sabia que Louis ainda esperava uma resposta, então abriu os olhos.

— Me beija!

Foi a vez de Louis ficar surpreso com a resposta de Harry.

— O quê?

— E-Eu não quero falar sobre Camille. Eu só quero saber de agora. Eu tô aqui, você está aqui e eu não consigo fingir que não quero te b-beijar. Eu sinto sua falta. Eu sinto muito a sua falta. — Harry não sabia como estava tendo coragem de falar aquelas coisas, mas era o que ele sentia. Ele não sabia se estava ficando louco, mas ele queria tanto Louis naquela hora que era como se seu peito estivesse prestes a explodir em desespero. Ter só a amizade de Louis não estava sendo o suficiente. — Eu sei que fui eu que pedi pra parar com os beijos e tudo que fugisse do que era ser amigos. Mas eu — Se interrompeu quando sentiu os lábios macios de Louis sobre os seus.

Ele suspirou aliviado e seus braços rapidamente envolveram o pescoço de Louis, ambos sorriram quando o encostar de lábios deixou de ser um selinho e eles iniciaram um beijo faminto. Não soube de onde tirou coragem pra falar essas coisas para Louis, mas estava se tornando impossível estar ao lado dele sem lhe tocar, sem ele lhe tocar. E a forma como Louis veio para beija-lo tão cheio de desejo só fez Harry comprovar que Louis também queria aquilo.

Seus lábios deslizaram nos vermelhinhos de Louis, e quase se sentiu nos céus por sentir eles. Sua pele estava arrepiada mas não era por conta do frio, eram as mãos de Louis em seu corpo. Segurou nos fios coloridos e que ainda estavam molhados, puxou levemente sabendo que o maior ficava manhoso com aquilo, sim, ele estava provocando.

Como reação, sentiu seus lábios serem mordiscados e a língua de Louis contra sua de um jeito intenso, que fez ele ofegar e agarrar mais Louis a si.

Harry sentia saudades de ter um beijo assim com Louis. Sem preocupação. Um beijo intenso e que podia durar horas. Isso o fez lembrar de quando Louis dormia em seu quarto e eles se beijavam a madrugada toda.

Ele queria beijar Louis pra sempre se pudesse.

Harry estava com tantas saudades que nada conseguia ser o suficiente, ele queria mais e mais daquilo. Ele queria não sentir mais o vazio que estava sentindo sem Louis.

Era como se Harry tivesse voltado a noite do seu primeiro beijo, tão sedento, querendo nunca soltar os lábios do maior, querendo mais e mais deles, querendo a noite toda.

Suas mãos foram pro rosto de Louis e puxou os lábios dele entre os dentes, no final mordendo os seus por sentir o gosto tão bom que a boca do maior tinha.

Harry só queria falar: Amor, por favor, não para de me beijar. Me beija a noite toda, eu sou só seu.

Deitou-se sobre o corpo de Louis e ambos os garotos gemeram com o ato, mesmo que ainda nada fosse sexual ali.

Eles precisaram parar o beijo em busca de ar. Louis encarou o rosto de Harry, tão lindo a luz da lua. Seus lábios estando bem vermelhos por conta do beijo assim como suas bochechas. Louis retirou uma mexa de franja perto do olho de Harry, descendo essa mesma mão para a cintura do garoto.

Eles se olhavam como se fossem o mundo um do outro.

— Eu também senti sua falta. — Louis contou baixinho. Aproveitando aquele clima entre os dois. Selou seus lábios nos de Harry, sussurrando. — Muito. — Selou novamente, os olhos de ambos voltando a fechar. — Você não sabe o quanto.

— Me mostre. — O menor sussurrou, em seguida sentindo seus lábios serem puxados.

— Se eu continuar te beijando, e cada vez mais intenso, você sabe o que vai acontecer. — Louis advertiu, suas mãos descendo pras coxas de Harry e fazendo ele passar uma perna pra cada lado do seu quadril. Uma mão permaneceu na coxa, por cima do roupão e a outra subiu para a nuca do menor.

— O q-que vai acontecer? — Harry gaguejou ao sentir Louis beijar seu pescoço lentamente, o menor tombou a cabeça pro lado pra sentir melhor os beijos que vieram em seguida, arrepiando todo seu corpo. Mordeu os lábios quando Louis se sentou na cama, ainda com ele em cima, o que ocasionou por conta da posição Harry estar sentado no quadril de Louis.

— Você quer mesmo saber?

Harry sentiu seu pescoço ser mordiscado pra logo depois sentir os lábios do maior descendo de uma forma que o torturava até sua clavícula e distribuir beijos.

Ah, Harry se sentia mais amado por Louis do que por Camille que dizia o amar.

— Lou... — Gemeu sem perceber. — Eu quero saber.

— Haz... se voltarmos a nos beijar do jeito que estávamos eu vou ficar duro... — Louis disse direto, as bochechas de Harry coraram mas ele sentiu seu membro ficando duro na hora, e talvez Louis houvesse mentido, porque ele não ficaria duro, ele já estava ficando. Os garotos sabiam que estavam tão necessitados um do outro que se apenas ficarem se encarando eles vão ficar bastante excitados só de pensarem no que poderiam fazer um com o outro. Depois da frase proferida por Louis, os lábios de Harry foram atraídos pelo pescoço branquinho, encostando nele e beijando delicadamente, vendo a pele se arrepiar antes de fechar os olhos e escutar a voz intensa de Louis sussurrando para si. — Não faz assim... — Pediu ao sentir o garoto explorando seu pescoço, a mão de Louis puxou levemente os fios de Harry, fazendo ele soltar um "Lou" manhoso e não intencional. — Não me chama assim, desse jeito tão vulnerável. — Eles já estavam completamente duros. — Haz, se continuarmos... isso vai passar de beijos, eu vou querer tocar todo seu corpo, beijar todo seu corpo. Eu — Se interrompeu ao sentir os dentes do menor lhe deixando leves chupões. — Porra! Não me provoca! Desse jeito eu não vou conseguir me segurar... Eu vou querer te ter novamente, vou querer explorar todo seu corpo, arrancar esse roupão de você e te chupar até estar tremendo. Vou querer transar com você de novo, mas vou ter que tampar sua boca pra você não gemer tão alto, não podemos ser pegos. E, droga, Harry! Só de imaginar você se controlando pra não gemer alto e se contorcendo de baixo de mim me faz ter uma vontade louca de arrancar seu roupão agora e te foder!

Louis se julgou extasiado demais pra falar aquelas coisas tão safadas pra Harry quando eles só estavam trocando beijos ainda. Mas os dias sem ele o fez ficar tão mais dependente do garoto. Ele estava se sentindo tão vulnerável, tão excitado sem eles terem feito nada.

Ao final das palavras de Louis, Harry gemeu baixinho e manhoso no ouvido do maior, sentindo seu membro pulsar. Ele achou que estava ficando louco mas não se importaria de ter Louis investindo contra si ali mesmo. Mesmo que seja uma área pública, mesmo que corram o risco de serem pegos.

Harry não se importava, com Louis ele conseguia ser tão pervertido que só queria sentir o garoto seja onde for. Ele jogou pros ares todo o seu plano de esquecer o garoto, naquele momento ele não queria esquecer, ele queria sentir tudo. Sentir o amor e o tesão que sente por Louis.

— E-Eu não quero parar... — Harry disse depois de alguns segundos. Ele voltou a beijar Louis, rebolando bem devagar, sentindo o membro duro do maior contra sua bunda, ambos os garotos gemeram. Ah, Harry estava tão pervertido. Louis estava quase perdendo a razão. Mas ele ainda se preocupava em Harry se arrepender, então se controlou, mas não ao ponto de não levar suas mãos para de baixo do roupão do garoto, apertando as nádegas nuas com força, fazendo Harry gemer mais alto. Sentindo as mãos de Louis em sua bunda Harry só teve mais vontade ainda de se entregar pra ele como nunca antes. Levou suas mãos até as de Louis, as levando pro laço do seu roupão, fazendo Louis o desfazer lentamente. — Faz o que disse que tem vontade de fazer. Eu quero tanto isso também... Eu sinto saudades de sentir você... Eu preciso de você, Louis. Você é o único que me faz ter sensações t-tão boas. Por favor, Lou...

Louis foi a loucura com os pedidos de Harry, sabia que para o garoto estar passando por cima da timidez era porque estava sentindo tanta falta daquilo como ele também estava.

Ele rapidamente se desfez do laço do roupão de Harry, e eles voltaram a se beijar intensamente. Louis deitou Harry na cama novamente, retirando completamente o roupão dele, o deixando nu e a mercê dos ventos frios, mas que não estavam fazendo efeito naquela hora, pois o corpo de Harry estava pegando fogo.

Observou aquele corpo que pareceu ser esculpido por deuses. Ele sentiu tanta falta de ver aquele corpo tão perfeito, de tocar. Amava a forma que Harry era totalmente delicado em cima, magrinho, e em baixo ele tinhas as coxas e a bunda fartas. Ele era maravilhoso. Como se escondia tanto e ficava tão envergonhado de mostrar o corpo se ele era lindo? O piercing no mamilo deixou tudo mais sexy.

Harry estava fervendo com o olhar de Louis sobre si, mas já sabia que o maior gostava do seu corpo e aquilo o deixava confiante. E estava com tanta vontade dele que a vergonha podia existir mas o desejo e o amor estavam falando mais alto.

Esticou a mão para puxar o laço do roupão de Louis também, o laço se desfazendo e o roupão caindo no chão. Harry gemeu com a visão, Louis era tão lindo.

O membro dele estava tão duro quanto o seu, os garotos gemerem quando Louis deitou em cima de Harry e seus membros se pressionaram um contra o outro, ambos sentindo a quentura um do outro e o quanto estavam excitados. Naquela noite, ambos estavam vulneráveis na mesma medida. Imediatamente, Harry abriu as pernas para sentir Louis esfregando seu quadril no dele quando voltaram a atacar os lábios. As pernas prenderam no quadril e ele viu que fugir do que sente por Louis era idiotice. Com poucos toques já era tão entregue e tão melhor que qualquer toque de outra pessoa. Ele amava tudo que Louis fazia com ele e amava o poder que Louis tinha sobre seu corpo.

Ele estava tanto tempo sem Louis que achava que gozaria assim que o garoto entrasse em si.

Harry queria gritar. Gritar que era tão bom os toques do maior que não duvidaria que se o garoto apenas parasse tudo e o olhasse intensamente era capaz de vim só com isso. Só com o olhar quente dele que lhe penetrava com os olhos. Dessa vez eles estavam afoitos, as saudades e vontades eram tantas que eles não queriam perder tempo.

Louis abaixou os lábios até os mamilos de Harry e deu lambidas no que estava com piercing, pra logo em seguida morder levemente. Harry ainda estava com uma leve dor por ter posto o piercing recentemente, mas aquela dor era gostosa e ele amava quando Louis brincava com seus mamilos. Não demorou muito neles porque ele estava sedento pelo membro de Harry que escorregava sobre o seu tão molhadinho como se tivesse sido chupado. Louis logo tratou de resolver isso, descendo os lábios até o membro completamente duro, passando a língua na glande até o final antes de abocanhar e descer lentamente até o final, fazendo Harry quase gritar, o menor tampando a boca, se lembrando que estavam em um lugar público.

Harry arqueou tanto as costas ao sentir os lábios de Louis que esse só imaginava Harry de quatro se arqueando daquele jeito pra ele.

O pensamento fez ele chupar Harry com tanta vontade, estava o engolindo por inteiro e não dando espaço para uma pausa. Ele o chupava com extrema vontade. O garoto engatando os gemidos na garganta e levando as mãos pros cabelos coloridos de Louis, os puxando dessa vez de uma maneira forte, deixando Louis com mais vontade ainda de chupa-lo todinho.

— Lou... Isso é t-tão bom. — Ah, Louis amava aqueles gemidos manhosos de Harry, mesmo que o garoto estivesse tentando gemer baixo, não conseguia.

Não fazia nem 2 minutos que Louis estava chupando o membro do garoto mas esse sentia que podia vim a qualquer momento. Só Louis o fazia se sentir tão excitado a ponto de vir rápido e querer vim várias vezes.

O maior retirou a boca do membro de Harry quando sentiu que o garoto iria vim. Aquilo foi uma tortura para Harry, mas Louis amava ver Harry a beira de um orgasmo e se tremendo todo pra sentir mais, implorando silenciosamente por mais e sempre o puxando para si em uma forma desesperada por aquilo.

Harry ainda gemia bem baixinho pelas sensações da boca de Louis. O maior levou dois dedos nos lábios dele esfregando os dedos pela carne macia antes de adentrar eles na boca e fazê-lo chupar. Harry chupou os dedos e os babou como se fosse o pau de Louis. Indo e voltando e passando a língua na ponta deles.

Ah, seu bebê estava tão safado e isso era tão excitante.

Quando achou o suficiente retirou dos lábios do garoto, as pernas dele estavam em seus quadris, e olhando sua expressão Louis desceu os dedos meladinhos até a entrada do garoto, mordendo os lábios ao senti-la pulsante querendo algo dentro. Massageou lentamente a entradinha, vendo Harry contorcer o rosto em prazer. O quase orgasmo deixava ele tão mais desesperado, porque ele estava querendo tanto gozar.

— Oh, bebê... Você estava sentindo falta de ser tocado aqui, não é? — Ele disse com a voz pornográfica, fazendo Harry fechar os olhos em puro prazer. — Me diga se foder outras pessoas é melhor do que ter eu te fodendo, hum? Você se contorce dessa forma quando está com outro alguém? — Louis perguntou e Harry só conseguiu gemer mais ainda, arqueando as costas e querendo sentir algo entrando nele, Louis o provocar estava o deixando mais sedento por aquilo. — Porque, bebê, só você me faz ter tanto desejo assim, só você, Harry. Mais ninguém. Você é o único pra mim.

O garoto gemeu mais alto, naquele momento se sentindo tão desejado que se entrasse os dedos nele ele gozaria sem dúvidas.

— L-Louis... Louis... — Harry queria responder, mas estava gemendo tanto com uma simples massagem em sua entrada, ele não iria aguentar teu o pau de Louis entrando em si.

—Shh... bebê, calma. Eu vou te dar o que você quer. — Beijou os lábios cheios de desejo. — Mas se eu entrar agora em você, você vai gozar não vai?

Harry assentiu, Louis olhou pro membro pingando pré-gozo e o menor tremendo. Ele enfiou um dedo em Harry indo fundo e retirando, apenas pra voltar com dois e ver Harry se apertando entre seus dedos e mesmo sentindo dor gemendo desesperado e tendo que morder os lábios do maior pra não gritar. Oh, sim ele gozaria só com mais uma investida.

— Porra! Você é maravilhoso... — Louis disse maravilhado ao ver o estado necessitado de Harry, mas retirando os dedos dele porque não queria que o garoto gozasse agora. Era quase uma maldade torturar ele tanto assim, mas queria que o garoto gozasse com seu pau dentro dele.

E Louis também estava tão excitado que iria ter que se controlar muito pra não gozar assim que entrasse no garoto.

— Não goze agora... Me chupa! — Louis mandou e Harry na mesma hora fez, vendo Louis ficar de joelhos então engatinhou até ele.

Louis achou que estava no paraíso ao ver Harry de quatro, só queria que a bunda dele estivesse virada pra si pra ele massagear a entradinha pulsante.

Harry estava necessitado de Louis e logo o abocanhou até estar todo pau dentro da sua boca, ambos gemerem.Louis jogou a cabeça pra trás ao sentir a boca quentinha e úmida do garoto. Eles estavam tão excitados que nem se preocupavam em olhar ao redor e checar se alguém apareceria, a sensação de serem pegos a qualquer momento deixava tudo mais excitante.

Harry ficou paradinho e Louis percebeu que o garoto esperava sua boca ser fodida. E Louis se controlou muito pra não ir tão rápido e fazer o garoto se engasgar.

Começou a movimentar seu quadril contra a boca de Harry, bem devagar, observando os lábios chupar seu membro com vontade. O menor teve que agarrar as coxas de Louis para não segurar o próprio membro e se desfazer ali mesmo.

Ah, sim, ele amava chupar Louis. Amava ter o membro grande entrando e saindo da sua boca. Ele podia fazer aquilo por horas. Ver Louis gemendo de prazer por causa dele o fazia se sentir ótimo.

Louis entrava e saia com seu membro de dentro da boca de Harry, as vezes deixando só a glande pra ele chupar. E porra, Harry chupava com tanta vontade e ainda gemia. O garoto o deixou todo melado para quando entrasse nele. Se Louis ficasse mais alguns segundos investindo seu membro contra a boca de Harry ele gozaria na garganta do garoto. Então retirou seu membro da boca dele e o deitou novamente na cama. Vendo o garoto imediatamente abrir as pernas pra ele, Louis sorriu malicioso e adentrou dois dedos no garoto, agora que ele estava mais calmo daria para o preparar melhor.

— L-Lou... — Gemeu de prazer.

Louis retirou os dedos para escorrega-los lentamente para dentro mais uma vez, indo mais fundo, quase na próstata do garoto, mas não chegando de fato encostar apenas pra provocá-lo.

Em nenhum momento que seus dedos estavam dentro do garoto ele encostou no seu ponto mágico, apenas chegava perto demais para ver o garoto se arquear e pedir por aquilo. Era uma cena maravilhosa. Seus dedos entravam e saiam rápido de Harry, observando a entradinha os engolir com vontade. Sabia que Harry queria algo maior dentro dele.

Harry queria tanto dar para Louis que queria gritar isso pelo imenso tesão que estava sentindo.

Resmungou quando os dedos saíram de sua entrada mas abriu mais as pernas ao saber que Louis entraria em si e Louis mordeu os lábios ao vê-lo tão entregue pra ele.

Eles se encararam.

Louis observou a bagunça linda que Harry estava no momento. Os cabelos bagunçados de uma forma sexy, as marquinhas pelo corpo, o peito subindo e descendo com a respiração pesada, os lábios vermelhos de tanto beija-los, a expressão prazerosa e tímida ao mesmo tempo, seu rosto banhado pela luz da lua misturado com seu típico tom avermelhado que aparecia quando estava tímido. Lindo, lindo, lindo. Não era só desejo, não era só necessidade, era amor. De ambas as partes, mesmo uma querendo esquecer isso e a outra querendo não pensar sobre isso. Era amor, um amor puro.

— Não podemos fazer muito barulho, okay? — Harry assentiu rápido.

Louis voltou a beijar o garoto e posicionou seu membro na entradinha pequena. Ele começou a empurrar seu membro para dentro de Harry enquanto sentia suas costas serem maltratadas pelos arranhões que provavelmente ficaria com marcas no dia seguinte. Mas ele não se importava, sabia que Harry se esforçou pra não gritar de dor e por isso o arranhou daquela forma.

Louis sentiu o peito de Harry subindo e descendo com a respiração pesada e dificultada, em nenhum momento deixou de beijar os lábios de Harry e passou toda a calma do seu corpo para o dele, com carinhos leves pelo seu corpo até o menor estar mais relaxado e dizer que ele podia se mexer.

Louis parou de beijar Harry e enterrou seu rosto no pescoço do garoto, retirando lentamente seu membro dele até ficar só a glande e voltar devagar com ele fundo. Ambos gemeram, Louis agarrou com força a cama. Ele queria ir tão rápido contra Harry que teve que se controlar. O menor sentia uma dor gostosa, agarrando as costas do garoto que tanto amava e depositando toda a confiança nele.

Louis saiu novamente de Harry e voltou mais fundo.

— Porra! — Xingou. Estava sentindo tanta falta de o ter daquela forma. E estar dentro do garoto o lembrou como ele era gostoso.

Louis desenterrou o rosto do pescoço do garoto e suas mãos foram pras coxas do mesmo, as segurando firme e na parte de baixo, fazendo Harry abrir mais as pernas pra ele ir mais fundo. Louis observou seu membro saindo da entrada de Harry e voltando, encostando dessa vez na próstata do garoto que gemeu alto e manhoso. Logo depois tampando a boca impedindo que mais gemidos altos saíssem.

Louis sentiu falta de ver Harry sendo tão manhoso e escandaloso. Queria que o garoto gritasse de prazer, mas eles estavam em público e teriam que se controlar.

Começou a estocar Harry lentamente, acertando a próstata dele e o vendo pedir por mais. Eles estavam certos quando duvidaram para si mesmos que conseguiriam durar tanto tempo assim que Louis estivesse dentro de Harry. Pois veja, o menor quase gozou só com uma investida de dedos de Louis e esse quase gozou na garganta do garoto. Se Louis estocasse o garoto rápido, ambos viriam em 20 segundos, ou menos.

Louis queria fazer aquilo durar, mesmo sabendo que Harry estava prestes a vim só por ter seu pau dentro dele. O mais alto investia lentamente contra o garoto e esse repetia gemidos como "tão bom..." "por favor..." e gemia constantemente o nome de Louis. Com poucas estocadas Harry já tremia sentindo sua próstata ser massageada pela glande totalmente dura contra si.

Sentir Louis em si novamente era maravilhoso. Ele queria gritar isso, mas como não podia, gemia no ouvido dele.

— L-Lou... Mais rápido... — Pediu, seu quadril descendo no mesmo ritmo que Louis. Ah, Harry estava desesperado para gozar.

Louis estava se controlando demais, ele queria gozar naquele exato momento. Queria preencher o interior de Harry com sua porra quente e vê-lo gemer por isso. Nunca se sentiu tão vulnerável como naquele momento, mas era impossível não se sentir quando sentia sensações tão boas.

— Se eu for mais rápido, eu não vou durar...

— M-Mas eu preciso tanto disso... por favor, O-Oh meu Deus! L-Lou... — Harry gemia manhoso demais a cada estocada de Louis. Esse tendo que segurar a cama com força pelos gemidos manhosos sendo proferidos em seu ouvido.

Louis segurou com força na cintura de Harry e o manteve preso a cama, retirando todo seu membro do garoto e voltando tão fundo, esmagando a próstata do garoto de uma forma deliciosa, manteve ele preso no colchão e seu quadril parado, forçando seu membro a permanecer bem fundo no garoto e não saindo da próstata dele, o fazendo lhe abraçar enquanto tentava se contorcer de prazer mas não conseguia por conta das mãos lhe prendendo a cama, ele sentindo a glande totalmente dura massageando sua próstata sem parar um segundo e aquilo fez ele gritar, imediatamente mordendo o ombro de Louis enquanto jatos fortes de goza saia do seu membro. A respiração dele engatou junto com os gemidos enquanto seu corpo tremia, Louis em nenhum momento se afastando, mantendo seu pau pressionando a próstata sem parar e fazendo um esforço enorme pra não gozar junto ao ver o quanto o garoto estava gozando de uma forma intensa.

Quando viu a última gota cair na barriga do garoto, Louis parou de o prender na cama e pressionar a glande na próstata dele. Ainda ouvindo o garoto gemer contra seu ombro até cair na cama como se fosse desmaiar.

— Lou... — Chamou abrindo os olhos. — Por favor n-não para, eu quero mais! P-Por favor... — Pediu manhoso, descendo seu quadril em busca de mais. Louis o encarou maravilhado por estar pedindo e tão manhoso. O membro permanecia duro.

— Fica de quatro então. — Disse e Harry arregalou um pouco os olhos.

Louis saiu de dentro dele e o garoto não demorou a apoiar os braços e os joelhos no colchão, se sentindo muito exposto e muito tímido, mas tinha acabado de gozar tão intensamente como nunca antes, ele só queria sentir aquilo de novo, sua timidez não importava naquela hora, ele só queria Louis

O mais alto quase gozou só de olhar seu garoto inocente de quatro pra ele. As costas bem arqueadas, a bunda totalmente empinada e a entradinha melada pulsando.

Louis urrou, perdendo o controle, se posicionando atrás do garoto e segurando na cintura dele, voltando a estoca-lo, só que dessa vez mais rápido e direto na próstata dele.

— I-Isso.... Isso, tão bom...

Louis segurou naquela bunda grandinha e empinada pra ele, preenchendo suas mãos com a carne farta e apertando tanto que seus dedos ficaram marcados ali. Ele iria a loucura com Harry de quatro pra ele. Sua sanidade estava no lixo, ele só queria foder o garoto sem parar.

Harry pedia a todo momento mais, pedia pra ele não parar e rebolava no quadril dele, indo ao delírio, não sabendo que sentir Louis naquela posição era tão bom, ele ia tão fundo em si... Harry queria tanto gritar.

— Porra, você é tão gostoso! Eu tenho vontade de te foder por horas. Seus gritinhos são tão gostosos, bebê... Eu não sei se vou conseguir me controlar...

— N-Não se controla... por favor, me f-fode mais rápido.

Harry xingou, sabendo que aquilo deixava Louis louco e como resultado sentiu as estocadas mais rápidas, ele iria gritar se Louis não tivesse tampado sua boca com uma mão. Indo bem mais forte e rápido dessa vez, de uma forma bruta demais.

Harry estava sentindo uma dor gostosa, embora odiasse sentir dor, naquela hora ele estava amando toda aquela brutalidade e só queria que Louis continuasse mesmo que duvidasse conseguir sentar no dia seguinte.

Harry se segurou na cama para não cair mas não adiantou, seu corpo foi pra frente, fazendo ele ficar de bruços e Louis ainda atrás dele. Era tão rápido, tão fundo, Louis maltratava sua próstata sem piedade alguma e Harry estava amando aquilo, agarrando o colchão e enterrando seu rosto nele pra poder gritar abafado enquanto sentia Louis acabar consigo.

Naquela hora, eles estavam pouco se importando com os barulhos altos das peles se chocando ou até mesmo com os gemidos, era tanto prazer que eles só queriam continuar.
Harry sentia a glande extremamente dura ir e voltar em um curto intervalo de tempo contra sua próstata de um jeito forte. O menor só conseguia sentir a sensação de estar nas nuvens, se pudesse queria ser estocado assim a noite toda, mas ele não iria conseguir segurar mais a vontade de gozar de novo e novamente sem ao menos tocar em seu membro.

Ele procurou rapidamente as mãos de Louis e as segurou enquanto gritava contra o colchão por estar gozando tão deliciosamente bem enquanto era fodido de uma forma tão rápida e forte, mal dando tempo de seu orgasmo acabar e logo sentindo os jatos de goza quente de Louis dentro de si com os gemidos altos dele, fazendo Harry prolongar o orgasmo e sentir mais prazer ainda com a goza ainda saindo do seu membro, e ele estando tão manhoso de ter sido tão deliciosamente estocado que teve vontade de chorar de prazer.

— I-Isso foi tão gostoso... — Harry disse baixinho, com os olhos cansados e fechados, enquanto ainda sentia as sensações do orgasmo e Louis ainda dentro de si, ainda sentindo também.

— Você é maravilhoso. — Louis disse beijando a nuca de Harry. — Isso foi...

— Uau... — Harry completou baixinho, ainda segurando as mãos de Louis. O maior concordou.
Aquilo tinha sido intenso demais.

Louis saiu de dentro do garoto mas continuou na mesma posição com ele. Eles ficaram daquele jeitinho enquanto ainda se recuperavam. Com os olhos fechados, os corpos suados e colados e as mãos juntas.

...

Harry olhava os chupões em seu pescoço enquanto estava em frente ao espelho, se lembrando da noite interior. Ele acabou fechando os olhos. Era como sentir todas as sensações novamente da note passada, não só como da noite passada, mas como daquela manhã, a minutos atrás.

Assim que os garotos acordaram, eles ficaram naquele tipico clima estranho, pois Harry estava envergonhado por ser tão pervertido na noite passada, mas como sempre Louis quebrava o clima. Eles não se arrependeram de nada e ainda não quiserem pensar sobre o que aconteceu na noite anterior, já que estava claro para ambos que não foi apenas sexo. Louis não se importou de beijar Harry e o garoto retribuiu, até eles começarem uma série de beijos. Louis ofereceu para que eles tomassem banhos juntos, Harry não hesitou em dizer que sim. O maior teve que por uma música alta no quarto para abafar os sons do banheiro, porque não garantiu que eles seriam silenciosos. Então eles transaram mais uma vez, dessa vez no banheiro quando Louis pegou Harry no colo e o colocou contra parede segurando nas pernas dele enquanto investia no garoto, eles não terminaram por ali, eles foram para o quarto. Louis sabia que se fossem pra cama ela iria fazer barulho, então foram no chão. E Louis sentiu ir à loucura quando teve Harry sentando devagar em seu membro enquanto gemia sem parar.

Harry afastou as lembranças da cabeça, passando maquiagem nos chupões visíveis pois ele não viajaria de volta pra casa cheio de chupões. O que falaria pros seus pais?

Ele não queria pensar que em 2 dias, se divertiu extremamente com Louis, colocou um piercing, transou intensamente com ele 3 vezes enquanto sentia como se não fosse só uma transa. Ele sabia que na noite anterior, e quando acordaram, foram os sexos mais intensos deles, mais até do que a primeira vez. Harry sabia que não foi só tesão. Mas ele não pensaria sobre isso naquele momento.

______________

Era terça feira, show de talentos no colégio, e Louis de uma última hora resolveu se apresentar. E era por isso que todo o ginásio estado lotado, todos queriam ver o Tommo cantando.

Finalmente as luzes se apagaram e apareceu um garoto com um violão, ele começou a tocar a melodia e de repente Louis apareceu, ele estava sentado e parecia extremamente confiante, como sempre.

Houve aplausos, gritos e assobios.

Aconteceu de ver seu homem enquanto andava pela rua (Sim, eu o vi)
Parece que minhas suposições estavam corretas (Eu te disse)
Sem o anel que você deu à ele de braços dados com outra garota, mas eu já disse o suficiente (Eu não quero te machucar)

Louis começou a cantar e Harry sentiu seu coração acelerar. Embora Louis estivesse cantando como se fosse para uma garota, porque era óbvio que ele não cantaria na frente de todos como se fosse para um garoto, Harry sentiu como se fosse pra ele, pois em poucos trechos lembrou do que Louis descreveu sobre ter visto Camille com outro garoto.

Agora você está ficando chateada comigo (Por que?)
Diz que ele não é esse tipo de pessoa (Claro, você está certa)
Vendo que se chateou digo que me enganei. Sim, estou mentindo por você (Me desculpe)

Harry sentiu seu coração acelerar mais ainda. Não era possível. Louis havia escrito sobre eles dois e Camille?

Eu odeio que você não me entenda, odeio toda essa espera. Por favor, solte a mão dele. Quando você está triste sinto que vou morrer, querida.

— O que esse idiota tem que eu não tenho? Por que não posso ter você? Esse idiota não te ama. Até quando você vai chorar se fazendo de boba?

Não. Não era sobre eles. Porque Louis simplesmente não iria se lamentar por causa de Camille. Ora, Louis nem gostava de Harry de uma forma além de amizade, certo?

— Você parece tão feliz quando fala sobre ele (Você parece feliz)
É bom te ver sorrindo deste jeito (Eu fico feliz)
Você diz que o ama, que vai durar para sempre. Você confia muito nele (Eu não sei mais o que dizer)

Todos seus amigos o conhecem bem (Sim, eles conhecem)
Por que você é a única que não pode ver o que é tão óbvio? (É você)
Dizem que o amor é cego, oh querida, você está tão cega.
Por favor, eu te imploro, termine com ele.
Eu odeio que você não me entenda, odeio toda essa espera.
Por favor, solte a mão dele.
Quando você está triste sinto que vou morrer, querida.

O que esse idiota tem que eu não tenho?
por que não posso ter você?
Esse idiota não te ama.
Até quando você vai chorar se fazendo de boba?

Você combina com carros caros, roupas bonitas, restaurantes luxuosos.
Mas aquele idiota não combina com você, realmente não.
Ele sorri como um hipócrita ao seu lado, tocando seu rosto e seu cabelo.
Mas por dentro ele está pensando em outra. Como ele se atreve?
Pelo tanto que você chorou agora quero te fazer feliz, querida. Você poderia dividir comigo a dor que você sofreu sozinha, querida.
Por favor, olhe para mim, não sabe que seu amor sou eu?
Por que você é a única que não percebe?

Não. Aquela música não era pra ele, agora Harry tinha certeza. Louis não gosta dele dessa forma. É apenas uma coincidência a letra ser tão familiar com a realidade.

O que essa idiota tem que eu não tenho? Por que não posso ter você? Essa idiota não te ama! Até quando você vai chorar se fazendo de bobo? — Louis cantou o último verso olhando nos olhos de Harry e mudando a letra para a original, a que ele tinha escrito inicialmente mas teve que mudar para como se fosse para uma garota.

Uma chuva de aplausos e gritos foram proferidos, muitos saíram de seus lugares para irem parabenizar Louis. Harry só continua sentir seus olhos marejados.

Ele precisava de ar.

Ele rapidamente correu para fora do ginásio e do meio de toda aquela gente, mesmo sentindo ainda muita dor no seu bumbum, e quando saiu pode finalmente respirar quando se viu no corredor.

Por que Louis havia mudado a letra e cantado olhando para ele? Aquilo era apenas uma coincidência, uma brincadeira, talvez? Harry não queria acreditar que Louis tinha feito realmente pra ele, ele não queria se iludir. Não queria criar falsas expectativas e se machucar mais do que estava machucado com aquele amor. Por favor, não se iluda. Por favor. Pedia pra si mesmo, querendo chorar.

Seus pensamentos foram interrompidos quando escutou a voz de Camille, ele rapidamente se escondeu atrás de um dos armários, ele disse que conversaria com a garota no colégio mas não queria que fosse justo agora.

— Eu já estou cansado disso, Camille! Para com essa brincadeira e termine tudo oficialmente com ele. — Harry, por instinto, olhou para o que estava acontecendo.

Camille estava de frente para um garoto que Harry reconheceu ser do time de futebol.

— Eu não posso terminar oficialmente com o Harry agora. Entenda, a Briana ficaria muito brava comigo, é capaz dela parar de ser minha amiga.

Por que aquele garoto tava pedindo pra Camille acabar tudo comigo? E o que Briana tem a ver com isso? Harry pensou, continuou escondido e escutando.

— Ela já ficou brava por eu ter dado um tempo com o Harry, agora tenho que arranjar uma forma de voltar com ele.

Harry continuou sem entender. Por que Briana estava brava com Camille por pedir um tempo pra mim?

O garoto não respondeu Camille, apenas ficando emburrado. Camille riu e colou seu corpo com o do garoto, fazendo Harry arregalar os olhos.

— Não faz essa carinha. Lembre-se que tudo isso é um plano de Briana pra afastar o Harry do Tommo. Ela enfiou na cabeça que o Harry gosta dele, e como Tommo não fala mais com ela, ela também não quer que o Harry fique com ele. Eu só entrei na história porque Briana é muito minha amiga e insistiu, achando que Harry tendo uma namorada deixaria o Tommo livre pra ela se aproximar de volta. Mas é só isso, eu gosto é de você, não dele. — Camille finalizou rindo, puxando o garoto para um beijo.

Harry sentiu o chão se abrir de baixo dos seus pés, ele se sentia caindo. Então era isso, Camille realmente estava o enganando, Louis estava certo. Ela não só o traiu. Tudo era apenas um plano de Briana. Harry sentiu seus olhos marejarem e as lágrimas começarem a cair sem ele conseguir controlar. 

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