PERIGOSAMENTE TENTADOR

Autorstwa SamanthaGraceHart

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DOMINICK AMA QUEBRAR -REGRAS, MAS ADORA SER PECADOR NAS HORAS EXTRAORDINÁRIAS... Ele tinha uma missão dentro... Więcej

INFORMAÇÃO SOBRE O LIVRO
SINOPSE| PLAYLIST
TRAILER
CAPITULO UM
CAPITULO DOIS
CAPITULO TRÊS
CAPITULO QUATRO
CAPITULO CINCO
CAPITULO SEIS
CAPITULO SETE
CAPITULO OITO
CAPITULO NOVE
CAPITULO DEZ
CAPITULO ONZE
CAPITULO DOZE
CAPITULO TREZE
CAPITULO QUATROZE
CAPITULO QUINZE
CAPITULO DEZASSEIS
CAPITULO DEZOITO
CAPITULO DEZANOVE
CAPITULO VINTE
CAPITULO VINTE E UM
CAPITULO VINTE E DOIS
CAPITULO VINTE E TRÊS
CAPITULO VINTE E QUATRO
CAPITULO VINTE E CINCO
CAPITULO VINTE E SEIS
CAPITULO VINTE E SETE
CAP. VINTE E OITO ❧ PARTE UM
CAP. VINTE E OITO ❧ PARTE DOIS
CAPITULO VINTE E NOVE
CAPITULO TRINTA
Cap. Trinta e Um
Cap. Trinta e Dois
Cap. Trinta e três |Parte um
Cap. Trinta e Três | Parte dois
Cap. Trinta e Quatro
Cap. Trinta e Cinco
Cap. Trinta e Seis
Cap. Trinta e Sete
Cap. Trinta e Oito
Cap. Trinta e Nove
Cap. Quarenta
Cap. Quarenta e Um
Cap. Quarenta e Dois
Cap. Quarenta e Três
Cap. Quarenta e Quatro
Cap. Quarenta e cinco| Parte 1
Cap. Quarenta e cinco| Parte 2
Cap. Quarenta e Seis
Cap. Quarenta e sete| Parte um
Cap. Quarenta e sete| parte 2
Cap. Quarenta e oito| parte 1
Cap. Quarenta e Oito| parte 2
Cap. Quarenta e Oito| parte 3
Cap. Quarenta e nove
Capitulo Cinquenta
Capitulo Cinquenta e um| parte um| reescrito

CAPITULO DEZASSETE

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Autorstwa SamanthaGraceHart

Olá! Tudo bem com vocês?  Hoje temos mais um capítulo, e no então pode haver mais um amanhã?!Espero que realmente gostem do capitulo. Não se esqueçam de votar e de comentar bastante.

Muito boa leitura!



Ele disfarça o sorriso enquanto revolta-se com o seu cabelo molhado. Algumas madeixas finas caem na lateral do seu rosto direito deixando-a mais tentador do que já é.

Engulo em seco remexendo os dedos na minha pele, por cima do hematoma.

—Ontem...—Dominick corta a minha fala.

— Ontem neguei-te aposta, não a proposta. O que torna tudo diferente.

Meu coração está a ponto de explodir de tão acelerado que ficou.

— Nem sabias o que era aposta e negastes mesmo assim. —Rumorejo sincera. — Sinceramente não te entendo.

— Nem eu Eva. — Ouço a soprar as palavras lentamente e num tom baixo. Quase não consegui ouvi-las. — Nem eu para ser sincero.

Gira o corpo para trás deixando-me sozinha junto da mesa de bilhar. Aprecio o movimento que o seu corpo faz ao ir até a estante que segura os tacos. Como todos os dias, ele vem trajado com a mesma indumentária que usa seu âmbito profissional. Umas calças de sarja preta e a uma camisa social branca, só que esqueceu de pôr a gravata e o blazer para completar o seu estilo.

Ele podia ter experimentado vestir uma roupa menos informal depois do seu banho.

— Dou-te a escolher, brilhar ou snooker? — Pergunta cortês, vindo até a mim com dois tacos e os gizes nas mãos.

Snooker, não sou muito fã de brilhar...Porque não sei jogar; acabo a frase silenciosamente para mim mantendo o olhar sobre o rosto de Dominick para confirmar se o meu pensamento foi dito em voz alta, outra vez. Mas desta vez não foi. Chego a pensar que os meus pensamentos pervertidos são os únicos que saem da minha boca para fora.

—Tudo bem. —Diz e entrega-me um dos tacos e um dos gizes— Toma.

— Obrigada.

Aceita o meu agradecimento num simples aceno de cabeça como se fosse a mesma coisa de dizer "de nada" a mim. Reviro os olhos fazendo-o encolher os ombros e erguer um sorriso malandro.

— Pronta para apostar?

— Com certeza playboy.

Chmerkovskiy olha-me com a sobrancelha franzida. Eu encolho os ombros e sorrio descaradamente ao passar o giz na ponta do meu taco.

— Dou-te a liberdade de escolheres primeiro aposta freira. — Olho-o por cima do taco vendo-o a passar o giz na ponta do seu. — Nada que tenha haver com a primeira que dualizaste na tua cabeça.

— Nem sabes o que era minha aposta. — Respondo aborrecida— Não me deixaste terminar a frase ontem a noite.

Não foi preciso que ele contrariasse a minha resposta, bastava somente olhar para os seus olhos jade para saber que a imaginação dele tinha lá passado bem perto do que eu queria conquistar através de um jogo.

Um único beijo seu.

Mordo o lábio inferior desviando o olhar do seu. Assopro o excesso de giz da ponta do meu taco e aliso com o dedo indicador o mesmo, querendo confirmar se a sua borracha estava em perfeitas condições para um jogo bastante competitivo e que eu tinha intenções de ganhar. Desse por onde desse eu queria mesmo ganhar ao meu guarda-costas.

Num momento bastante pensativo e cheio de imagens retratadas no meu pensamento desalinhado, solto a primeira resposta que sei que Dominick ficará mais competitivo do que deveria se encontrar neste instante.

— A minha aposta será secreta até ao final do jogo. — Solto num tom de suspense levando-o a erguer uma das suas perfeitas e alinhadas sobrancelhas masculinas. Não deixou de movimento lentamente com a cabeça para concordar comigo.

Tentador..., mas perigoso, bastaste perigoso— Um sorriso repleto de mistério desenha-se nos seus lábios rosados. Estremeço para o que pode vir por detrás do sorriso.

Durante dois minutos ou até mais, sou confortada por o seu silencio que parece não ter fim, até me vejo a pender a respiração a espera que a sua voz ocupe o espaço e que me diga qual é a sua aposta.

— Vou utilizar o mesmo esqueça que tu. — Diz finalmente não deixando a minha alma descansada. — A minha aposta só saberes no final.

Feita a sua declaração, só me restou rir e lhe dizer:

— A sério? —Acena num sim assoprando o giz da ponta do seu taco— Poderias ser mais criativo, sendo assim só me resta dizer-te que posso imaginar do que se trata da tua aposta Playboy.

— Ninguém conseguiu entrar na minha mente, por isso, não te esforces tanto. Não cries ilusões dentre do teu cérebro. Eu gosto de ser diferente em todos os aspetos. Detesto coisas simples e sem uma pitada de adrenalina.

Estaco o riso.

Humedece os lábios, pousa o taco sobre a mesa de bilhar e começa a dobrar as mangas da camisa até ao cotovelo. Os seus olhos ficam concertados no que faz e eu sigo o seu exemplo com uma tremenda ansiada dentro do meu peito.

Sinto os meus pés a querem avançar para junto dele. Uma das tatuagens que tem no antebraço direito começa a aumentar enquanto a completo sobre o meu olhar fascinante. Fico ali, no meu lugar, a olhar para aquele desenho muito bem delineado e com um possível significado.

As nuvens cinzentas misturam-se com os relâmpagos que caem do céu destruindo uma das partes de um relógio submerso no mar; uma longa escadeira mágica nasce sobre o mar e acaba no centro do relógio. Há um pequeno ser humano no meio das escadas. Ele parece estar-se a esforçar-se para subir os degraus. Aquela criança parece que quer fugir do mundo onde vive e entrar no relógio do futuro antes que este desaparecesse por completo e ele tivesse que viver num mundo onde não quer.

De repente a imagem começa a diminuir fazendo-me franzir a testa. Segundo depois noto que estou curvada para a frente e com a mão direito estendida. Não foi preciso muito tempo para chegar a uma conclusão, os meus olhos fizeram questão de se erguerem para olhar em frente. Dominick encontrava-se longe do seu lugar inicial e quem o ocupava neste momento era eu.

— Eu...— Começo por dizer, tentando achar uma maneira convincente de me desculpar pelo sucedido. Endireito a coluna ao mesmo tempo que baixo a mão que não deveria ter sido levantada, tal como o meu corpo não deveria ter sido movido sem que eu desse conta.

O seu olhar felino vinca no meu rosto envergonhado. Ele não tinha uma boa cara e o seu espírito parecia levemente assustado e inquieto.

— Interessada pelas minhas tatuagens? — Pergunta inquieto e num tom aborrecido?

— Claro que não. — Minto.

—Gostas de arte? —Amo. Encolho os ombros e deixo que ele escolha uma resposta para a sua pergunta. — Acho que a resposta é sim. Só uma pessoa que goste baste de arte fica ansiosa para as completar de perto. —Recolhe o taco da mesa, pára na minha frente e curva a cabeça um pouco na direção da minha — Se quiseres eu posso-te mostrar aquelas que estão mais escondidas nas quais ainda não chegaste a ver. — Segreda num sussurro rouco.

Engulo em seco apertando o taco de bilhar com força. Sinto as minhas bochechas a incendiarem com as suas palavras.

— Abre o jogo. — Pede sereno e com um sorriso maroto nos lábios quando volta para trás.

Dominick é homem ou mulher? Quem muda de sentido de humor tão rápido são as mulheres quando estão na fase da menstruação e não os homens. Ou será que ele sofre desses sintomas mesmo sendo um homem? Eis a questão que não quero perguntar. Se o fizer irá acender uma fogueira que poderá causa um incendio enorme e no qual terei que o apagar sozinha.

Toda a mulher sabe que não pode mexer na masculina de um homem. Esse é um ponto mais franco deles, mas uma excelente abertura para uma mulher quando querer jogar de olhos fechados.

Mordo o lábio sentido as palavras a querem saltar da língua para fora, mas contenho-as. Concentro-me no objetivo que tenho neste momento: abrir o jogo.

Primeiro uso o triângulo para reunir as 15 bolas, sem me esquecer de pôr a bola número 8 no meio das outras. Uma regra básica que não pode ser esquecida. Centro as bolas no centro mesa retangular revestida com baeta e que contém seis buracos; um em cada canto.

Retiro o triângulo dando à Dominick que o aceita sem reclamar. Dou a volta a mesa indo para o sentido contrário em que ele se encontra. Posiciono-me defronte para o triângulo, pouso a bola branca na direção do mesmo e curvo-me para a frente ajeitando o taco.

Seguro a parte grossa do taco com a mão direita e com a esquerda faço um círculo com o dedão e o indicador colocando-o no meio do taco; descanso sobre o toco do dedo médio. Estico o dedo mindinho e o dedo anelar para criar um suporto.

Posiciono a ponta do taco na direção da bola branca. Levanto um pouco a mão, antes de fazer abertura ergo o olhar na direção de Dominick que me olha impressionado.

O que não deveria sair da minha boca, acabou por sair. Por muito que diga que não poderei contá-lo, acabarei sempre por fazê-lo, mas sempre quando se tratar do meu guarda-costas.

— És homem ou mulher? —Pergunto abaixando o olhar para a bola branca— Mudas de sentido de humor muito rápido, tal como uma mulher quando está menstruada. — Sem esperar, atinjo a bola branca que embate nas outras alinhas que se espalham ao longo da mesa. Uma das bolas coloridas fica a centímetros do buraco do canto direito do outro lado da mesa. Se esta tivesse caído dentro do mesmo era a primeira a escolher, mas vou deixar que ele escolha primeiro.

— Desculpa! — Exclama furioso.

Endireito-me e olho inocentemente para ele. Um sorriso pequeno desenha-se nos meus lábios. O rosto de Dominick diz-me que está a começar a acender a fogueira e que em poucos segundos irá a ser ateada.

— Eu vou-te mostrar quem é a mulher. — Rosna entre dentes sem deixar a sua fúria de parte.

Masculinidade ferida.

Dominick 0 X 2 Eva

O fogo já arde, só falta vê-lo a estender-me ao longo da sala provocando um incendio e eu vou ter que arcar com as sequencias. Espero não me queimar e apagar as chamas antes que essas começassem a incendiar o meu corpo.

— Vamos Sr. Achinesem-se não fique aborrecido. — Provoco —Escolha a cor.

Fecha os olhos e respira fundo tentando se aclamar.

Oh sim, estou a pôr lanha a mais para a fogueira.

— Para a tua segura, não me provoque mais. É perigoso.

— O perigo até parece bastante tentador. Claro, depende das ocasiões.

— Eva...Eva... nunca te ensinaram a não provocar um homem quando há uma aposta em jogo. — Declara passa o polegar pelos lábios que tem um sorriso muito, mas muito malvado— Tudo pode mudar num estalar de dedos e quem se pode queimar, és tu...moranguinho.

Chupo os lábios com força para dentro e mordos em seguida. Sinto a pulsão acelerar e o medo a começar a estanciar no lugar vago dentro do meu corpo.

— Vais escolher ou não a cor? —Pergunto mostrando-me aborrecida e tentando esconder os sintomas que começaram a estalar-se dentro de mim depois das suas palavras.

— Fico com as riscas.

Concordo contrariada. Volto a jogar conseguindo acertar em duas bolas coloridas, que consegui com que caíssem no buraco do canto superior esquerdo. Mesmo com alguns sintomas a espalharem-se, consigo sentir o meu coração a saltar de alegria, mas não deixo que essa alegria me contagie muito e me desconcentro do jogo que fui conhecendo aos poucos

e aprendendo ao vê-lo pela televisão num programa de desporto, quando não tinha nada para fazer no colégio.

Continuo a jogar tendo os olhos dele postos sobre o meu corpo que se inclina de novo para acertar em cheio numa bola vermelha. Um sorriso convencido aflora nos meus lábios, ao dar a volta a mesa e parar ao seu lado.

Mordo a parte da bochecha por dentro ao sentir a minha respiração a sumir aos poucos. O meu coração quase chega a parar ao sentir o corpo viril de Dominick afastar-se para o lado para me dar espaço. Sem que tivesse à espera, sinto as minhas bochechas a corarem ferozmente quando me inclino para a frente e posiciono corretamente o taco sobre a mesa.

A ponta do taco já se encontra apontada na direção da bola amarela. Antes de dar atacada, certifico-me se o taco está bem posicionado, quando tenho a certeza dou então a tacada.

Esperava que a bola entrasse no buraco, esse era o meu objetivo inicial, mas ele acabou de ser desfeito quando a ponta do taco fugi do meu ponto de vista indo bater na bola branca. Tudo por culpa do playboy que teve a ideia de encostar a sua coxa a minha nádega esquerda fazendo-me sentir o animal que habita dentro da montanha que está situada no meio das suas pernas.

Merda...— Resmungo furiosa comigo mesma e com ele. Afasto bruscamente o meu corpo do dele e olho nos seus olhos, que já não eram os mesmos de há pouco. Eles tronaram-se mais sóbrios. — Isso que fizestes não é permitido!

— Não tenho culpa de não acertares na bola correta moranguinho. — Comenta num tom brincalhão e sínico ao mesmo tempo. — E um jogo há dois é tudo permitido, depende o jogo, claro.

Ele está a estender o fogo pela sala e a espalhar o perigo nas zonas proibidas.

— Não te através a chamar-me Moranguinho. — Aviso-o com raiva apontado o dedo na direção do seu peito.

Ele sorri e vira-se para a mesa. Olha atentamente para as bolas expostas sobre a mesma antes de ir buscar a bola branca ao buraco para começar o seu jogo.

No lado direito da mesa vejo o corpo musculado de Dominick a inclinasse para a frente. O seu braço esquerdo estica-se por completo para equilibrar o taco sobre a mesa. Por uns instantes, chego a engolir em seco ao dar-me contar que Dominick tem umas nádegas perfeitamente redondas e firmes presas dentro das calças. Estas por sua vez fazem com que fiquem mais irresistíveis de serem apreciadas.

— Não são de silicone, se queres saber moranguinho.

Arregalo os olhos com o que acabo de ouvir vindo dele que dá a primeira tacada numa bola laranja, as riscas, antes de levantar o rosto e olhar para mim. Um sorriso malicioso aflora nos seus lábios rosado.

— Podes tirar esse sorriso presunçoso que não estava a olhar para lado nenhum.

— Se tu o dizes...

Volta a inclinar-se sobre a mesa para dar mais uma tacada na bola branca que embate contra uma bola vermelha, as riscas, que também bate contra uma outra bola verde, as riscas, caindo as duas dentro de um buraco.

Pisca o olho para mim ao caminhar no sentindo contrário em que me encontrava. Dominick pára na ponta da mesa, do outro lado, ajeita o taco na forma correta e simplesmente começa a jogar como um profissional metendo mais duas bolas num buraco. Quando dá outra tacada numa outra bola, a mesma não entra no buraco deixando-me a sorrir.

— Ops! É a minha vez.

Aliso o meu taco para cima e para baixo enquanto os meus olhos avaliavam o jogo. Aproximo-me lentamente da mesa e vou para o centro. Posiciono o taco corretamente e deixo que ele faça o seu trabalho. A ponta do taco embate na bola branca que em seguida bate com tudo na laranja que cai num buraco.

— Alguém vai perder...— Cantarolo com um sorriso no rosto. Inclino-me para a frente, deixando a minha bunda empinada e simplesmente deixo com que a ponta do taco trabalhe.

Contenho a respirar quando a bola preta pára no meio do caminho, sem cair no buraco.

Pressiono os lábios em descontentamento e endireito-me.

— É, alguém vai perder. — Murmura rouco desviando os olhos dos meus para a única bola que eu não queria que ele se olha. A bola preta. Se ele conseguir pô-la dentro do buraco, estou feita.

Aperto os dedos à volta do taco e sustento a respiração no momento centro em que os dedos ágeis de Dominick abrem três botões da camisa social, dando-me uma pequena visão do começo do seu peito tatuado.

— Não vais conseguir. — Comento, não conseguindo conter o medo que aflora dentro do meu peito. — Vais perder.

Inclinado para a frente e pronto para bater na doce bola preta, Dominick levanta um pouco a cabeça e olha por cima das suas pestanas, na minha direção. Os seus olhos sorriem tal como a sua boca.

Maldito sorriso pervenço.

— Queres fazer uma segunda aposta, moranguinho.

Não. Não aventures Eva. Chega somente uma aposta. Chega mesmo!

— Com certeza. — Respondo prontamente ignorando o meu subconsciente.

— Se eu ganhar quero as minhas apostas realizadas. Sem ouvir um pingo de reclamação vindo da tua boca.

— Como queiras. Não sou mulher de voltar atrás com a minha palavra.

O seu sorriso pervenço vai desaparecendo aos poucos dos seus lábios, conforme o seu olhar volta para a belíssima bola preta que está muito próxima do canto superior direito. Basta somente uma tacada bem avaliada para que aquela bola entre e faça com que ele ganhe o jogo.

Nervosa, coço a nuca e mordo o lábio à espera de que ele dê logo a tacada e acabe logo com isto.

— Prepara-te Eva Angeline Schneider Green. Prepara-te.

A forma com que sussurra as palavras faz-me prever um momento trágico que não queria que acontece. Dominick sabe que irá ganhar, é uma questão de segundos para que a bola entre e deixe-me totalmente a sua mercê.

Os segundos passam e Dominick continua na mesma posição a estudar a bola. Aperto os lábios e foco o olhar no seu rosto. Consigo ver um pequeno vinco magnifico formado entre as suas sobrancelhas deixando-o mais tentador.

O meu coração bate descompassado ao deparar-me na forma profissional com que a ponta do taco embate na bola branca que rebola na direção da bola preta. Esta cai em cheio no buraco.

Fecho os olhos.

Ele ganhou.


QUAL SERÁ A APOSTA DE DOMINCIK?


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