My Kind Of Man » Larry Stylin...

Por erodaletters

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E quando Harry colocou seus olhos nele pela primeira vez, ele soube. Ele não tinha escapatória. Ele soube que... Más

avisos importantes!!!!
chao, the final
dare
storm
control
death, the begin
epílogo
notas da autora :-)

soul

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Por erodaletters

podem comentar e votar? ;p aproveitem o cap enorme de 13,2k de palavras hehehe

Oh, baby

Ah, cara
Você está me deixando louco
Me enlouquecendo de verdade

Mas não me importo com isso
Não é nada demais
Contanto que esteja ao meu lado
Só nós dois.

- My Kind Of Woman.

-x-

Louis sempre foi o tipo de pessoa que esperava a mudança bater milagrosamente em sua porta. Ele via as coisas acontecendo e não gostava, queria fazer diferente, não estava satisfeito; portando, ir atrás de mudar nunca fora uma opção relevante.

Afinal, ele nunca teve forças o suficiente para isso. E os dias tristes continuavam o usando, constantemente batendo e sua porta.

Mas, sabe quando você simplesmente se cansa de tudo?

Se cansa de tentar e não obter sucesso algum, de conseguir o que quer mas não o que realmente precisa, do desejo pela morte a cada dia que se passa; de sentir que está em piloto automático, apenas esperando para que seus dias se acabem para que você possa deitar em sua cama e perceber que fracassou mais uma vez.

Uma vez no fundo do poço, fica difícil de encontrar a saída. A escuridão toma conta de seus olhos e você se vê completamente perdido no meio do espaço onde os únicos capazes de fazer contato contigo são todos os seus medos, todas as suas inseguranças, todos os motivos para desistir.

Levar os dias com uma faca apunhalada em seu peito não é fácil, e muitos ainda são obrigados a ouvir que não estão fazendo muito.

Suportar é difícil, e lidar com a dor é um dom que deveria ser apreciado.

Louis passou por todos os estágios possíveis para chegar até onde se encontrava atualmente; no fundo do poço. Era como se seus olhos estivessem fechados e por mais que tentassem, não conseguiam ver aquela maldita luz que todos comentam sobre.

O quão sufocante isso é, meus irmãos? Ao menos há palavras para descrever.

Uma vez que resolveu de uma vez por todas tentar colocar de lado tudo aquilo que lhe impedia de levar a vida como gostaria de levar, Louis começou a receber algumas coisas em troca.

Não é fácil mudar uma vez que a sua rotina é a mesma há anos. Mas Louis prometeu a si mesmo -e a Harry, diga-se de passagem-, que iria tentar.

Nos últimos dias, Harry estava sendo muito presente em seu cotidiano e posso afirmar que eles se desentendiam com frequência, mas no final sempre se compreendiam.

Louis é dono de uma personalidade forte e por mais compreensível que Harry seja com o garoto, é difícil para conseguirem chegar em uma conclusão só. Eles discutiam, expondo seus pontos de vista e quando Louis dizia algo depreciativo demais, Harry e toda a sua filosofia estavam lá para fazê-lo refletir melhor e procurar um caminho para se pensar de outra forma.

E tudo sobre expansão e caminhos; você expande o seu ponto de vista, logo está indo para um caminho diferente.

Como alguns dias depois do primeiro beijo deles. Eles discutiram, civilizadamente, sobre a demasia de tabaco que Louis consumia diariamente.

"Você deveria parar." Harry diz uma vez que estavam na penumbra da noite -na parte de trás de um cemitério porque sim, Harry convenceu Louis de que seria legal ficar ali para fumar maconha-, sentados na parte de trás da caminhonete de Harry, com cobertores ao redor deles e a visão ampla da cidade, do céu e das estrelas. Estava fazendo muito frio e já se passavam das duas da manhã de domingo.

Agora ambos tinham o número de telefone do outro salvo no celular, e se Harry estava mandando constantes mensagens para Louis dizendo coisas bonitas -ou suas piadas horríveis e reflexões sem nexo algum- quando o mesmo estava trabalhando, já era o suficiente para que o deixasse contente.

Louis decidiu que gosta de ter alguém se importando com ele.

Ele passou a dar mais ouvidos a Niall também, fora um conselho de Harry e ele se agradeceu por ter ouvido, uma vez que agora o clima dentro do apartamento havia mudado para melhor já que tinha mais interação entre os dois, o humor de Louis melhorou um pouco mais nesse curto período de tempo.

Ele estava se dando uma chance. Mais uma. Ele merece, certo? Todos merecem.

"Você se incomoda?" Louis arqueia a sobrancelha, olhando Harry apagar ponta do cigarro de maconha dele com ironia.

"Sim." Responde. "Nem tente comparar maconha com cigarro, Louis."

"Então não fume." Louis diz curto e simples, e Harry se irritava um pouco com essas respostas."Ou arrume alguém que não fume..."

Ele precisava ter o triplo de paciência, honestamente. E não é como se ele se incomodasse com isso.

Harry respira fundo, aconchegando ainda mais Louis em seus braços e tentando não se incomodar com toda aquela fumaça vinda tabaco.

"Por que você fuma?"

"Porque sou uma chaminé-PIUÍ!" Louis zoa ao soltar a fumaça pelos nariz e Harry está rindo alto.

Louis se acomoda novamente contra Harry e respira fundo."É um vício." Ele responde e Harry balança a cabeça negativamente, seus dedos subindo para os cabelos de Louis e os acariciando de uma forma que poderia fazer o menino ronronar ou algo assim.

Não demora muito para Louis perceber que Harry tem algo com toques; uma necessidade extrema de tocar e sentir tudo o tempo inteiro, principalmente quando estava ao seu redor. Ele pode se tornar deveras carinhoso.

Ele limpa a garganta antes de começar.

"Vício: atrapalha o convívio social, cria a individualidade e destrói a auto-consciência, mantendo uma relação direta entre prazer e dependência, e o poder de atração para um novo ciclo de prazer e depressão." Harry começa a citar e Louis realmente gosta de quando ele começa a falar. "São hábitos que dominam a nossa mente e nos deixam sem a força moral para coibir seu domínio sobre nós."

"Sim, Harry, eu sei o que é um vício..." Louis diz monotonamente, e Harry o ignora.

"Vício é um hábito, um costume de fazer a mesma coisa sempre. E no seu caso, Lou, você fuma sempre, apenas porque fuma sempre. Está preso em um ciclo constante."

Louis franze o seu cenho, encarando o cigarro entre os seus dedos e observando a fumaça se colidindo com a escuridão da noite.

Tomlinson sabe o quão mal o cigarro faz, e ele nunca tentou de fato parar com aquilo; estava sempre em sua rotina, um hábito que ele adquiriu.

"Eu fico mais relaxado quando fumo. Me acalma, e é a única saída que eu tenho quando tudo se torna tenso demais."

"Troque pela maconha." Harry diz simples. "Você planta! Por que ainda fuma essa merda? Maconha natural é tipo, mil vezes melhor do que esse dois tragos adquiri dez tipos de câncer diferente."

"Maconha também faz mal!" Louis aponta, indignado para Harry.

"E o que não faz? Até amar faz mal, as pessoas morrem por amor." É verdade. "O que podemos fazer é apenas dar preferência às coisas mais... lights e naturais. E ninguém nunca morreu de maconha ou teve uma overdose de maconha."

"Mas geralmente, quem usa maconha e fica viciado, acaba querendo coisas mais fortes."

"Isso é mentira que gente desocupada conta, Louis. Eu mesmo fumo há anos e conheço pessoas que fumam há mais tempo do que eu e ninguém ficou viciado em, sei lá, crack. O fato é que tudo que se tem demais, vai fazer mal. Se você usar com moderação... Então está ok, você não vai morrer por usar maconha moderadamente."

"Ao menos que você use antes dos dezoito,"Harry volta a dizer quando se lembra."porque o nosso cérebro está em construção até o final da nossa adolescência e caso use maconha em grandes quantidades antes disso, você basicamente estará babando antes dos trinta anos."

"Obrigado pela aula de biologia, Harry." Louis traga mais uma vez o seu pedaço de câncer que já está no final, as palavras de Harry ecoando em sua mente.

Louis engole. Uma, duas vezes. A sua garganta está seca e seus sentidos estão mais apurados às consequências do cigarro. Seus dedos são machucados, a sua garganta raspa e o gosto em sua boca é horrível, o cheiro forte afeta suas narinas e a nicotina faz aprimorar o câncer em seus pulmões ou qualquer outro órgão de seu corpo.

Talvez não o ajudasse tanto assim, afinal de contas.

E Harry preferiu não dizer nada quando Louis apagou aquele pedaço de câncer e o abraçou silenciosamente. Louis tinha o seu corpo relaxado contra o de Harry, e ele pensou que o mesmo poderia ser o que poderia o levar a calmaria.

Mas ele também tinha medo de entregar esse poder a Harry e se tornar tão dependente dele a ponto de não ser capaz de encontrar aquilo que quer em mais nada a não ser ele.

"Qual o seu vício?" Louis pergunta a Harry.

"Hm... Eu não gosto de ter vícios, eu não diria que tenho um pois estou sempre me esquivando disso, entende?"

Louis apenas concorda, se sentindo um pouco tolo ao pensar que Harry em algum momento poderia se tornar o seu vício. Louis tinha muito medo disso, honestamente.

Ele tem uma alma desapegada e uma filosofia de vida avançada. Louis ainda está aprendendo a lidar com os seus próprios demônios e talvez Harry o assuste um pouco.

O medo fica ainda maior quando Harry o faz olhar para cima, para ele, e o mesmo leva um tempo admirando o seu rosto e acariciando os seus cabelos antes de se inclinar para o beijar. Sentindo a incrível maciez daquele toque, Harry poderia se sentir um cara muito sortudo por ter o privilégio de sentir os lábios de Louis contra os seus.

Ele se sentia muito bem por poder tocar Louis finalmente, por poder tê-lo pouco a pouco, depois de tanto tempo tentando algum contato.

Harry também sentiu a sua hesitação, mas não disse nada. Louis diria o que o incomoda quando estivesse pronto para isso e bom, ele iria respeitar o seu momento. Porque tudo é feito de fases, e devemos viver os momentos com calma."

A definição de vício ficou clara na mente de Louis depois desse dia, e por mais que não gostasse de admitir, ele estava tentando parar com a nicotina por causa de Harry. Ele tem maconha natural, afinal de contas, quem precisa de nicotina?

Harry ficou orgulhoso dele, ele realmente ficou. E deixava isso tão claro quanto o sol no verão.

Havia sido um passo, mas pareceu que Louis havia voltado cinco para trás uma vez que ele se viu dependente do contato de Harry em tão pouco tempo. Era o que ele mais temia, afinal de contas.

Temia a todo aquele alvoroço de sentimentos e sensações intensas que se instalavam dentro de seu peito, o obrigando a sentir todas aquelas coisas nas quais ele não estava habituado a sentir. Ao mesmo tempo que era bom, o deixava apavorado.

Era como se tivesse largado um vício apenas para adquirir mais um ainda mais forte.

Eu não preciso dizer que eles discutiram por isso, ou preciso? Ok, vamos lá.

"Louis estava irritado uma vez que Harry havia sumido por dois dias e meio sem o avisar, e de bônus não responder as suas mensagens -inúmeras delas-, que Louis enchia em sua caixa postal.

Talvez Louis tivesse sido mal acostumado, mas Harry estava sempre lá quando ele o chamava. Eles estavam "juntos" há duas semanas e por faltar apenas uma semana para o natal, Louis se encontrava mais sensível do que o normal, porque o fazia se lembrar de sua família e também tinha o seu aniversário e- É, muitas emoções.

Ele meio que precisava de Harry. E ele também não gostava de precisar de Harry, honestamente. Ele criava paranoias e do mesmo jeito que o mais velho tinha o poder de deixar o seu dia maravilhoso com uma palavrinha só, tinha o poder de arruiná-lo tão facilmente também.

Irritado e preocupado demais para pensar direito, Louis se vê precisando de um cigarro e uma xícara de chá. Ele ignora Niall quando sai de seu apartamento e em seu carro não demora muito para estar no caminho até a sua cafeteria favorita.

Ele quer muito acender um cigarro uma vez que não se tem bolado um cigarro de maconha, mas não queria arruinar o seu histórico cheio de estrelas em relação a isso. Então ele respira fundo e tenta mais uma vez.

É tudo uma questão de tentar mais uma vez, de recomeçar.

Ás dez horas da noite, Louis está terminando a sua terceira xícara e quase indo desabafar com Bet quando o seu celular toca, e ele quase derruba tudo de sua mesa para atender.

E é Harry, senhoras e senhores, glória!

"Seu idiota, onde você se meteu?!" Saudações, Louis o atende.

"Oi para você também, meu amor!" Harry diz com ironia e Louis sente seu sangue ferver porque ele sumiu por quase três dias e talvez soe histérico demais, mas isso o deixou fodidamente preocupado e pensando, obviamente, no pior.

Note-se: ele tem que trabalhar nessa área do pessimismo.

"Ei, não seja irônico!" Louis o repreende, bebendo seu chá e sentindo o líquido queimar a sua língua e garganta. Ele não liga.

"Você é irônico o tempo todo."

"Mas você gosta."

"E você não pode gostar da minha ironia também?"

"Não, Harry, não posso." Louis revira seus olhos porque Harry parecia irritado com alguma coisa também e os dois irritados juntos não era boa coisa."Você me acostumou mal, eu pensei mil e uma coisas-"

"Louis, a gente já conversou sobre rotinas e como elas fazem mal-"

Louis o interrompe no mesmo segundo, realmente não acreditando que estava ouvindo aquilo.

"Você não me ligou então apenas porque não queria seguir uma rotina?! Me deixou preocupado pra caralho por causa de uma filosofia idiota?!" Louis está realmente irritado.

"Não é uma filosofia idiota! Ela não me deixa mal." E Harry também está.

Há pessoas olhando para Louis irritado, mas ele não esta ligando nem um pouco, para ser sincero.

"Mas tudo bem ME deixar mal, né? Você está sendo idiota e apenas pensando em si mesmo." Louis sente seus olhos molhados porque, sim, ele é um grande idiota que fica sentido com tudo. Isso era algo que ele ainda tinha que trabalhar deveras para melhorar.

Ele de verdade sente que não é capaz de lidar com Harry. Olhe para todas esses sentimentos, ele está transbordando!

"Você não pode ficar tão apegado em mim assim..." Harry está suspirando, agora mais calmo. "Isso não te faz bem, Louis. Você tem que aprender a ver as coisas de modo diferente."

"Como você quer que eu não goste de você quando me trata como se eu fosse sei lá, a porra de uma obra prima? Você me diz coisas, e me faz pensar direito, e me faz ver as coisas de modo diferente, me faz apreciar você e o seu jeito para depois me dizer que não, eu não posso me apegar a você?! Qual é a sua, afinal?"

"Eu só não quero que você fique mal, babe." Harry tem sua voz mais suave agora, e Louis passa suas mãos pelo rosto porque ele definitivamente não sabe lidar com isso e teme que nunca vai saber. Eles são muito distintos. "Viu como você ficou quando eu sumi por um pequeno período de tempo? Você não pode deixar os seus sentimentos afetarem você de uma forma tão mal assim; você precisa de controle, Lou."

Louis respira fundo, porque Harry faz parecer fácil e quer que ele acredite que é fácil quando na verdade é complexo e nem um pouco fácil de se atingir.

Entretanto, Louis sabe que ele tem razão. Ele sempre parece ter e talvez Louis precise de mais controle.

"Onde você estava?" Louis pergunta mais uma vez, a voz soando um pouco chorosa quando ele respira fundo e massageia suas têmporas, tentando se acalmar.

"Eu fiquei preso na casa da minha mãe, lindo. Lembra que estava tendo uma tempestade de neve tão enorme que só faltou sair no noticiário que algum tipo de revolução dos bonecos de neve estava acontecendo? Eu não levei o carregador já que iria ficar só por uma tarde, foi um imprevisto. O celular da minha mãe possui um carregador diferente, também."

Ah, era isso. Louis se sentiu estúpido.

"Poderia ter me ligado pelo telefone fixo..."

"Eu não decorei o seu número ainda, me desculpe. Tenho dificuldade em guardar números." Harry ri fraco e a tensão parece ser aliviada entre eles, entretanto Louis ainda tinha as palavras de Harry em sua mente e não conseguia pensar em outra coisa a não ser isso.

Ele realmente precisa de um cigarro, e seu instinto é maior quando se levanta da mesa e seus pés estão caminhando para fora do estabelecimento.

"Me-me desculpe por não conseguir me controlar direito." Louis diz com um pouco de dificuldade, o vento frio batendo contra seu rosto e dedos trêmulos tentando achar o maço que estava sempre no bolso de sua jaqueta. "E por ter me apegado a você quando não gosta. Eu vou tentar, ok? E-E, eu-eu, tipo- é complicado, certo? Eu mal tive afeto na minha vida inteira e talvez eu assuma que sou algum tipo de carente. De qualquer forma, me desculpe por isso. Eu me sinto estúpido."

Tomlinon está prestes a acender aquele pedaço de câncer, mas o que Harry diz o faz parar.

"Babe, onde você está?" Louis grunhe porque sim, se torna ainda mais complicado de se conter uma vez que Harry o chama de apelidos carinhosos assim e seu interior se revira como se estivesse em uma montanha russa de sentimentos.

"Na cafeteria que gosto."

"Fique ai então, eu estou chegando. Beijos." E desliga.

Xingando baixo ao perceber o que estava prestes a fazer, Louis se sente ainda mais estúpido por ter quase tido uma recaída fodida. Porra, ele não é de ferro também.

Joga o cigarro no lixo, voltando para dentro da cafeteira.

Louis suspira, deixando o celular em cima da mesa e ignorando a pouca movimentação que havia ali dentro. Sua mente se perde em seus pensamentos e ele mal percebe quando Harry está entrando ali ansioso para vê-lo, após quinze minutos.

"Hey! Você está lindo..." É a primeira coisa que Harry diz quando estão juntos, ele está deslizando no banco estofado ao seu lado e circulando os seus ombros, um singelo beijo deixado contra o seu maxilar. Louis só percebe que sentiu mais falta dele do que parecia antes quando consegue tocá-lo e sentir seu perfume.

Ele está transbordando mais uma vez.

"Eu estou horrível, Harry." Louis revira seus olhos, pois ele estava com olheiras e com sua expressão cansada e roupas que poderiam ser o seu pijama, ele tem absoluta certeza de que não está nem um pouco dentro encaixe do conceito de lindo.

"Está maravilhoso para mim." Harry diz simples, analisando todo o seu rosto com seus olhos amorosos, e Louis morde seu lábio inferior, bochechas ficando rosa. "Senti saudades... Me dê um beijo." Ele é tão natural e direto quanto Louis jamais poderia ser. E ele se vê derretido, esquecendo de tudo quando o beija.

As explosões dentro dele não são fáceis de conter, e Louis teme que Harry possa sentir o seu coração naquela taquicardia intensa, notando o efeito severo que tinha sobre ele e seu corpo.

Harry tem gosto de bala de canela, e Louis costumava a odiar essas balas antes de beijar Harry depois que ele havia chupado uma. É simplesmente incrível como ele o envolve com tudo o que possui, com as coisas mais simples. O seu perfume, os seus toques, seu sorriso, seu modo de falar. É como um vislumbre do paraíso.

"Você tem gosto de canela." Louis sorri ao se separar dele, segurando o seu rosto e traçando seu maxilar com a ponta dos dedos.

"Você tem gosto de..." Harry o beija novamente para confirmar. "Chá de pêssegos? Não sei direito."

"Chá de hortelã, Harry." Louis ri, porque esse foi um péssimo chute. Harry franze o cenho.

"Mentira?! Hortelã?" Ele inspira o ar, cheirando o pescoço de Louis depois -ele suspira também e demora um pouco mais ali porque Louis possui um perfume muito bom e uou- o deixava inebriado-, ainda carregando uma feição confusa. "Ok, nada a ver com hortelã mas isso não importa. Eu tenho algo pra você."

Louis levanta as suas sobrancelhas, encarando-o com curiosidade. "Algo pra mim?"

"Sim, senhor." O responde. Logo ele está retirando o seu colar do pescoço, no qual possui o símbolo da paz, e entregando a Louis.

"Harry, isso é seu e eu não-" Louis começa, e Harry revira seus olhos.

"Louis, shhhhhh!" Harry coloca o dedo contra seu lábio, o contornando depois para então deslizar seu polegar pela bochecha dele, olhando em seus olhos. "Eu quero que você use isso como um lembrete. Quero que todas as vezes que você se sinta em pânico por qualquer coisa que seja, se lembre de que não é o fim do mundo e que você precisa manter a calma, precisa ter controle. Quero que você respire, o mais importante de tudo, respire fundo e ache outro caminho para ver tal situação e compreende-la, tudo bem? Pratique isso. Você não precisa estar sempre no controle de tudo e às vezes, quando a tempestade não cabe dentro de nós, é preciso deixar transbordar. Mas não tem que ser algo constante, que afeta o seu dia-a-dia e o deixa mal. Você pode tentar? Tentar por ninguém mais e ninguém menos do que você mesmo? Porque você e o seu bem estar é o mais importante de tudo."

Louis está impressionado demais para dizer qualquer coisa coerente, e ele tem a certeza de que Harry está o surpreendendo a cada dia mais e porra, ele demorou muito tempo para deixá-lo entrar em sua vida.

Ele sente aquelas milhares de sensações boas e ele quer abraçar Harry e dizer que ele é incrível e agradecer por tudo, entretanto Louis apenas deixa que ele deslize o colar pelo seu pescoço e beije a sua testa carinhosamente, alisando seu braço.

"Obrigado, Harry." Louis sussurra, o abraçando desajeitadamente por estarem sentados lado a lado. Ele sente Harry sorrindo contra o seu pescoço. "Eu amei e sim, eu vou tentar. Muito obrigado por tudo, mas principalmente, obrigado por não desistir de mim quando eu mesmo já não tinha esperanças."

E o que Harry lhe disse, Louis tem certeza de que se lembrará para sempre."

Posso dizer que o colar foi um presente simples, mas muito significativo para Louis. Sempre que ele se via tendo um momento difícil, ele segura o pingente entre os dedos e se lembra de Harry, de suas palavras; e então está respirando fundo e se lembrando de que não é o fim do mundo e que ele pode suportar.

Ele pode suportar muitas coisas, Louis percebe. Harry está sempre o lembrando de que é forte.

Seus dias vão lentamente se tornando melhores e Louis estava se sentindo uma pessoa mais forte a cada dia que se passava. Ele tinha muitas coisas para lidar, muitos medos para superar e seu autocontrole ainda não era o dos melhores; mas ele continuava insistindo, por mais que ainda se sentisse incapaz e tivesse recaídas.

A autoestima de Louis é algo que deveria ser trabalhado, mas digamos assim que ele tem pavor de se analisar na frente do espelho. Não havia dado certo nas últimas vezes que tentara.

Ele não sabia por onde começar, sinceramente. E quando ele deixou transparecer aquilo para Harry...

"Louis e Harry iriam sair um dia antes do aniversário de Louis.

Harry havia chamado Louis para passar o natal e o ano novo com ele já que o mesmo disse uma vez que sempre ficava sozinho em dias de comemorações. Ele não falava com sua família há quatro anos e por mais que sentisse saudades, nunca recebera um telefonema ou algo do tipo. Seu número sempre fora o mesmo e Louis realmente odiava pensar sobre isso.

Mas ele sempre pensava; o que tornava os dias comemorativos ainda mais tristes e odiados pelo garoto.

Alguns dias atrás, Louis começou a reparar mais no ambiente e nas pessoas quando saía com Harry. Havia milhares cruzando o seu caminho, e todas as vezes Louis se perguntava o por quê de Harry ter o escolhido em meio de todas elas.

Era para se sentir sortudo, certo? Mas ele se sentia apreensivo.

Louis segue a seguinte linha de raciocínio: ele é uma pessoa complicada e que vive discordando de Harry, ele tem muitas dificuldades para superar e Harry tinha que ser muito paciente; sua aparência não é a das melhores e suas roupas não o agradavam muito, seu caráter então...

Então por que ele? Honestamente, Louis não via porra nenhuma de interessante em si mesmo e em sua mente, uma vez que Harry tivesse seja lá o que ele quer, o deixaria.

Ou quando se entediasse com toda a sua monotonia.

Note-se: Louis sabe que não deveria ficar pensando em seu futuro daquele modo e sim focar em seu presente, mas quem disse que é fácil? Aquilo o exigiria anos de prática.

Voltando a aparência, Louis está irritado e na frente do espelho enorme em seu quarto, procurando uma roupa que preste. Ele não faz ideia da onde Harry o levaria, mas qualquer coisa que vestia parecia o deixar horrível.

Acontece que ele havia acordado cansado -festivais importantes o deixavam cansado-, e o seu rosto parecia estar mil vezes pior do que usualmente. Seu cabelo se encontrava bagunçado e Louis tem certeza de que estava há quase uma hora tentando escolher uma maldita roupa. Aquilo o deixou com dor de cabeça.

Frustrado, ele quer gritar por Niall e pedir por ajuda. Mas ele tem vergonha e não quer expor suas inseguranças assim para ele. Então ele faz o que seria "melhor": liga para Harry para cancelar tudo.

"Oi, lindo! Já posso ir?" É o que Harry diz quando o atende, e ele está tão animado que Louis se sente mal por querer cancelar apenas por medos idiotas a respeito de sua aparência. Ele olha o seu reflexo no espelho mais uma vez, fazendo um bico triste.

O colar de Harry brilhava em volta de seu pescoço.

"Acho que estou doente." Louis diz, analisando seu peito exposto e suas pernas dentro daquela calça preta colada. Olha, ele realmente não gosta de suas coxas. E talvez precisasse malhar um pouco, seu peitoral é mais liso do que a porra de um lenço de seda.

"Louis." Harry diz com aquela voz de eu sei o que você está fazendo.

sério-cof cof- estou horrível." Diz simples, se jogando em sua cama em meio aquele monte de camisas e calças mais justas. Ele não iria sair com Harry de moletom -mas cogitou a ideia.

"Aham. Estou indo ai." É o que Harry diz, desligando antes que Louis possa protestar e o garoto bufa irritado, jogando o seu celular em sua escrivaninha e tapando seus olhos com seu antebraço.

Ele ao menos se importou em colocar uma camisa, já que estava realmente se sentindo exausto e- não havia nada demais em seu peitoral. Quem sabe se Harry o visse assim entenderia o por quê de não querer sair de casa. As pessoas não mereciam levar um susto daqueles em véspera da véspera de Natal.

Alguns minutos depois, ele pode escutar a porta sendo atendida e vozes vindo da sala. Niall estava ali e era a primeira vez que via Harry pessoalmente. Louis sorriu, pois tem certeza que ambos iriam gostar um do outro.

Queria estar lá para ver, mas estava ocupado demais morrendo em sua cama.

Harry abre a porta.

E Louis permanece imóvel.

"Louis..." Ele o chama, fechando a porta novamente e o garoto jogado na cama pode escutar os passos ao redor.

"Estou morto..." Murmura, apoiando seus pés na cama e se virando de bruços, escondendo seu rosto em seus travesseiros.

Harry não diz nada, e quando se passa muito tempo que ele não diz nada, Louis está confuso. Então se apoia em seus cotovelos e se vira para encarar Harry, que já estava o encarando. Louis arqueia uma sobrancelha em sua direção.

"O que foi?"

Harry sorri, o lábio entre os dentes. "Você tem várias pintinhas nas costas, parecem constelações."

Louis ri fraco, pois aquele comentário foi bem aleatório. "Certo..." Louis se vira, sentando-se no colchão e cruzando seus braços a fim de esconder o seu peito exposto, porque Harry estava o encarando e ele não sabia se aquele olhar de julgamento era bom ou ruim. "Para com isso."

"Por que você não quer ir, babe?" Harry parece acordar para a realidade, caminhando até ele e se sentando ao seu lado na cama. Seus dedos vão para o rosto de Louis e depois para os seus cabelos, mexendo em seus fios bagunçados.

Harry e seus toques.

"To doente." Diz como se fosse óbvio, e Harry revira seus olhos, apertando o seu nariz.

"Eu to falando sério."

"Não tenho roupa." Louis dá de ombros e Harry olha ao redor; há milhares de roupas espalhadas pelo quarto e então ele arqueia uma sobrancelha na direção de Louis. "Nada fica bom, Harry."

Harry pega a primeira camisa que vê, uma de mangas compridas na cor vinho e joga em Louis. "Usa essa, vai ficar lindo."

"Você nem viu a camisa..." Louis revira seus olhos.

"Mas qualquer coisa fica linda em você."

"Não, não fica." Louis bufa irritado porque Harry parece não entender. Por que entenderia, afinal? Louis tem certeza que ele fica bom em tudo. "Eu experimentei todas essas roupas e todas ficaram HORRÍVEIS e para piorar eu estou cansado e há essas olheiras enormes embaixo dos meus olhos e você está me alimentando demais, eu estou ficando enorme."

Harry analisa Louis mais uma vez. Seus cabelos estavam lindos e macios -pareciam sempre estar-, as olheiras em baixo de seus olhos haviam diminuído bastante desde quando Louis começou a tomar suas medicações de forma certa e o seu rosto- bom, seu rosto poderia fazer Harry chorar de tão bonito. O seu corpo- sem comentários. Maravilhoso.

"Louis, vem cá." Harry se levanta, mas Louis permanece sentado em sua cama o encarando confuso. "Vem logo, não temos todo tempo do mundo."

"Tá, né." Louis revira seus olhos, se levantando e ficando na frente de Harry. Este último ao menos da tempo de Louis pensar em se cobrir e o puxa até estarem na frente do espelho, com Louis na frente e Harry atrás. "O que você tá fazendo?" Louis desvia o olhar de si mesmo refletido naquele vidro, querendo virar para Harry mas sendo impedido.

"Olha como você é bonito, cara!" Harry diz indignado, apontando para o seu reflexo. "É a pessoa mais linda que já vi na vida, e eu não estou exagerando. Seu rosto, olha bem pro seu rosto-"

"Feio."

"Feio é meu pé. Seu rosto é incrível- olha essa pele, você é tão macio, Louis. Eu poderia chorar com o quão suave você é. Eu amo coisas suaves!" Ele diz com tanta emoção que faz Louis rir -deve ser coisa de artista essa forma toda de se expressar-, e Harry sorri também, o abraçando por trás e segurando a sua cintura. "O seu sorriso... Poderia ser capaz de iluminar todos os dias escuros que tenho. Seu sorriso é lindo, e seus dentes também. Eu não consigo entender o por quê de você se achar feio. Não consigo! Eu olho para você e... Derreto."

Louis morde o lábio inferior, desviando o olhar do espelho mais uma vez quando a timidez toma conta dele. "Olha essa cintura, esse abdômen, essas curvas..." Harry desliza os dedos por onde fala, respirando contra a orelha de Louis e então beijando todo o caminho até o seu pescoço, respirando fundo ali e podendo notar os pelos de Louis se arrepiando. "Seu cheiro é incrível. Eu amo o seu perfume." Harry basicamente sussurra, inebriado, apertando os dedos contra a sua cintura e depois subindo por suas costelas até chegar em seus mamilos já eriçados por estar arrepiado. "Eu nem preciso comentar sobre o quão louco eu fico com isso, né? Tão, tão, tão bonito. E meu colar ficou tão perfeito ao redor do seu pescoço."

Louis não consegue responder porque está ocupado demais tentando respirar. As mãos de Harry pelo seu corpo o deixa fervendo e suas pernas bambas, ele sente todos os seus pelos arrepiados e então está se recostando contra o peito de Harry, fechando seus olhos quando o sente seus dedos suaves acariciando sua pele sensível.

Louis sempre fora muito sensível ali, e uma vez disseram que colocar piercing no mamilo retirava a sensibilidade. Louis ignorou e colocou, mas apenas ficou mais sensível ainda e bom, ele gostou do resultado. Ele gosta de seus mamilos furados.

"Se você se visse do jeito que eu te vejo... Eu estou quase de joelhos aqui apenas observando como seu rosto fica ainda mais incrível quando está retorcido em prazer assim, porra."

As chamas que Harry deixava o seu corpo queimar estavam ficando cada vez mais difíceis de suportar. Ele era calmo e cuidadoso com o que fazia, mas seu toque preciso e determinado o deixava prestes a virar geleia.

Ele é determinado. Ele estava procurando os pontos mais sensíveis em seu pescoço para então estimulá-los e deixar Louis louco e realmente muito sensível. Ele tinha o garoto quase se contorcendo em suas mãos com os mais simples toques que eram proferidos tão intensamente, eletrizando o seu corpo inteiro.

Harry passa um bom tempo estimulando seus mamilos sensíveis, brincando com seus piercings e pescoço, o deixando realmente muito sensível a ponto de estar levando as suas próprias mãos para ficar em cima das de Harry, se inclinando para trás e mordendo o lábio quando sente Harry excitado contra ele, sua bunda pressionando o seu pau na medida que as mãos dele estão descendo e apertando a sua pele.

"Porra, Louis!"

Diante daquela pressão, Harry se afasta de Louis apenas para virá-lo e jogá-lo contra o colchão, agarrando suas coxas e se colocando no meio de suas pernas para que finalmente pudesse beijar aqueles lábios que tanto gosta.

Louis suspira. Ele nunca havia sido tocado de forma tão intensa e eletrizante.

"Eu amo a sua boca." Harry murmura, beijando sua mandíbula, queixo e então voltando a lhe dar alguns selinhos. "Você me beija muito bem, é muito gostoso. Você faz isso muito bem, Lou."

"Eu também gosto do seu beijo." Louis consegue dizer entre um suspiro e outro, uma mão na nuca de Harry enquanto a outra estava em suas costas. Ele aperta suas coxas ao redor da cintura de Harry quando sente o mesmo chupar forte a pele de seu pescoço, provavelmente deixando uma marca.

Harry admira a sua obra de arte, Louis inteiro, para então olhar para o seu relógio. "Que bom que fiz reservas um pouco mais tarde. Temos vinte minutos, eu quero ouvir você gemendo o máximo que conseguir. Eu quero te ouvir, Louis, porque eu amo a sua voz e amo quando chama pelo meu nome. Você não precisa de muito para me deixar louco de desejo por você, e eu te desejo com nada além de adoração e respeito."

"O-O Niall está na sala..." Louis o lembra, e Harry apenas dá de ombros enquanto sorri de lado daquele jeito que é capaz de fazer Louis desmaiar, voltando a beijá-lo daquela forma intensa que transmite milhares dos sentimentos que havia dentro dele.

E Louis realmente gosta da forma que Harry expressa e transmite para ele os seus sentimentos. Há toda uma energia boa em volta, ele é cheio de boas vibrações e sua intensidade é... Incrível.

O seu toque tão preciso contra a sua pele, Harry é capaz de mostrar o quanto o deseja, o quanto Louis e toda a sua glória é capaz de mexer com ele e com todos os seus hormônios. Ele é intenso, profundo, o beija de forma incrível.

Ele dá atenção em cada centímetro de sua pele, apertando em seus dedos. A sua boca percorria o seu peitoral, e sua língua é ágil e então lenta para depois seus lábios estarem chupando os seus mamilos já sensíveis e avermelhados, brincando com o piercing em sua língua e céus, Louis está tentando muito controlar os seus gemidos uma vez que está arqueando e agarrando os cabelos de Harry como se fosse capaz de arrancá-los de sua cabeça.

"Você é tão suave, tão macio..." Harry murmura contra a pele de sua barriga, os dedos abrindo o botão e zíper de sua calça. Suas mãos que parecem se encaixar perfeitamente em seu corpo, estão segurando a sua cintura e ele traça delicadamente todo o caminho até estar puxando o cós de sua calça para baixo, revelando o tecido da boxer roxo escuro de Louis.

Harry está gemendo com a visão, e Louis tampa seu rosto com seu antebraço e respira fundo mais uma vez, tentando se acalmar e não surtar com Harry e todos os seus toques. Uma vez nessa posição, suas costelas estão marcadas e Harry segura as suas coxas mais uma vez, dedos deslizando com precisão contra a sua carne, apertando-a e sentindo os seus músculos.

"Gostoso. Você é gostoso." Harry grunhe, retirando sua própria camisa quando o calor se torna demais. Ele volta para cima de Louis e descobre o seu rosto, encarando seus olhos azuis e ele o encarava tão intenso e tão de perto que Louis tinha medo que ele notasse todas as suas imperfeições. "Lindo, lindo, lindo..."

"Harry..." Ele meio que implora, mas não sabe exatamente pelo que. Inclinando o seu quadril contra o de Harry. Ele não esperava que o mesmo fosse estocar forte contra ele, rebolando os quadris contra o seu e diante daquela fricção maravilhosa, Louis se vê vendo estrelas. Aquilo sim era um vislumbre do paraíso, ele podia sentir. "Porra, meu deus." Aperta os lençóis contra os seus dedos.

"Apenas Harry." Ele murmura com senso de humor, continuando a friccionar seu quadril contra o de Louis, basicamente o fodendo por cima das roupas. Louis está com seus olhos fechados e bochechas coradas, as mãos passeando pelas costas de Harry ou então sua cintura, o fazendo ir mais rápido porque não estava conseguindo suportar todo aquele prazer.

Harry prende as mãos de Louis acima de sua cabeça, o fazendo abrir os olhos quando para seus movimentos. Eles se encaram por longos segundos, ofegantes, pálpebras quase se fechando por conta do prazer e ali, Harry pode jurar que Louis é de fato a pessoa mais linda do mundo.

Ele desacelera as coisas, voltando a beijar toda a sua pele agora em seus pontos mais sensíveis já conhecidos, trilhando todo o caminho até estar afastando mais as pernas macias de Louis para ficar ali no meio, de frente para o seu quadril.

O pênis dele estava tão duro que Harry poderia observar estar escapando pelo elástico da boxer, o tecido úmido pelo pré-gozo. Harry beija a sua linha-v, dando atenção aos lugares certos antes de seus dedos longos estarem abaixando aos poucos o tecido roxo escuro, até que abaixou tudo e o pau de Louis bate contra o seu queixo.

Louis está ficando responsivo na cama, Harry pode notar. Ele está se inclinando contra o seu toque e pedindo por mais, gemendo e murmurando que aquilo é gostoso. Harry o segura pela base e a sua língua está para fora, contornando a sua glande e tendo em mente que Louis está prestes a receber o melhor boquete de sua vida, pois ele se esforçará muito para isso.

"Ha-Harry, não temos muito tempo..." Louis o lembra, as mãos indo para os cabelos de Harry e puxando-os entre seus dedos quando se sente ser provocado por sua língua na área mais sensível de seu pau. Ele arqueia mais uma vez. "Porra, Harry!"

Harry quer sorrir por estar fazendo ele se sentir bem, mas ele se concentra em masturbá-lo e definir sua concentração no topo, os dedos massageando igualmente as suas bolas.

Quando Harry o coloca inteiro na boca, Louis está gemendo alto e implorando por algo não específico, arranhando o couro cabeludo de Harry e também tentando controlar os movimentos dele durante a felação, fodendo a sua boca uma vez ou outra.

"Sua boca é incrível!" Louis exclama com a voz entrecortada, abrindo seus olhos e focando nos movimentos de Harry. Céus, ele sente que é capaz de explodir quando seus olhos estão observando a imagem da boca avermelhada de Harry subindo e descendo contra seu pau, para então deixá-lo fodê-la. "Eu acho que vou explodir..."

Grunhindo, Louis fode a boca dele. A sensação é tão boa e ele não sente isso há tanto tempo que tudo parece novo demais, parece que não consegue aguentar.

Ele realmente não sabe como lidar com Harry, sentindo que está prestes a entrar em combustão e explodir o tempo inteiro.

"Você é tão bom, babe." Harry se afasta, a voz rouca falhando. Louis morde o lábio inferior, observando como seus lábios estão vermelhos e molhados. "Olhe para você, tão lindo e- corado. Seu corpo, céus, tão maravilhoso. Eu acho que estou viciado."

"L-Lembra o que d-Caralho!" Louis se embola todo, é claro que sim, porque Harry esta estimulando seus mamilos já sensíveis pra caramba com seus dedos enquanto foca a língua em sua glande e o masturba ao mesmo tempo. Ele arqueia na cama, sentindo-se próximo. "Le-Lembra do que disse sobre vício?"

"Eu ignoro tudo quando se trata de você. É impossível não se sentir viciado em você." Ele murmura, beijando a sua barriga tão lisa, ainda o masturbando, subindo para beijar todo o seu peito e morder a sua pele, apenas para voltar depois e continuar o chupando de forma incrivelmente gloriosa. "Eu quero que você goze na minha boca, vamos lá."

Louis, agoniado, passa as mãos por seus próprios cabelos e segura forte no travesseiro, observando Harry dar o melhor de si. Ele foca novamente em seu ponto mais sensível e está o masturbando na pressão certa para fazê-lo delirar e tremer, a boca fechada em torno de sua glande e uma mão massageando as suas bolas. E ele obtém sucesso, porque Louis goza gloriosamente em sua boca poucos segundos depois.

"Oh, Harry! Porra..." Louis, com suas costas arqueadas, está gemendo entrecortado e tremendo com tantos espasmos por todo o seu corpo enquanto está liberando os mais espessos jatos de gozo contra a boca vermelha e incrivelmente atraente de Harry, que esta ainda o chupando e Louis sente que foi para o paraíso e então voltou novamente. Foi realmente incrível, o melhor boquete da sua vida.

Ele não engole, e continua o masturbando até que o corpo de Louis esteja relaxado e ele tenha certeza que o garoto aproveitou cada segundo daquilo.

"Você foi incrível, você é incrível." Harry diz para Louis, subindo em cima do corpo dele novamente e o beijando."Tão lindo, os seus gemidos são- eu amei fazer isso e causar boas sensações em você." Ele é tão direto e tão sincero- Louis apenas absorve, encantado. "Maravilhoso, lindo em todas as partes e de todas as formas. Eu quero muito que você passe a encarar o seu reflexo no espelho de um modo diferente; você é a pessoa mais linda que eu já conheci."

"Harry... Eu estou com vergonha." Louis ri suave e contente, corpo incrivelmente mais leve e relaxado, abraçando o pescoço de Harry e beijando a sua bochecha, sentindo as carícias do outro contra a sua pele.

"Não! Não é para ter vergonha, e sim orgulho e reconhecimento que é um homão da porra." Diz sério, mas sorrindo quando Louis sela os seus lábios novamente.

"Obrigado por isso. Por tudo, sim?"

"Você não tem que me agradecer, amor." Harry pode não ter percebido tanto, mas o coração de Louis se encheu de um sentimento incrível ao ser chamado assim. E se ele passou a se enxergar um tanto com olhos mais amorosos, a vitória é inteiramente dele, porque ele merece."

Louis se sentiu um pouco mais confiante depois desse capítulo de sua vida.

Harry o elogiava constantemente e no começo Louis achou que era apenas por causa do seu surto no dia que iriam sair. Mas então, Louis passou a perceber que Harry realmente gosta de o elogiar, e ele é tão sincero que faz seu coração se aquecer de uma forma incrível.

De qualquer forma, os aprendizados estavam vindo constantes e a forma que sua vida estava começando a mudar quando Louis decidiu recomeçar, não poderia ser mais gratificante.

Louis, a cada minuto a mais, se sentia muito grato por ter Harry com ele.

"No dia 24, Harry convidou Louis para passar o dia em sua casa já que este último planejava ficar o dia todo sozinho em seu apartamento assistindo programas de TV para solitários, pois Niall havia ido passar o feriado com a sua família. Era o aniversário dele e Harry definitivamente não queria que ele ficasse sozinho.

Harry também havia chamado Louis para passar o natal com ele e sua família, que iriam se reunir no dia 25. Quanto a isso, Louis se encontrava um tanto apreensivo, porém Harry iria convencê-lo, tinha certeza disso.

Os dois haviam decido fazer um bolo para comemorar, e Louis quis fazer todo o trabalho -com as coordenadas de Harry, claro. Ao pedido do aniversariante, eles colocaram um ingrediente a mais -maconha.

Havia sido um bolo simples, se não levasse em conta o ingrediente especial, com muito chocolate e morango, pois por mais simples que seja, não podemos subestimar o quão gostoso é um bolo de chocolate com morango.

Harry teria brigado com Louis por ter comido quase todo o chocolate antes de ser colocado no bolo, mas era o seu aniversário e ele poderia comer até a sua mesa se quisesse.

Quando estavam cheios de bolo e relativamente mais lesados -até Lúcifer comeu um pouco do chocolate que não havia maconha-, Louis começou a perambular curioso pelo apartamento de Harry. Era um tanto grande e com diversos quartos que ele não havia visto quando fora ali pela primeira vez; quartos nos quais ele descobrira que tinham funções completamente distintas.

Harry é um cara muito talentoso, Louis tinha que por isso em pauta.

Em um dos quartos, ele guardava alguns instrumentos musicais. Ele sabia tocar piano, guitarra, violão, flauta e triângulo. Sim, ele sabia tocar flauta e triângulo! Eles ficaram um bom tempo ali naquele quarto, com Harry tocando todas as musicas que Louis pedia para ele; até mesmo umas desconhecidas também.

Outro quarto era usado para colocar suas pinturas. Ele havia muitas. Louis realmente ficara emocionado analisando a forma que Harry se expressava artisticamente. Ele tinha uma mente incrível e sentimentos profundos, era muito notável pelas cores que ele decidia utilizar e o que mais chamou a atenção de Louis, foram uma sequência de quadros melancólicos; sempre em tons de azul, frios.

Louis estava, de fato, emocionalmente tocado com Harry e todas as suas pinturas.

Quando eles foram para o estúdio de Harry, Louis quase chorou com as emoções que sentiu ao ver que Harry estava pintando um quadro baseado nele. Estava claro que ele havia se baseado na obra "Blue Room" de Pablo Picasso, mas era basicamente um quadro dividido e duas fases pintadas.

De um lado, o lado terminado, era o lado que seguiam os mesmos tons melancólicos de azul. Tinha o rosto de Louis ali, no fundo um quarto bagunçado e os devaneios de uma mente insegura e incapaz. No outro lado, ele ainda estava criando. Mas estava relatando, basicamente, as mudanças pela qual Louis estava passando; ou seja, utilizando tons mais contentes e vibrantes.

Ele é bom no que faz, os traços perfeitos e pintados gloriosamente bem. Senhoras e senhores, Louis estava impressionado.

"Você é realmente bom nisso, Harry." Louis o elogia, se virando para ir até Harry. Ele estava parado, apenas o observando deslizar pelo quarto, curioso analisando suas obras. "Eu amei os seus quadros. Compraria todos se pudesse."

Harry ri, olhos avermelhados focando no rosto bonito, segurando a sua cintura e beijando sua testa. "Eu daria eles para você, se quisesse."

"Nah, você merece reconhecimento e ganhar pelas obras lindas que faz."

"Apenas tê-las admiradas por alguém, é o pagamento e reconhecimento que preciso." Diz simples, analisando o rosto de Louis com os seus olhos sempre amorosos. "Você quer pintar uma tela?"

"Eu não sei pintar!" Louis afirma, negando, e Harry dá de ombros, se afastando para pegar uma tela qualquer e colocar no cavalete.

Detalhe: ele sempre fazia o oposto do que Louis dizia.

E Louis sempre acabava amando no final.

"Pinte qualquer coisa." Ele lhe entrega um pincel. "Você quer quais tintas?"

"Pode ser a preta, não sei." Louis morde o lábio inferior, revirando os olhos. "Só pinto se você pintar comigo."

"Eu quero um quadro apenas com o que você pintar, babe." Diz simples, sorrindo e lhe entregando a tinta preta.

"Eu queria ver você pintando." Louis faz um biquinho, mergulhando o pincel na tinta preta e sorrindo depois. "Eu nunca pintei, e eu estou chapado. Isso vai sair terrível."

"Ótimo! Quero que esse momento seja único e memorável. Agora, querido pequeno pintor, pinte! Expanda a sua mente, use a sua criatividade, explore o universo que há ai dentro de ti, oh Louis! Expresse os seus sentimentos!"

Louis começa a rir, é claro que começa. Harry dizendo aquilo, em um tom de voz grosso e como se estivesse interpretando uma peça de Shakespeare, é engraçado e ele é um tolo e está completamente chapado.

"Vou desenhar uma família, uma casinha e um sol com um sorriso." Louis diz, e agora é a vez de Harry rir. Ele estava realmente lindo naquelas roupas simples, uma boina xadrez, bem artista. Louis ama o estilo dele e como ele consegue ficar bem usando qualquer coisa.

Louis tem certeza que se estivesse usando uma boina xadrez daquela, seria confundido com um senhor que dá comida para pombos na praça.

"Faça algo abstrato." Harry diz, pensativo. "Eu posso colocar uma música, se quiser."

"Música clássica?" Pergunta em deboche.

"Ei! Não se refira de modo debochado à música clássica. Eu gosto, e me ajuda bastante a pintar."

"Coloque um Slikpnot, e eu farei algo abstrato!" Louis pede e Harry sorri, indo colocar Slikpnot para tocar e The Devil In I começa a ecoar pelo quarto. "Isso, sim! Oh, Harry, como estou inspirado!" Louis tenta imitá-lo, mergulhando o pincel na tinta escura e arremessando a tinta na tela branca, fazendo Harry rir e o admirar de longe. "Uau, traços incríveis! Artista, arte, oh, arte!"

"Você parece um retardado assim, Louis."

"Você está zoando o meu modo de me expressar, Harry Styles?" Louis está fazendo com que a tinta respingue contra o quadro, sujando seus dedos e parecendo realmente gostar de fazer aquilo. Harry o entende, a experiência com a tinta é incrível.

"Claro que não, babe. Se expresse do jeito que quiser."

Louis está concentrado, pincelando o quadro de acordo com as batidas fortes da música, dançando também. Ele parece tão feliz ao fazer aquilo, e os olhos de Harry estão quase transbordando amor e admiração.

"STEP INSIDE! SEE THE DEVIL IN I!" Louis canta. Praticamente berra, honestamente. "Harry, me dê tinta azul escuro e branco."

"Certo." Harry vai até as suas tintas e lhe entrega, observando a tela estar virando praticamente uma galáxia abstrata ou algo do tipo. Depende bastante do seu ponto de vista, e Harry estava enxergando isso.

Após alguns minutos, uns trinta de muito rock e tinta, Louis havia terminado o seu quadro. Ele estava admirando o seu quadro e Harry estava admirando ele, encantado e tendo uma coisa em mente: ele queria pintar em Louis, usar o seu corpo como tela.

"Eu acho que esse quadro poderia ser a próxima Monalisa, mas abstrata." Louis divaga, e Harry sai de seus devaneios para voltar a admirar o quadro de Louis. "O que você achou?"

"Eu amei, vou pendurar no meu quarto." Harry diz sincero, o abraçando por trás e beijando o seu rosto. Todas as sensações sendo intensificadas por causa da maconha. "Parece uma galáxia. O preto e azul do céu, o branco as estrelas... Não sei, ficou bem bonito."

"Harry." Louis diz com uma voz monótona, se virando para Harry. "Está uma merda. Apenas respingos e uma confusão de tintas." Ele ri e Harry revira seus olhos com o olhar nada artístico do outro.

Não são muitos que gostam de obras abstratas, sinceramente.

"Eu gostei!"

"Aham, ok."

"Eu tenho uma proposta para te fazer..." A lentidão na voz de Harry estava dez vezes aumentada.

"Vish... O que é?" Louis semicerra os olhos em sua direção, Harry traçando suas costas com a ponta de seus dedos.

"Eu quero pintar em você." Louis o olha confuso, e Harry começa a explicar. "Usar, tipo, o seu corpo como tela. Pintar em você, entende?"

"Uau, que profundo. Nunca recebi um convite assim."

"É uma boa oportunidade então, sim?" Harry balança as sobrancelhas em sua direção, suas mãos subindo para dentro de sua camisa, tocando sua pele quente e suave. Sorri com o lábio inferior entre os dentes, covinha funda em sua bochecha esquerda.

"Ok, eu quero ver como vai ser isso." Louis diz, não hesitando ao tirar a sua camisa e olhar ao redor. "Onde eu fico, artista?"

"Calma, preciso acalmar meus batimentos agora. Mas que visão do paraíso!"

Louis parecia um tanto mais confiante agora, é claro que parecia, ele está chapado.

Mas ele não estava 100% ainda, e talvez nunca fosse estar. Mas ele estava aprendendo a lidar e a encontrar coisas boas em si mesmo e ao redor. Nem tudo é um desastre, há amor e beleza nos mais pequenos detalhes possíveis.

"Deite-se, belo garoto." Harry pede, apontando para o grande sofá que ficava em frente a uma janela enorme. A vista lá de fora era incrível, e a neve caindo era uma ótima inspiração.

Louis deitou-se, seu corpo maravilhoso parecendo ficar ainda mais atrativo quando em contato com toda aquela luz. A paisagem também ajudava muito e Harry mordeu seu lábio inferior, mal conseguindo acreditar que estava prestes a colorir aquele corpo.

Harry escolhe as tintas; azul, preto, amarelo, branco. Ele realizaria o seu sonho de príncipe de pintar Noite Estrelada no peito de alguém.

"Uh, estou ansioso." Louis comenta, vendo Harry erguer as suas pernas para poder sentar no meio delas, ficando de frente para ele e com um acesso mais fácil ao seu peito. O mais velho sorri, segurando um pincel diferente e a tinta azul escuro. "Posso saber o que tem em mente?"

"Não. Surpresa." Harry diz com suspense, mergulhando o pincel na tinta e logo depois olhando nos olhos de Louis, antes de deixar que a tinta e o pincel entrassem em contato com a pele macia e suave do garoto; agora homem de vinte e dois anos.

"Gelado!" Louis exclama, seus pelos se eriçando e Harry tem que se esforçar muito para não se perder admirando os mamilos eriçados por conta do frio, os piercings deixando ainda mais atrativos. Harry queria colocar a sua boca ali, claro que queria, mas se recompôs e se concentrou em sua pintura. "E se eu começar a ficar excitado com isso?"

Harry franze o cenho, pegando a tinta branca e rindo um pouco diante do comentário de Louis. "O que?"

"Você concentrado, esses toques. Eu vou ficar animado."

"Resolvemos isso depois, tudo bem?" Harry sorri de lado, se controlando ao máximo para não deixar se seduzir por toda aquela tensão pairando entre eles e avançar nos lábios tão convidativos de Louis.

Deus, ele precisa de muito controle.

A forma de como as tintas vão se misturando, o modo esperto de Harry de conseguir reproduzir corretamente todos os traços da forma exata para ficarem incríveis, é sensacional. Não demorou muito para Louis perceber que ele estava pintando Noite Estrelada, e estava ficando realmente bom.

O clima ao redor é realmente intenso, e Harry está concentrado em dar o melhor de si. Louis consegue ver o quanto ele ama fazer aquilo, todo o amor que ele coloca em cada pincelada. Todos os sentimentos envolvidos.

Ele passa uma energia realmente boa, e Louis se sente inebriado ao seu redor.

O toque em sua pele é gostoso, e aquele aniversário estava sendo o melhor de sua vida. Como se o universo quisesse de alguma forma o compensar por todos os anos chorando em seu quarto por não ter ninguém para passar aquele dia com ele.

Aquilo, de alguma forma, emocionou Louis. É claro que emocionou, ele é sensível, lembram? Seus olhos se enchem de lágrimas e Harry não parece perceber, e nem deu muita atenção quando Louis cobriu o seu rosto com os antebraços, presumindo que o garoto estava apenas cansado.

Ele estava terminando. E Louis esperou até que ele o chamasse para dizer que acabou.

"Senhoras e senhores, finalizado es-Louis? Por que você está chorando?" Harry passa para preocupado em questão de segundos, colocando as coisas no chão e retirando os braços de Louis de seu rosto, encontrando o mesmo vermelho e molhado. "Oh, lindo, por que está chorando assim?"

"Você me deixa emotivo!" Ele exclama, rindo depois por perceber que estava sendo bobo. Harry o olha confuso, tomando cuidado para não borrar o seu trabalho no torso de Louis. "Desculpa, estou agindo como um idiota. Eu apenas comecei a me lembrar de algumas coisas e como elas mudaram e, tipo, esse dia é um dia que afeta muito o meu emocional, apenas. Eu realmente gostei de hoje e de tudo o que fizemos e Harry, você é tão incrível! Eu fico me perguntando porque está comigo e..."

"Você também é incrível, Lou." Harry afirma, sorrindo para ele e limpando as suas lágrimas, se sentando direito no sofá e o puxando para ficar sentado em seu colo, o admirando com sua releitura pintada em sua pele.

"Eu não tenho nenhum dom especial." Louis dá de ombros, e Harry segura suas mãos, o ouvindo. Talvez fosse a maconha, mas Louis não está ligando de desabafar assim com Harry, suas emoções estão altas. "Eu não sei tocar instrumentos ou pintar. Única coisa que tenho praticidade é em bolar um baseado."

Harry ri, balançando a cabeça e olhando em seus olhos azuis marejados. "Você não tem que comparar os meus dons com os seus. Não é só porque você não sabe fazer o que eu sei, que você tem que se diminuir por isso, ok? Há outras coisas que você deve ser bom em fazer, apenas não descobriu ainda."

Louis concorda, fungando e limpando o seu rosto. "É. Eu sou bobo, né? Chorando por tudo. Desculpe pelo drama, estou melhor. Belo trabalho, aliás." Louis comenta, olhando para seu peito e sorrindo. "Você é bom, céus!"

Harry sorri agradecido, segurando suas coxas e se inclinando para beijá-lo. "Você não é bobo por expor seus sentimentos." Diz calmo, seus lábios traçando a pele de seu maxilar e deixando que Louis segure o seu pescoço, seus dedos sendo capazes de arrepiá-lo com um leve roçar.

A tensão que estava ao redor ainda existia, e a profundidade permanecia na mesma intensidade. Observar a pele pintada de Louis é tipo- uou, glorioso demais. Harry se encontra emocionado, admirado, pois Louis é tão lindo e suas emoções e personalidade o envolviam de uma forma tão intensa que o fazia transbordar.

Harry está o beijando, seus lábios envolvendo os de Louis tão suaves e delicados; seus toques são intensos, dedos deslizando por suas coxas e costas, sensações intensificadas pela marijuana. Por um tempo, Louis permanecia um tanto afastado de Harry para não borrar a pintura, mas quando o mesmo começou a beijá-lo com mais intensidade, apertando sua bunda e gemendo o quanto ele é gostoso, Louis já não respondeu por seus atos, retirando a camisa dele e grudando nele como um imã. Seu peito borrando o dele com tinta.

"Eu nunca vou superar seu corpo." Harry comenta, se afastando um pouco para admirar o rosto de Louis; os cabelos bagunçados, lábios inchados, bochechas coradas e sorrisinho de lado. "Tire essas roupas- Lindo demais para ficar escondido."

Louis retira sua calça jeans e meias, se sentindo muito quente com o olhar intenso de Harry. "Tire você também!" Louis exige, cruzando seus braços e esperando que Harry retire sua calça e boina.

Ele arqueia as sobrancelhas em sua direção pelo seu tom de voz, resolvendo ignorar por um momento e então escorregar sua calça por suas pernas, exibindo a ele sem pudor algum sua boxer branca, deixando explícito o quão excitado estava também. Seu peito era colorido por diversas tatuagens, assim como seus braços. Louis admira por um tempo a sua tatuagem de andorinhas, e então a mariposa e os ramos. Ele estava manchado pela tinta do peito de Louis e apenas deixou com que os olhos curiosos do garoto guardassem em sua mente a imagem de seu corpo despido.

Louis morde o lábio inferior, observando Harry se inclinar para frente e segurar a parte de trás de suas coxas, o puxando para mais perto. Seus olhos verdes intensos admiram cada pedacinho de pele dele, e Louis sente como se ele fosse capaz de vê-lo por dentro.

Harry faz com que Louis gloriosamente caia sobre seu colo, e este último treme ao sentar bem em cima do pau dele, o sentindo tão excitado. O mais velho está beijando todo o seu pescoço delicadamente, suas mãos suaves e cheias de tinta vagando por toda a sua pele pintada, o colorindo ainda mais, envolvendo-o cada vez mais dentro daquela bolha intensa e cheia de paixão.

"Você está tão lindo assim." Harry murmura, beijando o seu peito com resquícios de tinta seca. Ele beija seus mamilos, prendendo o piercing em seus dentes e puxando levemente, sua língua sendo a próxima para deixá-lo sensível e rodear o bico avermelhado. "Eu vou querer te pintar mais vezes..."

"Se todas as vezes forem acabar assim, você pode me pintar todos os dias." Louis diz sincero e um tanto falho por ter a língua de Harry brincando com suas partes sensíveis, seus dedos pequenos puxando os cachos tão lindos e macios de Harry entre seus dedos, se inclinando ainda mais para a sua boca. Seu corpo arrepiado, espasmos deliciosos o atacando. "Eu amo o jeito que você me toca."

"E eu amo tocar você desse jeito." Diz simples, sorrindo em sua direção e logo depois abaixando novamente seu olhar para os mamilos de Louis, grunhindo por estarem tão molhados e avermelhados, o metal do piercing brilhando tão atraente ali. "Isso realmente me deixa louco, eu não estou brincando. Porra..."

Louis sorri contente, segurando o rosto de Harry entre suas mãos e o beijando mais uma vez.

Louis nunca, em toda a sua vida, havia sentido algo tão intenso assim. Harry por inteiro o fazia transbordar em emoções e sentimentos que ao menos sabia distinguir, e eles passaram tanto tempo se beijando e conhecendo, tocando o corpo um do outro, que chegou uma hora que estavam ofegantes e se impulsionando um contra o outro, desesperados para sentirem mais; para terem mais daquilo tão bom que apenas podiam ter ali.

Harry tinha suas mãos na bunda de Louis, por dentro do tecido que o cobria, apertando a sua pele e o ajudando a rebolar contra ele. Os grunhidos e gemidos não eram algo que eles conseguiam guardar para si mesmos, deixando-os ecoar pelo quarto.

As mãos de Louis passeavam pelo peitoral de Harry, arranhando sua pele branca e a deixando com marcas vermelhas de suas unhas. Harry está gemendo alto e impulsionando a sua cabeça para trás quando o garoto começa a masturbá-lo ainda por cima de sua boxer, apenas por um tempinho antes de estar invadindo o tecido e o tocando livremente.

O toque de Louis é capaz de deixar o corpo inteiro de Harry queimando como brasa, a chama sendo definida pelo desejo. Ele se sente capaz de explodir apenas com um simples toque seu, tão bom contra a sua pele, o estimulando tão bem com sua mão tão quente e macia. Ele vê estrelas quando fecha seus olhos, e tudo o que ele consegue raciocinar é Louis e o quanto ele é bom.

É além de estar chapado. Louis o fazia se sentir como se estivesse muito mais chapado, alto na galáxia.

"Louis- Não-" Harry tenta impedir Louis de se ajoelhar em meio as suas pernas, pois ele não era merecedor de ficar de joelhos para outro cara -por mais que ele parecesse tão bem assim. Louis o ignora e joga longe a sua cueca, ficando de frente para seu membro duro e o segurando pela base. "Você não precisa fazer isso. É o seu aniversário, babe, eu quero agradar você."

"Você vai estar fazendo isso. Acredite em mim, seu pau é muito bonito e será um prazer tê-lo contra minha língua. Agora pare de reclamar e aproveite." Louis pisca um olho em sua direção, atrevidamente colocando sua língua para fora e então começando a trabalhar.

"Oh, obrigado-o."

Louis ajoelhado em toda a sua glória, a sua boca é realmente capaz de fazer Harry viajar para outras galáxias. Ele o chupa tão bem e é tão habilidoso no que faz, sua cabeça subindo e descendo, sua boca quente e molhada abrigando tão bem o pau de Harry.

Ele está hipnotizado, observando como a sua boca se move no meio de suas pernas, sensações parecendo estarem mais lentas do que o usual, fazendo todas as sua células aproveitarem o triplo daquele imenso prazer que se intensificava.

"Porra, Louis, você é muito bom..."

Sua língua sabe fazer a pressão certa, e ele o provoca em sua fenda e glande, a rodeando diversas e diversas vezes antes de novamente colocá-lo na boca, masturbando o que não conseguia engolir.

Louis parecia tão bem o chupando, tão bonito. Seus lábios vermelhos e atraentes demais para a sanidade de Harry o levando a loucura. Quando uma onda de arrepios e tremores invadem o corpo de Harry, o homem segura a cabeça de Louis, o fazendo parar de o chupar e o puxa de volta para seu colo.

"Deus! Você é maravilhoso." Harry afirma, beijando a boca de Louis rapidamente antes de distribuir beijos por todo o seu rosto. E Louis está sorrindo, sentindo Harry tocá-lo e apertar a sua pele de uma forma muito gostosa.

Ambos estão sujos de tinta, mas aquilo não era um problema. Harry apenas conseguia admirar Louis ainda mais daquele jeito, se fosse possível.

"Você quer me foder ou prefere que eu assuma?" Harry acha importante perguntar, olhando para cima nos olhos avermelhados de Louis; o garoto morde o lábio inferior, pálpebras a ponto de se fecharem quando a boca de Harry está deslizando por seu peito mais uma vez.

"Você pode assumir hoje." É o que ele diz, segurando os cabelos de Harry e gemendo lento e alto quando os dentes dele se fecham contra o seu piercing e ele está puxando, apertando as suas coxas e estocando uma vez contra ele, apenas porque não consegue se controlar.

"Vamos para o quarto... Não tenho lubrificante e nem camisinha por aqui." Harry murmura, apertando mais uma vez a bunda de Louis e mordendo o seu pescoço, colorindo a pele suave com suas marcas vermelhas.

"Vai sujar a sua cama de tinta..." Louis o lembra, mas Harry apenas da de ombros e se levanta, o segurando em seu colo.

"Foda-se."

Quando já estão no quarto e Louis está devidamente confortável e deitado naquela cama enorme, macia e cheia de lençóis de Harry, este último não perde tempo em dar prazer a Louis.

A sua boa era incrível em todo o seu corpo, assim como seus dedos. Ele chupou Louis mais uma vez, e agora estava o fodendo tão bem com dois de seus dedos, observando a forma que eles entravam e saiam dele tão escorregadios, deslizando e deixando Louis sensível e gemendo ainda mais alto o seu nome.

"Hm-Harry-Vai mais rápido-Oh! Tão bom, tão bom e-eu- Vou-Caralho..." Harry estava indo tão bem a ponto de deixá-lo soluçando em prazer, os dedos agarrando os lençóis embaixo dele. O mais velho estava concentrado demais em acertar os pontos certos, também chupando Louis enquanto o fodia com seus dedos cada vez mais rápido.

Toques eletrizantes, deixando Louis tremendo diante de todo o prazer concebido. O efeito da maconha ainda correndo por suas veias, intensificando todos aqueles toques e o deixando a beira de delirar.

Louis estava se arqueando e gemendo alto, deixando Harry hipnotizando com todos os movimentos que seu corpo fazia por conta dos espasmos. E quando Louis gozou, revirando seus olhos e sendo capaz de ver todas as galáxias, Harry sorriu satisfeito e subiu novamente para beijá-lo.

"Você me fez gozar antes!" Louis resmunga, tremendo sob as mãos de Harry. Este último aperta as coxas de Louis, mordendo o lábio inferior e sorrindo safado em sua direção.

"E você vai gozar mais uma vez, babe. Seu aniversário e tal..." Ele afirma, voltando a beijá-lo e a estimular os pontos certos para fazê-lo ficar excitado mais uma vez. Louis estava gemendo, sensível, deixando que Harry fizesse o que quisesse com seu corpo, pois ele o tomava de uma forma tão gostosa que- porra, ele poderia tê-lo o quanto quisesse.

Não demorou para que Louis estivesse excitado mais uma vez, gemendo manhoso contra os lábios de Harry estimulando seus mamilos mais uma vez, tendo ele masturbando seus membros juntos e basicamente fodendo sua própria mão, se esfregando contra Louis.

Eles suavam, gemiam juntos e compartilhavam daquele momento íntimo tão bom, juntos, presos dentro daquela bolha intensa repleta de prazer, luxúria, desejo e paixão.

"Você gosta de beijo grego?" Harry pergunta entre o beijo, segurando próximo a costela de Louis. Louis fecha os olhos, abrindo mais as suas pernas ao acenar positivamente.

"Sim. E eu estou limpo."

"Ótimo. Você está próximo de ter o melhor aniversário da sua vida." Sorrindo de lado, Harry vira o corpo de Louis contra o colchão, segurando a sua cintura e fazendo-o empinar a bunda em sua direção, não demorando para estar distribuindo beijos por suas costas e todo o caminho até chegar aonde quer.

Ele ao menos está ligando que o garoto está sujando todos os seus lençóis com tinta que não sairia nunca mais; seria uma boa lembrança.

A bunda de Louis poderia entrar em primeiro no seu ranking de melhores bundas; é bonita pra caralho. Ele é tão macio e sua boca parecia estar percorrendo seda, beijos em toda a sua pele enquanto sua mão massageava as bochechas, abrindo-as para que sua língua pudesse chegar em sua entrada.

Louis geme abafado quando sente a língua de Harry deslizando, o lambendo de cima para baixo em um movimento constante e lento, apertando a sua pele em seus dedos. Empinando ainda mais em sua direção, Louis agarra os lençóis em seus dedos, fechando seus olhos ao que sente seu corpo tendo espasmos maravilhosos.

"Porra, Harry!" A voz de Louis está deslizando lenta e alta por seus lábios vermelhos de tanto morder, ele se apoia em suas mãos apenas para conseguir olhar brevemente para Harry, recebendo o olhar faminto do mesmo, com o rosto no meio das bochechas de sua bunda. "Jesus- Caralho, eu-Oh!"

Caindo de volta nos lençóis ele está quando Harry começa a fodê-lo com sua língua, o deixando completamente a mercê de seus toques; o prazer se alastrando cada vez mais por seu corpo, Louis se encontra fraco diante de tantos estímulos.

"Harry, eu vou gozar." Louis avisa rapidamente, e Harry desacelera seus movimentos e morde a sua coxa antes de subir novamente pelas suas costas e puxá-lo pelo pescoço, um tanto agressivo, colando as costas dele contra o seu peitoral e subindo seus dedos desde suas coxas até a cintura, a mão que permanecia em seu pescoço puxando os cabelos dele até que estivessem compartilhando outro beijo desesperado.

Como uma luz, Louis está atraindo Harry, sussurrando que ele é o que o seu coração deseja.

Louis, atiçado mais uma vez, empurra Harry contra o colchão e se senta em seu quadril, olhando para ele de modo atrevido quando rebola em cima de seu pau enquanto está abrindo o pacote de camisinha.

"E-Eu estou muito excitado, me desculpe se me descontrolar em algum momento." Harry já pede, observando Louis masturbá-lo ao desenrolar a camisinha em sua extensão. Louis morde o lábio inferior, entrelaçando seus dedos com os de Harry acima da cabeça dele e se inclinando contra seu corpo.

"Eu quero que você se descontrole, amor." Diz simples, segurando a base de Harry e então se sentando calmamente, fechando seus olhos e deixando com que se conectasse completamente com o outro. Harry sente todo o seu corpo tremendo de tesão.

"Puta que pariu, eu acho que vou desmaiar..." Harry grunhe, um tanto agoniado pela lentidão de Louis, apoiando seus pés na cama e gemendo alto, olhando Louis sentando nele completamente; seus corpos ligados. "Porra, Louis!"

Louis rebola para se acostumar, pois Harry tem um pau relativamente grande. Seus olhos fechados e sua expressão contorcida em prazer é algo que acompanhará Harry em seus sonhos mais selvagens, ele tem certeza disso.

Harry também está ciente que ficará viciado em ter mais de Louis todos os dias. Ele é simplesmente tão bom e- porra, ele não consegue se conter!

Quando Louis começa a subir e descer, quicando, as mãos de Harry são rápidas em apertar sua bunda, o ajudando a se movimentar. Harry tinha certeza que Louis estava fazendo um jogo de provocação com ele, indo rápido para depois desacelerar e rebolar, contraindo apenas para deixá-lo cada vez mais maluco. Harry não é capaz de suportar isso, o domínio tão grande sobre ele.

"Louis-Porra, mais rápido! Eu-Eu- Droga, você é tão gostoso!" Ele está gemendo desconexo, jogando na cama e apenas admirando a forma que Louis se move tão bem contra ele. Este último morde o lábio inferior, sorrindo atrevido em sua direção.

"Mais rápido, Harry?" Ele diz provocante, a voz rouca. Ele está desacelerando cada vez mais, até que esteja apenas rebolando levemente contra ele. Harry grunhe, apertando suas coxas com força antes de se sentar e sem pensar direito, dar um tapa um tanto forte em sua bunda, apertando-a. "Caralho!" Louis basicamente grita em surpresa, agarrando os cabelos de Harry quando uma onda enorme de prazer o atingiu.

Harry está gemendo quando percebe que Louis gostou daquilo, e seu próximo passo e jogá-lo contra a cama, prendendo suas mãos acima de sua cabeça enquanto começa a investir com mais força e rapidez, tendo Louis gemendo alto e se contorcendo sob seu corpo grande se movendo contra o dele.

"Droga, Harry! Sim!" Louis está grunhindo, e Harry está hipnotizando com suas expressões de prazer. Ele beija todo o pescoço de Louis, chupando e mordendo a sua pele enquanto continua o fodendo, acertando sua próstata. Suas mãos apertam ele inteiro, selvagem demais e porra- Louis está amando.

Os corpos pintados, manchados de tinta, roçando um contra o outro. O peitoral de Louis não tinha mais nenhuma pista de que ali tinha uma releitura de Noite Estrelada.

"Você é tão gostoso e- Meu deus..." Harry revira seus olhos, desacelerando seus movimentos e apenas estocando forte e lento, se apoiando em seus joelhos para poder admirar Louis jogado no colchão completamente à sua mercê. Seu corpo tendo espasmos quando foca seu olhar nos piercings parecendo brilhar tão atrativos no peito de Louis.

Ele totalmente se sente ainda mais chapado quando está parando para observar o garoto gemendo em sua cama, estando muito inclinado a estar se viciando em Louis.

"Harry... Mais rápido." Louis pede, agoniado com a lentidão proporcionada. Ele soluça, tendo Harry novamente inclinado contra ele para chupar seus mamilos antes de estar com o rosto contra o seu pescoço, prendendo suas mãos em cima de sua cabeça e acelerando o ritmo. "Porra! Sim, Harry!"

Seus abdomens se encontrando estimulavam o pênis de Louis, que se encontrava entre eles. Os espasmos estavam vindo e Louis estava cada vez mais desesperado, assim como Harry. Quando a boca do mais velho não se aguentou mais, a língua dele estava mais uma vez circulando seus mamilos e ao puxar o piercing contra seus dentes, Louis realmente explode.

"Eu vou gozar-" Louis avisa, e Harry é rápido para o masturbar no mesmo ritmo que fodia sua próstata incansavelmente, deixando Louis totalmente acabado -de uma boa forma-, a voz já rouca de tanto gemer alto. Os espasmos fazem seus corpos vibrarem um contra o outro, e a conexão é tão intensa e eletrizante.

Quando o prazer é tanto que os fazem transbordar, Louis está gozando forte e intenso contra seus abdomens, em cima da pintura completamente manchada e também pintando o peitoral de Harry; ele está arqueando e gemendo alto o nome de Harry. Harry está vindo junto com ele, tremendo e enxergando estrelas, o acompanhando e gozando dentro em Louis, dentro da camisinha.

Harry continua movendo e estimulando Louis por um tempo, até que seus corpos estejam se acalmando do intenso orgasmo que acabaram de ter.

Louis tem seus olhos fechados, e Harry está deitado contra seu peito, acalmando sua respiração. Ele consegue ouvir os batimentos rápidos de Louis e sorri com isso, beijando sua pele mais uma vez e acariciando a sua cintura carinhosamente.

De cabelos bagunçados e olhos cansados, Harry se apoia em seus cotovelos e sai de dentro de Louis, olhando para o rosto sereno e belo bem na sua frente. Ele admira Louis por um tempo e sua expressão pós-sexo consegue ser ainda mais bonita.

"O que?" Louis pergunta suave, abrindo seus olhos e encarando Harry. Harry sorri e Louis acaba fazendo o mesmo -ele vem sorrindo muito ultimamente.

"O que o que?" Harry devolve a pergunta, traçando linhas imaginárias em seu peito.

"Deixa pra lá." Louis balança a cabeça, beijando Harry mais uma vez, deixando com que ele o abraçasse.

"Eu gostei muito." Harry murmura contra seu ouvido, rolando na cama e puxando Louis para seu peito. A grande janela em frente a cama permitindo que eles observassem as estrelas e o céu já escurecido. O relógio marcava 23:45 e logo seria Natal. "Você foi incrível..."

"Você também foi, Harry." Louis murmura, tão suave. Harry sorri de olhos fechados, a atmosfera ao redor dele sendo agora tão tranquila; E Louis se sentia tão bem com Harry pois ele passava uma energia tão boa que o deixava flutuando. "Foi o melhor aniversário que eu já tive! Obrigado por tudo isso, por ter ficado comigo e comemorado esse dia comigo também. Sério, você não tem ideia do quão grato eu sou por estar com você aqui e agora."

Harry sabe que Louis quer falar, então ele apenas deixa com que ele abra o seu coração. Acariciando seus cabelos, Harry se deixa ouvir as palavras doces.

"Eu as vezes me pego pensando em um universo paralelo no qual eu não o conheço, no qual eu continuo vivendo naquele loop constante de dor e sofrimento e eu me pergunto se eu teria sobrevivido. Eu sei que estava prestes a acabar com a minha vida, que meus pensamentos e meu modo de ver e viver a minha vida haviam chegado no ponto de eu querer acabar com tudo. Eu sei que sem você, eu teria acabado com tudo então... Obrigado por estar aqui agora, e por me ajudar a passar por isso. De verdade."

Harry tem seus olhos marejados ao que ele termina de falar, abraçando Louis mais forte e se abaixando para beijar todo o seu rosto e então seus lábios, tão delicadamente.

Tão profundo, tão emotivo, tão o seu tipo de homem. Harry nunca imaginou que fosse encontrá-lo, e agora o tinha ali, em seus braços. E ele tem a certeza de que não vai deixá-lo escapar."

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O que acharam? comentem ai iaojsdpkjsiaok obrigada pelos votos e larryisnotok muito obrigada por comentar na fic toda te amo xuxu s2

até maiss! xxx

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