Amores Pelo Mundo - Série Lou...

By thaynamunizabreu

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Valentina Morais só queria conhecer o mundo, mas graças a suas amigas e um site maluco, ela acabou conhecendo... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33 - bônus
Capítulo 34
Epílogo

Capítulo 23

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By thaynamunizabreu

Encaro nossas mãos entrelaçadas e sorrio levemente. Fico grata a Deus por poder estar sentindo essa leveza em relação a ele.

Dimitri tem seu rosto numa expressão neutra, um sorriso contido e um olhar calmo.

As pessoas a nossa volta estão, na maioria, do mesmo jeito que a gente, mas acho difícil o sentimento ser o mesmo.

"Então... Isso é um adeus." - ele solta sua respiração e me olha nos meus olhos

"Eu queria te prometer o contrário, Dimitri, mas nós dois sabemos que não é o certo." - acaricio sua mão

"Eu sou uma pessoa tão ruim assim?" - ele fala calmamente, mesmo as palavras sendo meio depressivas, Dimitri fala conciso, pleno e claro. Não parece estar abalado pela possibilidade de isso ser real.

"Não Dimitri, você não é uma pessoa ruim. Eu que não sou a pessoa certa pra você."

"Como você pode ter tanta certeza disso? A gente mal teve tempo de se conhecer de verdade."

"Dimitri, se eu fosse a mulher perfeita pra você, você saberia, você sentiria isso." - eu o olho profundamente - "Eu sou, Dimitri?"

Ele mantém seus olhos presos nos meus. Ele sabe, tão bem quanto eu, que eu não sou a mulher certa pra ele.

"Não." - ele fala suavemente, seus olhos ainda estão nos meus e suas mãos ainda estão presas nas minhas, mas é só isso, esse toque fraternal, que não é nada mais que isso. Fraterno.

Eu não sinto nada além nesse toque, nada a mais, nada que faça meu coração acelerar. Nada que eu não sentiria com um toque de algum amigo. Só isso.

"Queria poder manter contato com você, mas não sei se seria o certo." - ele abaixa seus olhos e volta a encarar nossas mãos unidas - "Você pode me dizer, pelo menos, para onde irá agora?"

"Itália, pelo que eu soube." - pelo o que estava no e-mail que recebi ontem a noite. Megan ainda não me ligou essa semana, acho que ficou com medo depois que ameacei quebrar o contrato a alguns dias atrás.

"Roma é um lugar lindo." - ele diz e eu sorrio

"Eu creio que seja, mas não sei se irei para Roma. A passagem é para Milão e, realmente, espero que dê tempo de ver as outras lindas cidades."

Ele afirma e ficamos mais um momento em silêncio. Olho em volta pela estação de trem Atocha, muitos indo e vindo, outros sentados como a gente conversando. Alguns só passeando mesmo, vendo o memorial ou o jardim tropical, o lugar está cheio e eu observo as pessoas tão alheias ao que esta acontecendo comigo e com o homem a minha frente.

"Espero que você encontre o que você tanto procura, Valentina." - ele diz chamando minha atenção de volta para ele

"Como assim?" - minha testa franze em confusão

"O que você procura, Valentina. A razão de você ter aceitado entrar nessa loucura. Pra você encontrar seu namorado, certo?"

"Não. Eu aceitei essa loucura porque eu queria conhecer o mundo, na verdade, queria me sentir livre e viajar sozinha pela primeira vez na vida. Conhecer você e os outros foi só um meio disso."

"Você não queria um namorado? Pensei que era isso que você queria." - ele diz meio confuso e eu dou de ombros

"Eu nunca namorei. Esse é um fato que não posso negar. Eu também nunca me senti atraída por alguém a ponto de ter algo a mais. Aceitar essa viagem é, sem dúvida, a maior loucura que eu já fiz. E, tem sido um prazer enorme conhecer pessoas tão maravilhosas, que eu queria manter contato com vocês. De verdade."

"Eu também." - ele me sorri e eu o acompanho - "Quero estar por perto quando você encontar seu cara certo."

"Meu cara certo?" - dou um riso de escárnio - "Não acho que foi encontar um cara certo pra mim."

"Você não encontrou ninguém interessante nessas semanas? Dúvido, Tina."

"Eu até encontrei, mas na maioria era tão complicados. O único mais calmo mora muito longe de mim e seria um grande problema." - pela primeira vez penso sobre isso, namorar qualquer um deles será um problema.

"Distância não é nada quando você encontrar o cara certo, Tina."

"Uau, falou com tanta verdade. Já viveu isso, Dimi?" - brinco um pouco pra amenizar o clima, conversas tão pesadas para tão cedo, não dá.

"Quase isso." - ele ri, mas tem um pouco de tristeza nos seus olhos

"Você vai encontrar ela, Dimitri." - aperto sua mão em forma de conforto

"Talvez eu já tenha a encontrado, só não soube fazer ela ficar." - ele diz baixinho, mas pra si do que pra mim, mas mesmo assim, eu afago suas mãos e dou um aperto reconfortante

"Talvez só não foi na hora certa. Pessoa certa, hora errado, certo" - ele assente ainda de cabeça baixa - "Sabe, no meu país tem um ditado, que é bem assim: se você ama algo, deixe-o ir, se for pra ser seu ele voltará." - ele me olha e dá um meio sorriso

"Talvez." - anunciam o embarque foi do trem em direção a Barcelona, que eu vou pegar, e Dimitri me olha - "Então é isso. Foi um prazer te conhecer, Valentina. E me desculpe pela sua quase prisão." - ele diz rindo

"Tudo bem, mas me prometa que não vai fazer isso quando reencontrar sua garota, por favor."

"Vou tentar." - ele levanta e me abraça

"Tentar não, Dimitri, faça." - retribuo seu abraço e o aperto fortemente - "Foi bom te conhecer, Dimi. Se cuida."

"Você também, Tina. Boa sorte com sua viagem." - ele fala enquanto vou para a plataforma do trem

"Pode deixar." - beijo seu rosto mais uma vez e me despeço, entro no trem e sento no cubículo com a janela direcionada para ele, dou um tchauzinho para ele e ele repete meu gesto.

Logo o trem começa a andar. Eu respiro fundo e me concentro na paisagem do lado de fora da janela.

A viagem de trem é bem mais demorada do que a de avião, mas me dá a oportunidade de vê as cidades, mesmo sendo de longe.

Além do mais, o trem tem uma pausa de algumas horas em Barcelona e vou poder ver, mesmo que pouco, a cidade do melhor time do mundo.

Algumas horas depois do embarque, minha bunda doi por estar tanto tempo sentada então, levanto e ando pelos vagões do trem. Bebo uma água e como um sanduíche no vagão-restaurante e vou ao banheiro, depois volto para minha cabine e fico por lá mais algumas horas.

Quando o trem esta se aproximando de Barcelona, pelo que o piloto informou, Megan me liga pelo Skype.

"Apareceu a margarida." - brinco com ela e ela ri

"Eu sei que a gente não se falou desde a sua última ligação de reclamação e me desculpa por só mandar um e-mail informando o local que você iria, mas em compensação te dei uma viagem de trem e um per-noite em Barcelona."

"Eu e minha bunda agradecemos sua generosidade." - ela ri comigo - "Mas de verdade, obrigada, amei que pensou em mim carinhosamente assim. Obrigada."

"De nada. Me paga trazendo uma lembrancinha da sua nova parada." - ela brinca e eu rio

"Barcelona?"

"Não, Milão. Pode ser alguma roupa que eu não ligo. Na verdade, ficaria muita grata." - ele diz seria, mas logo caí na gargalhada e eu a acompanho

"Falando em Milão, você não me disse o nome do novo candidato, como você diz."

"A claro, o novo candidato se chama senhor Giovanelli. Nicola Giovanelli." - franzo a testa reconhecendo o nome, mas não lembro de onde

"Nicola Giovanelli? Esse nome não me é estranho."

"Claro que não é, ele é amigo da namorada, agora noiva, do seu candidatos francês. A Izzy."

"Espera, Nick Giovanelli? O modelo mais masculino mais requisitado do mundo? Esse Nicola Giovanelli?"

"Esse mesmo. Ele vai te encontrar em Milão amanhã a noite, mas não sei se você ficará na cidade, já que ele reside em outra cidade."

"Uau." - eu ainda estou tentando entender que o homem que Olivier mais odeia é o mesmo homem que eu vou encontrar essa semana.

Bom, agora Oli não vai mais falar nada sobre mim.

Não positivamente.

Converso com a Megan por mais alguns minutos e ela me diz que o Nick vai me buscar pessoalmente, segundo ele.

Depois de desligar a ligação, o trem faz sua parada em Barcelona. Ainda no desembarque, o piloto informou que a saída de amanhã será as dez da manhã, ou seja, se eu quiser conhecer Barcelona eu tenho que me virar com o restinho da tarde e a noite de hoje e um pouquinho de amanhã de manhã. Só tenho dezesseis horas para conhecer Barcelona.

E eu aproveito cada minutos dessa horas. Saio pela noite catalã e me jogo nas ruas e bares. Vou em cada lugar que posso e, no outro dia, acordo bem cedo e vou nos lugares que não conseguir ir ontem.

Quando dá dez horas, eu estou no trem outra vez, agora por mais algumas horas e sem paradas.

Passo pelo sul da França e vejo lugares lindos, tanto na França como no interior da Espanha.

As duas últimas grandes cidades espanholas que vejo é Girona e Figueres, depois delas consigo ver pequenas cidades do litoral sul francês, como Perpginon e passamos dentro de um parque de vida selvagem em Sigean.

Depois as cidades mais famosas também são vistas como Cannes e Nice.

E eu que a alguns dias atrás pensei que estaria aqui num dos festivais mais famosos do mundo.

Depois a Itália aparece no seu verde das videiras e azul do oceano.

Fico tão encantada com tudo, que nem consigo dormir por um segundo se quer. E quando chego em Milão estou cansada mas bem feliz pela viagem.

O trem para na Milão Centrale e quase me perco na estação. O lugar  é grandioso, magnífico e bem equipado por lojas bem italianas bem famosas.

Depois de pegar minhas malas, sento em um café e espero o senhor Giovanelli.

Cara, isso vai ser engraçado.

Alguns minutos depois, estou tomando meu cappuccino quando um homem senta a minha mesa.

Ela está com um boné, um sobretudo cinza e óculos escuros. Se tudo nele não gritasse tudo importado, eu gritaria, mas só levanto minha sobrancelha.

"Posso te ajudar?"

"Você é a Valentina Morais, certo?" - sua voz tem uma rouquidão acentuada, parece que ele ficou gritando durante horas.

"Sim, sou eu. E você deve ser o Nick, certo?" - ele abre um sorriso lateral

"Sim. Você está bem bonita."

"Obrigada. E você está bem, hã, disfarçado!?" - nem eu sei se isso é uma pergunta ou uma afirmação

"Quis me manter discreto." - ele dá de ombros

"Não acho que esteja funcionando muito bem, mas ok." - olho em volta e veja algumas pessoas nos olhando disfarçadamente, ou quase isso.

"Bom, já te achei, que tal irmos agora?" - ele se levanta pegando minha mala

"Tá bom, então né." - digo mais pra mim mesma já que ele está a alguns passos a minha frente

Nick nos leva até um carro esportivo italiano, com a capota abaixada, numa cor vermelha sangue.

Ele coloca minhas malas no banco de trás e entra no carro, no banco do motorista. Fico o olhando, mas logo o sigo e entro no banco do passageiro.

Mal prendi o cinto de segurança, Nick acelera o carro e voa pela pista. Meu coração acelera no susto e quase solto um grito.

"Bom, hoje vamos ficar em Milão, tenho uma festa para ir, mas você pode ir conhecer a cidade sem problema." - entendi a dica, meu caro - "Amanhã vamos para Veneza, tenho uma sessão de fotos lá. Outro lugar que os turistas amam. Você vai se divertir lá enquanto eu trabalho, sem problema." - esse cara conhece sutileza? - "Depois vamos para Florença e você vai amar os lugares de lá, eu não vou te acompanhar em nada, vou pra uma festa de um amigo meu, mas aposto que vai amar." - acho que não conhece, não - "Depois vamos para Roma e vai ser a festa do meu aniversário, não sei se você vai querer ir, vai ter muita gente da mídia lá e você pode se sentir um peixe fora d'água, mas se quiser, pode ir." - ele dá de ombros - "Você vai curtir meu país, Valentina e espero que eu curta sua estádia também." - tá, agora me senti uma puta.

"Primeiro, senhor Giovanelli que eu não quero ir mesmo nessas suas festas, mesmo que me convidasse, o que não foi o caso obviamente. Segundo, sim eu vou aproveitar seu país e amar conhecê-lo com ou sem você. Terceiro e o mais importante, eu não sou prostituta para te pagar, como você insinuou, a minha estádia aqui. Se o senhor não quiser me hospedar mesmo tendo assinado um contrato afirmando isso, eu pego minhas malas e vou para um hotel. Não seria problema nenhum para eu fazer isso, já fiz antes e posso fazer de novo tranquilamente. Estamos entendidos?"

Ele intercala entre olhar para mim e para a estrada, sua boca está aberta e seus olhos levemente arregalados.

Não sei o que ele imaginou sobre mim, mas claramente errou feio.

"Bom, devo ter tirado minhas conclusões precipitadamente. Venho te acompanhando pelas redes sociais e, bom, entendi algo que, claramente, errei."

"O que falam sobre mim não é explicitamente a verdade, sabe. Tem gente que gosta de inventar coisas que só existem na cabeça delas. Eu sou só uma garota que está viajando o mundo e conheceu algumas pessoas. Não estou transando com elas, eu estou conhecendo-as. Só isso." - ele fica quieto um minuto e eu olho na direção contrária dele, vejo a arquitetura de Milão passar levemente por nós.

Não sei para onde estamos indo, mas Nick parece estar indo para sua casa.

Ele não fala mais nada e continua dirigindo seu carro pelas ruas de Milão, meu estômago ronca alto e eu quase tenho uma síncope de vergonha.

"Já vamos comer alguma coisa, logo, logo estamos na minha casa e deve ter algo lá para comer."

"Obrigada."

Logo chegamos na sua casa e, é exatamente como imaginei, uma mansão. Ele para o carro na porta da frente e sai pegando uma mala e entrando na casa, pego outra mala e o sigo casa a dentro.

Nick não me espera, larga a mala na sala e tira o boné e passa a mão pelos cabelos lisos.

Confesso que ontem, depois de saber que ele seria o 'homem da vez', eu pesquisei sobre ele e as fotos online não eram tão bonitas quanto ele ao vivo.

Ele tinha uma coisa exótica sobre ele que não sei identificar, mas que o deixa mais lindo ainda.

Olhos tão escuros quanto seus cabelos, alto e forte e com um rosto assimétrico, Nick, definitivamente, era um modelo.

"Deve ter alguma coisa na cozinha, pode ir lá e procurar. Não tem ninguém que possa te ajudar. Dispensei meus empregados hoje cedo, então você tem que fazer por si mesma. Você consegue?" - eu tenho cara de songa-monga?

"Eu sei cozinhar, Nicola. Pode deixar que não vou incendiar sua casa." - reviro meus olhos

"Olha..." - ele respira fundo e me olha - "Eu não sei o que você pensa sobre mim, mas eu não sou tão mal assim, ok. Se você não quiser nada comigo, tem um monte de mulheres que matariam por isso e, por mim, tudo bem você não ser uma delas. Você pode ficar comigo na minha casa, sem problema, qualquer coisa diz que é minha prima de longe." - ele dá de ombros - "Só não espere que eu vá ficar no seu pé para você transar comigo, que eu não preciso disso e isso nunca vai acontecer. Só fica por aí e não atrapalha minha vida, ok?"

"Bom pra você que tem mulheres que te querem, isso não me diz respeito e nem me interessa. Posso ficar aqui, se tiver ok pra boca, mas se não eu vou pra um hotel e você se vê livre de mim."

"Não, eu prometi que você ficaria comigo por sete dias e eu farei isso. Sou homem de palavra e cumpro minhas promessas." - confirmo com minha cabeça e ele solta uma respiração longa - "Você tá com fome, vai lá comer que eu deixo suas coisas aqui e depois você sobe elas."

"Ok." - ele se vira e sai em direção a seu carro lá fora e eu solto todo ar que estava preso no meu pulmão.

Que porra de semana vai ser essa!

Fecho meus olhos e respiro fundo, abro os olhos e vou para a cozinha, ou o que eu acho que seja.

Quase me perco pela casa, mas depois acho a cozinha. Abro a geladeira e pego uma jarra, que espero que esteja com suco, e uma bandeja de uvas.

Coloco o suco no copo que estava na prateleira e sento na bancada.

O que de errado tem com esse cara?

Ele parece ser tão cheio de si, moralista e machista que me enjoa pensar nele.

Eu tenho quatro irmãos e sei como é um homem "piranhudo" e Nick tem tudo para ser um.

Eu só espero que isso não me afete, já que ele faz questão que eu fique na sua casa, espero que ele me respeite. Só isso.

Fecho meus olhos e peço a Deus por uma semana sossegada.

Por favor.

Ps: vcs viram a nova capa?  Aaaaah tô apaixonada por ela. ❤

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