Inocência.

By VictorLeeon

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O mal não tem idade, a inocência mata... Não deixem de conferir essa trama totalmente baseada em casos reais ... More

Inocência.
Curiosidades!
1: Nascimento.
2: Querido Diário.
3: A psiquiatra.
4: Maldade.
5: Mentiras.
6: Assassinato.
7: Morte.
8: Dolorosa Revelaçao.
9: Psicopata.
AGRADECIMENTOS 1.1K DE LEITURAS!
10: O Mal De Ter Uma Família.
11: O diário.
12: Querida vovó!
13: Nova Vítima.
14: O fim de Larissa?
15: Culpa.
16: Surpresas.
17: Segredos Fatais.
19: O FIM!
Inocência Novidades!
CAPA DO LIVRO "INOCÊNCIA"
Inocência Parte 2 PUBLICADO!
Novidades sobre o livro!
PÁGINA OFICIAL!!!!!!!!
Inocência Lucy Lannes na Amazon!
Novidades!
INOCÊNCIA 3 ESTÁ ENTRE NÓS!

18: Quando o passado retorna...

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By VictorLeeon

Eu não pude acreditar no que vi...

O cara tinha acabado de esfaquear minha mãe grávida?

- Mãe! Gritei desesperada.

Mas eu não via sangue, a velha começou a sorrir, e minha mãe segurava a barriga.

Não sangrava, nada.

Então o cara começou a rir também.

- Gostou da brincadeira Larissa?

Não precisa gritar, a faca é de brinquedo.

Disse ele.

- Eu fui ao seu velório, eu chorei por sua perda, eu sofri o seu luto. Minha mãe dizia.

- Eu sei que você sofreu, eu soube, minha mãe disse. Eu sofri mais quando você me trocou, eu chorava todas as noites, eu esperei por você. Então eu fiz esse "acordo" com a mamãe, fingi minha morte para que eu pudesse observar de perto cada passo seu.

Quando eu soube que você engravidou de mim naquela noite, descobri que a Allison tinha nascido, eu tentei falar com você e você Larissa, me renegou mais uma vez. Disse que não me queria perto de minha filha, eu fiquei irritado, sofri realmente um acidente e escapei, meu carro caiu no rio, e meu "corpo" sumiu nas correntezas. A mamãe soube que eu estava vivo, mas devidos a alguns assassinatos que eu cometi e que eu ainda iria cometer, minha morte não iria deixar nenhuma pista contra mim, e eu queria muito ver a minha pequena crescer, e dia após dia, eu a via,

a admirava, e eu sabia... Sabia que a Allison fazia coisas que a faziam ser igual ao pai... Uma assassina.

Ele explicou.

- A minha filha não tem nada seu.

Seu filho da puta desgraçado.

Mãe? Você me traiu? Esse tempo todo nossa relação foi uma mentira?

A velha foi se aproximando da mamãe

e deu uma tapa na cara dela.

- Eu sempre tive vontade de fazer isso.

De lhe dar um tapa e dizer que eu deixei de amar você no dia em que você me deu as costas, saiu de minha casa e voltou para a sua mãe que lhe deu as costas.

O que eu senti depois foi apenas ódio,

sua vadia, traiçoeira! Eu não te amo desde então.

Eu via ódio nos olhos dela.

Eu não falava nada porque não sabia o que falar, ficava na minha calada.

- Você é minha mãe...

- Não. Ela é minha mãe. Disse o cara.

- Cala a boca, Jonas! A mamãe gritou.

Então o nome dele era Jonas...

- Você não tem o direito de falar nada.

Eu sempre amei vocês, sempre.

Considerei vocês como minha família.

Eu odeio vocês! Odeio!

A vovó sorriu e disse...

- Agora sim você está falando a nossa lingua.

- O que vocês querem aqui? Vão embora! sabemos o que houve. Eu disse.

- Filha, acabei de chegar. Deixe-me apresentar: Jonas Green, seu pai.

Devo dizer que me impressionou tudo aquilo que li em seu diário, a frieza de seus atos. A maneira como matou aquele cachorro, a maneira como você matou sua tia, foi digno de um filme de horror,

eu estou realmente muito orgulhoso de você. Eu sabia desde o início que você era igual a mim, observei cada crime seu.

O que eu mais queria ver, foi o do Dennis, infelizmente não tive esse prazer.

Ele falou tudo e os olhos de minha mãe mostravam o terror que ela sentia por dentro.

- Cala a boca! Calado!

Eu gritei.

- Não precisa mais esconder, somos a sua família agora. Jonas disse.

- Allison? Minha filha? Você matou sua tia? Seu pai? A mamãe perguntou.

- Ele nem era meu pai. Ele não era nada meu. Você traiu ele, mentiu, e eu achei que a culpa era dele. Sim, mãe...

Eu os matei! Matei um por um.

Matei também a Marry Lee, ela me infernizava e eu me livrei dela. Não me arrependo! Falei fria.

Ela caiu em prantos, chorava de rasgar a garganta, eu sofria ao vê-la daquele jeito,

mas chegou a hora da verdade.

Não tinha mais como negar.

- Não chore Larrisa, agora nos seremos uma família, como sempre deveríamos ter sido. Eu, você, a mamãe, a Allison e esse bebê em sua barriga. Essa é minha vontade, eu estou disposto a lhe perdoar.

Ele falava como se fosse tudo normal.

Minha mãe olhava para ele com desprezo.

- Não seremos uma família nunca. Eu prefiro morrer do que viver com pessoas como vocês, loucas. Isso inclui você Allison. Pode viver com eles, o amor que dediquei a você não a fez uma pessoa superior a eles. Dennis tentou me alertar e eu cega neguei, não vi o que estava na minha frente. Você é igual a eles.

Ela disse tremendo e chorando.

- Não precisa ser assim querida. Podemos ser uma família feliz, você pode seguir sua vida normal, trabalho, amigos, não pode falar nada para ninguém, se tentar nós saberemos e ser muito ruim, bem ruim. Tudo isso querida, é por amor, por meu amor por você.

Jonas falou.

- Vocês mataram pessoas, todos vocês.

E não duvido que  a Julia também foi assassinada por vocês, por quê? O que ela sabia demais? A minha mãe perguntou.

- A Julia estava se metendo onde não deveria, ela começou a investigar o comportamento da Allison, isso a deixou muito perto de descobrir o assassinato de sua irmã vadia, e por ironia do destino,

ela começou a investigar pois ela me conhecia, bem intimamente, a gente transou várias vezes, eu a usava para saber da Allison, e isso a levou para muito longe, tive que matá-la, antes que fosse tarde demais.

Eu coloquei as provas no carro do William, ele seria o culpado pela morte dela, mas a nossa filha, muito esperta,

descobriu as provas no carro dele, o que levou a minha mãe a agir antes,

mas devemos dar os créditos para a Allison, ela o matou com uma frieza espetacular.

Jonas respondeu.

- Meu Deus! William!

A mamãe começou a gritar desesperada, tentou correr para a porta.

Ela empurrou o Jonas, ele tombou mas conseguiu ficar de pé, correu atrás dela.

Ela estava perto da porta, gritando,

mas ele a puxou forte pelos cabelos e tapou sua boca com as mãos.

Ela se debatia e tentava se defender, ele óbvio era mais forte.

- Coloque ela na sala, amarrada, muito bem amarrada. Ordenou a vovó e ele a levou pelos cabelos.

Na sala estava o corpo do William, ensanguentado.

- Nãooooooooo! William! Meu Deus!

- Calada! Você não quer que ninguém nos ouça não é? Eu terei que fazer coisas bem ruins. Eu olhei calada e a mamãe se calou, com medo.

- Papai? Eu disse.

Jonas olhou para mim com os olhos cheios de lágrimas, ele amarrou a mamãe e respondeu...

- Oi filha? Eu sempre quis ouvir isso.

- Quero tanto falar com você, vamos subir para o quarto? Tenho tanto o que falar. Respondi.

- Sim filha! Vamos! Eu também quero falar com você. Sobre muitas coisas.

Ele me abraçou e me pôs nos braços e subiu comigo.

Ele beijava minha testa enquanto subia.

Chegamos e ele perguntou...

- Sabe pai? Eu odiava o Dennis e eu sempre senti no fundo que ele não era meu pai, eu gostei de saber que tenho você como pai...

Peguei meu diário, tirei o cadeado e dei para ele.

- Quero que você guarde ele com amor,

que ninguém o veja nunca, é seu.

Esse diário foi o que me deixava mais próxima de você.

Ele chorava e me abraçou.

- Tenho muito orgulho de você. Agora temos que descer e ajudar sua avó. Vamos fazer um lindo jantar.

- Certo papai.

Formos andando para as escadas, o cheiro do jantar já tomava conta da casa.

- Sabe pai? Eu sempre consegui tudo o que quis, ninguém nunca desconfiou de mim, todos usavam o mais óbvio, o mais lógico, e jamais imaginaria que eu faria algo tão cruel, mas sabe o que foi fizeram? Fizeram a mesma coisa que você...

- O que eles fizeram filha? Ele perguntou sem entender e parou de andar.

- Eles acreditaram na minha inocência.

Eu disse isso com meu jeito meigo e tirei do meu bolso uma tesoura que peguei no quarto sem ele perceber, eu o acertei na barriga, umas 4 vezes, ele segurou minha mão com força e não consegui golpeá-lo outra vez.

- Desgraçada, mentirosa. Jonas disse.

O louco me segurou, tropeçamos e caímos da escada, a queda foi longa e dolorosa. Quando chegamos no chão,

sentia muito dor, princialmente na barriga, vi sangue, uma boa quantia de sangue, senti meu corpo leve, senti tudo escurecer, coloquei as mãos na barriga e senti...

A tesoura estava cravada em mim e eu estava morrendo...

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