ONE - SHOTS

By Horsinha

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Conjunto de pequenas histórias. Conteúdo explícito, mas nem sempre. More

Friday
Lullaby
The Sexy Lover
The Sexy Lover - Pt 2
Ménage a trois!
Ménage à trois. - Parte 2
MENAGE A TROIS - PARTE 3
Presente de aniversário.
Aposta.
Ao ar livre ou aqui dentro?
Saborear e adorar.

Presente de natal

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By Horsinha

OLÁ CARINHAS!

Quanto tempo sem postar aqui, hein? Mas eu trouxe essa one meio diferente das que eu escrevi.

Primeiro de tudo queria avisar que sim, vou fazer uma segunda parte da one do menage e quem sabe até uma terceira parte. É isto mesmo.

Quem não gosta é só não ler, no vou ficar chateada e evita futuros estresses.

Inclusive um aviso: CAMILA INTERSEXUAL!!!

Quem não curte é só pular, OK?  Não tem uma cena enorme de sexo não, até porque não sou acostumada com coisa intersexual, mas tive essa ideia e essa one é quase inocente

Quase!

*****
.

Eu tenho vergonha do meu corpo.

Hoje em dia eu posso usar essa palavra para descrever, mas no passado o meu termo favorito era: nojo. Por muito tempo eu abominei a mim mesma por ter nascido dessa forma. Meus pais sempre me deram muito carinho e atenção. Às vezes eu penso que eles se sentem culpados por eu ter nascido dessa forma.

Eu sei que não é culpa deles.

Tenho duas irmãs, uma mais velha, Alessandra e uma mais nova, Sofia. Elas nasceram perfeitas, eu fui a azarada.

Você está se perguntando o por que, certo? Bom... É difícil admitir. Poucas pessoas sabem disso.

É constrangedor e asqueroso.

Mas eu acho que posso falar; eu tenho um maldito pênis. Sim, é isso mesmo.

Meu médico, John, me consulta desde que nasci. Ele é pediatra e urologista. Segundo suas palavras, para alguém em minha condição eu tive sorte que meu pênis não é deformado. Quero dizer, eu só tenho um testículo. É, apenas um, mas fora isso, o resto não faltou nada. Para o meu azar.

Será que eu não poderia ter tido uma formação normal sem alteração alguma?

Infelizmente para mim não teria como mudar isso. Meus pais tem medo que uma cirurgia possa dar errado e talvez eles me percam. Eu os entendo, e apesar de tudo, gosto da minha vida. O meu destino é conviver escondendo esse meu segredo.

— Mila? – Uma voz seguida de batidas na porta ressoa. Me enrolo na toalha rapidamente. Eu estava em frente ao espelho do meu quarto encarando o meu defeito. Suspiro, indo em direção a porta. É Sofia. — Lauren chegou. Posso mandá-la subir?

— Claro. Eu vou tomar banho, mas mande-a vir até aqui.

Finalmente posso esquecer de todos os problemas e da minha falta de amor próprio. Essa falta de amor não é problema, pois direciono tudo para ela. Minha namorada. Sim, eu tenho uma namorada. Meus pais nunca foram do tipo preconceituosos e sempre deixaram que minhas irmãs e eu vivêssemos por conta própria sem julgamentos. Desde que não fizéssemos nada ilegal. Eu nunca tinha me interessado por ninguém. Meu primeiro beijo foi com um garoto, Rafael, ele era da mesma escola que eu. Namoramos durante algum tempo, mas eu não sentia aquela coisa especial. Tive mais dois namoros que também não deram certo. Ralph e Rebecca. Eles eram legais, mas eu não me sentia feliz de verdade.

Eu tinha aceitado que nunca encontraria alguém para passar o resto da vida. Até porque deve ser difícil namorar comigo. Mas eu a encontrei, e Lauren é pessoa mais incrível e paciente do mundo. Ela lida com minhas inseguranças de uma forma que ninguém nunca fez. Namorá-la é melhor do que pagar um terapeuta. Ela está para mim em todos os momentos.

Nos conhecemos de uma forma clichê. Ela é melhor amiga da minha irmã mais velha. Crescemos juntas praticamente. Era inevitável que ela soubesse do meu segredo, e também que um dia eu me apaixonaria por ela. Minha sorte foi que ela retribuiu o sentimento de forma quase instantânea.

— Camz? – Ouço sua voz assim que entro no box do banheiro. Mesmo que ela não possa ver, eu abro um sorriso. — Consegui vir mais cedo. Minha mãe te mandou alguns bolinhos de chocolate com creme.

— Oh meu Deus! Guarde-os para mim.

Ela murmura algo em resposta, mas não consigo ouvir direito. O chuveiro está ligado, derramando a deliciosa cascata de água quente sobre mim. É relaxante. Eu amo um banho longo e tranquilo, porém, conheço a namorada que tenho e ela logo estará impaciente me chamando. Não demoro muito, em questão de minutos estou seca e vestida, apenas com os cabelos molhados.

Lauren irá brigar comigo.

Quando abro a porta sinto um baque contra meu corpo e logo minhas costas estão pressionadas contra a madeira. Um par de mãos inquietas seguram-me pelos ombros e cabelos. Sua boca vem de encontro a minha, em um beijo repleto de saudade. Não nos víamos desde segunda retrasada.

— Não sabe como eu senti saudade disso.

Ela murmura em meio a selinhos.

— Eu também, amor...

Sussurro quase sem forças. Sempre me sinto assim quando ela me beija. Lauren se afasta de mim com um belo sorriso em seus lábios. Ela sempre demonstra felicidade ao meu lado. Não sei como conquistei uma mulher dessas, mas faço de tudo para mantê-la comigo. E tem sido assim há dois anos.

— Quantas vezes eu te disse para não lavar os cabelos quando está frio?

Eu não disse que ela iria brigar? Lauren se preocupa muito comigo.

Está vendo aquela cara de brava, os braços cruzados, as sobrancelhas franzidas e o bico lindo na ponta de seus lábios? Eu amo vê-la assim. Ela é linda de todas as formas.

— Eu sei, bebê. – Me aproximo dela com o intuito de desfazer toda sua braveza. Lauren continua me encarando séria. — Eles estavam sujos demais, precisei lavar.

— Tenho certeza que você os lavou essa semana toda. Depois que ficar doente eu quero ver.

— Se eu adoecer, você vai cuidar de mim. – Seguro em sua cintura e levo minha boca até seu ouvido. — Minha namorada incrível e maravilhosa.

Sinto-a estremecer contra mim, fazendo-me sorrir. Lauren ainda tenta manter a pose de brava, mas não consegue. Quando começo a beijar seu pescoço ela vai relaxando e me pega de surpresa ao me puxar para cima e beijar minha boca. Retribuo seu beijo quente, amando sentir aqueles lábios macios contra os meus.

— Sua sorte é que eu gosto de você.

— Gosta?

Murmuro sobre seus lábios, empurrando-a em direção a cama. Ela passa os braços por trás de meu pescoço, mantendo nossas bocas coladas.

— Gosto... – Deita na cama e me puxa para cima de si. Separo suas pernas com as minhas, instalando-me ali no meio. — Muito.

— Eu amo você. – Ela abre um enorme sorriso. Suas pernas abraçam minha cintura. — Você é linda.

— Hmmm... Eu amo demais você. – Suas mãos descem de meu pescoço, alisando meu corpo até chegar em minha bunda. Qualquer outra pessoa fazendo isso me deixaria desconfortável, mas é Lauren. Ela pode fazer quase tudo que quiser comigo. — Gostosa. Que bunda boa de apertar.

— Você é uma safada.

Olho para seu rosto e não me surpreendo com a expressão maliciosa. Lauren morde o lábio inferior e fica ainda mais sexy. Ela é minha tentação, isso é um fato consumado. Minha namorada simplesmente gosta de me provocar sempre.

— Eu sou mesmo. – Lauren tira as mãos de mim, mas ao contrário do que pensei, em segundos nossas posições estão invertidas com ela sentada em meu quadril. — E você adora.

Lauren joga seus cabelos para o lado e se inclina sobre mim, fazendo questão de esfregar seu corpo no meu. Seus seios pressionando os meus. Engulo minha saliva. Meus olhos estão focados em seu corpo sobre o meu. Ela solta uma risada de deboche. Maldita! Sempre me provocando.

— Você faz... – Minha fala morre quando ela cisma de rodar sua cintura, esfregando sobre aquela região proibida. — ... De propósito. Lauren...

Embora eu tenha tentado soar firme, minha voz saiu em um tom manhoso. Como era de se esperar, ela me ignorou e fez de novo. Fecho meus olhos, rezando para que ela pare. Lauren sempre gostou de me provocar, nunca pareceu um problema para ela o fato de eu ter um pênis. Mas acontece que para mim isso sempre foi um problema. Eu tive que fazer tratamentos para que ele funcionasse corretamente, embora tudo que eu desejava era que ele não funcionasse mesmo.

Os tratamentos tiveram resultados, ele funciona bem. O fato de Lauren estar agora rebolando em cima de mim e ofegando no meu ouvido só está confirmando sua boa funcionalidade.

— Deixa eu me esfregar aqui... – Ela sussurra em meu ouvido. Meus olhos ainda estão fechados e isso aguça ainda mais meus outros sentidos. — Não precisa ter medo. É tão gostoso...

— Amor...

— Eu quero chupar seu pau. Quero lamber ele todinho e engolir sua porra. – Sua fala me faz abrir os olhos, alarmada. Lauren se afasta de mim para me olhar nos olhos. — É minha primeira ceia de natal com você. Eu quero isso de presente.

— Chupar aquilo? – Pergunto horrorizada. Só de imaginar ela colocando a boca naquela coisa nojenta eu sinto vontade de vomitar. Lauren parece não estar com nojo, ela passa a língua sobre seus lábios e concorda com a cabeça. O olhar felino de puro desejo. — Isso é nojento, amor. Você não vai colocar a boca ali.

— Camz, eu quero fazer isso. Você sabe muito bem.

Sim, eu sabia disso. Faziam meses que ela falava sobre isso. Eu não conseguia entender. Era asqueroso ver e tocar naquilo, imagina colocar a boca. Quando Lauren me tocou pela primeira vez, foi estranho. Não um estranho ruim, eu não posso negar que foi bom. Ela cuidou direitinho de mim, mas ainda assim... Foi estranho.

Nunca transamos nesses dois anos de relacionamento. No início era tranquilo, trocávamos beijos e carinhos apenas. Com o passar dos meses a intimidade foi aumentando e houveram alguns toques. Ela sempre pegava nos meus peitos e na minha bunda porque eu não a permitia tocar naquela parte nojenta. Com o tempo eu decidi agradá-la. Nós transavamos como um casal lésbico normal; línguas e dedos. Meus é claro.

Só porque nunca transei não quer dizer que seja santa ou rejeite sexo. É por isso que sempre gostei mais de namorar garotas. Além delas me atraírem também e serem mais carinhosas e fáceis de lidar, seria mais fácil manter relações sexuais do que com garotos. Tenho meus desejos e vontades.

O sexo nunca foi problema entre nós duas. Mas ela sente vontade de me tocar e como ela diz: termos um sexo completo. Eu até deixei ela me tocar algumas vezes, mas com o quarto escuro. É claro.

— Lauren...

— Não se esqueça que você prometeu isso na virada do ano. Eu me lembro bem das suas palavras. – Ela senta sobre mim. — “Se você passar mesmo o natal comigo o seu presente será eu e meu pau no fundo da sua gargan...”

Cubro sua boca antes que ela termine a frase. Meu rosto está muito vermelho. Ela gargalhada contra a palma de minha mão. Eu só queria sumir. Preciso me lembrar de nunca mais beber tanto.

— Promessa de bêbada não deve ser levada a sério.

Murmuro sem jeito. Ela está se divertindo, mas eu não. Viramos o ano juntas porque ganhei uma viagem de presente dos meus pais para Nova Iorque e Lauren viria comigo. Foi maravilhoso ver a bola descer na Times Square, mas tirando o fato que enchi a cara e falei milhões de besteiras. Minha namorada disse que eu teria feito sexo com ela naquele dia, mas ela não permitiu porque jamais transaria comigo estando fora de mim.

Eu sei que ela está ansiosa para nossa primeira vez, mas eu estou atrasando esse momento o máximo possível.

— Claro que deve. Eu amei ouvir você dizendo que seu pau no fundo da minha garganta seria meu presente de natal.

— Lauren!

— O que? Você sabe que estou louca para fazer o que bem entender com essa maravilha... – Sem qualquer tipo de pudor, ela desce a mão direita até aquele local. Paralisada eu apenas engulo a saliva em minha boca, sem saber como agir. Minha vontade é pará-la, mas apenas porque imagino quão estranho deve ser pegar naquela coisa. — Não fique pensando que eu não gosto. Eu já peguei nele uma vez, agora eu quero colocar a boca. E engolir toda a sua porra...

— Isso... Meu Deus! – Exclamo, saltando de susto sobre a cama quando ela simplesmente aperta meu pau. Não foi um toque rude, foi delicado, porém ainda assim forte. — Isso é nojento, amor. Eu não sei como você...

Lauren me beija para calar minha boca. Envolvida por aquele beijo delicioso eu não a paro quando seu toque se torna constante. Tento me concentrar apenas em sua boca, mas o calor de sua mão aquecendo aquela região está me deixando fora de mim.

— Vou ensiná-la a amar seu corpo da mesma forma que eu amo.

— Você nem o viu ainda. Eu não quero que você me deixe porque ele não deveria estar ali. Só...

Lauren finalmente para com seus toques, sentando sobre meu quadril com as costas eretas. Ela tem uma expressão séria em seu rosto. Minha namorada fica brava quando eu sugiro que ela irá me largar por causa do meu pequeno problema. Uma vez ela me disse que isso fazia parecer como se os sentimentos dela por mim não fossem reais.

Eu sei que ela me ama, mas só estou sendo realista. Ela sabe o que eu tenho, já pegou na mão e disse ter gostado. Porém, ela não o viu. Poderia ter imaginado milhares de coisas enquanto me tocava.

— Quantas vezes preciso dizer que amo você e nada vai mudar isso?

— Eu sei...

— Não parece. Você sabe muito bem que me chateia quando fica falando dessa forma. Eu quero acabar com suas inseguranças, mas me machuca que você pense em mim te deixando toda vez.

Ela estava realmente chateada, eu pude ver em seus olhos. Confirmei isso ainda mais quando ela se levantou. Lauren cresceu comigo, viu todas as minhas fases ruins. Sua compreensão vai até o ponto em que eu coloco seu caráter em jogo. Observando a situação pelos olhos dela, é compreensível.

O problema é que eu sei que não sou o suficiente para ela. Sei que Lauren merece mais do que uma garota como eu.

— Amor, me desculpa. Eu...

Minha fala é interrompida pela porta do meu quarto sendo aberta. Lauren abaixa a cabeça, parada no mesmo lugar. Eu suspiro.

— Posso abrir os olhos?

— Pode, Ale.

Minha irmã abre os olhos e inspeciona o quarto, franzindo o cenho ao ver Lauren de cabeça baixa longe de mim.

— Vocês estavam brigando?

— Não. – Lauren responde e ergue sua cabeça. Ela tem um sorriso ensaiado em seus lábios, de longe se vê que é falso. — Você estava aonde? Eu cheguei e Sofia tinha dito que tinha saído.

— Cunhada bebê, eu preciso te contar. – Minha irmã se animou, indo até minha namorada. — Irmãzinha espero que não se importe, mas eu vou roubá-la.

— Tudo bem. – Sorrio para minha irmã. — Eu estava indo ver se mamãe precisa de ajuda mesmo.

Alessandra concordou e puxou minha namorada pela mão em direção a saída. Lauren me lançou um olhar antes de sair, não parecia mais tão chateada. Porém eu sei que iremos conversar sobre isso.

Por que eu não poderia ter nascido normal? Meu namoro seria tranquilo e sem esses tipos de conflitos. Eu me odeio por não conseguir ser uma boa namorada.

****

Terminar os preparativos com meus pais foi rápido. Hoje será minha primeira ceia ao lado da minha namorada e combinamos que ano que vem será a minha vez de passar na casa dela. O dia de amanhã sempre é usado como dia do almoço em família. Sempre fizemos isso, nossas famílias sempre foram unidas graças a amizade de Alessandra e Lauren.

Para a minha sorte.

E por falar nelas, ficaram o tempo todo no quarto de minha irmã. Provavelmente falando sobre os casos dela, Lauren sempre faz piadinhas sobre a vida sexual extremamente ativa de Alessandra. Uma coisa que eu realmente não gostaria de saber, pois prefiro manter uma imagem limpa e pura de minha irmã.

— Chame as meninas, Camila. Está tudo pronto. E eu estou com muita fome.

Papai pediu a mim em meio aos seus resmungos de fome. Isso me fez rir, nunca esperamos dar meia noite para comer a ceia. Vou em direção a escada para ir até os quartos. O primeiro que paro é o de Sofia, ela está terminando de calçar seu novo par de sandálias douradas.

— O jantar está pronto.

— Finalmente!

Minha irmã exclama e ergue as mãos, não demorando muito para sair do quarto e descer as escadas. Essa família realmente ama comer. Quando paro em frente ao quarto de minha irmã mais velha, faço menção de bater na porta, mas minha curiosidade fala bem mais alto. Com cuidado eu colo o ouvido esquerdo na madeira para tentar ouvir através dela.

“Essa ficou perfeita! Camila não vai conseguir resistir.”

Franzo o cenho ao ouvir meu nome. Preocupada e curiosa sobre o que eu não irei resistir.

“Eu espero mesmo. Não vejo a hora de conseguir fazer amor com ela. Sua irmã tem uma pegada gostosa, imagina aquele pau na hora de foder!“

Rapidamente me afasto da porta. Meu rosto está queimando de vergonha. Faz tempo que eu sei que nossa primeira vez não pode ser mais adiada, mas minha namorada não me pressiona sobre isso. Ela respeita os meus limites, e eu agradeço por isso. Ouvi-la confessar seus desejos dessa forma é realmente surpreendente. Não que nós não conversamos sobre esse assunto, só nunca é tão direto assim. Eu sempre me esquivo de falar.

Lauren realmente sente vontade de transar comigo.

Ela quer mesmo.

Caralho! Minha namorada quer que tenhamos nossa primeira vez.

Meu Deus! Não sera apenas nossa primeira vez, a minha primeira vez tendo sexo... Lauren ainda vai sentir dor. Tecnicamente eu só a penetrei com meus dedos, com algo maior será diferente, então provavelmente será desconfortável.

E se eu machucá-la?

Puta merda... Preciso ligar para Dinah.

— Camila? Oi? Tem alguém aí?

Duas mãos seguram em meus ombros, balançando-me. Eu finalmente acordo de meu transe, piscando algumas vezes durante o processo. Só então me dou conta de Alessandra e Lauren paradas na minha frente.

— Tudo bem, amor?

— Sim, sim. – Me recomponho rapidamente. Lauren sorri, soltando meus ombros. — Vamos jantar? Meus pais estão chamando.

— Oh meu Deus, vamos! O assunto me deixou morrendo de fome.

Lauren confessa e eu arregalo os olhos. Impressão minha ou ela usou conotação sexual?

— Alimente sua namorada, irmãzinha. Ela está ansiosa para experimentar o peru.

— O que?!

— O peru, Camila. Minha mãe é especialista nesse prato.

Minha irmã responde prendendo o riso. Tenho certeza que meu rosto deveria estar pegando fogo.

— Vamos!

Eu as chamo e me afasto. Tenho a impressão que ouvi sussurros e risos atrás de mim, mas não me importei. Decidi que ignorá-las seria minha melhor opção.

Espero conseguir sobreviver ao pós ceia de natal.

****

Como era esperado, nossa ceia foi maravilhosa e divertida. Entre conversas e risadas, comemos quase tudo que estava sobre a farta mesa. Quando o relógio marcou 00:00 em ponto, Lauren pediu licença e foi ligar para seus pais. Fiquei na sala esperando ela voltar. Um sorriso surgiu em meus lábios involuntariamente quando me dei conta da realidade: minha namorada está passando o natal com minha família e eu, e eles a amam. Nos dois últimos natais, eu estaria no telefone com ela neste exato momento.

Mas agora ela está aqui, e nada poderia ser melhor.

— Ela está cheia de sorrisos, mamãe. Kaki não precisa de presentes esse ano, o único que ela queria está lá em cima.

— Posso ficar com os presentes dela?

— Não, Sofia. E você, Alessandra, deixe sua irmã em paz. O meu bebê está amando.

— Eu estou ouvindo vocês. – Resmungo sem jeito ao finalmente voltar a realidade. Minha família está me encarando e falando sobre mim com enormes sorrisos em seu rostos. — Posso me retirar agora?

— Claro, hija. Vá passar o tempo com sua namorada. Não esqueça de entregar o presente dela.

Papai disse e sorriu para mim. Ele tinha me ajudado a comprar o presente que eu daria para Lauren, não era nada de mais, apenas uma tornozeleira de prata com o meu nome gravado no pingente de lua. Eu tinha economizado bastante para poder comprar algo para ela com meu próprio dinheiro.

— Não se esqueça dos presentes dela, Kaki.

Alessandra estava sendo irônica. Eu pude confirmar isso ao olhar para seu rosto e vê-la com um enorme sorriso nada inocente. Minhas bochechas ficaram bem vermelhas ao entender sua insinuação. Despedi-me de meus pais e minhas irmãs antes que o constrangimento fosse maior.

Quando cheguei ao meu quarto, Lauren estava de pé em frente a janela com o celular em seu ouvido. Ela me olhou assim que entrei e eu acenei. Fui até meu armário para pegar uma muda de roupa e uma toalha limpa, a qual deixei sobre a cama para quando minha namorada fosse tomar banho. Entrei no banheiro e comecei a me despir, iria tomar logo meu banho para depois apenas ficar com a minha garota.

— Será que posso tomar banho junto com você? É que não consigo alcançar minhas costas.

Estava tão concentrada em me ensaboar, que não notei em qual momento exato ela entrou no banheiro. Nem me lembrei de trancar a porta. Lauren estava com um sorriso inocente em seus lábios e a toalha que deixei para ela sobre seu ombro esquerdo. Meus olhos quase saltaram das órbitas quando olhei para baixo e notei que ela usava apenas um conjunto de lingerie vermelha.

Diga-se de passagem, uma maldita lingerie. Com uma calcinha rendada que parecia minúscula, mas que a deixou incrivelmente sexy e nada vulgar.

Como eu puder arranjar uma namorada tão gostosa?

— Você… Eu…

— Isso mesmo, amor. Você e eu, juntas, nesse banho. – Eu estava muito atordoada. Lauren se aproximou um pouco mais e eu me encolhi. Sorte que o blindex do box era escuro da metade para baixo. — Prometo que não fico encarando seu pau, mas me deixa tomar banho com você.

— Lauren…

— Se não quiser, eu vou respeitar.

Eu sabia que ela jamais me forçaria a fazer algo o qual eu não estivesse suficientemente confortável. Nunca forcei ela a nada também, mas Lauren sempre foi a que mais cedeu em nosso relacionamento. Sei que preciso ter coragem e dar esse passo, mas é difícil.

— Estou com medo.

Confessei. Eu realmente estava com medo, mas queria compartilhar esse momento com ela. Minha namorada abriu um leve sorriso e pendurou a toalha ao lado da minha. Sem desviar os olhos dos meus, ela abaixou as alças de seu sutiã. Engoli a saliva com força, pareceu que tudo ficou em câmera lenta.

Sempre era maravilhoso vê-la se despir para mim e admirar seu corpo nu.

— Eu não olho para baixo. – Disse enquanto terminava de retirar a peça, deixando-a no chão mesmo. Lauren segurou a barra de sua calcinha e começou a abaixá-la. Nesse momento eu senti meu coração disparar ainda mais. — Confia em mim?

Ela questionou quando já estava totalmente nua. Eu paralisei, com muito medo mesmo da resposta que daria a ela. É óbvio que confio nela, sempre confiei. Mas esse era um passo o qual eu nunca cogitei dar antes, pelo menos não até agora. Lauren permaneceu imóvel, e completamente nua, me olhando. Parecia ansiosa para ouvir minha resposta.

Respirei fundo e sussurrei:

— Confio.

E bastou aquilo para que ela avançasse mais e abrisse a porta do box. Como prometido, seu olhar não desceu uma vez sequer até aquela região. E região essa a qual estava começando a reagir com a presença dela. Lauren sempre me deixa excitada. Quando ela tocou em minha cintura, com suas mãos quentes, eu ofeguei. Minha namorada sorriu.

— Está nervosa? – Não respondi nada, mas ela sabia a resposta. Bastava olhar em meus olhos e você veria todo o meu receio. — Não fique. Eu só vou chupar o seu pau mais tarde. Nesse momento eu apenas desejo um banho.

Lauren disse isso e passou por mim, indo em direção a ducha. Ela falou aquilo de forma tão natural que me assustou. Eu deveria estar acostumada com seu jeito desinibido, mas sempre era uma surpresa vê-la agir de forma tão tranquila em situações como essa.

Gostaria de estar tão confortável quanto ela.

O banho foi ótimo, apesar da minha clara inibição. Lauren conversou comigo e me fez esfregar seu corpo. Minhas mãos pareciam ter cola, eu não queria desgrudar dela um segundo sequer. Toquei sua pele com adoração e beijei cada canto com extrema devoção. Ela me guiou como sempre fazia, nunca deixando de lado sua fixação por controle. Quando começamos a namorar, Lauren me disse que seria mandona na cama. Ela nunca teve ninguém antes de mim, mas sempre adorou se imaginar no poder de tudo.

Talvez minha namorada seja uma maníaca por controle.

— Você não vai vestir suas roupas?

Questionei assim que ela terminou de se secar, pois Lauren não tinha colocado suas roupas, apenas pendurado a toalha e caminhado em direção ao quarto.

— Por que faria isso? Não ficaria com elas por muito tempo mesmo. – Chegou perto de mim e segurou meu queixo. Selou nossos lábios algumas vezes. Eu suspirei toda apaixonada. — Estou sendo prática. Vem.

Segurou-me pela mão, entrelaçando nossos dedos, e saiu do banheiro. Foi impossível não descer o olhar até sua bela bunda. Lauren tem uma comissão traseira maravilhosa, redondinha, empinada e dura. Sem contar em como é grande e macia. Simplesmente maravilhosa de tocar e apertar.

— Você realmente quer fazer aquilo?

— Sim. – Respondeu animada. Me olhou com um enorme sorriso. Parecia mesmo uma criança alegre no natal. — Você quer desistir?

— Não.

Minha resposta saiu mais rápida do que eu planejei. Talvez eu estivesse mesmo ansiosa para saber qual seria a sensação. Embora também estivesse com medo de achar estranho, ou que minha namorada ficasse com nojo. Eram possibilidades reais.

— Prometo que não vai se arrepender. – Meu corpo ficou rígido com sua proximidade. Lauren está ligada no seu modo provocativo. Ela passa os braços por trás de meu pescoço e cola nossos corpos. Leva a boca até meu ouvido e sussurra: — Vou chupar seu pão tão gostoso.

— Você vai me enlouquecer falando desse jeito.

— Minha intenção é justamente essa. – Ela se afasta de mim. Com um grande sorriso em seus lábios, se aproxima do interruptor. — Deite-se na cama. — Ordena ao trancar a porta. Como se uma força superior me guiasse, apenas obedeço a ela e me deito. O quarto está escuro e isso me deixa mais confortável. — Espero que não se importe.

Abro minha boca para questioná-la, mas tenho minha resposta adiantada quando a vejo acender o pavio de uma vela com o isqueiro. Lauren a coloca sobre a cabeceira de minha cama, na parte de cima. Ela está de pé e meus olhos percorrem por todo seu corpo.

— Gostosa…

— O que disse?

Ela questiona, subindo de joelhos na cama. Demoro alguns segundos para me dar conta de que tinha pensado alto.

— Te chamei de gostosa. Porque você é gostosa demais, amor.

Ela sorri. Parece gostar de ouvir isso. E eu sei que sim. Lauren ama quando eu a elogio, não importa como seja. Seguro em sua cintura quando ela passa uma das pernas por cima das minhas e senta em meu colo. O calor de sua boceta próximo daquela região proibida, me faz sentir calafrios em meu corpo.

— E você é deliciosa. – Lauren não parece muito a fim de perder tempo, pois suas mãos seguram a barra de minha camisa e ela a puxa para cima. A luz da vela não permite uma visão nítida de nós duas, mas sei que podemos ver boa parte de nossos corpos. — Eu amo seus peitos.

Ela os segura em suas palmas, apertando-os de forma deliciosa. Suspiro e fecho os olhos para apreciar seu toque. Lauren sabe como fazer para me enlouquecer. Sentindo suas mãos macias acariciarem meus peitos, me perco nessa massagem. E somente desperto quando ela se inclina para frente, capturando meus lábios com os seus. Beijo-a lentamente, apreciando o gosto de sua boca.

— Hmmm… – Solto um gemido em meio ao beijo quando a sinto beliscar meus mamilos. Não é doloroso, apenas me instiga ainda mais. Lauren separa nossas bocas e desce até meu pescoço. Inclino mais a cabeça para trás, lhe dando um acesso melhor. — Ah…

Eu arfo de prazer. Seus dentes sendo cravados em minha pele. Estou arrepiada e muito excitada. Sei que ela pode sentir isso, e confirmo quando a sinto pressionar-se contra mim. O atrito me faz arfar outra vez. Engulo a seco. Minhas mãos vão até sua bunda e eu seguro suas nádegas com força, ajudando a aumentar aquela pressão. Lauren parece gostar disso, pois geme em meu ouvido.

Ela desce mais seus beijos. Captura meu mamilo esquerdo entre seus dentes e o suga. Como um movimento de instinto, acabo estapeando sua bunda dos dois lados. Lauren salta levemente sobre mim, mas não para de sugar o bico do meu peito. Ela usa sua língua para acariciar a região, me deixando arrepiada. Estou suando.

Lauren chega ao meu outro peito e o trata da mesma forma. Estou enlouquecendo de tesão, e sei que nesse momento sou capaz de aceitar qualquer coisa que ela peça. É muito perigoso, mas estou quase explodindo em minha calças. É incrível a capacidade que ela tem de me fazer perder o controle. Lauren empurra seu quadril para trás, descendo os beijos para meu abdômen. Nesse momento volto a abrir os olhos e a encaro.

Estou nervosa outra vez.

— Não pense tanto nisso. Eu quero que seja bom para nós duas. – Ela volta a se sentar. Suas mãos estão no cós da minha calça de moletom e seus olhos fixos em meu rosto. — Posso?

Após uma longa respiração, concordo com a cabeça. Lauren puxa minha calça para baixo e eu a ajudo no processo de tirá-la. Estou usando uma cueca cinza com a borda branca da Calvin Klein. Foi um presente dela, achei apropriado usá-la hoje. Vejo um sorriso nascer em seus lábios. Ela gostou.

Ou talvez ela apenas esteja encarando minha ereção extremamente visível. Isso faz meu rosto esquentar de vergonha e desejo que o quarto esteja todo escuro.

— Lauren… Tem certeza? – Ela não me responde com palavras, ao invés disso, eu a observo descer e instalar-se entre minhas pernas. Sua boca toca a barra de minha cueca, ela segura entre seus dentes e puxa o elástico. O tecido ricocheteia minha pele. Agarro o lençol da cama com força. — Meu Deus…

— Fecha os olhos e aproveita. – Eu iria obedecê-la, mas antes que pudesse, senti sua língua passar sobre minha ereção. Mesmo com o tecido da cueca impedindo um contato maior, meu corpo teve um espasmo e eu gemi. — Vou cuidar muito bem do seu pau.

— Espera…

Seguro seus pulsos quando ela começa a puxar minha cueca para baixo.

— O que foi?

— Deixe-me deitar primeiro.

Ela concorda com a cabeça. Eu respiro fundo e me deito. Se eu vou deixar mesmo isso acontecer, não quero ter que observar sua primeira impressão daquilo. Lauren deixa eu me acalmar um pouco. Ela me conhece como ninguém.

— Posso continuar? – Faço um som de concordância. Lauren puxa minha cueca para baixo. Meu estômago revira. É a primeira vez que minha namorada vê meu pau de tão perto e detalhadamente. — Nossa…

Sua fala me faz arregalar os olhos. Eu sabia que não deveria tê-la colocado naquela posição. Ele é horrível e ninguém merece vê-lo.

— Eu sei que ele…

— Não me lembrava do seu pau ser tão grosso. – Ela me interrompe. Abro os olho surpresa e como reflexo, olho para baixo. Diferente do que pensei, seu olhar não era de nojo e sim de desejo. Como ela conseguia? — É… Caralho, Camila.

— O que…? Lauren! – Exclamo surpresa. Ela simplesmente lambeu aquele negócio. Uma longa e molhada lambida por toda a extensão. Eu ofeguei. — Porra.

Lauren deu mais lambida. Ela parece ter gostado do gosto. Estou com as costas curvadas. Meu corpo parece prestes a explodir. Não consigo dizer como está sendo a sensação, mas não é ruim como eu pensei que seria. Minha namorada resolveu me enlouquecer ainda mais quando sua mão envolveu meu eixo, erguendo meu pênis e rodeou a glande com sua língua e lábios.

— Me diga se eu fizer algo errado.

Ela pede antes de simplesmente abocanhar meu pau. Sim, ela o enfiou na boca sem pensar duas vezes. Meus olhos ficaram esbugalhados. Parecia que eu estava anestesiada. Sua boca é macia, molhada e quente. Nunca antes senti algo tão bom. Lauren começou devagar, parecendo me testar.

— Meu Deus…

Murmuro entre respirações pesadas. Sinto como se meus pulmões fossem explodir. Ela geme entorno de mim, enviando vibrações poderosas para o meu corpo. Nunca imaginei que pudesse ser assim. Não é ruim como eu pensei que seria, apenas estranho, mas bom. Lauren, diferente de mim, está aproveitando cada segundo. Movimentando sua cabeça para cima e para baixo, lambendo de um lado para o outro. Fecho meus olhos com força, tenho certeza que os nós dos meus dedos estão sem cor.

— Seu pau é mais gostoso do que eu imaginei. – Ela o retirou da boca para falar aqui. Sua voz está mais rouca que o normal, e isso deixa claro quão excitada ela está.   — Você gosta da minha língua te lambendo? Quer gozar na minha boca?

— Lauren…

— Goza na minha língua, amor. – Lambe lentamente a cabeça, rodeando com sua língua. Aperto os dedos dos pés, não vou aguentar por muito tempo. — Deixa eu engolir cada gota da sua porra. Fode a minha boca, Camila!

Ela ordena e pega uma das minhas mãos, colocando sobre sua cabeça. Eu abro os olhos, alarmada com sua ordem, não sou capaz de obedecê-la. Lauren pressiona minha mão, fazendo com que eu force sua cabeça para baixo. Dou um pequeno salto sobre o colchão com a sensação. Um gemido involuntário me escapa.

— Eu vou... Eu… Merda... Lauren… Caralho… Droga!

Tento puxá-la para trás, mas minha namorada parece mesmo empenhada em experimentar o meu sêmen. Desesperada por não estar conseguindo me controlar, continuo tentando afastá-la antes que seja tarde demais. Lauren não para, continua chupando meu pênis com vontade. Uma mão macia toca meu testículo, ela o massageia lentamente. Prendo a respiração e seguro com as duas mãos seus cabelos no exato momento em que sinto uma pulsação e um forte jato de esperma invade sua boca.

Ela acende o abajur e minha primeiro reação não é de alívio como se era esperado. Na verdade, sinto uma forte vontade de vomitar. Sinto-me suja por ter ejaculado na boca de Lauren. Minha namorada não parece de importar com o provável gosto ruim. O sorriso em seu rosto enquanto ela saboreia o gosto em sua boca, me dá a certeza que essa experiência foi totalmente diferente para nós duas.

— O seu gosto é…

— Ruim?

Ela rapidamente abre os olhos. O verde que eu tanto admiro, está mais escuro. Tem um leve rubor em suas bochechas, e o queixo dela brilha, provavelmente por causa da saliva.

— É ótimo. Melhor que eu imaginei que seria.

— Não foi estranho? – Ela nega com a cabeça. Usa meus joelhos como apoio e se ergue, sentando em meu colo. — Você não está mentindo para mim, né? Sabe… Só para me deixar…

— Pare com isso! Eu amei que demos esse passo juntas. Você gostou? Não te machuquei? – Nego com a cabeça e desvio o olhar. Estou sem graça de encará-la. Lauren passa os braços por trás de meu pescoço. O calor de seu corpo me acalma. — Está tudo bem, amor. Eu adorei chupar esse pau enorme e saboroso.

— Lauren!

Resmungo sem graça. Ela gargalha, inclinando-se para frente e beijando meu pescoço. Essa mulher é louca, não tem jeito. Mas pensando bem, foi esse jeito cara de pau e descontraído que me encantou desde sempre.

— Amo você.

— Amo você.

— Camz? – Faço um som nasal. Minhas mãos estão em sua lombar. — Eu amei o meu peru de natal.

Dessa vez é impossível não gargalhar. Tem como não amá-la?

******

Como estamos?

Não tá boa, mas é o que temos para hoje.

Me contem das vontades e fetiches de vocês ou idéias para ones. Prometo que tentarei escrever a maioria.

Qualquer coisa chamem na inbox no meu perfil ou no twitter (@horsinha) – minha DM é aberta.

Beijos e até a próxima!

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