4 Rules - larry

Por cindigyc

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Primeira regra: Você tem que se divertir. Mas querido, quando terminar seja o primeiro a cair fora. Segunda... Mais

É importante saber que...
Prólogo
me ensine umas coisas...
o beijo dele
o gosto do álcool nunca foi tão bom
sempre tem como piorar
a razão deu lugar a raiva
o que você está fazendo comigo?
primeira regra
briana (intrometida) jungwirth
tão quente como o fogo
não sou bom o suficiente?
segunda regra
raiva
tão frio como o gelo
me desculpe...
terceira regra
talvez eu saiba a verdade
quarta regra. part I
quarta regra. part. II
aquele silêncio
namorada?
cada ação tem uma reação
egoísta
experiencias
that xx
4 rules
peça
eu te amo
somos apenas Lou e Haz
epílogo. sempre foi você. part I
epílogo. sempre foi você. part II
epílogo. sempre foi você. part III

o que estou sentindo?

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Por cindigyc

N: FINALMENTE EU VOLTEI!!

Gente, desculpa a demora. Não demorei tanto assim, foi apenas uma semana e pouco mas conforme estava atualizando com mais frequência e umas 3 vezes por semana então ficar esse tempinho sem atualizar sei que foi duro pra vocês kkk mas estava com alguns probleminhas pessoais que me impediram de atualizar, mas agora estou de volta <33

MUITO MUITO MUITO OBRIGADA PELAS 20 MIL LEITURAS <33

Boa leitura <3

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Terceira Pessoa

— Olha só quem eu achei. Pensei que não tinha vindo. — Zayn reconheceu aquela voz que para si era insuportável, e teve vontade de quebrar o braço de Liam quando o mesmo o pôs em volta de si, lhe abraçando de lado. O moreno sentia o cheiro de vinho vindo do corpo alheio, e viu que em um mão Payne segurava uma taça que continha o líquido. — Como está, babe?

Zayn revirou os olhos depois de ficar bons segundos imóvel com a presença de Liam. Achou que estava bom demais para ser verdade estar em uma festa sem encontrar o que ele intitulava de ''O nojento totalmente desagradável''. Mas lá estava Liam, vestido com sua melhor expressão debochada, com uma dose de elegância que não saía de si nem mesmo quando estava sendo insuportável, junto com o conjunto de seus sorrisos falsos. Zayn podia jurar que o odiava. Ele queria tanto falar isso para Liam. Mas se perdeu ao encarar o rosto alheio. Inicialmente só queria encarar aquela expressão debochada e lhe devolver com a maior cara de nojo que pudesse fazer, mas no fim apenas conseguiu encarar a extrema beleza do maior e ficar paralisado com o cheiro bom que vinha de si, que nem o vinho conseguia barrar. Mas por fim, sacudiu a cabeça em negação e afastou seu corpo de Liam.

— Estava melhor antes de você aparecer, obrigado. — O moreno disse sem olhar Liam, tentando procurar com os olhos qualquer um que pudesse salvá-lo de algum contato com o maior. Mas todos pareciam ocupados dançando.

— Que mal educado. Não vai perguntar nem como eu estou?

— Não.

— Okay. — Payne ficou quieto e voltou a beber do seu vinho, não tendo uma resposta de Zayn mas também não saindo do lado do garoto.

— Vai ficar parado aqui? — O moreno perguntou depois de alguns minutos. Liam apenas lhe lançou um olhar que claramente dizia "sim" então Zayn revirou os olhos. — Preciso de uma bebida.

Resolveu sair de perto do maior já que esse claramente ficaria do seu lado só de implicância. Depois de desviar de corpos dançantes foi até o balcão de bebidas. Porém, soltou um som irritado ao ver que Liam havia o acompanhado.

— Argh! O que você quer?

— Quando perguntam se você está bem, você tem que perguntar pra pessoa de volta. — Payne explicou e Zayn o olhou desacreditado.

— Oh, me desculpe. — Se curvou ironicamente. — Desde quando você se importa? — Payne não respondeu. Zayn apenas o ignorou e resolveu se servir com alguma bebida. Mas acabou bufando irritado pois sabia que Liam não sairia dali só por implicância. — Ok. Como você está?

— Ótimo. Hoje eu tive um sonho maravilhoso. — Foi comentando como quem não quer nada.

— É mesmo? — O moreno perguntou desinteressado. Bebendo um pouco da sua bebida, só daquela forma conseguia aturar o maior.

— Sim. Quer saber como foi?

Zayn não respondeu. Na verdade não estava nem prestando atenção em Liam.

— Bom, foi com você. Começou com a gente no colégio. Estávamos tendo uma de nossas típicas brigas. Mas você acabou se irritando muito comigo, jogando suco de uva na minha camiseta. — Payne foi comentando tudo no ouvido do moreno, por conta da música alta, e o garoto estranhamente não o afastou, odiando se arrepiar dos pés a cabeça com aquela voz grossa. — E então eu te puxei pelo braço e fui te arrastando pelo colégio, você resistiu mas eu sou mais forte. Não havia ninguém no andar de cima pois era intervalo. Eu te empurrei para uma sala qualquer. Você me olhou furioso, mas eu estava mais. Eu disse que você iria levar minha camisa pra casa e iria lavar, você apenas riu em deboche e disse que nem em um milhão de anos. Então com raiva eu retirei minha camisa, e a joguei em você, só que seus olhos estavam presos em meu abdômen. Bom... Você sabe, eu arranquei suas roupas e te fodi ainda mais forte do que quando realmente transamos.

Zayn soltou um suspiro pesado que mais pareceu um gemido e achou que cairia no chão ao se lembrar da noite que transou com Liam, fazia semanas mas o efeito era o mesmo. Apertou a cintura do maior e se afastou com muito esforço dele. Precisou de alguns segundos pra se recompor até conseguir encarar ele com raiva.

— Só nos seus sonhos mesmo que você vai me ter de novo.

— Tem certeza? Você costumava dizer que nunca ficaria comigo e acabamos em uma cama. O que nos impede de repetir isso? — Payne se aproximou, sorrindo para Zayn.

— Eu estava bêbado! — Gritou.

— Não seja por isso. Pode se embebedar novamente para conseguir fazer o que tanto tem vontade mas não admite. — Liam agarrou Zayn pela cintura colando seus corpos, fazendo o menor ficar totalmente alheio ao redor e se derreter naquela pegada. — Não tem nenhum problema você ficar comigo. Isso não interfere no nosso ódio. Eu consigo te foder mesmo tendo raiva de você. — Sussurrou a última frase no ouvido do moreno, em seguida mordendo o lóbulo de sua orelha. Zayn quase disse um "vamos para um quarto" mas se controlou.

— Okay... podemos realizar seu sonho.

Liam o olhou desacreditado. Mas satisfeito. Então Zayn sorriu para ele antes de tirar a taça de vindo que o maior segurava e tacar o líquido na sua camiseta totalmente branca.

— Não é suco de uva, mas creio que isso vai te fazer lembrar direitinho do sonho.

Zayn disse debochado e correu no meio de todas aquelas pessoas antes que Liam o pegasse e enfiasse sua cara na privada.

Estava rindo até se esbarrar com um corpo e quase derrubá-lo no chão.

— Descul — Puta que pariu, Harry!

Zayn berrou tão alto ao ver o cacheado que o mesmo achou que ele havia barrado até a música que estava tocando.

O moreno tinha os olhos brilhando. Olhou seu amigo dos pés a cabeça. Ele estava simplesmente lindo. Ao invés de uma calça jeans básica, Harry usava uma branca apertada. Ao invés de um moletom grande demais para o seu corpo, ele estava usando uma camisa preta, totalmente justa no seu corpo e de mangas longas. Seus cabelos ao invés de tampados com boné ou toca na cabeça, eles estavam em cachos perfeitos. Seu rosto ao invés de sempre transmitir a aparência de um rosto de bebê, agora estava ressaltando mais ainda sua beleza. E não era como se Harry não fosse lindo do jeito que se vestia todos os dias. Mas ele estava mais que lindo. Ele estava sexy.

— Oi, Zayn. Por que você gritou no meu ouvido? — Harry perguntou com a expressão confusa.

— Desculpa... é só que você tá... ual.

Harry deu uma risadinha fofa.

— Você também está ual.

— Mas sério. Você está lindo. Não vê como estão te olhando mais do que o normal? — Harry olhou disfarçadamente ao redor e até as garotas que o odiavam estavam lhe encarando como se ele fosse um pedaço de carne. Ele encolheu os ombros.

— Hanbin que escolheu a roupa. Eu achei muito exagero.

— Exagero? Exagero é essa sua beleza. — O moreno comentou e riu quando Harry o empurrou de leve. — Hanbin está aqui? — Harry assentiu. — Sério? Na casa do Bobby?

— Sim. Ele me arrastou pra cá. Eu não queria vim e perguntei porque ele queria ir em uma festa do garoto que ele ''odeia''. Ele disse que era só pra implicar com ele. Assim que chegamos ele me abandonou, aquele bobo. — Disse tudo resmungando.

— Ele deve estar trancado com o Bobby em um dos quartos transando. — O cacheado arregalou os olhos sentindo suas bochechas corarem um pouco. — Aqueles dois não me enganam nada.

— Você e o Liam também vivem brigando... — Harry insinuou com um sorriso travesso e Zayn arqueou uma sobrancelha pra ele.

— Você está insinuando algo pra mim? Quando eu começar a falar...

— Aish! — Harry interrompeu, mesmo não sabendo o que Zayn falaria. — Eu só estou brincando. — Fez um biquinho.

— Sei. Mas — Ah! Olha só quem está aqui.

O moreno comentou e fez um gesto para Harry olhar pra trás, o garoto olhou e viu que Louis andava na direção deles, porém ainda não havia os visto.

— E olha só quem já está indo. — Zayn comentou quando viu uma garota circular a cintura de Louis e o puxar para trás, fazendo o mesmo dar meia volta e ir com ela. Observou cuidadosamente a expressão de Harry que era algo como "Ok. Já vi esse tipo de coisa várias vezes" mas que mesmo assim havia um jeito triste nele que não conseguia disfarçar. — Quem será que é dessa vez? — Perguntou, ainda olhando a garota arrastar Louis para algum lugar.

— Não sei... — Harry respondeu baixo demais. Zayn teve que fazer um esforço para poder escutá-lo.

Observou o menor brincar com os próprios dedos.

— Ei. Você não vai ficar parado, não é? É uma festa. Você tem que aprender a se divertir.

— Me divertir como eles? — Harry apontou para as pessoas que estavam dançando como se suas vidas dependesse disso, pessoas que estavam caindo de bêbadas, outras quase fazendo sexo na frente de todos. — Não obrigado. Eu só vou ficar mais um pouco. Ter certeza que Hanbin realmente sumiu e que não vai ficar chateado por eu ter ido embora.

— Nada disso. Você vai ficar aqui e se divertir. Aliás, eu tenho umas perguntas pra te fazer. — Antes que Harry protestasse Zayn já estava o puxando para a sacada, onde só havia os dois e dava pra observar o local cheio de gente, ao longe.

— Quais perguntas?

— Bom, se passaram algumas semanas e bem... Eu não perguntei antes porque no dia seguinte você chegou no colégio querendo me matar. —O moreno deu uma risadinha. — Mas eu não esqueci. Você usou?

— Usei o quê? — Harry perguntou totalmente alheio, observando da sacada as pessoas no jardim.

O vibrador.

O menor sentiu suas bochechas corarem e ele olhou feio para o amigo.

— Pra que você quer saber?

— Ah, então você usou. — Zayn insinuou risonho mas resolveu parar de provocar o amigo antes que ele explodisse de vergonha. — Ora, eu estou te ajudando.

Harry apenas desviou o olhar.

— E aí, gostou?

— Você realmente precisa perguntar isso?

— Claro. Faz parte da ajuda. — Disse como se fosse óbvio. Observou quando alguém pulou na piscina e acabou acertando outra pessoa que já estava nela. — Trouxa.

— Eu?

— Não. Aqueles garotos. — Zayn apontou e riu pela expressão perdida de Harry — Anda. Responde. Gostou?

O menor apenas assentiu timidamente. Zayn não conseguiu evitar sorrir malicioso e Harry o achou um maníaco. Mas logo o maior se controlou.

— Eu sabia que você ia gostar, não tem como não gostar é bom dem —

— Aish! Okay. Sabemos. Vai direto ao assunto.

— Chato! Então. Agora precisamos saber se você gosta de garotas também.

— Isso é realmente necessário? — Harry perguntou inseguro. Se ele tivesse que ficar com alguma garota ele que teria que chegar na mesma, e ele era extremamente tímido, duvidava que iria conseguir.

— Claro que é. Ou você já tem certeza que quer perder a virgindade com um garoto? No caso, o Tommo?

Harry respirou fundo, ele não precisava pensar muito para que a resposta fosse "sim" pois ele queria que tudo fosse com Louis. Porém, tinha medo. Era totalmente inexperiente e ainda não entendia o porquê do seu coração bater tão rápido perto do melhor amigo, no fundo sabia que o motivo nunca era só o nervosismo e por isso tinha medo de dar esse passo com Louis, mesmo querendo que o garoto fosse seu primeiro pra tudo. Harry tinha medo que no fim a amizade deles mudasse, porque ele já sentia que havia mudado. Ele sentia que não podia chamar mais aquilo só de amizade. Nada era como era quando crianças. Tudo vinha mudando desdo seus 12 anos. Eram 6 anos sentindo algo pelo seu melhor amigo que ele não sabia identificar. E por isso tem medo. Ultimamente sempre está com medo. Ainda mais quando ele e Louis se beijam ou se tocam, pois nas últimas semanas aquilo começou a se tornar frequente.

No dia seguinte que Harry usou o que ele decidiu apelidar de "presente do idiota do Zayn" ele acordou totalmente com vergonha de ver Louis, achava que se o melhor amigo o olhasse nos olhos descobriria o que havia feito. Harry fugiu de Louis o dia todo, sentiu seu coração pular pra fora quando tiveram aula de matemática juntos. Naquela hora Harry estava sentado na primeira mesa, Louis estava tipicamente atrasado. E então o coração do pequeno garoto acelerou ao ver o ruivo passar pela porta da sala de aula após implorar o professor para que o deixasse entrar. Viu Louis passar por si e apenas bagunçar seus cabelos em um carinho antes de se sentar no fundo da sala, Harry agradeceu por isso, pois sabia que gaguejaria se Louis resolvesse sentar ao seu lado. Não foi diferente na hora do intervalo, Harry continuava fugindo dos olhos do melhor amigo. Porém, mesmo que tentasse não olhar ao máximo para ele não conseguiu evitar quando estava no refeitório. Harry sentia alguém lhe observar atentamente e ele sabia que era Louis, e quando olhou da sua mesa para a mesa dos populares que seu melhor amigo estava, o viu lhe encarar atentamente, com um olhar curioso, e Harry sabia que Louis estava se perguntando o porquê dele estar o evitando. Naquele mesmo dia Harry achou que conseguiu com sucesso evitar Louis o dia todo, mas assim que voltou de um jantar com seus pais e entrou em seu quarto para dormir viu Louis deitado de barriga pra baixo em sua cama, enquanto literalmente copiava as resposta do seu dever de casa. O garoto fechou a porta lentamente e caminhou até a cama, tirou seus tênis e disfarçadamente o colocou de baixo da cama e aproveitou pra olhar se a caixa com o "presente do idiota do Zayn" ainda estava lá. E suspirou aliviado ao ver que a caixa estava do jeito que ele colocou. Harry não conseguiu agir normalmente quando Louis lhe encarou e perguntou porque parecia que ele estava fugindo. Harry não aguentou olha-lo em seus olhos, porque parecia que Louis sabia de tudo que ele tinha feito.

É claro que Harry conseguiu enrolar Louis, e estava tudo bem até a hora que eles foram dormir.

Naquele dia estava extremamente quente, o que fez Louis de repente arrancar o pijama do corpo e apenas ficar de boxer. E veja, Louis de boxer já era um problema. Louis de boxer e deitado com Harry na mesma cama era outro problema. Louis de boxer e deitado abraçando Harry era um problema maior ainda.

Naquela noite o coração de Harry foi a loucura, depois de minutos ele não havia conseguido dormir, ele se sentia quente e não era por causa do calor. Em um momento ele havia se levantado e ido ao banheiro lavar o rosto com água gelada. E quando voltou ao quarto não conseguiu não encarar o corpo de Louis esparramado em seu colchão, branquinho e sem nenhuma marca, o que deixava Harry feliz pois significava que ele não tinha se deitado com ninguém recentemente. Harry sentia como se ainda estivesse sentindo todas as sensações que sentiu ao usar o "presente do idiota do Zayn" ao ver Louis daquela forma. Seu corpo estava quente demais e ele sabia que era porque estava imaginando coisas sexuais com o amigo e aquilo o fazia corar, ele não tinha culpa, ele não conseguia controlar seu corpo, ainda mais que soube que ser tocado era bom demais, então só conseguia imaginar Louis fazendo isso por ele.

Ele ficou de joelhos na cama e aproximou seu rosto para contemplar a beleza de Louis, e como um imã, seus lábios foram se aproximando do dele. Harry não queria que Louis acordasse com aquilo, só queria lhe dar um beijinho. Mas quando estava quase o fazendo Louis abriu os olhos, o que fez Harry corar forte porque era óbvio o que ele estava prestes a fazer.O garoto caiu de costas na cama e ouviu Louis soltar uma risadinha. E perguntar "o que você queria fazer, curly?" Harry não conseguiu se quer responder. Ele estava assustado, com vergonha e com pensamentos impuros. Ele foi surpreendido quando Louis deitou-se em cima de si e fez o que Harry não teve coragem de fazer. Lhe beijou. Naquele dia eles eram como fogo, Harry havia ficado mais manhoso após descobrir tais sensações novas que o fazia ter vontade de experimentar novamente, e Louis não sabia o porquê do garoto estar tão manhoso, mas aquilo o excitava demais, o que fazia ambos não controlarem seus desejos. Louis fez Harry gozar três vezes naquele dia, apenas se esfregando nele e o masturbando. Depois daquele dia os toques começaram a ser frequentes, quase todos os dias Louis dormia no quarto de Harry e todos os dias que isso acontecia eles acabavam fazendo barulho demais pra quem deveria estar dormindo. Durante as últimas semanas, Louis ouviu Harry gemer seu nome várias vezes. O viu gozar com tão pouco. O viu se contorcer na cama. Muitas das vezes Louis teve que tampar a boca do garoto pois ele era muito manhoso, e Louis adorava aquilo. Adorava chegar no quarto de Harry e encará-lo sem nenhum pudor enquanto esperava-o acabar o dever de casa, adorava a forma como ele corava mesmo não encarando de volta, adorava como a respiração dele ficava rápida e de repente ele fechava os livros, não conseguindo se concentrar e indo se sentar no seu colo, com as bochechas quentes e ansioso para ele lhe tocar. Adorava ver como Harry era totalmente envergonhado e nunca tirava se quer a camiseta. O máximo que o garoto fazia era tirar a calça e a boxer, mas ele ficava de baixo do edredom, nunca se mostrando para o melhor amigo. E Louis sabia o motivo. Harry era inseguro, mas Louis nunca o forçaria a nada, sabia que um dia Harry perceberia o quanto é lindo. Mas chegava a achar adorável a forma que ele tinha vergonha de tudo. Mas aquilo não o impedia de masturba-lo, não impedia de esfregar seu quadril no de Harry sem nenhum pano atrapalhando até eles gozarem. Não impedia de ir para de baixo dos lençóis e procurar o membro de Harry com sua boca e chupa-lo até ele está gritando. E bom, Harry não gostar de mostrar o corpo não impedia de Louis mostrar o seu.

O de cabelos vermelhos não tinha pudor algum, e ele sabia que Harry gostava de vê-lo, sempre que se despia o garoto ficava mais animado. Em uma dessas noites, Harry tomado pelo prazer não evitou que suas próprias mãos arrancasse a boxer de Louis. O garoto adorava ver como Louis ficava por causa dele. Harry gostava de colocá-lo em sua boca, mesmo que não tivesse experiência com aquilo. Ele amava ver como Louis ficava, amava ver ele puxando seus cabelos, amava escutar ele sussurrando coisas sujas. Quanto mais Louis gemia mais Harry se empenhava naquilo. Louis chegou a desconfiar que Harry estava viciado em chupa-lo pois ele sempre fazia aquilo por vontade própria e com extrema vontade. Várias vezes viu o garoto gozando só de estar lhe chupando.

E tudo aquilo estava tudo bem para os dois. Eles se tratavam como melhores amigos de dia, e na madrugada se tocavam como se fossem um do outro. Mas ninguém precisava saber disso.

Porem, Harry ainda sim tinha medo. Pois ele não sabia o que sentia.

— HARRY STYLES EU ESTOU FALANDO COM VOCÊ!

O cacheado se assustou com a voz de Zayn que foi surpreendentemente mais alta que a música que estava tocando.

— H-Hã? Oi? Fala...

— Então. Vai experimentar ficar com alguma garota ou não?

Harry hesitou. Pois ele realmente não sabia.

— Bom. Eu vou deixar você fazer suas escolhas sozinho. E nem pense em ir embora. Eu vou atrás de você se você for sem antes ter feito o que tem que fazer.

O moreno disse e virou as costas para Harry, sumindo no meio das pessoas e o deixando sozinho.

— Zayn! — O garoto chamou.

Um bico se formou em seus lábios quando viu que o amigo já havia sumido.

— Como eu vou fazer isso sozinho? — Se perguntou.

Depois de alguns minutos apenas observando as pessoas de onde estava e sendo observado por olhos maliciosos, Harry percebeu que se realmente fosse experimentar ficar com alguma garota ele tinha que beber pra isso. Porque simplesmente não iria conseguir chegar em uma garota do nada.Ele não gostava de beber. Pois sabia que com pouco já ficava bêbado. E também porque ele detestava a maioria das bebidas. Eram amargas e queimavam sua garganta. Então ele se lembrou das bebidas que Joe o deu na festa na casa de Louis. Quem sabe ele não encontrava por aí as mesmas bebidas?

O garoto teve que desviar de vários corpos até chegar na cozinha. Realmente estava com medo dos olhares que estavam o dando. Como se ele fosse um pedaço de carne. Ele realmente não gostava daqueles olhares malvados, ainda mais quando vinha de garotos.

No balcão ele avistou variadas bebidas com cheiros tão fortes que ele achou que ficaria bêbado se as cheirassem por alguns minutos. Só o cheiro daquelas bebidas o faziam ter vontade de vomitar.Por fim avistou uma garrafa pela metade com um líquido azul. Os olhos dele brilharam. Foi até a garrafa e pegou um copo que também estava sobre o balcão, logo o enchendo com o líquido, levou até os lábios e bebeu. Não era de total ruim. Era amarga, ardia sua garganta mas ela tinha um gosto doce que dava pra ser apreciado. Por isso ele não se importou de continuar bebendo. Como Harry era fraco pra bebida não bastou muitos copos pra ele se sentir um pouco tonto, um pouco triste, um pouco pra baixo, um pouco solitário, um pouco perdido, com mais um pouco de vontade de continuar bebendo. Mas não o fez. Pois sabia que se bebesse só mais um pouco ficaria tão bêbado a ponto de repetir a cena que ele considerou vergonhosa na casa de Louis.

Embora não estivesse totalmente bêbado, ele estava alto. A bebida tinha o dado um pouco de coragem então ele saiu da cozinha e voltou pro meio das pessoas. Ele usaria aquela coragem pra ficar com alguma garota. Harry não precisou fazer nada, já havia alguns olhares sobre ele e alguns deles eram de garotas. Mas ele não estava se importando muito com aquilo no momento, havia esquecido seu objetivo quando viu Louis lhe encarando.

Era como se o garoto estivesse petrificado não só por Harry está ali, mas sim pela maneira que ele estava vestido. De todos os olhares que recebeu o de Louis era o único importante pra Harry. Com os outros olhares ele se sentia estranho, com o de Louis ele se sentia desejável. E por um momento achou que não precisava provar nada pra ninguém e nem pra si mesmo. Quase andou até Louis e pediu pra eles irem pra casa. Mas não teve tempo de se quer dar um passo a frente, logo Louis estava nos braços de uma garota, enquanto se beijavam.

Era a vez de Harry ficar petrificado com a cena. A garota o beijava com extrema vontade, como se ela e Louis estivessem presos no próprio mundo.

Harry realmente não queria ver aquela cena, aquilo era doloroso pra ele, mas não conseguia desviar os olhos, mesmo que tivesse sentindo como se seu coração fosse perfurado várias vezes por facas. Seus olhos inevitavelmente ficaram úmidos e ele não queria sentir aquela tristeza inexplicável. Ele se virou de costas pra aquela cena pegando da mão de alguém um copo de bebida. A pessoa nem se quer se importou, estava tão bêbada que apenas riu e continuou dançando. Aquela bebida era muito mais forte, mas Harry não sabia disso então virou tudo. Sentindo sua garganta arder 10 vezes mais que antes. Mas ele não se importava.

Tudo que ele se importava no momento era Louis beijando outra pessoa, e embora ele não quisesse se importar virou novamente para eles, vendo aquele beijo que lhe partia o coração. O garoto sentiu vontade de vomitar. Ele jurava que se piscasse os olhos lágrimas começariam a cair sem parar.

— Ei, Harry. Nossa. Você está diferente. — O garoto escutou uma voz feminina soar perto demais de si, junto com uma mão que segurou seu punho. — Você está bem?

O garoto estava com uma das mãos sobre a barriga, ele olhou pro seu pulso sendo segurado e em seguida pra garota. Teve que piscar algumas vezes porque sua visão estava embaçada, e mesmo quando o rosto da menina foi focado ele não a reconheceu.

— Eu estou sim...

Ele se endireitou e estranhou a menina continuar segurando seu pulso, ele sabia que se não fosse por ela ter aparecido ele provavelmente choraria.

— Você está realmente muito bonito.

Harry se assustou quando viu a garota se aproximar de si, encostando seu corpo no dele como se eles tivessem intimidade. Ele corou forte porque nunca aquilo acontecia. Normalmente as garotas se encostam daquele jeito em Louis, mas não nele.

— O-Obrigado... Você também está bonita. — Disse educadamente.

Ele achou que sairia correndo dali quando a garota envolveu sua cintura e sorriu grande.

— É claro que eu estou. — Ela disse.

Harry franziu o cenho e a olhou estranho quando ela começou a se aproximar demais. O que era aquilo?A garota havia fechado os olhos e fez um biquinho com os lábios, aproximando seus lábios dos dele que apenas continuou parado.

— Ei. — Cutucou a garota em seu ombro. — O que está fazendo?

A menina abriu os olhos estranhando Harry não ter a beijado, porque qual é, qualquer garoto a beijaria sem nem se quer dizer um "oi"

— Oh. Sempre tão inocente. — Uma das mãos da menina parou no rosto corado e confuso de Harry. — Você está tão lindo hoje. O que houve com o nerd do colégio? — Deu uma risada. — Não que você sem está vestido com essas roupas seja feio. Mas normalmente você aparenta ser fofo, daqueles que temos vontade de apertar. Hoje você está sexy... Posso te beijar?

O coração de Harry estava acelerado. Ele estava ali pra ficar com uma garota e nem precisou se esforçar para isso. Só precisava beijá-la. Embora achasse esse ato muito difícil. Mas logo lembrou que Louis estava se agarrando com uma garota e aquilo despertou a coragem que ele não tinha de fazer o mesmo. Timidamente, apenas assentiu.

Fechou os olhos e esperou a garota dar o primeiro passo, e logo depois de alguns segundos sentiu lábios encostando nos seus.

Antes de se quer pensar do que estava achando, os lábios se moveram contra os seus, obrigando-o a abrir a boca e deixar ela ser explorada de uma maneira tão rápida para poucos segundos. Já havia língua e a garota puxava sua nuca para colar mais o beijo.

Ok.

Mas cadê o frio na barriga? Cadê a sensação de estar nas nuvens? Cadê a vontade de querer continuar o beijo? Cadê a bolha que os separa do mundo? Harry não sentiu isso quando beijou Christopher, não sentiu quando beijou Joe e agora não estava sentindo com essa garota.

Por que só sentia essas sensações com Louis?

Não demorou muito e o beijo já havia sido finalizado pois Harry foi puxado pra longe da garota que não havia entendido muito bem o porquê daquilo, mas também não ficou pra ver Louis encarar Harry com raiva.

— O quê...? — Harry perguntou confuso, antes de ver quem havia o puxado.

— Você andou bebendo de novo? — Louis perguntou, soltando os pulsos de Harry que ele não havia segurado com força.

— O que? Por que me puxou desse jeito? Não viu que eu estava ocupado? Você poderia no mínimo falar um "oi, da licença"

Louis apenas ignorou as palavras de Harry e se aproximou um pouco dele o cheirando.

— É, você bebeu.

— E daí? — Harry perguntou com raiva.

— E daí que você faz coisas que não quer fazer quando bebe.

— Você fala como se eu sempre bebesse. É a segunda vez. — Harry revirou os olhos. — E eu não estava fazendo nada que iria me arrepender.

— Ah, não? Quando que você beijaria uma garota na frente de todos? Na verdade, quando você beijaria uma garota? — Louis ironizou. Era evidente que estava com raiva.

Ambos eles estavam com raiva por verem um e outro beijando outras pessoas.

— O que você está querendo dizer?

— Você só... nada, Harry.

— Eu o quê? Eu sou bobo demais pra isso? Eu só gosto de beijar você? Eu só enxergo você? — Harry disparou sem pensar.

— O quê? Eu não falei nada disso! O que deu em você?

— O que deu em você?! Pra me puxar como se eu fosse uma criança que está fazendo algo errado. — Harry proferiu as palavras um pouco emboladas, o que denunciava que a bebida estava fazendo efeito em seu corpo, mas não totalmente para dizer que ele estava bêbado.

— Você estava fazendo algo que amanhã vai se arrepender.

— Para de falar por mim! Quer saber? Eu não vou ficar te escutando. Você não é meu pai e eu não sou uma criança. Eu vou embora, seu chato! — Embora as palavras de Harry tenha sido estas, ele resmungou como uma criança.

O garoto deu as costas para Louis e começou a andar até a saída da casa, se atrapalhando com algumas pessoas e pela sua visão estar um pouco embaçada. Quando chegou do lado de fora da casa foi surpreendido com Louis em sua frente novamente.

— Você não vai embora sozinho tendo bebido.

— Não? Me assista indo então. Você não manda em mim!

Harry bufou e começou a marchar desajeitadamente para longe de Louis, escutando os chamados do garoto, mas Harry não se importou.

Porém, foi surpreendido quando Louis o colocou sobre os ombros.

— O quê?! Não! Me solta, agora!

— Eu não vou deixar você ir embora sozinho assim.

— E você se importa? Já estragou minha noite e tenho certeza que tem coisa melhor pra fazer.

Louis apenas ignorou Harry. O de cabelos vermelhos estava com aquela raiva estranha que sempre sente quando alguém está perto intimamente de Harry. E o mesmo estava sentindo a tristeza estranha quando alguém está com Louis.

— Louis! Me solta! Lou... Loueh... Loouiiis. — Ele não respondeu, apenas continuou andando pelas ruas escuras com Harry sobre seu ombro. — LOUIS TOMLINSON!

Harry havia gritado mas Louis novamente não lhe deu ouvidos. Então o garoto apenas fez questão de resmungar o caminho todo até sua casa.

Deu graças a Deus quando Louis o colocou de pé no jardim da sua casa, pois tinha certeza que mais alguns segundos nos ombros dele vomitaria.

— Por que você fez isso?

— Fiz o que?

— Por que interrompeu meu beijo? — Harry abraçou o próprio corpo quando sentiu um vento gelado passar por eles.

— Já disse.

— Louis, eu não estava bêbado. Eu a beijei porque quis. Eu não vou me arrepender. Por que você ainda insiste em me tratar como um bebê? Você estava beijando outra garota e nem por isso eu te interrompi.

Harry deixou escapar a última frase, desviando o olhar de Louis, olhando pra grama do jardim, pra esconder o rubor nas suas bochechas.

— Ok. Você não está bêbado. Você beijou ela porque quis, e eu sou o idiota de ter interrompido. — Louis disse com raiva. Pois ele queria acreditar que o motivo de Harry ter beijado outra pessoa era devido a bebida.

— Exatamente. Você não pode querer controlar quem eu beijo e quem eu não beijo. Quando você faz a mesma coisa. Ou p-pior. — Harry deixou escapar com uma voz magoada. Ele não queria que soasse assim, mas não conseguiu evitar, e para reparar esse erro, resolveu voltar a raiva. — Eu não preciso que você se meta na minha vida.

Louis soltou um barulho irritado.

— Eu não quero controlar quem você beija. Você faz a porra que você quiser. Apenas como melhor amigo fiquei preocupado de você estar bêbado. Mas já que não estava então foda-se quem você beija. Faça o que quiser.

O tom que Louis usou pra falar as palavras deixou Harry extremamente magoado e com vontade de chorar. Ele odiava gritos. Era horrível ver Louis falar assim com ele porque o de cabelos vermelhos nunca falava naquele tom. Nunca levantava a voz, nunca o tratava com grosseria. Falar daquela forma fez Harry lembrar de quando Louis ficou o tratando com indiferença e aquilo fez seus olhos encherem de lágrimas.

O que estava acontecendo entre eles?

Louis deu as costas pra Harry e entrou dentro da sua casa, batendo com força o portão, fazendo Harry derramar lágrimas naquela hora.

Harry não chorava pelo que Louis falou. Chorava por tê-lo visto com outra pessoa, chorava porque eles brigaram enquanto Louis estava feliz minutos antes quando beijou outro alguém. Por que aquilo doía tanto?

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Ruas vazias, casas silenciosas, 3 horas da manhã batia no relógio e Harry ainda não havia dormido. O garoto assim que entrou em casa tomou um banho gelado, botou seu pijama e tentou dormir, mas foi falho, apenas se revirou na cama a noite toda enquanto agarrada o edredom repleto de gatinhos que Louis havia lhe dado.

Seu celular apitou avisando que havia chego uma nova mensagem.

Loueh :

Eu não quero ficar brigado com você... pode vim no meu quarto, por favor? Eu não consigo dormir.

Harry apertou mais ainda o edredom ao ler a mensagem. Olhou pra sua janela vendo que a mesma estava aberta e se questionou porque Louis não havia pulado a mesma como sempre.

Harry se levantou da cama e calçou suas pantufas, coçou os olhinhos e foi rumo a casa de Louis. O portão e a porta estavam encostados para que ele entrasse e assim o garoto fez, logo depois subindo as escadas silenciosamente embora soubesse que os pais de Louis estavam viajando e não iria acordar ninguém. Respirou fundo antes de girar a maçaneta da porta do quarto de Louis. Quando a abriu olhou cabisbaixo em direção a cama do garoto, mas ele não estava lá, muito menos seu colchão, apenas a cama.

Quando Harry olhou para o outro lado do quarto se deparou com o colchão estando no chão enquanto havia cobertores em volta com luzinhas, coisa que Louis não fazia a muito tempo. Quando eles eram pequenos e Harry estava com medo, Louis fazia uma cabana de lençóis e envolvia com luzinhas, dizia pra Harry que eles estando ali tudo ficaria bem.

Harry sentiu vontade de chorar só por ver que depois de anos Louis havia voltado a fazer uma. O de cabelos vermelhos estava deitado no colchão com os braços abertos, tipicamente de quando eles tinham briguinhas tão bobas e o maior abria os braços e contava até 3 para Harry correr até ele. Era a forma que eles se resolviam antes.

— Um... dois... — Harry soltou uma risada feliz e correu até Louis e a cabana de lençóis que ele havia feito, se jogando em cima do garoto e o abraçando forte, sendo retribuído.

— Seu bobo! — O cacheado o apertava forte, enterrando a cabeça no pescoço cheirozinho dele.

— Me perdoa. Eu venho sendo tão idiota e nem sei o porquê estou agindo dessa forma. — Louis sussurrou, pegando no rosto de Harry e fazendo o garoto olha-lo. — Antigamente eu te protegia de tudo, nunca fui capaz de te tratar mal porque você era meu curly. Agora eu não sei o porquê venho agindo dessa forma idiota, ficando com raiva sempre e descontando em você. Eu não quero viver te pedindo desculpas. Eu não quero ver você triste. Eu não deveria ter falado daquela forma.

— Tudo bem... — Harry sorriu, afinal, Louis havia se lembrado de algo que eles faziam juntos a anos atrás e tudo bem se ele estava agindo de forma estranha ultimamente, porque Harry também estava, então não o julgaria. Ambos estavam confusos com coisas que não entendiam. — Você sempre me protegeu mesmo. Mas ultimamente vem me tratando como se fosse me perder. Está com medo? — Harry brincou. — E como assim eu era o seu curly? Eu não sou mais?

Louis riu.

— Você sempre vai ser.

Harry sorriu grande e voltou a abraça-lo.

— Eu estou melhor agora da bebida, mas eu realmente não estava bêbado. Eu quis beijar a garota, mas eu acabei não gostando do beijo . Só tô comentando mesmo...

— Não fui eu que beijei a garota que você me viu junto. Foi ela que me beijou e eu fiquei sem reação. Só tô comentando, sabe? — Naquela hora os dois coravam. Eles não sabiam porque estavam dando explicações um para outro, mas elas os fizeram ficar aliviados.

— Você colocou até as luzinhas. — Harry disse depois de um tempo, se virando e olhando a cabana de lençóis. Aquilo era nostálgico.

— Sem as luzinhas não é a mesma coisa que antes.

Aquelas luzes e a luz da lua era a única coisa que iluminava o quarto. E enquanto Louis observava o que havia feito, Harry contemplava a beleza dele.

Harry se deitou de lado pra observar mais de perto Louis que tocava com os dedos em algumas das pequenas lâmpadas. O rosto do menor foi se aproximando até deixar um beijo demorado e carinhoso na bochecha do maior. Não era apenas um beijo como ele sempre dava. Havia vários significados ali que nem Harry sabia do que se tratava.

O menor levou sua mão até o rosto de Louis, tocando as bochechas, e naquele momento o maior já o olhava.

Harry raspou seus dedos lentamente pelo rosto de Louis em um carinho totalmente delicado. Seus corações estavam acelerados demais para simples toques. Talvez porque não foram simples toques. Harry o tocava como se Louis fosse o seu mundo, e talvez realmente fosse.

O garoto simplesmente se perdeu nos olhos do maior e começou a fazer tudo que tinha vontade sem medo algum.

Ele trilhou beijos carinhosos em todo rosto de Louis e no pescoço dele. Era tudo tão delicado que Louis apenas ficou paradinho, fechando os olhos e não querendo que aquilo acabasse.

— Lou.

Louis não respondeu porque sabia que não era um chamado, e sim um sussurro. E de repente, Harry surpreendentemente tomou a iniciativa, selando seus lábios nos vermelhinhos de Louis, carinhosamente.

As ações de Harry naquela hora tentavam demonstrar o que ele não sabia explicar.

O menor viu Louis abrir os olhos e olha-lo de pertinho. Os olhinhos brilhando tanto quanto os seus. Ambos se sentiam ofegantes como se um fosse tudo para o outro. Harry respirou fundo e mordiscou bem de leve os lábios que tanto amava. E então pegou na mão de Louis.

— Lou... O que é isso que tô sentindo? — Sussurrou bem baixinho. Pondo a mão de Louis sobre o seu peito, seu coração batendo rápido. Foi uma pergunta tão inocente. E sem intenção de ser respondida. E bom, Louis nunca foi inocente, mas sobre aquela pergunta ele não sabia responder, pois também se questionava o mesmo.

Era tudo tão estranho.

— Você ainda gosta de mim como a anos atrás? Você garante que tudo é como anos atrás?

Louis não sabia porque Harry estava perguntando aquelas coisas, mas apenas assentiu várias vezes se sentido embriagado pelo menor, raspando seus lábios nos dele, enquanto segurava levemente os cabelos da nuca dele. O fazendo dar pequenos ofegos.

— Sim. Eu diria que tudo está até melhor... — Sussurrou baixinho e Harry concordou, fechando os olhos, e sempre se inclinando pra frente quando sentia os lábios de Louis raspar nos seus.

O cacheado achou que seu coração pularia pra fora do peito naquela hora pelo que ia falar. Pela coragem que tomou. Mas ele queria aquilo.

— Então me toque. — Louis assentiu rápido, ele tocaria Harry quantas vezes ele quisesse, e o menor pedir fazia ele automaticamente ansiar tanto por aquilo. — Mas não dessa forma... não dessa forma que a gente vem fazendo.

Louis não entendeu muito bem o que Harry quis dizer com aquilo mas abriu os olhos pra se deparar com os do garoto lhe encarando.

O olhar do garoto era uma mistura de carinho, confiança, medo, vontade.

— Tira minha roupa... me deixa exposto pra você. Vai até o final... E-Eu quero te sentir. Eu preciso. Eu confio tanto em você... Hoje eu quero me sentir especial. Me sentir seu.

O corpo de Louis esquentou totalmente.

O que Harry estava pedindo pra ele?

— H-Harry... bebê... o quê? —

— N-Não faça perguntas. — Pediu, envergonhado por estar falando que queria transar com o melhor amigo, ele enterrou sua cabeça no peito dele. — Eu tenho certeza disso...

Louis abraçou o corpo de Harry e teve que morder os lábios fortemente pra não soltar um palavrão. Achou que estava sonhando, porque era seu melhor amigo inocente e que ele vinha nutrindo tamanho desejo e sentimentos que ele não conseguia explicar, querendo ter sua primeira vez com ele.

— Se você tem certeza então tudo bem. — Louis disse com dificuldade. — Eu nunca te faria passar por uma experiência ruim... — Garantiu e Harry tinha certeza que não. Ambos estavam extremamente nervosos, porém querendo tanto aquilo que só de imaginar já sentia seus membros dando sinais de vida sem ao menos terem feito nada.

Louis fez Harry olha-lo.

— Eu vou fazer ser especial. — Afirmou e o menor assentiu totalmente nervoso e ansioso.

Então eles não demoraram nem mais um segundo para atacarem os lábios um do outro de uma maneira lenta, porém intensa.

Louis ainda não conseguia acreditar no que estava acontecendo. Mas ele se sentia totalmente especial por Harry confiar tanto nele assim, uma vez que sabia o quanto o garoto era inseguro. Seu coração batia rápido demais, como nunca antes. Ele sentia algo estranho dentro de si, como se quisesse gritar algo para Harry. Mas estava preso dentro do seu coração. E o cacheado podia jurar que borboletas estavam voando dentro da sua barriga. Tudo o que sentia por Louis estava gritando dentro de si 10 vezes mais alto e aquele era o motivo pra querer se entregar pra ele, Harry querida o sentir de todas as formas possíveis. Queria que esse sentimento que estava sentindo nunca fosse embora. Ele queria abraça-lo mais e mais. Ele não queria que Louis fosse embora.

Era tudo sentimental e tão quente ao mesmo tempo. O beijo era uma mistura de intensidade, carinho, desejo, vontade e medo.

Louis arrastou seus dedos para a camisa do pijama de Harry, levando seus dedos para de baixo da mesma e tocando a pele quente da cintura do menor, dedilhando seus dedos ali, sentindo como Harry se arrepiou, e então puxou a cintura dele para que seus corpos colassem e em um movimento Harry estava deitado com as costas no colchão e Louis parceladamente em cima de si. A mão continuou na cintura do menor, e eles continuaram se beijando, como se seus lábios fossem a coisa mais gostosa do mundo. E talvez fossem. Quando Louis se endireitou e ficou com corpo totalmente em cima de Harry, esse abriu os olhos e encarou com amor quem ele tanto confiava.

Gemeu quando o quadril de Louis esbarrou levemente no seu, voltando a fechar os olhos e sentindo seu pescoço ser explorado.

Suas mãos voaram pras costas de Louis, entrando por de baixo da camisa, sentindo a pele arrepiada pelos seus dedinhos estarem esbarrando na pele lisinha. Harry remexia os pezinhos enquanto sentia seu pescoço ser explorado como nunca antes, mas ele estava adorando, seus ofegos saindo altos, ficando mais agitado conforme estava gostando de ser chupado no pescoço mas Louis não mexia seus quadris, o que fez Harry levantar seu quadril, mordendo de leve o ombro do maior quando sentiu seus membros se esbarrarem. Estavam tão duros mas Harry não duvidava que o seu membro pudesse ficar pior quando Louis começasse explorar mais ainda seu corpo.Os panos eram finos, quase não atrapalhavam o toque. Harry não conseguia ficar parado, ele queria esfregar seu membro no do ruivo, pois seu prazer era cada vez maior, não conseguia ficar simplesmente quieto. E morder o ombro de Louis não adiantou para abafar os gemidinhos manhosos que estava dando.

A camisa que Louis usava estava mais que incomoda, ele queria sentir a pele quente do garoto, queria o tocar sem aquele pano atrapalhando, então, puxou levemente pra cima como um aviso ao então ruivo, que logo entendeu e tratou de se livrar do pano, deixando seu torso exposto pra Harry que ofegou com a visão, dedilhando seus dedos pelo abdômen e puxando Louis pela nuca, retornando ao beijo enquanto sentia as mãos do garoto passear por todo seu corpo, apertando suas coxas roliças e botando uma das pernas presa no quadril. A mão de Louis foi parar de baixo da calça e boxer que Harry usava, apertando uma das nádegas que preenchia perfeitamente sua mão. Ouviu o menor gemer seu nome e ficar mais manhoso pois o garoto adorava que ele apertasse sua bunda com força, como começou a fazer e consequentemente esbarrar suas ereções mais vezes. E os gemidos de Harry era como um perigo para Louis, porque o quanto mais os ouvia, mais tinha vontade de arrancar as roupas do menor e o foder fortemente até vê-lo gritar de prazer. Mas não faria daquela forma. Sabia que com Harry tudo tinha que ser calmo e especial, e Louis não seria apenas dessa forma só por Harry, também seria por ele próprio, porque de alguma forma aquilo tudo também era significativo para ele.

Mas aqueles gemidos fez Louis não controlar suas mãos e desce-las novamente até a calça do garoto, abaixando um pouco junto com a boxer, enfiando sua mão ali e pegando no membro de Harry, que arqueou as costas e o beijou de um jeito mais intenso, sentindo a mão de Louis deslizar lentamente sobre seu membro enquanto a outra apertava com vontade sua bunda. Uma série de gemidos saiu dos lábios do menor quando sentiu Louis começar a masturba-lo sem parar, espelhando todo pré-gozo. E Louis não conseguia evitar gemer junto, pois Harry manhoso era a melhor coisa do mundo. Sentir o membro do garoto todo molhadinho fazia o seu dar fisgadas, implorando por atenção.

— O-Oh meu Deus...

Harry gemia sem se importar se estava alto demais. Louis lhe dava sensações únicas e sempre que estava com o garoto tinha vontade de gozar com tão pouco.

As mãos do menor pararam na calça do ruivo sem ao menos perceber, e já estava a puxando para baixo, até deixá-la na metade das coxas dele e este acabar de tirá-la por conta própria, empurrando o pano com os pés e ficando só de boxer. Não demorou e já estava tirando a calça de Harry, a arrancando de seu corpo.

Louis retirou a mão do membro do garoto e parou de beija-lo para observar o seu corpo.

Sua respiração engatou ao ver o rostinho do pequeno tão coradinho, mas com um olhar de desejo. Seus cabelos estavam bagunçados, o deixando sexy, seu corpo estava revestido apenas pela camisa que cobria quase toda sua coxa, a boxer preta era apertada e marcava bem suas pernas. Ele era tão perfeito que o coração de Louis chegava a doer. Mas Harry também era tão inseguro.

Louis resolveu ficar nu primeiro para que o cacheado se sentisse um pouco mais confortável. Então se ajoelhou no colchão para poder tirar sua boxer, ficando totalmente sem roupa.

Harry se remexeu no colchão ao observar o corpo maravilhoso que Louis tinha. Ele encarou o membro a sua frente que estava tão duro por ele. E não demorou para que engatinhasse até Louis, porque ele estava viciado em chupar o garoto. E Louis gemeu com a visão do menor vindo até si como se nem percebesse o que estava fazendo. Ele conseguia ter um ar de inocência até quando estava prestes a chupar um pau. E aquilo o excitava demais.

O de cabelos vermelhos gemeu ao imaginar os lábios quentes de Harry lhe envolvendo e foi exatamente isso que aconteceu quando Harry lambeu sua glande lentamente para logo em seguida abocanha-la. A língua quente massageando o local antes de descer até onde conseguia, chupando lentamente seu membro como se amasse tê-lo em sua boca, o que não era mentira.

— Porra! — Louis gemeu. Pegando nos cabelos castanhos do menor e se controlando pra não enfiar todo seu pau na boca dele fodendo sua garganta. — Você é tão gostoso...

Harry adorava ouvir os elogios de Louis quando o chupava. Adorava ver ele gemendo, pois aquilo o fazia se sentir desejado e com mais tesão ainda. Ele literalmente podia gozar só vendo o maior gemendo. Era tão gostoso.

Sua língua massageava o membro do garoto com maestria. O quarto era repleto de gemidos gostosos de Louis, o membro de Harry implorava por atenção dentro da calça, e pulsava a cada gemido do maior. E então, não conseguiu evitar que sua mão fosse parar por dentro da sua boxer, segurando seu membro totalmente molhado, como se Louis tivesse acabado de lhe chupar, mas aquilo era só o efeito que o garoto causava em si. Gemeu contra o pau do maior ao estar se tocando, e aquilo excitava mais ainda Louis. Esse que agarrou com um pouco mais de força os cabelos cacheadinhos de Harry, controlando seu quadril. As palavras sujas que Louis proferia fazia o interior do menor revirar, aumentando a velocidade da sua mão, querendo que fosse a de Louis. Ter o pau do mesmo na sua boca e vê-lo gemendo por isso fazia Harry delirar de prazer.

O garoto durante alguns segundos não conseguiu continuar chupando Louis, pois os gemidos tomou conta de sua boca e ele teve que se afastar um pouco, se não acabaria machucando o maior com seus dentes. Então mordeu a coxa de Louis, um pouco acima da tatuagem que tinha ali. E acabou o olhando com extremo prazer, Louis mordeu os lábios pelo olhar que Harry estava lhe dando. Segurou no próprio membro, vendo a glande raspar no rosto corado do garoto, e logo depois nos lábios inchados. Gemeu com a visão e viu o menor abocanha-lo novamente, só que dessa vez engolindo um pouco mais, o que ocasionou que ele se engasgasse.

— Não seja tão guloso. — Louis comentou, mas Harry não pareceu escutá-lo pois logo estava o colocando na sua boca de novo, indo fundo novamente, mas dessa vez mais lentamente, até a glande estar encostando em sua garganta. — C-Caralho...

Harry respirou pelo nariz e lançou uma olhar cheio de luxúria para Louis, se mantendo parado. O maior achou que desmaiaria ao ver o menor lhe engolir por completo e esperar que ele fodesse sua boca. Então foi isso que Louis fez. Retirou lentamente seu pau da boca de Harry e adentrou novamente, até o cacheado estar o engolindo todo. O garoto não havia engasgado dessa vez, pelo contrário, gemeu contra o membro e voltou a masturbar o seu. Ele queria Louis se movimentando na sua boca.

Louis começou a se mover lentamente, Harry só conseguia imaginar se o maior iria tão fundo assim dentro de si como estava indo dentro da sua boca. Os pensamentos faziam ele ter mais prazer ainda, movimentando sua mão rapidamente, deixando Louis foder sua garganta lentamente.

Os gemidos de Louis preenchiam o quarto, vários palavrões eram proferidos pelos seus lábios, o menor não estava aguentando vê-lo sentir tanto prazer, sentiu seu membro pulsar sem parar e logo estava gozando em sua mão. Os gemidos eram mais fortes e abafados contra o membro de Louis e fazia o mesmo ter vontade de gozar na garganta do garoto, ou em seu rostinho inocente, mas ele apenas retirou seu membro da boca de Harry e o assistiu cair de volta no colchão, enquanto gemia e molhava a própria boxer.

Ah, Louis podia gozar com aquela visão, ele realmente podia. Mas apenas se controlou, admirando Harry se recuperar do orgasmo recente, com a respiração pesada.

— D-Desculpa.

— Pelo que?

— Por ter vindo tão r-rápido... — Disse envergonhado.

— Não precisa pedir desculpas, Haz. Eu vou fazer você gozar mais vezes.

Harry tremeu com a voz sensual de Louis e o assistiu se posicionar entre suas pernas, ficando de cara com sua boxer, a abaixando. O maior não deixou o cacheado ter tempo de se sentir envergonhado, ou que seu membro amolece-se por causa do recente orgasmo, assim que abaixou o pano já abocanhou o membro do garoto, que gemeu surpreso e por estar sensível.

Não precisou de muito e Harry já estava gemendo novamente, arqueando as costas diversas vezes e agarrando os lençóis, chamando pelo nome de Louis e preenchendo o quarto com seus gemidos manhosos. O maior lhe engolia por inteiro e de uma forma rápida, que fazia os gemidos de Harry diversas vezes engatar e de seus lábios não saírem mais nenhum som, para quando voltassem fosse mais altos e mais gostosos de se ouvir. Era tão rápido a forma que Louis lhe chupava que achou que o garoto quisesse que ele gozasse novamente. E estava prestes a fazer quando começou a quase gritar e jogar seu quadril pra cima inconscientemente. Mas Louis parou. O maior apenas queria o deixar a beira de uma orgasmo para que não doesse tanto o que ele viria a fazer depois. Então Harry resmungou, seu corpo tremendo levemente por querer gozar, ele ainda gemia baixinho, sentiu a mão de Louis segurar seu membro totalmente molhado de saliva e pré-gozo, o provocando mais, fazendo movimentos lentos, quase o fazendo gozar novamente, mas soltou o membro. É que ele adorava ver como Harry ficava desesperado por toques e lhe agarrando com força, tentando de alguma forma se aliviar.

E então, Louis segurou na barra da boxer de Harry e abaixou lentamente. Podia jurar que estava ouvindo os batimentos nervosos do menor.

Louis jogou a boxer em algum lugar qualquer do quarto, notando que a camisa ia até as coxas de Harry, então se deitou sobre o corpo do menor, o olhando.

O menor tinha os olhos repletos de medo e insegurança. Segurava os ombros de Louis com força.

— Calma. — Pediu. Notando que Harry continuava lhe encarando, seus olhinhos atentos a cada movimento.

Ele era tão importante para Louis.

Então o maior deixou um beijo demorado na bochecha vermelhinha de Harry, segurando em sua camisa, a levantando lentamente, as mãos esbarrando pelas coxas e depois cintura, então braços até estar completamente fora do corpo do menor. Seus peitos colaram e ambas as respirações estavam rápidas. Harry o mantinha ali e Louis não saiu até ele se acalmar. Voltou a beija-lo só que dessa vez com muito mais carinho. Como se dissesse que ele era lindo.

Quando o beijo foi finalizado Louis se afastou. Seu coração ficou ainda mais acelerado ao ver Harry totalmente nu deitado em seu colchão. O torso continuava magrinho, a cintura era fina. A pele bem clara onde não batia sol e havia várias pintinhas pelo seu corpo. Chegando mais em baixo havia suas coxas roliças e seu bumbum avantajado. Finalmente pode ver claramente o membro de Harry, que ainda implorava por atenção. Ele era todo perfeito.

Quando começou a ficar tão inseguro? Quando começou a se esconder tanto e por que?

— E-Eu não sou como as garotas que você fica...

Harry sussurrou, gaguejando. Louis nunca o tinha visto tão corado.E então uma luz se ascendeu em sua cabeça. Harry era inseguro com o corpo porque se achava imperfeito comparado as garotas que ele ficava? Se lembrou que desde quando começou a ficar com garotas que Harry nunca mais o deixou vê-lo se quer sem camisa. Mas ele era tão lindo. O que diferenciava ele das garotas que ficou era que chegando do quadril para baixo Harry era volumoso. Tinha coxas e bumbum grandes, sem falar das belas curvas, e era exatamente aquilo que o fazia maravilhoso.

— Você realmente não é. — Viu uma sombra de tristeza passar no rosto do menor e logo estava deitado nele novamente, acariciando o rosto. — Você é muito mais lindo. Seu corpo é perfeito... é maravilhoso. Você é incomparável. Eu beijaria seu corpo todinho por horas. — Harry sentiu seu coração aquecer, olhando nos olhos de Louis para ver qualquer resquício de mentira mas não havia. — Sinta como eu fico por você... — Pressionou seu membro contra o dele, fazendo o garoto morder os lábios para não gemer. — Como eu estou por você... pelo seu corpo. Você me deixa louco.

Harry gemia baixinho ao sentir seus membros molhados se esfregando, seus lábios foram atacados novamente, e acabou abrindo mais as pernas para Louis.

O menor se sentia literalmente amado. Ele confiava em Louis para tudo.

Sentiu Louis separar seus lábios, se inclinou pra frente para tentar beija-los novamente e aquilo foi extremamente adorável para o maior. Deu um selinho demorado em Harry.

— Chupa. — Pediu, levando dois dedos a visão de Harry que os encarou e fez o que o maior pediu.

O menor chupava os dedos do maior como se fosse o pau do mesmo. Louis gemeu baixinho com a visão e quase pediu para que o menor o chupasse novamente. Retirou seus dedos dos lábios de Harry quando achou que era o suficiente, descendo seus lábios até os mamilos do garoto, se lembrando de o quanto ele era sensível ali. Puxou um dos mamilos entre os dentes para logo depois começar a lambe-lo, enquanto massageava o outro e via seu pequeno todo manhoso com aquilo. Sentiu as pernas dele se entrelaçarem na sua cintura e então foi descendo uma mão, até um dos dedos que Harry havia chupado estar em sua entrada, a circulando lentamente. Ambos os garotos gemeram. Harry por estar sentindo o dedo do maior, e esse por estar tocando aquela parte de Harry que tanto deseja explorar. O garoto ficou muito mais manhoso, gemendo mais alto ao sentir o dedo de Louis ali enquanto os lábios dele brincava com seus mamilos sensíveis. Seu membro latejava e ele só queria que Louis enfiasse seu dedo nele. E foi isso que Louis fez, adentrando lentamente o interior de Harry com seu dedo molhado com a saliva do mesmo, ouvindo o garoto gemer mais alto.

Não havia doído. Harry só se sentiu um pouco desconfortável, mas logo aquela sensação passou quando Louis continuou a brincar com seus mamilos, os puxando um pouco forte entre os dentes, fazendo ele gemer mais alto. O dedo do maior começou a se movimentar lentamente para dentro e para fora e o menor só queria que ele continuasse, sem parar.Mas Louis não ficou muito tempo só em um dedo, logo o retirou apenas para voltar com dois dedos adentrando a entrada extremamente apertada de Harry. Ele gemeu de dor, pois doía como doeu quando enfiou o vibrador dentro de si. Mas Louis a todo momento foi cuidadoso, deixando seus dedos parados até ele se acostumar.

Pegou no membro do garoto com a outra mão, o distraindo enquanto voltava a masturba-lo. Distribuiu chupões pela clavícula bem marcada do garoto, vendo ele gemer por causa do prazer em seu membro.

— P-Pode movimentar seus dedos?

Harry perguntou e Louis sorriu com aquilo, olhando-o ao que tirou seus dedos lentamente de dentro dele e logo os enterrou, assistindo Harry fechar os olhos e arquear as costas. Louis fez aquilo mais uma vez, hipnotizado vendo o menor morder os lábios e segurar em seus ombros.

— Você já se tocou aqui, bebê? — Perguntou, olhando seu dedos sendo engolidos pela entrada extremamente apertada de Harry. Ele teve que se controlar pra não enfiar seu pau de uma vez no garoto.

— J-Já... — Harry estava tão embriagado de prazer que nem se importou em admitir. — Com um v-vibrador...

— Meu pequeno e inocente curly tem um vibrador, huh? — Perguntou admirado, enfiando seus dedos mais rápido no garoto, vendo ele gemer mais alto e sem parar. Imaginando Harry gritando enquanto algo vibra dentro de si. O pensamento fez seu membro soltar mais pré-gozo sem ao menos se tocar.

— E-Eu... oh... Eu queria s-saber como é sentir algo d-dentro de mim. — O menor disse com dificuldade por causa dos gemidos que dava no processo.

— É? E no que você pensou, bebê? Gostou?

Harry assentiu rápido, sentindo os dedos de Louis indo mais fundo, acertando sua próstata. Ele gritou de prazer pedindo mais e mais, então o maior atendeu o pedido, indo mais rápido e encostando sempre no ponto mágico do garoto, vendo ele arquear as costas e arranhar as suas.

— Eu... M-Meu Deus... isso é tão b-bom... Aquilo foi tão bom. E-Eu só consegui imaginar ser v-você dentro de mim.

Harry não filtrava suas palavras, estava sentindo tanto prazer que queria que Louis soubesse disso. Queria gritar o nome dele, e achou que gozaria naquela hora. Louis gemeu junto, imaginando seu pequeno rebolando em um vibrador enquanto chamava pelo seu nome e imaginava ser o seu pau. Viu Harry cada vez mais desesperado nos gemidos e sentiu ele se apertar ainda mais em seus dedos, não conseguiu evitar imaginar ele se apertar daquela forma em seu membro.

— Eu sou muito melhor que um vibrador.

Louis retirou seus dedos de Harry, vendo o garoto se remexer no colchão, querendo mais. Mas o daria algo melhor que dedos ou vibrador.

Se afastou do corpo do menor e por um momento saiu da cabana de lençóis que havia criado. Harry estava com tanto prazer que quase enfiou os dedos dentro de si, mas esperou por Louis.

O maior depois de alguns segundos voltou, com um tubo de lubrificante e camisinha nas mãos. E naquele momento Harry voltou um pouco a realidade, se dando conta que estava prestes a perder a virgindade.

— Lou... — Chamou.

Louis olhou pra ele, ficando de joelhos entre as pernas, olhando por um momento a entradinha pequena e que pulsava para si. Mordeu os lábios para não gemer e desviou o olhar para os olhos do pequeno.

— Sim?

— Não usa...

— Hum?

— Não usa camisinha. — Disse entre um suspiro. — Eu sou virgem e eu sei que você não tem nada.

Louis concordou, deixando a camisinha de lado e apenas abrindo o tubo de lubrificante, usando um boa quantia em seu membro, pois queria evitar o máximo de dor em Harry. O menor estava hipnotizado com a cena dele se masturbando lentamente para espalhar o líquido, enquanto mordia os lábios para não gemer.

Louis se inclinou e sussurrou contra os lábios do menor.

— Fica por cima.

Harry assentiu, extremamente nervoso, viu Louis se deitar no colchão e então se sentou sobre o quadril dele, uma perna de cada lado, seu coração mais rápido que nunca. Ele achou que desmaiaria.

— Fica calmo... vai doer um pouquinho. Ok? — Disse cuidadoso, acariciando o rosto de Harry, estando tão nervoso quanto ele. Aquilo era importante para os dois. — Senta devagar...

Instruiu e segurou no seu membro, a outra mão estava na cintura fina do garoto. Harry assentiu, sentindo a glande molhada de Louis raspar em sua entrada. Mordeu os lábios, rebolando um pouco para sentir mais. Olhou dentro dos olhos de Louis, e resolveu descer de uma vez só no membro todo do maior. Achando que assim seria mais rápido da dor ir embora. Ele só não sabia que a dor seria insuportavelmente dolorosa. Porque o membro de Louis era maior e mais grosso do que o vibrador e seus dedos. Harry literalmente gritou de dor.

Louis arregalou os olhos porque não era pro menor ter ido de uma vez. Harry se apertava demais contra seu membro, o fazendo sentir dor também. Viu os olhos de Harry encherem de lágrimas.

— Não... não. Shh. Calma. — Pediu, puxando o pequeno e o abraçando forte, não queria que ele chorasse.

Harry se controlava pra não chorar porque aquilo doía demais e ele era extremamente sensível a dor. Enterrou o rosto no pescoço de Louis e ficou quietinho.

— Lou... ta doendo m-muito... — Harry sussurrou com a voz quebrada. Sentindo como se tivesse sido partido no meio.

— Calma, bebê. — Acariciou os cabelos do menor com uma mão e com a outra fazia carinho em suas costas. — Se você relaxar um pouco vai passar. Mas não acha melhor pararmos? Eu não quero ver você sentindo dor.

— Não! — Harry disse rápido. — Ta doendo, m-mas eu confio em você. Só não se mexe ainda, tá b-bom? — Pediu carinhosamente mesmo que estivesse com dor. Louis assentiu, pois não seria capaz de fazer algo que ele não queira. Não seria capaz de machucá-lo.

Ergueu o rosto do menor e voltou a beija-lo carinhosamente. Uma das mãos descendo e segurando no membro, não deixando que ele parasse de ficar duro, e o distraindo da dor. Louis foi extremamente paciente e carinhoso. Sempre tocando o máximo possível o corpo do menor, sempre sussurrando o quando ele era lindo ou maravilhoso. Sempre fazendo o menor se sentir especial. O acalmando.

Harry se sentia tão bem com Louis que não demorou pra ele estar gemendo novamente pelo maior estar o masturbando. A dor não era mais tão gritante assim, mesmo que ela ainda existisse, mas o prazer em seu membro bloqueava o desconforto. Eventualmente Harry voltou a ficar agitado e praticamente implorando por mais toques possíveis, beijando Louis com intensidade e não se importando de melar a mão do maior com seu pré-gozo. Louis o masturbava rápido demais, como se quisesse que ele gozasse, e Harry estava quase, o que ocasionou ele rebolar lentamente no membro de Louis, fazendo o maior gemer. Não doía mais em si porque Harry não o apertava mais com tanta força. Agora eram fisgadas gostosas. Harry não sentiu dor ao rebolar, ele gemeu mais alto pela mão de Louis e rebolou novamente, aquilo de alguma forma lhe dando mais prazer. Quando viu que Harry iria gozar, Louis parou, assistindo o garoto resmungar, e tentar procurar por toques, embriagado começou a rebolar bem devagarzinho no membro do maior, Louis gemeu e Harry não conseguiu evitar o gemido também. O pensamento de ter o membro de Louis dentro de si, dando uma dor gostosa, o fez começar a sentir prazer naquela parte, a extrema dor indo embora.

Harry segurou a cintura do garoto com as duas mãos, olhando em seus olhos e não conseguindo acreditar que estava transando com seu melhor amigo, aquilo era totalmente excitante, e como se estivessem conectados, Harry pensou a mesma coisa. Ter Louis dentro de si o fazia querer rebolar no membro dele sem parar. E foi isso que ele começou a fazer. Dando reboladas lentas, experimentando a sensação que cada vez mais era prazerosa.

Harry levou sua mão até seu membro mas Louis a retirou de lá, fazendo o garoto resmungar e procurar mais por prazer. Deitando novamente a cabeça no pescoço do maior. Sentir o cheiro bom dele deixava tudo mais excitante.

Sentiu as mãos de Louis segurar sua bunda com força, o que fez ele rebolar mais forte, gemendo manhoso no ouvido de Louis, fazendo o mesmo delirar com a voz chorosa de prazer. Louis agarrou com força a bunda do menor a levantando e retirando todo o seu pau de dentro do garoto pra logo depois estocar a entrada lentamente e que foi certeira até a próstata, fazendo Harry gemer alto enquanto mordia o pescoço dele.

Louis sabia que Harry começaria a sentar no seu pau por contra própria e foi isso que ele começou a fazer, procurando mais daquele prazer maravilhoso. Retirando novamente o membro de Louis de si e voltando até a glande esmagar sua próstata.

— A-Ahn Lou...

— Tão gostoso, bebê...

Harry assentiu rápido, se desinclinou de Louis, ficando totalmente sentado em seu quadril. Descendo e subindo bem devagar, arranhando com força o abdômen do maior.

— Caralho! Você me aperta de uma forma deliciosa.

E novamente Louis sentiu a entrada de Harry apertando seu pau, o maior gemeu mais alto com aquilo, tendo noção que seus dedos ficariam marcados na bunda branquinha do menor de tanto que a apertava. Notou o membro de Harry sujar seu abdômen com pré-gozo mas ele não se importava, só queria que Harry continuasse quicando em seu pau.

— I-Isso é tão bom... Você é tão bom...

Harry gemia alto demais, Louis tinha certeza que se alguém da família de Harry fosse no quarto do garoto então escutaria os gemidos que ele dava de lá mesmo. Rapidamente mudou de posição, ficando por cima do garoto, pegando nas pernas dele e as envolvendo na cintura.

Harry deu um gemido de prazer e dor quando Louis o adentrou novamente, acertando mais uma vez sua próstata. Com Louis por cima Harry sentia muito mais prazer por ver o maior movimentar-se sobre si.

O menor se sentia quente demais. Desejado demais. Sentia prazer demais.

Seus olhos chegavam a lacrimejar com as estocadas lentas e gostosas.

O pau de Louis ia tão lento e tão fundo. Era uma tortura. Harry gemia totalmente arrastado, arranhava toda as costas do maior com uma mão e com a outra puxava os fios vermelhos. Olhando a expressão sensual que o ruivo tinha. Ele era extremamente lindo enquanto transava. E porra, estava transando com Louis, e era tão gostoso. Ele queria ser estocado por horas.

Mas ele era tão sensível. E aquilo tava tão, mas tão gostoso. A glande raspava tão lentamente em sua próstata que não demorou pra Harry estar gritando de prazer, gozando longos jatos de esperma na própria barriga. Ele se apertava demais no membro de Louis. Tinha a expressão repleta de prazer e tremia como se fosse desmaiar. O maior teve que se controlar pra não gozar junto. Só não havia gozado porque queria continuar fodendo o garoto.Era uma sensação única. Harry era incrível, Louis não queria parar.

O maior se manteve parado, porém continuou pressionando sua glande extremamente dura na próstata de Harry, não parando de massageá-la. Fazendo o garoto sensível continuar gemendo mesmo após o orgasmo, não conseguindo amolecer enquanto tinha o membro gostoso de Louis o pressionando daquela forma.

— C-Continua... Eu quero mais... — Harry pediu totalmente embriagado de prazer e Louis urrou, voltando a estoca-lo. — Isso... isso, o-oh... por favor... — Louis estava fazendo uma força enorme para não gozar. Sua vontade era de encher o interior do menor naquele instante. Mas se controlou.

Pegou nas pernas de Harry e as colocou sobre os seus ombros, deixando o garoto mais exposto e aberto para si. E menor mesmo repleto de prazer ainda tinha a face adoravelmente corada e inocente. Louis voltou a estoca-lo, notando o quão fundo conseguia ir naquela posição. Achou que Harry não conseguiria gemer mais manhoso que aquilo mas conseguiu, choramingando de prazer.

O pau de Louis deslizava de uma maneira gostosa pela entrada melada do menor, fazendo tudo ser mais gostoso. E Louis não queria machucar o pequeno, por isso não o fodia conforme tinha vontade. Porém, aumentou um pouco mais a velocidade. Fazendo Harry ficar mais ainda desesperado.

P-Porra...

Louis arregalou os olhos. Harry havia xingado? O garoto nunca xingava. Era extremamente educado. Aquilo o excitou demais e sorriu encantado.

— D-Droga! Xinga de novo! — Pediu embriagado de prazer.

Harry naquela altura nem conseguia mais filtrar o que falava ou gemia. O prazer tinha tomado conta do seu corpo.

Porra... porra.. porra! — Gemeu. Louis mordeu os lábios com força, naquele momento não botando toda força que tinha para foder o garoto, mas aumentando mais ainda a velocidade, Harry gritando. — M-Me fode mais...

Louis gemeu alto e entrelaçou suas mãos com as de Harry, as levando pra cima da cabeça do garoto e estocando sem parar contra próstata do mesmo. O quarto era repleto de gemidos de ambos os lados. Eles se esqueceram do mundo e só queriam cada vez mais daquilo. Naquela altura Harry não parava de chamar o nome de Louis e esse o de Harry. Notando o menor gemer de uma forma dengosa.

E mais uma vez Harry estava gozando, sem se tocar e sujando mais ainda sua barriga de esperma. Dessa vez Harry achou que desmaiaria e começou a ver tudo embaçado. Fechou os olhos com força, gritando com aquela sensação única. Era tudo tão gostoso que seu orgasmo foi longo e ele não conseguia parar de gemer e tremer.

Louis ao ver aquela cena não aguentou mais, começando a gozar dentro do garoto.

— C-Caralho! Porra... — Na cabeça do maior era só HarryHarryHarry.

O menor gemeu mais ainda ao se sentir preenchido com a goza de Louis Ele estava delirando de prazer, e bom, o maior não estava diferente.

As pernas de Harry caíram de volta no colchão e e eles se abraçaram enquanto tinha as respirações fortes e ainda sentiam as sensações prazerosas. Era tudo muito intenso. Não comum para ambos.

Foi tudo especial e mágico. Eles se sentiram completos. Eles não queriam que aquela noite acabasse.

...

Depois de um tempo, Harry abriu os olhos, a respiração ainda pesada. O coração acelerado. O sentimento forte gritando dentro dele.

Ele se sentia amado. Se sentia único.

Louis era incrível de todas as formas. Seu coração estava batendo unicamente pelo maior.

Seu coração queria dizer algo.

— Lou... — Chamou. O maior o olhou, ainda abraçado com ele. — Eu... E-Eu... — Respirou fundo, olhando nos olhos do maior. Algo dentro de si gritava querendo ser dito em palavras. — Eu t

Harry se interrompeu. Arregalando os olhos e não entendendo o que seu coração queria falar. Então simplesmente se calou. Principalmente porque sentiu medo do que falaria.

Harry não conseguiu evitar pensar: O que eu estou sentindo?

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