Submissão - Série Domados ▪ L...

Von JheQueiroz

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...Enquanto ela fala, fico observando seu jeito. Clark é tímida e não consegue me encarar por muito tempo sem... Mehr

SÉRIE DOMADOS
P E R S O N A G E N S
P R Ó L O G O
C A P Í T U L O 1
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
CAPÍTULO 21
EPÍLOGO

CAPÍTULO 8

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Von JheQueiroz

Henry

- Seu carro esta estacionado na vaga do seu predio Alice, as chaves estão comigo. - Pedi que um dos seguranças levasse até ontem. - Respondo quando ela insiste em querer seu caro.

- Isso facilita ainda mais.

- Facilita o que Alice? - Pergunto confuso.

- Eu vou com o meu carro para empresa Henry, não quero que fique chateado mas não é bom que as pessoas nos vejam andando juntos. Eu te expliquei como me sinto em relação a isso.

- Você tem vergonha de ser vista comigo? - Praticamento cuspo as palavras incrédulo.

- Não é isso! Henry nós conversamos e você aceitou. Não se esqueça que eu continuo sendo apenas uma estagiaria e você é o chefe! - Eu disse que seriamos discretos e não que faríamos tudo as escondidas.

- Isso mesmo, eu sou o chefe e não devo satisfação da minha vida pra ninguém porra! Isso é inacreditável! - Não consigo acreditar no que estou ouvindo.

- Exato! Você é o chefe, MAIS EU NÃO SOU! - Ela grita e só consigo sentir raiva nesse momento.

- NÃO GRITA COMIGO PORRA! - Acabo gritando e Alice me olha assustada. Merda. - Me desculpa Alice, eu não queria ter gritado com você. É que isso me deixa louco.

- Eu sinto muito por ter me exaltado senhor Bennett. Se não se importa, eu gostaria de ir pra casa agora. - Suas palavras fazem o meu sangue gelar nas veias.

- Alice, por favor...

- Eu só quero ir pra casa. - Diz sem nem ao menos olhar pra mim.

- Eu sinto muito Alice... Fica, por favor. - Sei que estou parecendo um desesperado e não me importo, ela simplesmente não pode me deixar.

- Já abusei muito da sua boa vontade senhor Bennett, agradeço pela sua hospitalidade mas eu preciso ir.

- Alice, não faz isso... - Suplico vendo ela se afastar.

- Eu chamei um táxi senhor. Mais uma vez, obrigada por tudo. - Ela nem ao menos se despediu, pegou suas coisas e saiu sem olhar pra trás.

Vejo as portas do elevador se fecharem e só consigo me sentir um imbecil retardado que estragou tudo. Isso não vai ficar assim, se ela pensa que vou desistir, esta muito enganada. Henry Bennett não desiste. Pesco meu celular do bolso e envio uma mensagem para a esquentadinha.

* Isso não foi um adeus senhorita Clark. Fui bem claro ao dizer, que não deixaria você partir e não costumo quebrar minhas promessas.

Em seguida escrevo mais uma.

* Te vejo amanhã bebê.

[...]

Acordo no dia seguinte decidido a trazer Alice de volta, ou não me chamo Henry Bennett. Tomo meu banho calmamente, escolho uma calça esporte fino azul marinho, camisa branca e um casaco. Passo um pouco de perfume e penteio meu cabelo. Me sinto confiante e pronto para conquistar o mundo, na verdade apenas uma pessoa. Pego as chaves do carro e vou para empresa. Como Alice resolveu voltar hoje, vamos visitar a galeria e conversar com a dona sobre o que ela espera desse projeto. Assim que chego, sigo direto para minha sala. Ao abrir a porta, dou de cara com uma visita totalmente indesejada e intrometida.

- Henry! Bom dia cara. - Me cumprimenta com um sorriso completamente desnecessário.

- Perdeu o rumo da sua sala Théo? - Já pergunto logo sem rodeios. Não consigo entender esse bom humor irritante que Thony e Théo tem.

- Eu adoro esse seu bom humor de quem caiu da cama.

- Não me lembro de ter pedido sua opinião. - Digo ironico enquanto me sento em uma das poltronas, já que a boneca esta na minha cadeira.

- Eu adoraria passar o dia todo te alfinetando, mas tenho coisas melhores pra fazer. Eu só vim saber como a Alice esta. - Não sei por que, mais não gosto nem um pouco de saber que ele esta preocupado com ela e que já tem tanta intimidade para chama-la de Alice.

- Ótima. - Respondo seco.

- Eu tentei ligar pra ela ontem, mas só dava caixa postal. E como assim ela esta ótima? Henry, ela perdeu a mãe! - Consigo enxergar sua sinceridade e me sinto um idiota.

- Ela estava comigo, bom na maior parte do tempo. Por mais que ela diga que esta bem, eu sei que a qualquer momento tudo isso pode ser demais pra ela. - Confesso.

- Sei o que ela esta sentindo, perder os pais não é algo fácil.

Théo e Ema, perderam os pais em um acidente de carro há alguns anos, estávamos na faculdade quando tudo aconteceu. Assim como Alice, eles também não tinham mais ninguém. Na época os dois vieram morar comigo e meus pais, que os consideram tão filhos quanto eu. Ema ainda era uma garotinha e sofreu muito com a mudança trágica em sua vida, mas aos poucos ela foi se abrindo conosco e superando. Quando digo que considero meu amigos como irmãos, fui sincero. Anthony também passava a maior parte do tempo na minha casa. Mamãe sempre diz que os três são filhos emprestados, mais não deixam de ser filhos.

- Espera, ela estava com você? - Pergunta depois de alguns minutos.

- Sim.

- E?

- E eu acho que você tem mais o que fazer, do que ficar aqui empatando o meu serviço. Da o fora daqui Theodore! - Tento me esquivar das suas perguntas, antes que elas nos levem para locais restritos.

- Ei, calma! estou de saída. - Levanta as duas mãos em sinal de rendição.

- Acho bom.

- Eu tenho mais uma pergunta, duas pra ser sincero. - Diz próximo da porta.

- Eu não tenho o dia todo Sawyer.

- Você esta indo para galeria hoje?

- Sim.

- Tenho alguns documento que você precisa levar para dona. Passa na minha sala antes de ir. - Dou um leve aceno com a cabeça.

- Próxima pergunta.

- Na verdade é mais um pedido. Diz pra mim que você não vai transar com a Alice. Não a conheço muito bem, mas se aproveitar dela nessa situação não é certo.  - Quase engasgo com a minha própria saliva. Nunca me aproveitaria dela, foi ela quem se aproveitou de mim! Ou quase isso.

- Eu... é... - Começo a gaguejar.

- Henry... - A advertência esta implícita nessa única palavra. - Diz pra mim que não vai transar com ela!

- Eu... - Sou salvo pelo gongo, quando o celular dele começa a tocar.

- Preciso atender. Essa conversa ainda não acabou Bennett. - Aponta o dedo em minha direção e se retira da sala.

Dou a volta na mesa e sento na minha cadeira, ligo meu computar e leio alguns emails importantes. Assino alguns documentos e a ansiedade começa a me corroer. Alice não apareceu, não ligou e nem sei se realmente veio trabalhar hoje. Resolvo dar inicio ao meu plano, mando uma mensagem chamando Eric um dos seguranças do prédio, o mesmo que levou o carro da Alice no outro dia. Em poucos minutos ele aparece na minha sala.

- Me chamou senhor? - Pergunta colocando a cabeça pra dentro da sala.

- Sim, entre. Preciso que faça algo para mim. - Ele assente e eu continuo. - Quero que até uma floricultura... - Explico tudo e vejo o esboço de um sorriso surgir em seu rosto.

===============================

BÔNUS ERIC

Faço tudo de acordo ao que o senhor Bennett pediu, tentando ser o mais discreto possível. Subo pelo elevador de serviço e paro no andar da senhorita Clark. Alguns pessoas me olham confusas ao ver a caixa em minhas mãos, mas eu apenas ignoro e sigo em frente com a minha missão. Procuro pela sala do senhor Anthony Sawyer e encontro a moça sentada em uma mesa próxima a porta. Limpo a garganta chamando sua atenção.

- Sim? - Me olha um pouco confusa.

- Senhorita Alice Clark? - Pergunto apenas para confirmar.

- Eu mesma.

- Pediram que eu entregasse isso para senhorita. - Estendo a sacola com a caixa para que ela pegue.

- Pra mim? - Fica ainda mais confusa e eu confirmo com um pequeno aceno.

Espero que ela abra assim como o senhor Bennett me instruiu. Alice pega a sacola escura com nítida curiosidade. Espia o conteúdo e retira a caixa de dentro, revelando a encomenda.

Vejo ela ofegar em surpresa. O senhor Bennett foi bem especifico com os tipos de flores que ele queria e a moça da floricultura fez um belo trabalho.

- São lindas! - Exclama maravilhada. - Quem as mandou? Não veio cartão. - Pesco do bolso do meu terno o pequeno envelope que me foi entregue e o estendo em sua direção.

- Obrigada! - Agradece com um tímido sorriso, que vai morrendo conforme lê as palavras escritas.

Essa não era bem a reação que eu esperava ver. Ela balança a cabeça negativamente e olha para mim com os olhos marejados. Não sei o que fazer ou falar, o senhor Bennett apenas pediu que eu ficasse para entregar o cartão e ver sua reação.

- A senhorita esta bem?

- Não. Nada esta bem, mais vai ficar. Obrigada...?

- Eric. Eric Campbell.

- Obrigada Eric. Diga ao senhor Bennett, que eu irei encontra-lo na galeria. - Aceno positivamente e sigo para sala do chefe.

Quero muitos comentários e estrelinhas!
Bejokas amoras.

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