Não me TOC [COMPLETO]

By MadduNyah

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Adams Sales é um renomado modelo da grande São Paulo, filho de um dos principais nomes da indústria da moda... More

Aviso de Gatilho - CVV [Importante]
Capítulo 1 - Não me VEJA
Capítulo 2 - Não me LEMBRE
Capítulo 3 - Não me DESCUBRA
Capítulo 4 - Não me ESQUEÇA
Capítulo 5 - Não me AME
Capítulo 6 - Não me CONTE
I - Divórcio (Especial de 5k)
Capítulo 7 - Não me DEIXE
Capítulo 8 - Não me ABANDONE
Capítulo 9 - Não me CHAME
Capítulo 10 - Não me QUESTIONE
Capítulo 11 - Não me SALVE
Capítulo 12 - Não me ALEGRE
Capítulo 13 - Não me PROTEJA
II - Matrimônio
Capítulo 14 - Não me ESCONDA
Capítulo 15 - Não me OLHE
Capítulo 16 - Não me JULGUE
Capítulo 17 - Não me PARABENIZE
Capítulo 18 - Não me ASSOMBRE
Capítulo 19 - Não me DIGA
Capítulo 20 (Parte 1) - Não me CULPE
Extra de 11K!
Capítulo 21 (FINAL) - Não me TOQUE
Agradecimentos
LIVRO FÍSICO - Apenas viva sem Mim + DESCONTO
Olá, eu sou a Madu! + FÍSICO

Capítulo 20 (Parte 2) - Não nos CULPE

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By MadduNyah


AVISO DE (que talvez não tenha) GATILHO.
O capítulo a seguir está relativamente leve.
O aviso acima é só para vocês relembrarem que "Não me TOC" ainda lida com transtornos psicológicos.

Obrigada pela atenção,
Boa Leitura!

-----------------------------

Ela caminhou até perto da mesa, segurando o copo de café na mão e assoprando.

Posso sentar? Não foram palavras, apenas olhares.

Não foi uma resposta, apenas instinto.

Sentou.

Ele esperou que Marina falasse algo, que quebrasse o silêncio que se instaurava entre meio sorriso e outro, nunca inteiro, já não eram inteiros há anos — pelo menos, quanto colocados frente a frente. Observou-a tomar um gole do café, ainda sem pronunciar qualquer palavra e, de forma insensata, deixou-se fluir até a época da adolescência. O cheiro da bebida, a forma que preferia a temperatura mediana, quase que fria, o gosto de ambos presentes em cada parte, cada gota, cada essência.

Eram ambos cafeína, energéticos. Ou foram, sim, tinham sido — a conjugação verbal indicava que não eram mais. Talvez, fossem apenas bebidas aleatórias, sem real intenção, sem real consequência. Apenas bebidas que passavam, gostavam, todavia nunca voltavam a experimentar.

Talvez ela fosse café — o deixava eufórico, o modelo gostava do cheiro, textura e sabor. Porém possuía noção de que deveria manter distância, sua ansiedade iria matá-lo se permanecesse tão perto e a dor de sempre olhar, consequentemente desejar, era insuportável.

Um dia, quem sabe, esperava voltar a tomar.

Mesmo que sem cafeína.

— Você não sentou aqui para ficar calada. — Rouco, prepotente, debochado, insensato, chato. As palavras que todos o definiam, não como se isso importasse, não sabia quem era, o que significava que não poderia negar ser tudo aquilo.

Mas algo no olhar da jovem o disse que não sentiu nada daquilo, não identificou se foi a forma como mexeu a colher de plástico, como deixou-se pronunciar um sorriso, o jeito que passou os fios do cabelo — agora curto, castanho, nada rosa. Modificado, indicando que talvez, a estilista fosse um tanto diferente do que foi há um mês —, ou simplesmente como parou, o fitou e voltou a tomar um gole antes de relatar alguma coisa.

— Sabe que sou péssima em iniciar conversas — pronunciou. Concordava, Marina nunca fora boa em iniciar debates, sempre se expressou pelo silêncio. Sempre deixou que seu olhar iniciasse a briga, uma maneira inteligente de não assumir os erros, ambos confessavam em seus íntimos.

Inteligente e inocente, Adams completava, pois sentia que os julgamentos escondidos por trás do castanho cor de tempestade eram pura paranóia de seus dias ruins.

Não que tivesse dias bons — não os tinhas, só que como já dito, sempre existiam os piores que os naturalmente ruins.

— Você tirou o rosa — apontou, a menina sorriu e, por um segundo, se preparou para responder: que bom que não está daltônico. Guardou as palavras, apesar de ter conhecimento que o moreno sabia seus pensamentos.

Anos de convivência geram uma falta de privacidade constante, mesmo que não se more junto.

— Sim, estava ficando entediante.

E permaneceram assim, escondendo as palavras, esperando um que o outro tivesse a coragem de puxar o assunto, de quebrar os muros feitos de silêncio. 

— Não estou te pedindo para fazer isso por mim, por Sofia ou até mesmo pela empresa, Adams, não dessa vez. Você precisa fazer isso por você. — E foi Marina que quebrou.

Demorou um pouco para compreender o que significava o pedido, como se não fosse capaz de entender bem o assunto, fingindo-se de bobo, mesmo que sem saber. Claro que aquilo foi  óbvio, todavia, preferia que não fosse.

— Eu não sei do que você está falando — mentiu, mentiu para ela, para si, para quem quer que escutasse e digo mais: mentiu mal.

— Há quantos anos nos conhecemos? — cantarolou, embora falasse. Imaginou que cantarolasse, porque o tom era calmo, gentil e doce. Porque o lembrava a infância, seja por quem estava o acompanhando, seja por ser a maneira como o dia fluía. Estava nostálgico.

Parecia um dia do passado.

O ambiente da empresa — lugar que tanto evitava depois da morte do pai, embora fosse impossível a maioria das vezes —, a cozinha pequena que quase ninguém utilizava, com seu micro-ondas, uma cafeteira, alguns outros do estilo e memórias. Muitas memórias. A mesa que sentou por boa parte da sua adolescência — não era a mesma mesa, mas parecia muito por conta do tempo que insistia em modificar suas recordações —, a menina e seu cabelo de tom natural, mesmo que aquilo fosse tinta.

Parecia um dia do passado. Realmente parecia.

Entretanto, qual passado?

— Uns 10, por quê?

— Não acha que é tempo suficiente para aprender a mentir? — E por um segundo, ou dois, se encontraram olhando um para o reflexo do outro, ou deles mesmo.

Não haviam namorado na adolescência, ou melhor, haviam. Contudo, no reflexo que viam, eram somente amigos de uma década. A garota deixou um riso meio frouxo escapar pela situação estranha, ele também, apesar de que esse tomou a forma de um sorriso breve, escondido entre partes pela mão, os ombros que se elevavam um pouco, a respiração solta. Curto, porém verdadeiro.

Quando adolescente, sempre escondia sua risada. Nunca pensou que a mania tivesse permanecido, tinha parado de sorrir de verdade há algum tempo — salvo as raras vezes que esteve com Lucas, todas muito recentemente, todas em uma situação que estava preocupado demais com outras coisas. Todas feitas para manter uma imagem e em que da postura aos lábios, todos seus gestos eram controlados.

— Eu já disse que estou bem, por que continua insistindo nisso? — jogou contra a amiga.

— Porque é mentira. — E ela deu de ombros.

— Não pode definir o que é mentira ou não. — E quem pode? Quem pode definir um punhado de sentimentos e palavras amordaçadas, tudo preso em um só corpo?

Disse uma vez, mesmo que em seus pensamentos, que a garota possuía um amor semelhante ao mar, grande demais para regar as praias de apenas um país. Antes imaginava que a declaração não poderia fazer mais sentido, mas ao ficar de frente no presente, não conseguia parar de pensar que aquilo era, de certo modo, errôneo.

O amor dela era de fato como o mar: grande demais para ficar preso a qualquer objeto que não ele mesmo, forte demais para ser controlado e, o mais importante, feito de algo que estava em todos. Era a junção de diversas coisas, diversos feitos, diversos pensamentos, era a união de diversas pessoas e tudo isso a tornava única a sua maneira.

Nunca perguntando quando ou como deve agir, nunca querendo que ditassem sua maneira de se portar e, nas poucas vezes que parecia trancafiada com barreiras, logo dava a impressão que era questão de tempo até derrubar tudo. Maré calma e lenta, tsunami forte e destruidor. O amor da menina era como o seu nome, mar, fazendo parte do oceano que inundava a sua essência.

Nenhum outro nome lhe caberia tão bem.

O amor de Marina era perdido, na maioria das vezes, escondido. Ninguém saberia identificar ou descrever grande parte dele, não era por não mostrar que não existia. Segredos permanecem vivos mesmo quando submersos.

Estavam os dois afundados nestes, porque isso era uma regra geral, não individual. Todos somos restos de batalha — e batalhas são batalhas, guerras são guerras, não existe melhor ou pior porque o medo permanece sendo medo quando o dia se apaga e os tiros soam. Tiros de ódio disfarçados de opiniões.

— Ainda acho que deveria voltar — murmurou ao modelo.

Os olhos fixos na bebida, os cabelos já curtos — pouco baixo da orelha, em um tom familiar de castanho —, a forma como batucava os dedos na mesa.

O desenho do passado pintado no fundo da mente de ambos.

Aquela conversa, que tinha sido feita tantas vezes, em tantas oportunidades, ganhara um novo tom diante do último mês. Talvez, fosse o cansaço no corpo do rapaz. Talvez, fosse as dúvidas sobre o futuro na cabeça da mulher. Talvez, tudo fosse repleto das imensas indagações que estavam fazendo durante o período, o que antes um dia foi ideia fixa, agora era navio afundado em emoção.

— Eu não posso voltar — pronunciou por fim —, você sabe que eu decepcionaria muitas pessoas caso fizesse isso. Já dei trabalho demais — declarou.

— Outras pessoas? Pelo amor! Você tem 25 anos, até quando vai ficar pensando no que os outros vão achar? — O tom irritado e decepcionado que ele conhecia tão bem.

— Não é tão fácil assim.

— Eu sei! — Quase gritou, quase. A voz ainda era rouca, por uns instantes, o moreno pensou se tinha chorado recentemente. Sempre ficava rouca quando chorava — Só que e você? O quão decepcionado não está consigo mesmo?

— Eu estou bem — mentiu. Não esperava que acreditasse, não esperava acreditar, havia aprendido a não esperar mais nada.

Nada além de decepção.

A estilista colocou a mão na mesa, aberta e estirada em direção ao menino que, por alguns momentos, pensou no que deveria fazer, até aproximar a sua e a garota desabotoar o que apertava seu pulso, retirando a luva mesmo com a cara aborrecida. Observou a mão ainda ressecada, mesmo que nos últimos dias tivesse hidratado mais do que o normal, e levantou a vista. Os olhos de café e os de esmeralda, um diante do outro, sem palavras. Retirou a mão desprotegida com pressa, colocando rapidamente suas muralhas de novo, uma mistura de receio, insegurança e raiva.

Por que ficar vulnerável o trazia tantos sentimentos negativos? Por mais que não houvesse o que temer, ainda temia. Temia suas ações, seu passado, seu reflexo.

O seu maldito interior.

Não se falaram por segundos ou minutos, apenas permaneceram de frente, palavras não precisavam ser ditas para que seus sentimentos fossem alcançados.

De um lado, ele a escutava murmurar: você é um péssimo mentiroso, Adams.

Do outro, ela o escutava negar qualquer acusação: não pode definir o que é mentira, Marina. 

— Eu estou melhorando, já disse. Eu sinto muito pelo jantar, mas, tipo, não sou aquela pessoa e...

— Não é, nunca foi — interrompeu — e nunca será. Adams, aquilo não é você. Esse não é você. Você não é essa doença, então, por que está vivendo por isso?

Ela possuía uma mania estranha de confiar nele.

Uma mania perigosa.

Quase como um vício, quase como suas obsessões, quase como se confiar fosse uma compulsão, uma maneira de melhorar.

— Eu... — Não finalizou. Deixou os ombros caírem para trás. O mês de dezembro foi um inferno, claro que melhorou há alguns dias, no entanto aquela própria manhã parecia tão automática e forçada que não se sentia vivo.

Não existia forças para dizer que estava melhor depois de tantas provas de que não estava.

Lutar cansa, sempre soube.

Só que não sabia que cansava tanto.

Mentiras se tornam um gasto de energia se ninguém acredita nelas. 

— Não vai decepcionar ninguém se voltar ao tratamento, Adams. Agora, vai decepcionar alguém muito importante se escolher continuar mentindo para todos.

Você.

Uma palavra não dita

Uma palavra escondida entre linhas finas.

A outra se levantou, com um sorriso. O olhou de cima, fazia um tempo que não paravam juntos, tomavam um café e ficavam perto. Fazia um tempo que simplesmente não deixavam o passado para trás e optavam por serem o presente e, por todo esse período, Marina se perguntou sobre quem um dia foi e sobre suas ações, as mudaria se tivesse essa possibilidade? Via que não. Era dever do futuro aprender com os erros e do passado cometê-los.

Queria ter salvado o garoto, infelizmente, não salvou. Não podia ter salvo. Ninguém, além do próprio, poderia tirá-lo do caminho do iceberg. O fitou por alguns segundos e entregou um sorriso de saudade. Não gostava de guardar arrependimentos — ele também não —, por isso, jogava-os fora.

A questão é que, mesmo assim, ambos guardavam um.

O de não terem sido o amigo que precisavam.

Ele não deixou de se perguntar se a amiga tinha chorado recentemente, a voz rouca o incomodava.

E Marina ainda fixou o pensamento na forma como ele estava dopado quando se encontraram no do jantar, pensando em quantas vezes aquilo aconteceu longe de seus olhos, quantas vezes aconteceu de ficar sozinho enquanto ela pensava que estava tudo bem — porque realmente acreditou que estava melhor e iria avisar se precisasse de o que quer que fosse. 

— Você sabe se é menino ou menina? — A pergunta a pegou desprevenida. Balançou a cabeça negativamente.

— Espero descobrir em breve.

— Deixe que Luan escolha o nome se for menina, sei que vai querer colocar algo estranho como Channel.

Um sorriso de cúmplice, a forma como virava a cabeça, cruzava os braços e a olhava  de forma desafiadora, provocando-a. Bem-vindo de volta, Adams, pensou. Preferia aquele deboche ao jeito prepotente de quem não a conhece, de quem não confia. Pelo menos, escondido por trás da brincadeira, existia a chance de retomarem a amizade, existia a chama de alguma confiança.

Um pequeno vislumbre da verdade.

Adams e Luan se detestavam, era um fato público. O que não era do conhecimento o de ninguém além de quem estava dentro do círculo era que esse ódio se resumia a isso: público. Por trás das câmeras e dos olhos verdes, Luan até perguntava se o ex estava bem quando rodava algum boato de que tinha passado mal, e o amigo também havia dito que o esposo era bom fotógrafo uma vez à Sofia. Não eram amigos, obviamente.

Mas poderiam ter sido.

Em um mundo que Marina e o TOC não existissem — em um mundo que o rapaz fosse a pessoa que deveria ser, ao invés de vítima de coisas que não poderia controlar ou comprar a resolução.

O universo era injusto para alguns, ou apenas irônico. Alguém que poderia ter tudo e apenas se contenta com o suficiente para seguir o final do dia, tendo como luxo itens que usa para se proteger de algo banal como poeira e outras pessoas. Banal quando se estava em outro ponto de vista, obviamente.

— Miuccia Prada é bonito também.

— Se você quer que ela cresça traumatizada...

Ainda sentado, mantendo a postura calma da adolescência. Ainda em pé, observando como se fosse uma pintura e corresse o risco de, a qualquer momento, o menino fosse ser substituído pela personalidade fria.

— Adams? — Hum? Ele falou. — Faça por você.

Abriu a boca para revidar, pensando em alguma sentença que a silenciaria, porém desistiu. Queria preservar aquele pequeno momento, aquele sentimento de ainda ter uma parte de si dentro dele — de ainda ter liberdade para sorrir.

Assentiu, recebendo um rosto afetivo de retorno.

Olhou o relógio e a outra fez igual, soltaram um sorriso de até breve. Estava na hora de partir. Obrigada pela conversa, disse ao amigo. Imagina, respondeu. Eu tenho que ir, enfim. A gente se cruza até o final do dia. Sorriso escondido pela ponta dos dedos enluvados que ajudavam a palma da mão a apoiar bem mais do que a cabeça.

Sim, até.

Até.

Não se cruzaram.

Porém uma parte relaxou por dentro, talvez tivesse sido o fato de que em todo o momento não se viram como quem foram e estiveram focados em quem eram, ou talvez fosse por até terem vistos, todavia se concentraram no passado antes do passado. No que perderam após tanto tempo olhando para o futuro. Solidão demais vem sempre acompanhada de algo   — ou de alguém.

Sim, o amigo ainda sentiu um aperto no peito quando falou sobre a gravidez — e confirmou a existência da palavra tão temida por ele — e Marina ficou melancólica ao pensar que ele podia ter falado aquilo apenas para ser gentil. Apagar o passado é difícil, desapegar-se dele também. Pensaram um no outro ao final, Adams no que significava fazer por si — há anos não sabia mais quem era e o que queria —, Marina no que significava honestidade, pois disse para o rapaz fazer as coisas para ele e não fazia mais as coisas para si. Não era honesta consigo. Guerras são guerras.

Não importa em qual lado você está.

A bala sempre atingirá os dois.

A mulher tocou a ponta do cabelo.

O homem — sim, era um homem — não parou de olhar as luvas durante o período que passou naquele prédio.

Resiliência era uma palavra difícil de se aplicar na vida, até mesmo de falar. O que não haviam descoberto era o que fazer para suportar o peso que era o conhecimento de que algo estava errado.

O peso de saber que apenas eles poderiam mudar o rumo do próprio futuro. 

Só que, pela primeira vez em um bom tempo, o moreno teve a pequena impressão de que conseguia respirar debaixo do mar.

A esperança de retornar a superfície pode matar ou reerguer. Entre o que deve ser feito e o que precisava fazer existia um abismo em que precisava se jogar.

Morreria? Melhoraria? O que aconteceria se simplesmente se negasse a continuar — aliás, continuar o quê?

Não pensou.

Apenas pulou.

Pulamos, na verdade.

Existe um pedaço de ansiedade em cada um de nós — existe um Adams em cada um de nós.

Inclusive em mim. 

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