Vivendo estações : Primavera...

By ugh95s

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★Vivendo estações Volume 3: Primavera ™★ Agora, vivendo uma vida agitada junto a seus filhos, Violet e Mason... More

Livro 3- 3 homens para 10 crianças
Livro 3- A familia mais perturbada da face da terra
Livro 3 - Amor à moda antiga
Livro 3- Havia mais duas crianças na família
Livro 3- Comendo doces escondidos
Livro 3- Rainhas do disfarce
Livro 3- Como um coelhinho
Livro 3- Muitas coisas para apenas um dia
Livro 3 - Contra o tempo
Livro 3- Cada vez mais complicado
Livro 3 - Não havia hipóteses malucas
Livro 3 - Apressados demais
Livro 3 - Mais próximo da resolução
Livro 3- Inesperado
Livro 3 - As verdadeiras crianças da casa
Livro 3- Independente do que acontecer
Livro 3- Plano A e B ou B e A?
Livro 3- Labirinto
Livro 3- Sangue do seu sangue
Livro 3- Paris é logo ali
Livro 3 - Aposta arriscada
Livro 3 - Culpa da minha fabulosidade
Livro 3- Bem embaixo do meu nariz
Livro 3- Xeque-mate
Livro 3- Coração de ferro
Livro 3- AlgasZarras
Livro 3- Sangue latino
Livro 3- Baile
Livro 3 - Não é "Gravidez"

Livro 3 - Alofe, o cão executivo

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By ugh95s


Demorei? Sim! Me afastei do Wattpad sim, por problemas pessoais. O pessoal que está no grupo do Whatsapp já estão cientes. Estou com certos probleminhas de saúde e ainda estou investigando outras coisas. 

Me perdoem pela demora, mas eu precisava de um tempo só pra mim. 

Espero que gostem do capítulo <3 

Livro  1 já está com 684K 

Livro 2 já está com 170K

Livro 3 já está com 49,7K 

Obrigada pelos 140 votos do cap passado <3 

Vlw pessoal <3 

Boa leitura <3 

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P.D.V Mason

— Não se preocupe vai dar tudo certo. — garanti a Violet que ergueu a sobrancelha.

— Última vez que você me disse isso, você atacou a galinha pintadinha Mason. —me lembrou.

Jamais esqueceríamos daquele dia!

— Pode ir descansar, nós estamos em casa. Nada de mal irá acontecer. — garanti.

— Conhece bem os filhos que temos. — avisou a mim e concordei.

— Vamos Violet. — Coko a chamou.

— Tudo bem, qualquer coisa me ligue. Se eu não atender ligue pros bombeiros. — Lhe dei um beijo.

— Tudo bem, pode ficar despreocupada.— ela concordou duvidosamente.

Sorri para ela que entrou no carro junto a minha irmã, Luke e Coko. Por mais que eu queria que ela ficasse, não poderia impedir que ela descansasse um pouco e desestressa-se.

Ainda estava aflita pela recém descoberta da família. Havia sido um grande tombo para todos nós.

— Papai, vamos passear. — Iris veio até mim.

— Pra onde?— a peguei nos braços enquanto ainda via Violet seguir até a entrada do condomínio.

— Eu não quero ficar em casa, o dia ta de sol. — apontou para cima.

Ela sabia que só saiamos em dias de sol, apesar que para mim estava um pouco fora de cogitação sair com eles sozinho sem antes acionar o batalhão de choque.

— Tudo bem, só vou ligar pro tio Thomas e o Tio Kenny ok? — a coloquei no chão.

Peguei meu telefone e disquei o número dos dois. Saí do portão e segui para um local mais fresco já que o dia estava com um sol escaldoso.

Só um minuto. — Thomas pareceu se distanciar do telefone. — Anthony, larga esse calango, ele vai te morder.

Mas é um calango bebê papai.

Independente se é um calango bebê, largue ele.

— Mas papai....

— Larga esse calango agora, antes que sua mãe chegue de surpresa e te faça engolir ele.

Pelo visto estávamos no mesmo barco. Seus passos se aproximaram.

Pronto.

— Ele largou o calango?

Sim, está agora comigo. Nem sei onde a Lilly está. — suspirou. — Espero que não esteja tentando escalar a chaminé de novo.

— Te entendo. Não posso demorar, as crianças estão sozinhas. Só queria saber se anima dar uma volta com as crianças.

Claro, daqui a pouco estou ai.

— Tudo bem, avisa o Kenedy. Tenho que ir ver as crianças.

Tudo bem. — escutamos um barulho. — É, ela tava na chaminé. Até mais. — desligou o telefone rapidamente.

Respirei fundo e encarei a casa. Era hora de enfrentar a tropa de elite. Apressei meus passos e assim que entrei dentro do hall e tudo estava quieto. Senti um leve incomodo com aquilo e um mal pressentimento.

Que Deus me abençoasse naquele momento. Ter uma filha era como ter uma filha, ter dois filhos era como ter 20, ter cinco era como ter 100 filhos.

Subi as escadas e ouvi uma cantoria dentro do meu escritório. Droga! Eu não havia o trancado!

— Eu tinha três unicórnios lindos tão bonitinhos, eram tão fofinhos

Abri porta e senti meu coração parar de bater após ver aquela cena.

— Uni,uni,uni,unicórnios fofiiiinhos

— Dália. — a chamei e a mesma me olhou contente.

— Olha papai. — levantou o notebook que começou a pingar.—Pintei de rosa. Não gosto dele branco. — olhei para a tinta rosa que escorria pela mesa de vidro e caía no chão.

Senti minha pressão de alterar e me segurei para não explodir naquele momento.

— Vai ficar de castigo. — Fui até ela e a peguei nos braços. — Nada de mexer com tintas. Se lembra? Só quando papai e mamãe estiverem perto. — abaixou a cabeça.

— A Íris também pegou tinta papai. — me contou.

Não podia ser!

Corri até o quarto de brinquedos e Íris derramava tinta verde em um dos meus sapatos. Analisei todo o quarto que estava com respingos e uma pequena poça de tinta verde pelo chão. Eu não havia me distanciado deles nem por 5 minutos direito, como tamanha destruição era possível. Eu não tinha crianças, eu tinha miniaturas do furacão Katrina dentro de casa casa.

— Íris. — Ela se virou. — O que está fazendo?

— Eu gosto de verde. — Levantou o sapato. — O Harry também.

— Nada de verde. Está de castigo. — a peguei com o outro braço. — Não pode mexer nas tintas. Sabe disso. — concordou.

— Rosa e verde. — Íris disse a ela que segurou em meu rosto.

— O Harry que pediu o sapato verde, não fui eu. — se defendeu.

— Também pediu pro meu rosto ficar verde? — Dália segurou em meu rosto o sujando de rosa.

— Não, só o sapato. Foi ideia dele papai.— explicou.

— Vem cá Alofe. — Ouvi Louise chamar o cachorro.

Era só o que me faltava! O cachorro no andar de cima...

— Vocês vão me matar. — suspirei saindo do quarto quase sendo atropelado por Harry que passou por mim correndo duas vezes.

Entrei no corredor e o cachorro estava com um dos meus paletós e Harry estava o calçando com o sapato recém pintado de verde. Era hora de acionar o corpo de bombeiros!

— Harry. — correu para o quarto de Mellanie. — Louise. — Ela me olhou e escondeu as três gravatas que estavam em sua mão.

— Achei o chapéu. — Harry colocou uma tiara da Minie no cachorro que andava desengonçado por causa do sapato.

Me devolve o arquinho Harry. — Mellanie apareceu na porta do seu quarto. Alofe. — correu até ele que respingava tinta verde nas paredes.

O cachorro correu pelo corredor e fui logo atrás dele para evitar mais bagunça. Maldita hora que comprei um cachorro para as crianças! Ainda mais um São Bernardo! Mas havia sido idéia minha escolher um cachorro maior que minha esposa.

— Alofeeee. — o chamei e o mesmo deu meia volta, passou por entre minhas pernas derrubando Mellanie que estava no meio do caminho. — ALOOOFEEEE — desceu as escadas correndo.

— Estão todos de castigo.— avisei a eles que continuaram me olhando.

— Até eu? — Mellanie questionou enquanto se levantava com o cabelo sujo de tinta verde.

— Não se me ajudar a pegar o cachorro. — avisei a ela que seguiu até as escadas correndo junto a mim.

Olhei para o lado e a mesma escorregava no corrimão. Certos costumes nunca mudam!

Assim que terminei os lances procurei pelo cachorro que corria esbaforido pela casa. Mais bagunça!

— Alooofeeeee. — o chamei — Vem no papai.— assim que fechei a boca uma enorme manada de elefantes e alces pularam em cima de mim.

Abri o olho e aquele elefante estava em cima de mim.

— Está de castigo. — me lambeu. — Não adianta fazer isso, ainda está de castigo. — o avisei.

— Olha papai, ele é igual cavalo.— Harry avisou pulando no animal que não o aquentou e se deitou em mim.

Senti meus órgãos quase saírem pra fora naquele momento. Eu estava prestes a morrer.

— Levanta Alofe. — Mellanie ordenou a ele que levantou.

Sai debaixo dele antes que me esmagasse. Tentei me recompor e depois de alguns segundos voltei a respirar normalmente.Olhei para os cinco que me olhava.

Louise e Mellanie estava com alguns respingos de tinta verde, já Íris estava totalmente suja de tinta verde e Dália de rosa. Harry era o que estava intacto, mas pelo visto ele não duraria muito já que estava em cima do animal sujo de todas as cores possíveis, inclusive o paletó.

— O que conversamos sobre usar as tintas sozinhos?

— Nem fez bagunça papai. — Harry disse a mim e o olhei.

Se aquilo não era bagunça, o que seria então?

— A mãe de vocês volta daqui duas horas, é melhor me ajudarem a limpar essa bagunça ou serão nos seis dentro do mesmo caixão. — olhei para Alofe. — Você também. — ele abaixou a cabeça.

— Até eu? — Mellanie questionou.

— Sabe o quanto é difícil cuidar dos seus irmãos. Por que não me contou que eles estavam mexendo com tinta? — indaguei a ela que me olhou indignada.

— Porque eu não os vi, estava no telefone. — respondeu.

— Vou começar a recolher esse telefone e só deixar que mexa nele nos finais de semana.

— Ah papai! — resmungou.

—Ah nada. — virou a cara. — Vamos resolver isso logo, antes que Violet chegue. Venham aqui. — Peguei na mão de Irís e Dália. — Vão me ajudar a tirar a tinta da casa. — Olhei para o cachorro de paletó. — O senhorzinho também.

Segui com eles até a lavanderia, lavei as mãos das meninas que estava completamente sujas. Liguei para Thomas e Kenny para que viessem mais tarde, pois estava ocupado e me apressei para limpar aquela bagunça. Peguei alguns panos e entreguei a eles para que me ajudassem a limpar as paredes e o chão. Para nossa sorte a tinta colocada na parede era lavável, o que nos ajudou bastante. Fiz o que pude para tentar salvar meu notebook e ele até limpou bastante, mas em breve precisaria trocá-lo. As crianças foram até rápidas e limparam boa parte do corredor sozinhas, incluindo Alofe que andava com Harry em cima dele.

Depois de mais de uma hora terminamos de limpar a casa que estava de volta ao normal. Foi até bom que havia os ocupado. Recolhi todas as tintas e resolvi as guardar em meu quarto, assim não pegavam sem que víssemos.

— Papai nós vamos passear? — Íris me lembrou.

— Não estão merecendo passear hoje. — respondi terminando de tirar meu paletó do cachorro. — Iremos ficar em casa. Tio Kenny e Thomas irão vir pra cá. — Avisei a eles.

— Mellanie coloque o Alofe no canil por favor. — lhe entreguei a coloquei para que colocasse nele.

Desci as escadas com meus sapatos e assim que cheguei no gramado liguei a mangueira. Tentei lavar o sapato, mas a tinta já havia secado. Teria que ficar de molho pelo visto.

— Água. — Louise foi a primeira a passar na frente da mangueira se molhando todinha.

— ÁGUA. — Harry passou junto a suas irmãs que tropeçaram uma no outra caindo na pocinha de lama que havia se formado no chão molhado.

Balancei a cabeça assim que Mellanie apareceu arrastada pelo cachorro na coleira o que os fez molhar também.

— Anem Alofe! — tentou se levantar.

— Mais papai. — Louise se levantou do chão.

Abri mais a mangueira e os cinco se enfiaram na frente dela fazendo a maior algazarra. O que eu poderia fazer? A festa já estava montada. Olhei para os cinco e o cachorro que rolavam na grama que estava um pouco embarrelada. Ainda bem que eu não havia dado banho em nenhum deles ainda.

— Que bonito! — Violet apareceu do meu lado. —Espero que não se importem em dormir na casinha do cachorro hoje. — avisou a eles que não se importaram nenhum pouquinho.

— Não estão fazendo nada demais, até parece que nunca rolou na lama. — falei a ela que riu.

— Não mesmo.

Ergui a sobrancelha assim que ela segurou na mangueira para desligá-la.

— Resolvemos isso agora. — joguei sua bolsa para o lado e a segurei.

Levantei a mangueira e joguei água em Violet, a empurrando em direção a pequena poça de lama.

— Não faça isso desgraçado. — me abraçou e continuei a empurrar com a perna. — Mason eu vou pedir divórcio.

—Ah vai! — soltei a mangueira e a joguei no chão entre meio as crianças que não se aguentavam de rir.

Olhei para ela que estava caindo e também ria. Tinha muita coragem de se divorciar de mim.

— Você vai ver Mason. — puxou a mangueira por baixo das minhas pernas e jogou água na minha cara. Comecei a andar pra trás até que a ouvi rir mais alto junto as crianças.

Olhei para trás e tropecei no cachorro caindo em cima de outra poça de lama. Me sentei e olhei para os seis que estavam do outro lado, todos sujos de lama.

Eu tinha a melhor família que alguém poderia ter!

Violet novamente mirou a mangueira que estava com a pressão alta em mim e com um pouco de dificuldade me levantei, puxei a mangueira com o pé e ela a soltou. Joguei água nos seis que estavam bastante embarrelados.

— Voltando a infância? — olhei pra Brithany que estava ao meu lado. — Você e Hannah... Viviam na lama. — concordei. — Preciso conversar com você. — avisou. — É urgente. — especificou.

— Daqui a pouco volto. — avisei a eles desligando a mangueira. — Sobre o que é o assunto?

— É coisa rápida, mas tenho certeza que irá pirar. — parei de andar no meio do caminho.

Segui com ela até o quiosque da piscina, que era um local aonde eu não sujaria tanto. Me sentei lá e a mesma se sentou na minha frente.

— O que quer conversar?

— É sobre Anne e Cinthya. — suspirou. — Percebeu que elas não estão mais aparecendo tanto na mídia? — indagou e concordei. — Bom... Também não estão indo em festas de família e nem nada.

— Elas por acaso estão com raiva da família? — negou. — Porque não falam com a gente desde que se mudaram pra Beverly Hills.

— Mason é complicado. — suspirou. — Nem comigo estavam falando e ai resolvi ir até elas e investigar e quando cheguei... Me deparei com as duas... — me olhou relutante.— Grávidas. — a olhei surpreso.

Não podia ser.

— A barriga da Cinthia está aparentemente maior.

Fiquei alguns minutos sem dizer nada. Minhas irmãs estavam grávidas?

Respirei fundo e tentei processar tudo aquilo. Eu sabia que uma hora ou outra aquilo aconteceria, mas não que seria agora,

— Hannah já sabe? — negou.

— Até agora só eu e você.

— Então avise as duas que é melhor virem para Nova York o mais rápido que puderem e esclarecerem isso tudo. Eu as dou uma semana ou eu mesmo conto para os nossos pais e vou eu atrás delas. — concordou. — Aquelas duas vão ver só. Se forem criar os filhos que os criem na nossa frente. Uma hora ou outra dariam a luz e não iriam conseguir esconder por muito tempo. Nós somos os Hales, não podemos nos esconder da mídia. Nasci ouvindo isso e sei que infelizmente vou morrer ouvindo isso.

— Exatamente. — Olhei para as crianças que pulavam na lama.

Estavam destinados aquilo também! Infelizmente...

— Apenas o preço da fama. — olhei para ela. — Vou comunicar com elas. — se levantou. — Obrigada Mason. — apenas acenei.

— Faz ideia de quem seja os pais?

— Não me contaram, creio que nem elas sabem. — balancei a cabeça. — Tudo vai se resolver.

— Obrigado por me contar.

— Sabe que é meu irmão de confiança. — concordei. — Mesmo que quase não nos vemos.

— Sei que não nos vemos por um bom motivo. — confirmou com a cabeça.

— Até mais.

— Até.

Olhei para minha irmã que seguia até o portão. Quem diria que um dia tomaria um rumo na vida.

—Segundo Round. — Me assustei assim que Violet jogou um balão de água em mim.

Olhei para trás e ela e as crianças estavam com uma bacia cheia de balões de água.

— É melhor correrem. — corri até eles.

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Até mais pessoal <3 

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