Nas Asas do Anjo

由 AmeeraDenzel

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Ameera nunca ousou pensar que toda a sua vida fora detalhadamente traçada pelo destino, até porque não acredi... 更多

Nas Asas do Anjo
Epígrafe
Capítulo 1
Cap. 2 - Surpresas
Capítulo 3
Capítulo 4 - Água e vinho
Capítulo 5 - Uma Conto Celta
Capítulo 7 - Lei de Murphy
Capítulo 8 - O Despertar
Capítulo 9 - Calor no Inverno
Capítulo 10 - Surpresas Natalinas
Capítulo 11 - Os Generais
Notas da autora
Quarentena 2020
Capítulo 12 - A Corte da Luz
Capítulo 13 - A alma à causa

Capítulo 6 - Celtas, anjos e gregos

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由 AmeeraDenzel

Por ser final de ano, estava tendo uma prova atrás da outra, então, não pensei muito como seria o meu final de semana, mas provavelmente seria algo tipo filmes e cobertor.
Não estava nos meus planos acordar às 7 da manhã no meu maravilhoso e frio sábado só porque tinha uma pessoa que parecia ter caído da cama tocando a campainha como se a vida dela dependesse de alguém abrir a porta.
Desci as escadas de madeira com as minhas meias de inverno que quase me fizeram escorregar em um dos últimos degraus. Eu que tive que ir atender a bendita porta, porque sabia que se dependesse da minha mãe seria um caso perdido já que ela foi para um de seus maravilhosos encontros e só voltou no nascer do sol.

—Já vai! - gritei irritada atravessando a sala.

Meu humor de manhã era horrível e ser acordada desse jeito piorava mais ainda a situação.

Pequei a chave em cima da mesinha de centro e ainda bêbada de sono demorei um século para abrir a fechadura.
A surpresa que tive ao abrir a porta acabou com qualquer resquício de sonolência que eu tinha.
Com aqueles inconfundíveis olhos verdes, cabelos tão pretos quanto petróleo e o bronzeado natural, meu pai segurava em uma das mãos um lindo buquê de tulipas rosas, as minhas preferidas.

—Bom dia, Amorinha! - disse com um sorriso digno de propaganda de pasta de dente.

—Papai! - exclamei atônica e avancei e nos abraçamos em um abraço de urso.

—Eu estava morrendo de saudades. Faz quase 6 meses que não nos vemos. Você disse tinha tido um problema na empresa e que só conseguiria terminar as mudanças na semana que vêm! - pronunciei em tom acusatório.

—Queria fazer uma surpresa, mas já que não gostou, eu posso ir embora e só voltar na outra semana. - disse todo dramático.

—Ah, pai - revirei os olhos por seu drama. —Vamos entrar aqui está congelando.

Ele entrou e eu mais que depressa fechei a porta para cessar com o vento.

—Ames, essas flores são suas. - ele me entregou o ramalhete.

—Obrigada, vou colocar um um jarro.

—Amorinha, você está usando um perfume bem doce, não é querida? -perguntou franzindo o nariz.

—Não, pai, é o mesmo de sempre. - falei com o cenho franzido.

Nunca entendi muito bem esse horror que Papai tinha por cheiros muito doces, era estranho. Mas quem sou eu para julgar uma pessoa não gostar de certo cheiro e considera "estranho"? Logo eu que descobri que sou imortal, porque afinal, eu sou supernormal.

Pequei o jarro em cima da mesinha de centro, corri para a cozinha, enchi d'água e coloquei novamente o jarro em cima da mesa, mas agora estava com as minhas belezinhas para enfeitar a sala.

—Pai, quer que eu faça alguma coisa para o café? Você já comeu alguma coisa? - sentei-me ao seu lado no sofá.

—Não para as duas perguntas, na verdade eu vim aqui para ver se você gostaria de sair para tomar café com este velho muito bem conservado, conhecer a minha casa e a empresa. E aí? Vamos? - perguntou bem-humorado.

—Claro que eu quero! Só vou trocar de roupa rapidinho.

Sai em disparada escada acima e consegui escuta-lo rindo.

Vesti um grosso suéter de lã bege, uma calça jeans preta e uma bota sem salto também preta. Olhei o meu reflexo no espelho e fiquei satisfeita com o que vi. Dei uma breve passada no quarto da minha mãe e deixei um bilhete na sua mesa de cabeceira, perto do celular. Desci saltitando pelo escada, e não escorreguei dessa vez.
Saímos de casa e fomos para a SUV negra do meu pai.

—Filha, sei que nos falamos bastante por telefone, mas não é a mesma coisa do que pessoalmente, então, me conta sobre a escola, amigos, namorados... - quando foi disse o último, ele fez uma careta hilária.

—Na escola é tudo a mesma coisa, gosto muito dos professores, só aquela professora de história que é o cão. Como eu já tinha falado com você, agora no meio do ano entrou uma garota nova chamada Julie, estamos virando bastante amigas, ela é muito legal. E sobre namorado... - fiz um suspense e olhei para o Sr. Clarkson.
Papai me olhou de relance, tentando não tirar os olhos da estrada a nossa frente que com o início do inverno começava a ficar com gelo e muito deslizante, até que por fim pronunciou:

—Meu bebezinho cresceu tão rápido! Se o desgraçado fizer alguma coisa com você conte para o pai, tenho amigos que darão um jeito rapidinho nele -suas feições transbordavam maldade que logo foi substituída por desconforto ao dizer: —Sua mãe já teve aquela conversa com você? Quando um homem e uma mulher se gostam muito, eles... - interrompi abruptamente antes que meu constrangimento tocasse o céu.

—Pai, não tem namorado algum! E sim, minha mãe já teve essa conversa, então, por Deus, pode parar! - enterrei meu rosto em minhas mãos.

—Obrigado, Celina. - ouvi ele sussurra aliviado.

—Vamos passar em uma confeitaria para tomarmos café e depois vou te levar para conhecer a nossa nova casa. E se quiser depois podemos visitar a empresa, o que acha?

—Vamos sim!

Chegamos na confeitaria e Papai, um sujeito muito irônico, me presenteou com um torta de amora, que não vou negar que amo.
Desde muito pequena adoro amoras e por meu nome ser parecido, meu pai me apelidou assim e ficou.
Tivemos um café da manhã muito divertido, papai reclamando que sentia falta do calor da Califórnia e dizendo que só me amando muito para se mudar para um lugar frio como Seattle. Definitivamente foi uma das minhas melhores manhãs.
Uma hora e meia depois entramos novamente no carro e seguimos para a nova casa, o percurso foi curto apenas uns 10 minutos.
—Ames, bem-vinda a sua nova casa. - disse assim que abriu a porta do carro, paramos de frente a uma enorme casa e nos abraçamos de lado.

—Ela é tão linda!

Com grandes janelas de vidro que iam desde o teto até o chão, portas de madeira caramelo e paredes de pedra, a casa era uma mistura harmônica e magnífica entre o rústico e o moderno.

—Vem, vamos entrar, quero que você conheça o seu quarto. Sei que mora com sua mãe, mas que vocês duas são tipo fogo e gasolina, então, se quiser pode se mudar para morar comigo.

—Obrigada - o abracei fortemente muito agradecida.

O interior dela era mais lindo ainda, o assoalho era de madeira caramelo, a sala tinha uma maravilhosa lareira e sofás de couro que me tentavam a pegar um cobertor, um bom livro e uma xícara de chocolate quente em um dia frio e me jogar neles. A parede à frente dos sofás estava repleta de porta-retratos de diferentes tamanhos com várias fotos minhas e do meu pai, cheguei mais perto e ri quando vi uma foto do meu aniversário de 6 anos em que o meu rosto e o do papai estavam todos sujos de chantilly.
Fui guiada por um corredor que continha vários quadros que davam vida à casa, até que cheguei na última porta do corredor que foi aberta e papai apresentou como meu quarto.
A primeira coisa que percebi foi que não tinha janela, mas sim, portas de vidro que davam para um gramado extenso, que pelo frio invernal começava a perder a tonalidade verde e ficar meio amarelado, e a uma grande piscina. Uma enorme cama box com um tapete negro felpudo aos seus pés, uma mesa de cabeceira e um mesa de escritório, ambas de madeira escura, compunham o ambiente.

—Pai, é perfeito! - exclamei atônica.

—Tenho um ótimo gosto, não é mesmo? - perguntou dando um sorriso convencido enquanto cruzava os braços sobre o peito.

—Maravilhoso, AMIGA! -eu disse rindo enquanto me jogava de costas na enorme e aconchegante cama.

Fiquei olhando para o teto por um tempo e deixando a minha mente divagar sobre tudo que tinha acontecido nos últimos tempos. Sabia que apesar de estarmos em um clima aparentemente descontraído, haviam fantasmas entre nós que nos assombravam. Eu queria abrir o jogo sobre tudo com meu pai e ver o que ele tinha a dizer. Eu precisava fazer.
Respirei fundo e tomei coragem de começar a falar. Pressentindo que eu tinha algo para dizer, meu pai se sentou na beirada da cama.

—Tudo bem, filha, pode começar a falar, eu sei que tem algo te incomodando.

—Pai, sobre toda aquela história dos druidas, eternidade... você sabia de tudo?

Ele encarou a porta de vidro que dava para a piscina por alguns instante e em seguida voltou a me olhar, mas seus olhos estavam cansados e tristes, como alguém que se culpava por alguma coisa.

—Sim, eu sabia.

—Por que nunca me contou nada?

—Entenda que sempre quis muito te contar, mas não era seguro! Se ficasse sabendo iria querer seus poderes de volta e seria jovem demais e poderosa demais para conseguir controlá-los! Seria uma presa extremamente fácil para os dornai! Eu te amo, Ames, e faria de tudo para te proteger.

—Eu também te amo, papai. Eu não quero a eternidade, não quero que os anos passem e ver as pessoas que eu amo morrerem. Não quero te perder. - a emoção tomou conta de mim e fui às lágrimas enquanto o abraçava.

—Ah, minha pequena amorinha, imagina as oportunidades maravilhosa que você vai ter podendo viver mais do que os outro! Pensa em quantas coisas boas você vai poder fazer com os seus poderes! E a sua mãe não te contou sobre mim? -seu olhar foi de confusão e o meu foi de mais confusa ainda.

Neguei com a cabeça nem podendo imaginar que havia mais segredos ainda.

Papai fechou os olhos, respirou fundo e apoiou o indicador e o polegar entre as sobrancelhas como quem estava reunindo forças.

—Vamos, pai! Ande logo com isso! O que pode ser mais assustador do que desbria que eu tenho poderes, que sou importar e que você e mamãe esconderam isso de mim durante toda a minha vida? - dei um riso seco no final, por que o que poderia ser mais assustador do que tudo que já tinha acontecido comigo?

—Eu sou um anjo. - suas palavras saíram cautelosas enquanto ele me estudava esperando que eu surtasse.

—Como. Assim? Anjo?- eu estava aparentemente sem reação, mas tendo um surto por dentro.

Ele apenas confirmou com um aceno de cabeça.

—PARA! ISSO É DEMAIS PARA MIM! Em menos de uma semana eu descobri mais coisas do que durante os meus malditos 17 anos! Se me dissesse isso há um mês, eu estaria incrédula, provavelmente rindo, achando que era piada, mas depois de tudo... E MEU DEUS! QUE TIPO DE ABERRAÇÃO EU SOU?! Uma Druida teve um filho de um anjo! Eu nem deveria estar viva! - eu andava de um lado para o outro do quarto, oscilando minha voz entre gritos de espanto e sussurros. Sim, eu estava tendo um pequeno surto.

—Sei que não é o ideal a te pedir, mas tenha calma. Você não é uma aberração. Deixa eu te explicar tudo pode ser? - papai se levantou, me segurou pelos ombros e delicadamente fez com que eu voltasse a me sentar na cama.

—Tudo bem, mas me conte tudo, sem mais segredos, pode ser? - murmurei.

—Certo. - ele segurou minhas mãos antes de começar. —Há milhares de anos houve a queda de Lúcifer - minhas sobrancelhas automaticamente se ergueram - sim, realmente aconteceu. O motivo, você já sabe, ele tinha inveja do amor de Deus pelos homens, queria assumir o controle dos céus, e também queria ter a liberdade dos humanos, mas não conseguiu e foi expulso. O Criador temendo que uma nova revolta se formasse liberou os anjos para que se casassem e tivessem vidas semelhantes ao dos mundanos, semelhantes, mas não iguais. Todo anjo que optasse pelas regalias não poderia deixar de servir ao Criador e aos seus planos celestiais, e a imortalidade nunca poderia ser revogada. Alguns anjos se arriscaram a aceitar mas depois de algum tempo, viram que era inútil ter uma vida na terra, amar e ver todas as pessoas que gostavam morrer e permanecer vivo. Eu fui um deles, mas posso dizer que sou o mais sortudo, amei muito sua mãe, por vários séculos, e tenho você, também imortal.

Olhei totalmente sem reação para ele, esperando que toda aquela pouco fosse brincadeira, mas por tudo que eu já estava sabendo, tinha pouca esperança de que ele estivesse mentindo.

—Pai, então o que eu sou? - minha voz saiu completamente sem emoção, não foi nada além do que um sussurro.

—Você, minha pequena, é sem dúvidas, um dos seres mais poderoso que já existiram. Você possui os dons dos druidas, que os anjos não possuem, e diferente deles, que do possuem uma pequena parte do poder celestial, você possui eles completos. Por isso, sua mãe e eu tivemos que bloquear os seus poderes, eles eram fortes de mais e você não tinha consciência do que fazia, era uma presa muito fácil e poderosa para os dornai. - papai me abraçou enquanto falava.

—Mas e agora? Vocês vão quebrar o bloqueio deles? Dos meu dons?

—Sim, já está na hora. E mesmo se não quebrarmos agora, o bloqueio não vai aguentar mais por muito tempo. Preciso que você comece a aprender a se defender, porque assim que libertarmos todos os dons, você correrá extremo perigo. Nem sempre eu ou sua mãe estaremos aqui para conseguir te proteger. - papai me abraçou e falou a última parte com o rosto enterrado no meu cabelo, como se tivesse muito medo.

—Quando vocês vão fazer o desbloqueio?

—Nesse final de semana.

A revelação me deixou a deriva no meio de um redemoinho de suposições. O que aconteceria comigo depois que ele fossem libertos? Eu mudaria? Me tornaria uma pessoa diferente?

Alguns minutos se passaram antes do meu pai irromper o silêncio, o agradeci mentalmente por isso porque as minhas paranoias já estavam chegando em um nível tão alto que sentia medo de enlouquecer e sair gritando como uma louca desvariada.

—Por que não vamos visitar a nova sede da minha empresa? Tenho certeza que você vai adorar!

—Ah, pode ser.

—E será que te animaria se depois passássemos naquela sua pizzaria favorita?

—Com pizza não se brinca! - respondi dando o meu maior e melhor sorriso.

Durante todo o percurso permanecemos em um silêncio agradável, nós dois estávamos mergulhamos em muitos pensamentos para tentar manter uma conversa banal.

Não demorou mais do que meia hora até chegarmos a um prédio gigante de no mínimo uns 20 andares, todo coberto de vidro espelhado com o nome em letras elegantes escrito Dedalus Enterprise, enfim tínhamos chegado.

Papai estacionou o carro em frente ao hall de entrada, porque, afinal, ele podia, era o dono de tudo.

Saímos do carro e adentramos ao lobby, onde de frente para as portas de entradas estava a recepção e na parede oposta à entrada encontrava-se o símbolo da empresa, um círculo cheio de labirintos. Mas no final, se você lembrasse das aulas de história, tudo aquilo tinha um sentindo:
A empresa era de arquitetura e engenharia, na mitologia grega Dédalo era um grandioso construtor que construiu um labirinto e por isso o símbolo era esse. Era genial! Tudo estava interligado.

Por ser feriado, a empresa não estava cheia como de costume, mas apenas com alguns seguranças que acenavam respeitosamente para o dono de todo o Império que caminhava calmamente ao meu lado.
Subimos pelo elevador que precisou de uma senha especial para chegar até o último andar, onde apenas o meu pai e algumas pessoas tinham acesso.
Assim que as portas metálicas se abriram, eu fiquei maravilhada! Era tudo de vidro, o que proporcionava uma vista panorâmica de Seattle inteira, de noite deveria parecer mais incrível ainda.

—Nossa! É espetacular!

—Fico muito feliz que tenha gostado. - papai disse com os braços cruzados sobre o peito e um sorriso caloroso.

—Deve ser perfeito trabalhar aqui. - disse enquanto caminhava pela sala do meu pai e passava os dedos pelo vidro, que era a única coisa que me separava de metros de queda livre até o chão.

Tudo naquela sala transmitia luxo e sofisticação, a mesa de vidro com uma computador de última geração, a cadeira de couro preto, a parede onde se encontrava o elevador que era de mármore preto, os sofás que estavam na saída do mesmo, na sala de espera, eu sabia que não era muito o gosto do meu pai, já que ele preferia coisas mais simples, apesar de ter uma fortuna sem fim, mas também, com a imortalidade, qualquer um conseguiria tal feito.

—Sabia que você adoraria, e estou muito feliz com isso, mas sabe o que me deixaria mais contente ainda? Você aceitar a começar a trabalhar comigo.

—Como assim? Você está falando sério? Tipo trabalhar aqui? Nessa empresa com você? Mas eu sou muito nova... - minha empolgação estava realmente fora de controle.

—Sim, Ames, trabalhar comigo, aqui, nesse andar. Você não trabalharia de tempo integral, até porque tem a escola, mas começaria a aprender como a empresa funciona, sei que seu sonho sempre foi se formar em arquitetura e trabalhar comigo, mas acho que seria legal passar um tempo aqui e ver se é isso mesmo. - ele deu de ombros, uma atitude insegura, o que era totalmente atípico para papai.

—Ah!!! Mas é claro que eu aceito! - pulei em cima dele para abraçá-lo, fazendo-o desequilibrar e quase cair.

Papai riu e retribui o abraço ainda tentando manter o equilíbrio.

—Vai funcionar assim, você vai passar um tempo em cada setor da empresa e ver como as coisas funcionam, conhecer os funcionários e seus trabalhos, porque você sabe - o cotei já sabendo o que diria.

—"Funcionários felizes trabalham com vontade e a empresa funciona de verdade, funcionários infelizes, a empresa vai mal" - revirei os olhos rindo.

Papai olhou-me de esguelha e ficou sério, mas não por tempo suficiente para conseguir fingir-se irritado e desatou a rir.

—Sim, isso mesmo! Daqui a pouco serão as suas férias, se quisesse, já poderias vir para cá. Seria interessante, uma empresa de publicidade que tem crescido muito escolhei a Dedalus Enterprise para construir a nova sede, vai ser uma projeto e tanto! Fiquei muito impressionado pelo principal CEO ser muito jovem, ele seria uma ótima influência para você - o encarei não entendo muito bem a parte da "influência", mas logo que percebeu meu olhar, tratou de consertar - profissionalmente, é claro! Nenhum marmanjo chega perto antes de você ter 30 anos!

—Então, tá, né? - eu ri.

—Vamos na pizzaria que esse assunto de minha filha namorando me deixa irritado e nada melhor para humor do que pizza.

Era definitivo, meu pai era uma comédia.

Passamos no restaurante quase no fim da tarde, rimos e conversamos muito, o clima estava muito bom.
Mas nada dura para sempre, nem raiva, nem tristeza ou alegria.

Depois de quase uma hora, chegamos até a minha casa, e para estragar tudo, assim que paramos o carro e vi que tinha outro parado, era o carro do namorado da minha mãe.
Saímos do carro e conforme chegávamos mais perto da porta, a postura do meu pai se tornava mais rígida.

—Ameera, me dá a chave da porta e fique atrás de mim.

Procurei avidamente a chave dentro da bolso e o entreguei.

—Eu sabia! - papai disse rangendo os dentes com a voz mais assustado que eu já tinha ouvido, na mesma hora um vento surgiu e balançou as árvores, fazendo com que as filhas secar caíssem e arranhassem no asfalto.

Meu pai manteve um braço na minha frente de forma defensiva enquanto com o outro ele destacava a porta.
Ela se abriu.

_________♥️_____♥️_________

Oh, Meu Deus! Por que será que o pai de Ameera tá tão furioso??
Quem será que é o CEO da empresa que Ames vai conhecer??
Quem, ou o que está atrás daquela porta??

Isso, pessoal, serão cenas dos próximos capítulos, hahaha!
___________♥️___♥️__________

DESCULPAAAAAAAA!!!!

Eu sei que estou há um tempão sem postar, mas eu tenho motivos!!!

No começo de fevereiro, eu mudei de casa, escola e CIDADE! Foi muita mudança em pouco tempo e para um pessoa só! Aí tudo isso afetou muito a minha criatividade, e para melhorar essa situação, essa nova escola está sugando até a minha alma, tá pior que um DORNAI! Tem noção?!

Então, por favor, tenham paciência e não me abandonem!
Mesmo que demore um pouco a postar, os capítulos irão sair.

QUE TAL EU CRIAR UMA PÁGINA NO TWITTER SÓ PARA O LIVRO???
Lá eu estarei tendo um cantando beeem mais direto com você e atualizando a situação, falando quando vai sair capítulo novo e tal...

O que vocês acham??? Querem que eu crie ou não??

Beijos doces, 🍬🍭
Amor vocês!!!! ♥️

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