Cute Boy [Jaehyun]

By vernonland

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sabe a frase "eu poderia te bater de tanta fofura" ? jaehyun vive essa frase constantemente. short-fic | jaeh... More

number two
number three

number one

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By vernonland

    Jaehyun não aguentava mais, estava no limite da palavra farto, palavra que aqui significa cheio das provocações e "tapinhas de amor" dos seus amigos. Simplesmente cansado de ouvir a famosa frase "você é tão bonito/fofo que eu tenho vontade de te espancar." Sem dúvida um dos piores é Ten, ele vive por apertar as bochechas do coreano até seu limite de vermelhidão.

    No começo era algo inofensivo, eles apenas falavam que fariam algo mas nunca realmente chegaram a realizar, até que houve o primeiro aperto de bochecha; o primeiro tapa de leve no braço do garoto; e tudo foi se tornando uma bola de neve sem controle até que Jaehyun se obrigava a agir de modo grosseiro para que os amigos parassem de o tratar de tal forma.

    A última discussão dos garotos não poderia ter sido sobre outra pauta, Jaehyun simplesmente começou a chorar quando os mesmos o apertavam demais dizendo coisas fofas. Seria algo quase fofo o fato de elogiarem o garoto dizendo o quanto ele é bonito e adorável senão fosse pelos fortes apertões nas bochechas e até tapas.

    Voltando ao fato do garoto estar farto, ele não aguentava mais. Disse tudo o que queria assim que escapou das mãos assassinas de bochechas dos amigos em meio a finas lagrimas que escorriam pelo seu rosto avermelhado.

    Mesmo com as desculpas ele saiu da casa do Doyoung sem rumo, apenas querendo distância deles e de tudo que lhes fizeram. Não que ele odiasse os garotos, pelo contrário os ama demais, só que essa brincadeira já passou dos seus limites e ele já não aguentava mais.

O dia era nublado, uma chuva rala caia do céu mas nada que incomodasse ou ensopasse o garoto. As ruas pareciam menos movimentadas do que o normal, até mesmo o parque onde geralmente haviam diversas crianças e cachorros correndo tinham menos pessoas circulando. A atmosfera parece realmente deprimente e Jaehyun não evita de deixar uma lágrima cair.

Começa a pensar que deveria voltar e tentar dialogar com os amigos, talvez achar uma solução, mas já estava longe o bastante do prédio e incrivelmente perto de uma cafeteria que parecia muito convidativa aos seus olhos cansados.

Jaehyun empurra a porta e adentra no local ao som claro de um sininho quase irritante. A cafeteria podia ser descrita como deserta, se não houvesse uma velhinha tomando tranquilamente seu chá parecendo dispersa enquanto folheava uma revista e um ser não identificado atrás do balcão.

O garoto se move com passos pesado e cansados seguidos de seus murmúrios até um dos acentos no balcão onde permaneceu apenas com suas lamentações. Para felicidade, ou talvez infelicidade, do garoto o ser não identificado atrás do balcão se virou para o mesmo sorrindo mas assim que viu sua expressão tristonha e rosto vermelho sentiu um enorme aperto no peito e o sorriso desmanchou.

Akemi, a balconista japonesa, se sentiu estranhamente incomodada ao ver o garoto visivelmente triste e, aproveitando que o local estava vazio, decidiu pegar um banco e sentar-se de frente para o mesmo do outro lado do balcão.

- O que um garoto bonito como você faz derramando tantas lágrimas? - pergunta apoiando a cabeça sobre as mãos - Seu rosto está vermelho, aconteceu alguma coisa?

- Não. - Jaehyun diz e então passa a mão pelas bochechas - Está tudo bem.

- Tem certeza? - lhe ofereceu um sorriso gentil - Sabe, sempre ouvi que sou ótima em guardar segredos.

Jaehyun pela primeira vez encara a garota qual falava com ele. Ela parecia japonesa, ao seus olhos, e tinha definitivamente um sotaque similar ao do Yuta, além de ter um sorriso radiante.

- Akemi. - diz sendo simpática e o garoto entendeu que deveria dizer seu nome.

- Jaehyun. - dá um meio sorriso.

- Você tem um sorriso muito bonito, Jaehyun-san, não devia chorar tanto e deixa-lo nublar. - a menina diz gentilmente e até o tratou de forma afetuosa.

- A situação é bem complicada. - mexe as mão desconfortavelmente - Envolve pessoas bem especiais e que eu não queria que acontecesse isso.

- Bem, o café está vazio, então meus ouvidos são seus para você lamentar e meu ombro para chorar. - a japonesa sorri reconfortante.

Ela então anda até uma das mesas com sofá dos fundos da loja, não sem antes colocar a plaquinha de "fechado" na porta da lanchonete, e então Jaehyun começa a despejar sobre a garota todo o acontecido.

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Fanfiction

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