— querido, nós temos que ir ao doutor hoje, sua condição não tem tido nenhuma melhora.
yoongi rolou os olhos e assentiu.
sua mãe estava certa, ele não tinha tido nenhuma melhora.
suas mudanças de humor estavam mais constantes que antes.
o garoto terminou seu café da manhã e foi para seu quarto.
tinha uma carta em cima de sua mesa.
yoongi passou os dedos por seu cabelo, se perguntando se deveria abrir a carta.
ele se descontrolou com uma das cartas de jimin, há não muito tempo.
— querido, está na hora de ir! se vista e espere por mim lá fora, eu vou tirar o carro.
yoongi vestiu uma calça jeans preta e um moletom grande.
ele deu uma última olhada na carta e saiu.
— então, yoongi, como você tem se sentido, ultimamente?
que pergunta idiota,como ele tem se sentido? ele estava confuso.
— ele não tem estado bem. suas mudanças de humor estão mais frequentes que antes,doutor lee. — sua mãe respondeu.
o médico assentiu.
— você toma suas pílulas?
— sim.
a mulher acariciou o joelho de yoongi deu à ele um reconfortante sorriso.
como se ela estivesse tentando falar pra ele que tudo ia ficar bem.
mas yoongi sabia que não iria.
o doutor suspirou.
— yoongi, estou preocupado em lhe dizer, mas você tem que ser hospitalizado por um tempo.
os olhos do garoto se arregalaram, em choque.
— n-não, eu não posso, eu tenho escola e outras coisas.
o homem ergueu as sobrancelhas em surpresa.
— você continua indo à escola? eu acho que lhe falei que com esta condição, ele não é capaz de ir à escola.
a culpa não era da senhora, tudo que yoongi pediu para ela, foi pra continuar indo pra escola. Ele queria continuar sua educação, se formar, achar um trabalho e uma família.
yoongi estava soluçando agora. ele se lembrou de quando eles diagnosticaram pela primeira sua doença, ele teve que passar seis meses internado.
foi como se ele estivesse preso em uma cela e ele não podia sair.
ele não podia voltar pra lá.
mas ele não tinha outra escolha.
— vamos yoongi, precisamos ir pra casa e pegar suas coisas. — sua mãe o tirou da sala do médico, enquanto ele soluçava.
— n-não me toque! e-eu não quero ir pra lá!
eu não quero! — ele gritou enquanto limpava suas lágrimas.
— é para o seu bem, querido.