Capítulo 7
"O tempo pode ser nosso amigo ou nosso pior inimigo, ele passa e não é possível voltar atrás, é como o percurso de um rio, as águas nunca passam pelo mesmo lugar, elas encontram outros caminhos outras paisagens. Talvez algumas vezes acontece o mesmo com as pessoas, elas falam o que pensam, fazem coisas que machucam o próximo. Mesmo depois que o arrependimento bate não há mais o que ser feito as pesadas palavras ou ações maldosas não são apagadas elas permanecem, até mesmo quando são perdoadas"
Laura Miller
Parcialmente concentrada, minha mente insistia em viajar por motivos desconhecidos, talvez até divinos, tudo parecia estar se encaminhando, hoje meu contrato definitivo com a Storini Mídia seria finalmente assinado.
Atingi meu objetivo, alcancei minha estabilidade financeira, o salario é ótimo, fora as outras vantagens que a empresa oferece, eu não poderia estar mais satisfeita.
Mas como nem tudo são flores minha vida amorosa, se é que tenho uma, estava uma completa bagunça, não estava entendendo mais nada do rumo que minha vida estava tomando.
Resolvi deixar tudo isso pra lá, parar de me preocupar com coisas que nem aconteceram ainda, deixar acontecerem aos poucos, porque, eu tinha certeza que tentar prever o futuro me deixaria louca.
Eu focaria todas minhas energias na minha carreira profissional ,e se , o que a vida reservasse pra mim fosse ser uma titia com pelo menos sessenta gatos com nenhuma turbulência com relacionamentos, euabraçaria essa oportunidade.
Uma mentira óbvia, é claro!
Espero que isso não aconteça de verdade, quem não adora um draminha na vida, é pura adrenalina.
Hoje pela manhã me surpreendi com meu bom humor, ontem tinha sido um dia tão complicado e desconfortável, assim que caí na cama fui arrebatada por um sono pesado, e nada como uma boa noite bem dormida para esquecer, ou tentar, esquecer os problemas do cotidiano nada convencional que eu estava tendo.
Vivian como sempre teria um encontro com um carinha novo que conheceu em uma academia, ela nunca cansa de procurar o homem "perfeito", mas ela é muito exigente e apesar de não demonstrar eu sei que ela se decepciona a cada encontro que não dá certo.
Parece que ela saí com todos esses homens querendo encontrar neles alguém...
Sempre a aconselhei a parar com esses encontros, que se ela esperasse o cara certo iria aparecer quando menos ela esperasse, porém ela nunca me deu ouvidos.
Meu celular vibrou na mesa, sorri quando percebi a mensagem.
Eric: pensée à vous :) Très impatient de vous retrouver!
(pensando em você Muito ansioso pra te encontrar!).
Meu sorriso se ampliou quando li seu texto em francês, ele era sempre tão atencioso por não esquecer, o sentimento de felicidade explodiu no meu interior, por ele ter recordado de um detalhe que fazia parte de mim. Eric não tinha esquecido quanto eu gostava desse idioma, parece bobo mais me deixava contente.
Laura: Je doute que vous êtes vraiment penser à moi, disant que c'est juste pour me tromper haha;)
(duvido que você esteja realmente pensando em mim, está falando isso só pra me iludir).
Nossa conversa não demorou muito pra ter seu fim, logo ele se despediu dizendo que estava ocupado trabalhando e eu disse o mesmo.
Ouço alguém batendo na minha porta e sem tirar meus olhos da tela do meu computador mando entrar.
O espaço é inundado com um perfume masculino muito familiar, eu não me atrevi a erguer meus olhos, sabia de quem se tratava, senti minha pele se arrepiar e minhas bochechas pegarem fogo.
Evitar Raul quando ele não estava por perto, podia ser considerada uma tarefa relativamente fácil, era simples, eu me focava em algo que poderia chamar minha atenção e me distrair dos pensamentos sobre ele, mas quando ele estava por perto, muito perto, meu corpo reagia a sua presença contra a minha vontade.
Sem pronunciar uma única palavra, ele andou até a cadeira em frente à minha mesa e sentou-se, seu silêncio incomum me deixava ainda mais apreensiva.
- Como vai senhorita Miller?- perguntou como um ser humano normal, coisa que pra mim ele não era
Tomei isso como um primeiro sinal de que ele aprontaria algo pretencioso que eu não iria gostar.
Mesmo estando tensa por não conseguir adivinhar o motivo da sua visita, meu orgulho superou o meu medo, ergui meu queixo e olhei diretamente em seus olhos dourados e hipnotizantes, reuni toda minha calma e educação antes de lhe responder, mostrando a ele minha superioridade.
Não o deixaria me humilhar novamente.
- Muito bem senhor Storini, a que devo a honra da sua ilustre presença aqui na ,minha humilde sala de trabalho?- sarcasmo escorria das minhas palavras.
- Mesmo que não tenha perguntado eu estou bem senhorita Miller- e os joguinhos inuteis começaram- Vim aqui pela suacontratação definitiva, devo confessa que estou completamente satisfeito com o seu desempenho- sua declaração ambigua abalaram-me , mesmo eu tentando não demonstrar tenho certerza que Raul havia percebido que seu objetivos foi bem sucedido.
- Fico feliz em tê-lo satisfeito, afinal eu fui contratada para isso não?! Para ser competente em tudo que faço não é nada mais do que a minhaminha obrigação – arqueie minha sobrancelha o desafiando a continuar, uma coisa muito idiota a se fazer, eu sei, mas eu não era do tipo que concorda e abaixa a cabeça.
Não era o melhor caminho me sujeitar a esse tipo de situação, mas era mais forte do que eu, uando me dei conta as palavras já tinham saído da minha boca.
Ele deu seu típico sorriso lento e arrogante, mostrando-se nenhum pouco afetado pelo meu olhar impregnado de hostilidade, muito pelo contrário, perecia estar se divertido em provocar, deixando-me ainda mais irritada por não conseguir atingi-lo da mesma maneira.
Não havia graça nenhuma esses joguinhos.
- Saiba que estou longe de estar completamente satisfeito, e que isso não me agrada nem um pouco- seu olhar queimava sobre mim.
- E o que você sugere que eu faça?- eu mesma me surpreendi com a minha pergunta ousada e altamente perigosa.
Raul levantou-se lentamente da cadeira onde estava sentado, caminhava até mim como um predador prestes a atacar sua presa, meu interior gritava afaste-se, mas meu corpo dava sinais contrários, implorando para ele se aproximar.
Sua respiração irregular se misturou como a minha, que também estava ofegante, seus olhos viajavam pelo meu rosto e os meus estavam estacionados na sua boca convidativa, Raul entedeu meu sinal como positivo e colou seus lábios nos meus. Apenas um toque suave, querendo reconhecer o território, aos poucos sua boca foi se movendo e a minha se entreabriu aceitando suas carícias. Ele era lento, quase terno.
A velocidade foi aumentando gradativamente quando sua língua encontrou a minha e começou uma batalha íntima e deliciosa. Raul começou a ficar mais selvagem, me colocando de pé, numa pegada forte sem separar nossas bocas.
Começamos a pegar fogo e as chamas nos consumiam tão letamente que era quase torturante, suas mão começaram a vagar pelo meu corpo, indecisas de onde elas queriam ficar.Eu estava extasiada em seus braços, tinha plena certeza que se ele se não desse o tempo para mim me recuperar eu cairia no chão igual uma jaca madura.
Meu estado era deplorável, a onde estava minha autoestima?
Eu saí de casa esta manha tão decidida e resistir aos meus instintos de gritavam para eu agarra-lo, controlar minha atração pelo meu chefe, agir pelo meu lado racional não deixar nada me controlar, mas basta ele chegar perto e tudo desaparece, toda minha atitude destemida, minhas defesas o meu orgulho, tudo some sobrando apenas o desejo carnal.
Suas mãos decidiram ficar em meus seios, os apertando fazendo um gemido quase dolorido sair de minha garganta, seus braços me puxaram ainda mais perto do seu corpo de músculos firmes e pude perceber sua ereção eminente, provando que ele estava tão excitado como eu. Ele não se sentiu incomodado em escondê-la, pelo contrario parecia querer mostrar que estava no mesmo barco que eu, correndo os mesmos riscos, sentindo os mesmos desejos.
Então eu me perguntei por que simplesmente não podia ceder e aproveitar, um cara gostoso que sabia transar e me satisfazia como ninguém , e melhor ainda não havia exigido exclusividade ou compromisso, então qual era o problema? O que me impedia?
Nunca foi do tipo de mulher puritana, então por que estava tão difícil ceder? Talvez eu quisesse ser um pouco bajulada quem sabe? Toda mulher precisa ter um cara aos seus pés para se sentir valorizada.
Que foi me achou convencida?
Raul afastou-se de mim, parando nosso beijo abruptamente, só então eu pude me dar conta dos seus reais motivos, ele queria me atiçar mostrar o que estava perdendo sendo tão teimosa.
Ele fez um ótimo trabalho porque eu estava extremamente excitada, sentindo-me selvagem ansiando por um orgasmo explosivo que Raul já tinha provado que podia me proporcionar, ele tinha me seduzido, usando seu corpo para confundir minha mente. E com sucesso.
Filho de uma puta!
Seus olhos me encaravam com malícia, sua boca estava vermelha, ele esfregava seus dedos de maneira sexy pelo seu queixo, tentando inutilmente tirar a macha de batom dele.
- Eu espero que isso resolva tudo entre nós por agora- disse convencido, olho para o volume em suas calças – Ou não tão bem resolvido assim – brincou ele.
- Eu vou mandar a minha secretária vim trazer toda a papelada pra você assinar e tudo será concluído hoje mesmo- continuou com suas frases de duplo sentido – Espero que mantenha sua competência, e se mostre cada vez mais eficiênte e espero que você saiba que não terá moleza por aqui – ele mudou seu tom para profissional e sério.
- Pude perceber – me referi as suas ultimas palavras olhando de relance para o centro de suas calças, o pegando no seu jogo sujo.
- Ótimo que tenha percebido, pro seu próprio bem – piscou para mim, virou-se passou mão pela maçaneta abriu a porta e antes de passar pela mesma disse.
- À bientôt ( te vejo em breve)- se despediu.
O Seu sotaque francês me deixou ainda mais excitada.
Ahh, eu era uma tonta!
Raul Storini
Fui até sua sala com o propósito de fazê-la queimar de desejo para perceber que estava negligenciando a si mesma negando que sentia esse desejo, que estávamos atraídos e que não havia nada de errado em matar nossa fome.
Nada nos impedia, eu era o dono dessa empresa, não havia com que se preocupar nessa área. Nós somos adultos e não temos que prestar contas para ninguém e sei que ela não é o tipo de mulher a favor da castidade.
Consegui seduzi-la com sucesso, tenho certeza que consegui deixa-la subindo pelas paredes, cheia de tesão, provoca-la dessa maneira era um tipo de preliminar para mim, deixa as coisas ainda mais interessantes vê-la tentando lutar, mas era como nada contra a maré, exaustivo e inutil.
Primeiros nós teríamos que esclarecer alguns pontos e eu estava disposto em lhe dar um tempo para pensar, porém também influênciaria em sua escolha dando a ela o que queria nesse momento. Laura não iria escapar, assim tão facilmente.
Vou propor a ela que teremos apenas sexo suado e viciante, no entanto, eu queria exclusividade não suporto a ideia de dividir minhas conquistas com outros homens. Mesmo que nunca me importei com esse detalhe antes.
Queria ser o único a lhe proporcionar seu prazer.
" Dizem que o sentimento de posse ou o ódio sem nenhum motivo plausível, antecede o amor, a paixão. A final qual é a diferença entre esse tão comentados sentimentos. Não há amor sem paixão e paixão sem amor, ambos os sentimentos se misturam e se confundem. Primeiro nos apaixonamos e depois conforme vamos convivendo com a pessoa o um sentimento mais profundo vai surgindo tomando conta de nós. E de repente estamos amando loucamente sem nem mesmo perceber. Repentino"
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OIEE OIEE GENTE!
ANDEI SUMIDA SEMANA PASSADA PORQUE ACONTECEU UMA COISA MUITO CHATA COMIGO FUI ROBADA , ROUBARAM ME CELULAR E EU FIQUEI MUITO TRISTE SEM VONTADE NENHUMA DE ESCREVER. ESPERO QUE ME PERDOEM.
ACHEI QIE ESSE CAPÍTULO FICOU UM POUCO PEQUENO, MAS QUE NÃO QUERIA DEMORAR MAIS PARA POSTA-LO. PROMETO QUE NÃO VOU DEMORAR PARA POSTAR O PROXIMO CAPITULO E COFESSO QUE ATÉ EU ESTOU UM POUCO ANSIOSA PARA ESCREVE-LO.
ESPERO QUE VOCÊS ESTEJAM APROVANDO !
BOM VOCÊ JÁ SABEM VOMTEM E COMENTEM ! GO GO GO
BJS BJS E TAÉ OPRÓXIMO