O Filho Do Meu Chefe [CONCLUÍ...

By ViRoD_

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Mia Satler é uma jovem de 17 anos que mora com sua mãe Silvia, seu irmão Téo e seu padrasto Lúcio. Sua vida... More

Apresentação
C.P - 1 - Quase Estupro
C.P - 2 - Quase Estupro²
C.P - 3 - Vou me mudar!
C.P - 4 - Um novo começo
C.P - 5 - Novato
C.P - 6 - Primeiro Dia
C.P - 7 - Lar doce Lar
C.P - 8 - Katy
C.P - 9 - Bia
C.P - 10 - Ela o traiu?
C.P - 11 - Itan
C.P - 12 - Festa do Kevin
C.P - 13 - Festa do Kevin²
C.P - 14 - Filho?
C.P - 15 - Especial WhatsApp
C.P - 16 - A proposta
C.P - 17 - Dia de paz
C.P - 18 - Música?
C.P - 19 - Demitida?
C.P - 20 - Caribe
C.P - 21 - Revista Moda Praia
C.P - 22 - Caribe 2/4
C.P - 23 - Caribe 3/4
C.P - 24 - Caribe 4/4
C.P - 25 - Segredo
C.P - 26 - Itan x Jayden
C.P - 27 - Confusões futuras?
C.P - 28 - A calmaria antes da tempestade
C.P - 29 - Kiss?
AVISO
AVISO²
C.P - 30 - Heroína
C.P - 31 - Katy
C.P - 32 - Jayden
C.P - 33 - Mia heroína?
C.P - 34 - Plano?
C.P - 35 - Jayden
C.P - 36 - Katy
C.P - 37 - Sua parte
C.P - 38 - Jayden
C.P - 39 - Jayden
C.P - 40 - Mia
C.P - 41 - Itan é realmente um criminoso?
C.P - 43 - Informações
C.P - 44 - Pequeno Bônus
AVISO³
C.P - 45 - O Jogo
C.P - 46 - Coincidências Assustadoras
C.P - 47 - Consciências Assustadoras - Parte 2
C.P - 48 - Encontro
C.P - 49 - Visita Surpresa
C.P - 50 - Conversa
C.P - 51 - O QUE DEU NELE?!
C.P - 52 - Verdades
C.P- 53 - "Música no Papel"
C.P - 54 - Katy/Mia
C.P - 55 - Eu só quero ver ele
C.P - 56 - Reencontro
C.P - 57 - Surto
C.P - 58 - Sequestro
C.P - 59 - Um cara legal
AVISO⁴
C.P - 60 - Fuga
C.P - 61 - Missão, Sucesso
C.P - 62 - Sem esperanças?
C.P - 63 - Novos tempos
C.P - 64 - Festa 1/2
C.P - 65 - Infortuna Felicidade
C.P - 66 - Jayden
C.P - 67 - The end is just the beginning

C.P - 42 - Esconderijo

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By ViRoD_

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1° - Ficar calma.

2° - Achar um jeito de resgatar aquele homem. <-- Coisa certa.

3° - Falar com o Jayden.

(...)

A noite com a mamãe foi boa. Até o Téo se juntou a nós para um tratamento de beleza. Foi bom ficar um pouco com minha família, de certo modo eu esqueci um pouco o que estava pesando o meu coração.

Aquela noite eu chorei tanto que meu travesseiro ficou manchado de lágrimas.
Como eu sou patética.
E para piorar, com que cara eu vou aparecer no Jayden para pedir ajuda? Agora que eu acredito nele, eu não sei o que posso fazer, mas tenho que ver aquele homem que está na casa do Sr. Marcos. Ele tem todas as respostas que eu quero, tenho quase certeza.

Minha mãe saiu para comprar o almoço, já o Téo está dormindo. Acho que ontem foi demais pra ele.

Decidi ir na casa dele, já que não tenho seu número. Mas as possibilidades dele me atender são de 50%! Minha moral está alta.

O problema é o que eu vou dizer e como vou dizer. Se ele não me desculpar por não ter acreditado nele eu mesma volto naquela casa e ajudo aquele homem.

E eu não tenho muito tempo. O Sr. Marcos costuma sair esse horário e voltar mais a noite, a Raquel está na Tia dela e o Itan vai sair com o Kevin e o Gustavo pelo que a Bia me falou.

Nesse tempo eu consigo ir lá e achar o homem e soltá-lo. O problema é onde ele está. Em volta da casa não tem portão para o porão, eu nem sabia que tínhamos um porão. Então a entrada já nos arranca muito tempo só para achar. Então duas pessoas são melhora que uma, certo?

(...)

Pego a bicicleta do Téo e vou pedalando até a casa do Jayden. Paro em frente à sua porta e desço. Bato na porta e espero ele atender.

Logo ele a abre com uma cara amassada e cabelo bagunçado, com uma blusa preta de manga curta sem estampa, uma calça moletom e meias brancas.

Jayden logo que me vê fecha a porta na minha cara, mas eu ainda não desisti!

Mia: Ei! Eu vim conversar. — Bati mais vezes na porta.

Jayden: Não tenho nada pra falar com você. — Respondeu.

Continuei batendo na porta e chamando seu nome.

Droga! Ele não vai abrir mesmo?

Mia: Eu...Eu! Tenho uma coisa pra falar. Só me escuta daí então, okay? Resumidamente, tem um homem debaixo da casa do Itan. Parece que ele é do FBI ou alguma coisa. Ele pode ter respostas certo? — Me sentei na porta.

Jayden: Você o viu? — Respondeu de dentro.

Mia: Eu não vi, mas ouvi o Itan dizer coisas frias e agir como se nada tivesse acontecido. — A imagem dele lambendo o sangue me causou um arrepio. — Eu quero ajudar aquele homem para decidir de que lado eu estou. Você me entende?

A porta atrás de mim se abriu e eu quase caí, me levantei e ele me olhou pensativo.

Mia: Dependendo do que ele disser, eu posso até ajudar você... — Apertei os punhos.

Jayden: Não quero sua ajuda. Vá embora. Você obviamente não quer me ajudar. Você devia ver sua cara patética, quase me deu pena. O que você quer não é me ajudar, e sim buscar respostas para as suas perguntas. Você ainda se recusa a acreditar mesmo falando que ouviu ele falar coisas frias e agir como se nada tivesse acontecido. — Me olhou sério fazendo eu virar o rosto.

Mia: Eu também disse... que dependendo da resposta eu iria te ajudar. — O olhei firme e ele recuou o olhar. — Por isso, por favor, eu só quero ajudar aquele homem a nos ajudar. — Pedi.

Ele não falou nada e deu passagem para eu entrar, recusei um pouco mais entrei em seguida. Ele se sentou e mandou eu me sentar também.

Contei sobre o que eles estavam fazendo agora e que nesse momento a casa está vazia. Então seria a hora perfeita de ir lá.

Jayden: E a entrada? Onde fica?

Mia: Esse é o problema. Eu não sei. Do lado de fora não há portões para um porão ou garagem subterrânea.

Jayden: Então a entrada é por dentro? — Me fitou.

Mia: Errado. O Itan apareceu, depois de terminar tudo, lá embaixo. E entrou pela porta da frente. Se fosse lá dentro eu o teria visto sair e ele teria me visto na hora.

Jayden: Entendo... — Pensou. — Bem, de qualquer jeito vamos lá. Vamos achar a porta e pegar esse cara e trazer ele aqui. — Se levantou.

Mia: Obrigado. — Agradeci.

Jayden: Independente da resposta dele você já está se revelando para o Itan, ele vai perceber que ele sumiu e como você foi a única que estava em casa ontem ele vai desconfiar de você obviamente.

Mia: M-Mas... — Parei pra pensar.

É verdade. Se ele sumir eu serei suspeita e isso me põe em perigo.

Mia: Nós temos tempo para interroga lo ali mesmo?

Jayden: Não sei. E não acho melhor arriscar. Já estamos saindo, vem.

Saio junto a Jayden e fomos andando até a casa do Sr. Marcos. Conferi que o carro do Itan não estava ali, e o motorista estava com a Raquel.

Abri o portão e passamos pelo quintal.

Jayden: Você procura na esquerda e eu na direita. — Falou e saiu na frente.

Eu procurei em todos os lados e em todas as aberturas nas paredes e nada. Já tinham se passado 10 minutos até que Jayden me gritou. Corri até ele e lá estava uma porta debaixo do mato falso.

Jayden: Se eu não tivesse tropeçado eu não acharia. Está muito bem escondido. — Abriu a porta. Ele desceu na frente iluminando com seu celular e eu fui atrás.

Descemos as escadas e caminhamos por um beco apertado de mais! Mal me cabia ali e o Jayden que é alto estava com dificuldade pra passar.

Mia: Já estamos no fim? — Perguntei.

Jayden: Fica quieta. Não dá para chegar tão rápido assim. — Continuamos.

Assim que saímos eu pude respirar melhor, odeio lugares escuros e apertados. Jayden não me esperou e já foi na frente. Liguei minha lanterna e olhei o local. Não era tão grande, mas tinha espaço. Parecia uma oficina de bombas do Iraque.

Jayden: Ei, venha aqui... — Me chamou.

Mia: O que foi? — Caminhei lentamente com medo do que eu poderia ver.

Jayden: Tem certeza de que ele vai falar alguma coisa? — Jayden mirou sua lanterna no chão e um pedaço de língua estava ali. Tinha sangue e algumas unhas inteiras no chão. Uma orelha e cabelos também. Alguns bichos já estavam ali e aquilo fedia.

Tampei a boca e fechei os olhos. Eu estava com medo de como é a situação do homem aqui embaixo. Se aquilo já era perturbador, seu estado deveria ser pior.

Jayden: O cheiro está tão forte que não parece vir daqui. Você sabe que ele já pode estar... — Parou de falar.

Esse lugar é realmente um incômodo. Lugares escuros e mal dava pra enxergar as paredes, era como se um demônio tivesse prestes a pular e te agarrar ali mesmo.

Eu estava nervosa demais para me mexer ou abrir os olhos. Minhas pernas não me obedeciam e ficavam tremendo. Eu queria correr e sair dali! Tomar um banho e me trancar no quarto até eu ficar louca e esquecer esse lugar.

Jayden agarrou minha mão e me puxou um pouco para a frente.

Jayden: Tá tudo bem. Vamos só mais um pouco a frente. Eu também não quero ver o que tem lá, quero sair desse lugar. — Me olhou transmitindo calmaria.

Por um momento o meu corpo que estava formigando parou. A sua calma passou da sua mão para a minha. Pude respirar e olhar direito o caminho.

Andamos mais um pouco a frente. Jayden não soltou a minha mão. Ele parecia não ter percebido que ainda não me soltou.

Não sei direito se ele segurou minha mão para me acalmar ou para acalmar a si mesmo.
Uma confirmação de que ele não está sozinho nesse lugar horrível ou confirmar que eu é que não estava sozinha.

Mais uns passos e a lanterna do Jayden iluminou a parte de baixo de uma cadeira. Havia muito sangue em volta. Ele mesmo não queria iluminar a parte de cima com medo.

Jayden: Feche os olhos. Eu vou olhar. — Mandou e eu fechei.

Num simples movimento Jayden me agarrou e arredou pra trás. Ele não me deixou olhar e empurrou minha cabeça para sua barriga. Seus braços tremiam um pouco o que me fez pensar o que ele viu que eu não posso ver.

Xxx: M-M-Mle a-aj-jludlem... — Sussurou. Jayden me apertou e se afastou mais um pouco.

Jayden: Você está... vivo?



➥ Continua 

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