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By aladdinoficial

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O que fazer quando você é um cara gay preso no armário, incompreendido no colégio, e ainda se apaixona pelo s... More

IMPORTANTE
BOOK TRAILER
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
BOOK TRAILER 2
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 94
Capítulo 95
Capítulo 96
Capítulo 97
Capítulo 98
Capítulo 99
Capítulo 100
OI TURMA, AQUI É O ALADDIN (VÍDEO)
CONVOCANDO TODAS AS VADIAS
LIVRO NOVO
INSTA

Capítulo 40

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By aladdinoficial

– Tem certeza de que não quer ir lá pra casa? – Luca me pergunta um pouco alterado por todas as taças de vinho que bebeu.

Brendon e Barbie conversam outro assunto um pouco distante de nós e eu aproveito esse momento para me despedir dele.

– Tenho sim, vou ficar mais um pouco e conversar direito com a Barbie.

Já se faziam algumas horas que ainda estávamos aqui de bobeira bebendo e os garotos acharam melhor se retirar porque já estava ficando bem tarde.

Vamos com eles até a porta e lá nos despedimos brevemente. Claro que Brendon me olhou de maneira atrevida antes de partir e eu como sempre tive vontade de voar encima dele.

Barbie finalmente fechou a porta atrás de nós e caminhamos novamente até o sofá. Nos sentamos e a ruiva ainda queria beber mais vinho. Ela encheu sua taça e começou a desfrutá-la como se nada estranho tivesse acontecido essa noite. Fitei o rosto da garota esnobe com um olhar indignado e ela finalmente resolveu me encarar.

– Mais o que foi heim? – Ela pergunta com desdém.

Reviro os olhos e tento me acalmar.

– Você sabe que precisa pedir desculpa para o Felipe. – Falo. – E para a Nina também.

– Você tá ficando louco? O que eu fiz para ter que me rebaixar a tanto?

Encaro seu rosto seriamente.

– Você prendeu ela dentro do banheiro! 

Barbie faz um movimento de ignorância com uma das mãos e continua bebendo seu vinho tranquilamente. Aproximo meu corpo um pouco mais do dela e tento me tranquilizar. Conversar com Barbie é como entreter uma criança.

– Faça pelo Felipe, pelo seu filme. – Tento a convencer.

Uma pontada de tristeza aparece em seu rosto. Aqui dentro eu sei que ela também sente algo pelo geek atrapalhado. Barbie sempre teve os garotos que queria aos seus pés, mas nunca vi algum tratar ela como Felipe a trata.

A ruiva endireita o corpo no sofá e respira profundamente.

– Tá bom! – Ela cospe.

(...)

Domingo passa casualmente e segunda nos dá boas vindas!

A aula de hoje na faculdade foi mais tranquila. Geralmente eu não estou muito disposto a prestar atenção na matéria, mas hoje ouve uma exceção. O professor falava sobre a arte em vários países e eu acabei me atraindo muito por toda aquela diversidade cultural. Em um determinado momento me lembrei de Izi e senti saudades de sua companhia.

Horas depois eu estava livre. A aula produtiva havia acabado e eu já esperava encontrar Barbie do lado de fora para pedir as desculpas forçadas a Felipe. Me encontrei com o mesmo acompanhado de Nina e com o meu colírio particular. Luca parecia meio sonolento hoje, como se não tivesse dormido nada a noite passada. Caminhamos para fora da faculdade e logo passamos pelo grande arco de saída.

Eu nem mesmo precisei varrer os olhos para encontrar quem eu procurava. Barbie estava parada na calçada logo à frente usando uma camisa branca com uma jaqueta moderna por cima. Ela vestia uma saia curta preta e um sapato alto nos pés. Seu olhar me fitou por detrás dos seus óculos escuros grandes e ela veio em nossa direção segurando uma mini bolsa preta de couro. O rosto de Nina se contorceu ao ver a ruiva e Felipe parecia indiferente. Luca só continuou entediado ao meu lado.

– Hello! – Barbie disse animada como sempre.

Trocamos alguns sorrisos, mas os dois emburrados continuaram parados como se não dessem importância. Olho impaciente para a ruiva para que ela aproveite a oportunidade, mas ela era orgulhosa demais para dar o primeiro passo.

– Bem. – Comento chamando a atenção de todos. – É que... a Barbie queria falar uma coisa para vocês.

Felipe levanta o olhar e finalmente encara a garota de óculos escuros. Vejo uma pequena tonalidade rosada tomar conta do rosto dela e Nina não parece nada animada.

– Vai nos expulsar da nossa faculdade também? – Nina fala seriamente.

Barbie fita o rosto de Nina enfurecida e retira os óculos revelando seus olhos azuis claros. Se ela tivesse uma arma com certeza usaria agora.

– Na verdade... – Ela engole em seco. – Eu queria pedir desculpas para vocês. – Ela fala com dificuldade. – Eu estava um pouco fora de mim aquele dia.

Vejo o rosto de Felipe se tranquilizar um pouco. Nina revira os olhos e olha para o céu.

– Felipe? – Barbie questiona em busca de uma resposta.

Antes que ele possa responder Nina toma a dianteira.

– E o que acontece depois? Você vai usá-lo para resolver seus probleminhas? Acho que ele já se cansou de ser colocado de escanteio. – Nina coloca uma mão sobre o ombro de Felipe.

Vejo Barbie se constranger a minha frente e tenho ódio de Nina por isso. Felipe ainda parece engasgado sem saber como reagir.

– Vamos Felipe, você não precisa de alguém que te trate mal. – Nina fala com doçura.

A cara de revolta surge de novo em Barbie e agora eu tenho certeza que ela prenderia a garota em outro banheiro se fosse possível.

Ainda cabisbaixo Felipe dá um passo em direção ao seu caminho de casa e Nina o acompanha tranquila. Os dois se distanciam e nos três apenas olhamos sem poder fazer nada.

– Dá um tempo para ele. – Luca fala para ruiva. – Ele vai te perdoar.

Barbie endireita a postura e coloca seus grandes óculos escuros novamente no rosto.

– Não importa. – Ela fala. – Eu não preciso me humilhar desse jeito.

Vejo suas mãos se posicionarem em sua cintura, mas eu sei que isso a entristeceu profundamente.

– Sinto muito. – Digo.

– Ele vai se arrepender de escolher essa nerd lutadora de Kung Fu.

Barbie se despede rapidamente. Não gosto de deixá-la sozinha em uma situação assim. Tento a convencer a ficar, mas não adianta. Ela dá de ombros e se volta para o táxi que já estava parado a esperando. O carro dá partida e ela apenas se vai.

Luca passa um dos braços envolta do meu ombro e sorri ainda de aparência cansada.

– Você está derrubado. – Digo brincalhão.

Ele me olha e acena lentamente sorrindo.

– Bebi até tarde ontem.

Claro...

– Com o Brendon? – Pergunto.

Ele assente outra vez e dá uma risada. Meu estômago se revira. Eu não gosto que Luca fique por aí com ele, mas não posso fazer nada. A verdade é que não confio em Brendon.

Andamos um pouco em direção à rua e paramos repentinamente.

– Vai lá em casa hoje mais tarde? – Luca pergunta depois de bocejar.

Normalmente eu tenho evitado encontros triplos, mas eu estava nervoso. Se Brendon queria mesmo ficar entre nós ele que estivesse preparado para me encarar também.

– Acho que é uma boa ideia. – Digo sorrindo.

Luca me abraça forte e segundos depois sou obrigado a separá-lo de mim pois algumas pessoas já estão olhando curiosas. Acho tudo engraçado do mesmo jeito e logo nos despedimos. Observo enquanto ele caminha para longe e dou um sorriso.

Chega de facilitar para Brendon. Luca é meu.

(...)

Bato rapidamente contra a porta de madeira branca. 

Coloquei uma jaqueta jeans despojada sobre minha camisa rosa porque um frio repentino apareceu quando escurecia. Minhas bermudas vermelhas dão um contraste legal com o tênis preto e branco que escolhi usar e meu bracelete também parece cair bem.

A porta se abre com um único movimento e eu já estava preparado para isso. Brendon está me encarando radiante. Sua boca vermelha sorri convencida. Ele usa uma camiseta colada ao corpo da mesma cor, tem uma bermuda preta e está calçando chinelos escuros.

– Bem-vindo! – Ele debocha.

Dou um sorriso forçado e ele parece se divertir.

– Você gosta mesmo de atender as pessoas. – Falo. – Já pensou em largar o direito e ser um recepcionista.

Ele retira o corpo da minha frente deixando com que eu entre para dentro. Escuto o baque da porta logo atrás e caminho em direção a sala.

Luca está sentado de frente para tv concentrado em um jogo de futebol. Seu cabelo cheio de ondas é naturalmente lindo. Os olhos azuis brilham quando me encontram e ele fica de pé rapidamente para me receber. Ele se aproxima de mim usando uma camiseta de uma tonalidade azul e uma bermuda branca. Nos aproximamos e ele me abraça carinhoso. Sinto o perfume que vem do seu corpo e o aperto ainda mais contra mim. Nos afastamos e noto Brendon encarando a cena seriamente. Acho que nunca fizemos isso perto dele.

Sentamos os três por ali e assistimos a partida que Luca parecia estar vidrado. O primeiro tempo segue sem gols e reparo que Brendon parece achar aquilo tudo bem tedioso.

– Preciso ir ao banheiro. – Luca comenta rápido. – Fica de olho para mim. – Ele completa ao meu lado se referindo a tv.

Respondo com um sorriso e ele corre para a outra extremidade do apartamento.

O clima se transforma quando somente Brendon e eu ficamos na sala. Sinto os olhos verdes afiados em minha direção e confronto o rosto venenoso.

– Algum problema? – Comento meio impaciente.

Escuto uma pequena risada vindo do outro sofá.

– Por que teria algum? – Brendon responde sarcástico.

Sinto a raiva surgir dentro de mim. Eu não deveria dar confiança para as palavras dele assim como Luca me orientou.

– Qual é Brendon. – Falo. – Você vem me olhando torto desde que nos conhecemos.

– Tem certeza que isso não é insegurança? – Ele pergunta malicioso.

Respiro fundo. Como eu imaginei que poderia levar uma conversa séria com ele? Resolvo olhar diretamente para a televisão e deixar tudo isso de lado.

– Eu te entendo. – A voz chega novamente aos meus ouvidos me causando calafrios. – Eu tenho mesmo um forte impacto nos outros garotos.

Minha cabeça gira levemente. Sua posição folgada é a mesma. Ele mantém as pernas totalmente abertas e uma de suas mãos está repousada sobre uma das coxas.

– Eu fico pensando o que faz com que "esses garotos" queiram você. – Digo caindo em seu jogo.

Brendon dá uma risadinha com os olhos diretamente voltados em minha direção.

– Ah, você sabe muito bem o que.

Meus pelos se arrepiam e eu entendo a referência à noite daquele dia. Meu corpo fica rígido só de lembrar como fui burro. A raiva cresce ainda mais dentro de mim e o encaro seriamente. Vejo as pernas dele se cruzarem.

– É que eu sou muito gostoso. – Ele esboça um sorriso ao falar.

Passo uma das mãos sobre os cabelos porque estou cada vez mais nervoso. Endireito o corpo sobre o sofá e tento me controlar.

– Bom para você.

Tento afastar os pensamentos irritantes que passam pela minha cabeça, mas não consigo. O garoto ao lado exerce alguma força estranha sobre mim.

– Você é bonito, realmente. – Ele fala me pegando de surpresa. – Mas não faz o tipo do Luca. Você me entende?

Viro meu rosto em direção ao dele. Está passando dos limites.

– Eu conheço ele a anos e não entendo como vocês dois acabaram ficando juntos.

– Você está me irritando. – Falo tentando manter a calma.

Ele não parece ligar para as minhas palavras.

– Ah, que isso! Só não acho que você deveria ter medo de o dividir com outra pessoa.

Me levanto apressado do sofá e o encaro nervoso.

– É isso que você quer, não é? – Confronto.

Brendon se levanta tranquilamente e fica de pé na minha frente.

– Eu não disse isso. – Ele debocha.

A raiva apenas cresce. Ele está brincando comigo, mas eu não me importo.

– Que bom, porque você não vai ter de jeito nenhum.

Brendon dá risada se aproximando de mim. Seus passos são lentos.

– Você tem certeza disso?

Não consigo prestar atenção em nada nesse momento. Fecho meu punho direito com força e o lanço em direção ao seu rosto. Acerto sua bochecha esquerda e ele se desequilibra dando um passo para trás.

– Oli! – Luca grita um pouco distante.

O garoto abatido me olha novamente, mas não está irritado. Ele apenas sorri malicioso para mim me deixando ainda mais irado. Meu braço se move novamente ainda mais rápido e acerto outro soco no mesmo lugar. Sinto a mão doer, mas não me importo. Luca que já estava vendo tudo chega apressado e se coloca entre nós. Ele me empurra para longe de Brendon e vai ao encontro do mesmo.

– Mais o que está acontecendo? – Ele esbraveja alterado.

Começo a me recompor e perceber toda a situação. Me sinto nervoso com tudo e um pouco a minha frente vejo Brendon se apoiando em Luca. A raiva ainda habita em mim. Eu sei que ele está se aproveitando disso tudo como sempre.

– Ele me provocou. – Falo rápido.

Luca me olha espantado enquanto o outro menino limpa o pequeno fio de sangue que sai de sua boca.

– Eu só estava brincado, porra. – Brendon finge como sempre.

Tenho vontade de dar outro soco na cara dele, mas me contenho.

– Filho da... – Comento baixinho tentando me controlar.

Luca passa uma das mãos pelos cabelos e eles caem perfeitamente quando ele a retira. Ele respira fundo e parece irritado.

– O que ouve com você? – Ele fala fitando meus olhos assustados.

Não sei o que responder então só o encaro e nego com a cabeça.

– Talvez seja melhor você ir. – Luca fala sem me encarar.

Sinto uma pontada forte no peito. Eu não podia acreditar naquilo tudo. Olho para Brendon que agora estava quieto e um arrependimento cai sobre mim. Eu não me sentia culpado por bater nele, mas por cair em seu joguinho sujo.

– Se é isso que você quer. – Cuspo as palavras.

Saio rapidamente pela porta sem olhar para trás. Entro no elevador e dou um soco contra o metal duro. Eu me culpava, mas também culpava Luca. Se ele acreditasse em mim não escolheria proteger aquele idiota. Saio do elevador com passos fortes amaldiçoando tudo e a todos.


[Obrigado por ler]

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