Submissão - Série Domados ▪ L...

By JheQueiroz

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...Enquanto ela fala, fico observando seu jeito. Clark é tímida e não consegue me encarar por muito tempo sem... More

SÉRIE DOMADOS
P E R S O N A G E N S
P R Ó L O G O
C A P Í T U L O 1
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
CAPÍTULO 21
EPÍLOGO

CAPÍTULO 4

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By JheQueiroz

Henry

Depois que Alice se acalma, seguimos para o hospital. Fico ao seu lado o tempo todo, tentando conforta-la da melhor maneira possível. Assim que ela vê a mãe deitada naquela mesa fria, um fluxo inconstante de lágrimas transbordam dos seus olhos. Meu peito dói, na verdade tudo em mim dói. Me sinto um inútil por não poder fazer nada para ajudar essa dor passar. A estreito ainda mais em meus braços quando sinto seu corpo todo chacoalhar com os soluços estrangulados. Pelo que pude entender, sua mãe ja vinha lutando contra o câncer há algum tempo. Os médicos tentaram diversos tratamentos, mas infelizmente ela não reagiu há nenhum.

- Me leva daqui... - Sussurra baixinho e mais que depressa nos tiro daquela sala estéril.

Alice assina a documentação do hospital e me conta sobre o desejo que sua mãe tinha de ser cremada e suas cinzas jogadas no Tâmisa. Resolvo essa parte e estamos liberados para ir embora. Olho no relógio e já se passam das duas da madrugada, não posso deixa-la sozinha em seu apartamento então resolvo leva-la para o meu. Felizmente ela adormece assim que entra no carro, vencida pelo desgaste emocional e pelo cansaço desse dia de merda.

Estaciono na garagem do meu prédio, pego Alice em meus braços e chamo o elevador privativo que da direto na cobertura, apenas eu e meus funcionários temos acesso a esse elevador. Entro no meu apartamento, vou até o quarto e deito ela com cuidado para não acorda-la. Pondero por alguns minutos se devo despi-la ou não e acabo decidindo que será mais confortável não dormir com toda essa roupa, então tiro seus sapatos, depois a saia e a camisa.

Fico a observando deitada na minha cama, os cabelos loiros e a pele branca contrastando com o lençol escuro. Seu rosto inchado pelo choro e o nariz vermelho. Os seios fartos contidos por um sutiã de renda branca, a barriga plana... Meus olhos cravam no pequeno tecido transparente que esconde sua bocetinha completamente depilada e sinto meu pau babando enquanto preciona o ziper da calça furiosamente.

Antes que eu faça alguma besteira, pego uma camiseta branca no meu closet e visto Alice cuidadosamente para não acorda-la. Meus dedos resvalam em sua pele sedosa e leva tudo de mim, para não toca-la novamente. Cubro seu corpo com um lençol e apago as luzes, deixando apenas um abajur ligado com a luz fraquinha. Ela dorme tão profundamente que não se mexeu nem uma vez enquanto a despia, não consigo imaginar o tamanho do seu sofrimento.

Aproveito a calmaria para tomar um banho, infelizmente meu pau ainda esta duro, então bato uma no chuveiro imaginando seu corpinho gostoso. Me chamem de insensível, escroto ou qualquer outro nome, mas sou homem e não sou de ferro. Respeito sua dor e jamais tentaria fazer ou força-la a nada em um momento como esse, mais isso não significa que não me sinto extremamente atraído por ela. Seco meu corpo, coloco uma boxer preta e volto ao quarto. Só espero que quando ela acordar, não surte por tê-la trazido pra cá.

Pego meu notebook e me acomodo na cama, estou sem sono e já passa das três. Resolvo trabalhar um pouco, reviso alguns documentos e mando um email para Théo explicando a situação, ele responde logo em seguida dizendo para que eu cuide de Alice amanhã e não me preocupe com a empresa, pois ele da conta de tudo sozinho por um dia. Quando termino tudo já se passou mais uma hora e ela continua na mesma posição, confesso que estou preocupado. Com todo cuidado, checo se ela ainda esta respirando, sei que pode parecer estúpido mais dadas as circunstancias, estou um pouco assustado. Como se quisesse me assustar ainda mais, Alice geme baixinho e vejo uma lágrima escorrer pelo seu rosto.

- Mamãe... não... - Percebo que esta tendo um pesadelo e tento acorda-la. - Não...

- Alice... - Chamo e ela começa a se debater. - Alice acorda!

- Mamãe...

- Alice, por favor acorda! - Grito entrando em desespero e ela finalmente abre os olhos.

No começo ela me olha um pouco confusa, mas logo se joga em meus braços me pegando de surpresa, deita a cabeça na curva do meu pescoço e chora baixinho. Suas mãos espalmam meu peito causando um arrepio em todo meu corpo. Prendo a respiração pedindo aos céus para que meu pau continue dormindo, mais o filho da puta resolve discordar das minhas vontades e fica duro como rocha. Antes que Alice perceba minha situação, começo a pensar em coisas brochantes. Tento imaginar Théo e Thony vestidos de mulher. Imagino os dois com vestidos cheios de babados, lacinhos na cabeça, batom vermelho e solto alto. Puta que pariu... que visão do inferno! Felizmente meu pau murcha na hora. É só manter essa imagem grudada atrás dos meus olhos e tudo vai dar certo.

Aos poucos Alice vai se acalmando e o choro cessa por completo. Tenho plena consciência de que estamos praticamente pelados e que quando ela se der conta disso eu vou estar muito ferrado. De uma hora para outra, uma luzinha vermelha pisca dentro da minha cabeça, estou me apegando a ela e isso não pode acontecer. Nada de bom pode resultar disso. O problema é que não tenho forças de parar com tudo enquanto ainda há tempo e tenho medo de onde isso pode dar. Alice se endireita percebendo onde esta e como esta, retira suas mãos do meu peito como se me tocar, fosse o mesmo que levar um choque.

- O que eu estou fazendo aqui? Ou melhor, onde eu estou? - Pergunta confusa.

- No meu apartamento. - Vejo surpresa em seu olhar. - Você adormeceu no carro e não quis te deixar sozinha, então te trouxe pra . - Explico pacientemente como se não fosse nada de mais.

-Ah... espera. Você esta pelado? - Me pergunta de olhos arregalados. - Onde estão minhas roupas? Você... eu... nós? - Me esforço ao máximo para segurar o riso enquanto ela olho tudo apavorada.

- Técnicamente eu não estou pelado e nós não fizemos nada fica tranquila. Sobre suas roupas... bem, eu tirei.

Por alguns minutos, apenas nos encaramos sem dizer nada. A intensidade daqueles olhos azuis, faz minha respiração se alterar e meu coração bater mais rápido. Tenho medo que ela consiga escutar as batidas frenéticas martelando em meu peito. Pareço um adolescente inexperiente e me chuto mentalmente por isso. Se controla porra! Alice também esta na mesma situação que eu, o lençol que cobria seu corpo caiu deixando seus seios e barriga á mostra. Meu pau gostou muito da vista, porque faz uma tenda constrangedora na cueca. Então me chuto mentalmente por estar praticamente salivando em cima dela sabendo de tudo que esta acontecendo.

- Alice... acho melhor você dormir... - Digo me apegando a pouca sanidade que ainda me resta.

- Me faz esquecer. - Fala me pegando de surpresa.

- Eu não estou entendendo... - E é a pura verdade, o que ela quis dizer com isso?

- Só me faz esquecer... - Seus olhos começam a brilhar pelas lágrimas não derramadas, então percebo o que ela quis dizer.

- Você esta abalada emocionalmente com tudo que aconteceu, acho melhor você descansar. - Tento me esquivar.

- Por favor... sei que estou pedindo muito, mais só por um momento... eu quero me sentir viva... quero que essa dor desapareça. - Uma lágrima escorre pelo seu rosto me cortando ao meio.

- Eu não posso... fazer isso com você. - Alice não faz ideia das minhas perversões e não posso macular sua inocência.

- Eu... sinto muito. Eu... eu não deveria ter falado isso. - Ela se levanta da cama sem me encarar e começa a procurar pelas suas roupas.

- Alice...

- Eu vou me vestir e ir embora, não se preocupe. - Sua voz chorosa causa coisas estranhas no meu peito. Me levanto e para atrás dela.

- Alice, olha pra mim. - Ela nega, então a viro gentilmente e seguro seu rosto. - Eu não posso fazer isso porque eu sei que depois de ter você, eu não vou te deixar ir e as coisas que gosto, podem te assustar. - Confesso o que estou negando desde o momento em que a vi pela primeira vez.

- Então não deixe.

- Depois que eu começar, não vou parar. - Tento alerta-la uma última vez.

- Eu não quero que pare. - Diz olhando dentro dos meus olhos e sei que agora não tem mais volta.

Beijokas amoras!

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