Back For You

By thenglishrose

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A vida é cheia de tombos, aprendizados, vitórias, corações partidos e erros, mas talvez o erro seja o certo... More

Remembered
Going
Travel
London and Coffee
It's all right
Feel
Drink, pizza, stars and pub
Another City
New life, New York
You did it again
Beginning
Difference
Forever and the moment
Gift
Photograph
Wembley
Night Street
Are you going to be here tomorrow?
I fell in love next to you
Friends and the new man
Unearth
Yes, i love her
How would you feel If I told you I loved you
Stunning view
You came back to me part 1
You came back to me part 2
When I'm away
You breath and i see the stars
My snowflake
AVISO IMPORTANTE!
Stay by my side
Maybe I'll get drunk, again
So tell me when it kicks in
And there's no chance that we'll work it out
Just wish you'd never gone for the man
Loving can mend your soul
The truth is I got jealous She was with you and my ex
Tell me that you turned down the man Who asked for your hand
All my senses come to life while I'm stumbling home as drunk as I
And maybe I don't wanna be lonely darling you are my only love
You don't hold me anymore
Everything changes but we'll be strangers?
You came back to me 3
I will not give you up this time
I need to get in the right mind and clear myself up
Should see the way she holds me when the lights go low
Stealing kisses in a front yard
Not Shrek 'Cause we've watched it 12 times
Singing to "Tiny Dancer"
We're in love, aren't we?
She shares my dreams
I hope that someday I'll share her home
I'm having your baby
Hallelujah You're home
Give a little time to me
You are in home
You drink as much as me, and i get drunk a lot
We push and pull like a magnet to
I live in a tour bus
When i see
My Future
It is with you
We'll get there
Back For You

I knew he had his eyes on you

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By thenglishrose

Audrey x on começo de 2012

As cortinas estavam abertas. A claridade do dia iluminava o meu quarto, mas por alguma razão inevidente eu não acordei frustrada com a interrupção do sono. O dia estava como eu gostava, frio e sol com uma brisa, e eu não levantei cansada pela noite mau dormida ou passando perdida em minhas memórias, isso era algo novo ultimamente.

De pé olhando pela janela o dia era bem iluminado para o começo de ano que sempre se preenchia com o céu cinza e o frio extremo, de primeira parecia um milagre todos os acontecimentos, mas seja o que fosse eu gostei.

As minhas noites de sono vem se tornando normais. Ainda tenho dias terríveis a qual não durmo, se revirando na cama e tendo pesadelos, coisas que começaram a acontecer depois de tudo que aconteceu com Edward. Dias de olheiras e cansaços intermináveis. Ele havia mexido com todo o meu corpo de mil e umas maneira, essas foram as cicatrizes que ele me deixou. Sei que com o tempo tudo isso vai passar, entretanto esse começo já me alegra.

Pensando nos últimos dias, me pego morrendo de saudades de casa. Eu passei as festas de fim de ano com os meus pais e foi muito bom poder estarmos juntos novamente. Claro que me encontrei com Imogen também. Ela soube do meu termino com o filho e me contou que ficou muito triste, eu me "desculpei" por ter que tomar a decisão, mas que não aguentaria viver daquele jeito. Não entrei em muitos detalhes para não preocupá-la, aparentemente ele não havia dito muita coisa sobre. Fiquei com pena dela, ela era bem a favor do nosso relacionamento, óbvio pelo grande contato que sempre tivemos desde pequenos, como os meus familiares, porém nem tudo dura para sempre.

Os meus amigos vem me ajudando com toda essa barra. Apesar de eu poder contar com todos, sempre conto os detalhes para Chris. Sei que independente de tudo ela estará lá para mim. Em relação ao Dylan as coisas estão se tornando diferentes. De colegas para amigos, de um ombro para se apoiar a um nervosismo que não consigo explicar. Quando o vejo meu coração se exalta e eu me sinto viva e feliz. Isso poderia ser apenas algo sentido por ele ser uma pessoa mais que importante durante todo esse tempo. Passamos a mesma coisa juntos e as mesmas dores, entretanto, não sei se esses fogos de artifícios que explodem a cada vez que ele chega é sobre amizade... Será que...

_ Já acordou! _ disse minha tia ao entrar no quarto e me ver na janela. _

_ Já _ dei um pequeno sorriso.

_ Eu fiz o café se estiver com fome _ ela colocou a minha jaqueta que havia ficado noite passada no sofá em cima da cama.

_ Obrigada tia.

_ De nada. Dormiu bem essa noite?

_ Sim.

_ Que ótimo _ sorriu e se retirou do quarto.

Com o sábado livre que tinha, me preparei para fazer os meus desejos. No almoço ajudei os meus tios a fazerem um excelente prato. Estava delicioso e quase como sempre, exagerei e fiquei pensando que iria morrer. Infelizmente como nem tudo são flores, ou como eu pensei que passaria a tarde, fui fazer meus trabalhos da faculdade. Sinceramente nesses momentos você se pergunta se precisa mesmo se formar, se precisa de um emprego, e se lembra que como terá aquela roupa linda se não nasceu uma princesa? E ai voltamos para a realidade.

Aproximadamente pelas 18:00, rodeada de livros e folhas pela minha mesa, vejo meu celular vibrando. Olhei no visor e era Dylan. Aqueles fogos vieram me incendiar.

_ Audrey Marie?

_ Eu.

_ Tudo bem?

_ Sim e você?

_ Muito bem. O que vai fazer hoje?

_ Trabalhos de faculdade _ disse tristemente.

_ É uma coisa que não sinto saudade.

_ Obrigada por esfregar na minha cara a beleza de já estar formado.

_ Calma ai _ deu um risada gostosa. Meu deus o que eu estava pensando?

_ Mas então, quer fazer alguma coisa?

_ Sim. Que tal patinarmos no gelo?

_ É uma boa ideia. Ligou para alguém?

_ Sim. Todd, Debie e Lucy estão afundados também nos trabalhos da faculdade, Jenny foi visitar a avó e o Harry deve estar com alguma menina.

_ Achei que eles poderiam mudar de ideia. Tudo bem então, onde nos encontramos?

_ Eu passo para te buscar.

_ Vai vir esfregar o carro na minha cara também? _ ri.

_ Audrey para de ser dramática _ me acompanhou. Pode ser às 20:00?

_ Pode _ sorri no celular.

_ Ok, estarei ai.

_ Ok.

No fim da ligação eu sorria. Audrey para! Essa coisa estranha não parava de me acompanhar.

Depois de muito tempo parada observando as mesmas coisas, acabei vestindo jeans, coturno, sobretudo, touca, luvas e protetores de orelha, o frio estava rigoroso nessa época do ano.

Após uma briga interna comigo mesma, me perguntando se a roupa combinava, ouvi uma buzina. Ele tinha chego. Cheguei uma última vez no espelho apenas para conferir. Peguei minha bolsa que ficava pendurada na cama e sai apressada.

_ Pegou as chaves? _ gritou tia Sam.

_ Não _ voltei para a cozinha.

_ Aqui _ ela me entregou.

_ Obrigada tia_ peguei e fui saindo. Mesmo com o rápido momento, observei que ela me olhava diferente, aparentemente desconfiada e divertida. Era na cara assim a minha felicidade em relação ao Dylan? Droga!

Do lado de fora o vento soprava forte. Os belos raios de sol que de manhã aqueciam um pouco haviam desaparecido e deixado apenas o frio seco.

_ Desculpe a demora para descer.

_ Não demorou _ sorriu.

_ Ata.

Nós entramos no carro e fomos para a pista. No carro conversamos sobre como foi a semana. Estar perto dele era assustadoramente confortável.

Ao chegarmos no Canary Wharf Ice Rink a vista era magnifica. Os prédios aos redores se refletiam no gelo, espalhando as luzes coloridas em um mar de cores. Crianças, adultos, e casais estavam na pista, conversando e rindo dos tombos levados. Eu e Dylan não perdemos tempo e fomos logo colocar os patins.

No gelo nos levitávamos como deuses. Os passos eram largos e leves. Me arrisquei a fazer algumas manobras e por sorte me sai bem, mas Dylan não.

_ Ai meu deus você está bem? _ disse para ele que foi ao chão. Sendo sincera me segurei para não rir de imediato.

_ Estou _ ele ria o que me fez ir junto. Não consegui segurar. Estiquei a minha mão para ele se apoiar e ele conseguiu se levantar, o que com o chão escorregadio fez com que nos aproximássemos demais até então. Seus olhos verdes me encaravam sorrindo e eu com certeza devia estar vermelha. Não soube como reagir, fiquei envergonhada, então para quebrar o clima disse:

_ Vamos continuar?

_ Vamos.

Com o clima passado, continuamos a andar. Passamos uma hora lá, rindo dos tombos e falando sobre a vida.

Em um restaurante que nunca tinha ido, nós fomos jantar. Ele havia escolhido bem. O local era agradável e a comida maravilhosa. A noite estava sendo a mais adorável possível. Estávamos contando coisas novas um para o outro, se conhecendo melhor. Ele me disse coisas que fez meu coração pular e aqueles fogos me carbonizarem inteira. Dylan era um cara incrível. Divertido, natural, engraçado, protetor, bonito e compreensivo. Nós passamos a mesma coisa e conhecemos as fraquezas e os fortes um do outro, apreciando agora me pergunto como a namorada dele pode ter o deixado. Mas me perguntava se era errado eu estar com esses pensamentos se ainda tinha um pé atrás no passado... Será? Com os meus sentimentos meio confusos tentei seguir a noite normal.

Olhando as horas vimos que passamos um longo tempo no restaurante conversando, o relógio marcava 01:00, mas eu já estava de volta em casa.

_ Jamais achei que você tivesse participado de uma ONG para animais.

_ E eu jamais achei que você sabia ler de ponta cabeça _ riu.

_ O que eu cheguei mais perto de fazer algo relacionado foi adotar o Ian. Na verdade eu o encontrei perto de casa todo molhado, com medo e frio. A cena me cortou o coração e eu tive que fazer alguma coisa.

_ Foi uma bela atitude. Você salvou a vida dele, é o que eles fazem.

_ Queria ser voluntária ou pelo menos participar de algo.

_ Sério?

_ Sim.

_ Eu ainda tenho contato com eles se você quiser conversar sobre.

_ Eu adoraria _ sorri. Eu adoro animais e poder fazer algo por eles seria gratificante.

_ Acho que tenho o cartão deles por aqui _ vasculhando os compartimentos do carro, Dylan ia procurando o cartão. Com o último lugar para procurar entre os bancos, ele colocou a mão a procura e logo tirou.

_ Ai! _ retirou a mão rapidamente. Ao olhar percebi que uma linha vermelha se formava em sua mão direita na lateral.

_ Você está bem? _ peguei sua mão e olhei o ferimento.

_ Estou, foi só um corte _ ele olhou mais atentamente para o compartimento. _ Foi a ponta de um compasso. Minha irmã o deixou cair no carro essa semana. Sem prestar muita atenção em sua explicação eu fui limpando o sangue com o meu sobretudo dando pequenas batidas para não arder. _ Audrey não foi nada _ ele sorriu.

_ Mas continua sangrando _ olhava para a linha que ainda formava pequenas bolhas de sangue. De relance eu via ele olhando para mim com um sorriso no rosto. Eu fiquei sem graça, e torcia para as minhas bochechas não estarem vermelhas.

_ Você sempre é assim? _ ele perguntou.

_Assim como?

_ Protetora_ ao me fazer a pergunta eu parei de estancar o corte e olhei para ele que me encarava levemente com os olhos verdes que destacava os cabelos negros.

_ Digamos que é uma mania _ sorri de lado. O assunto me fazia lembrar de Edward, de suas palavras claras. _ Mas nem todo mundo acha isso interessante.

_ Como não? É sempre gratificante e prazeroso ter alguém ao seu lado, para cuidar de você e estar em todos os momentos, sendo difícil ou não _ ouvindo as palavras era claro que Edward não havia entendido o motivo de eu ter feito tudo que fiz, era simples... Talvez complicado demais para ele, mas não para Dylan.

_ É, concordo.

_ Não entendo _ disse ainda meio perplexo. _ Todos estão procurando um lugar seguro para ficar, descansar a sua mente e seu corpo e temos alguém aqui que se entrega de corpo e alma. Para mim é difícil entender quem recusa isso, quem recusa estar ao seu lado.

_ Dylan... _ tentei para-lo. Eu sentia meu coração totalmente disparado e a minha sanidade desaparecendo.

_ Confie em mim Audrey, quem está perdendo são eles, e acho que também deve apenas se entregar para quem merece, para quem te merece _ ele sorria inocentemente para mim. Eu não sabia como me portar depois de tantas palavras lindas como essa, então apenas o abracei.

_ Eu não sei o que te responder Dylan _ falei em seus ombros.

_ Não precisa, apenas reflita.

Voltando a olhar para ele eu me encontrava perdida por aquele sentimento. Ele me entendia tanto, me acompanhava e me apoiava em tudo, que seria estranho se eu não sentisse o que venho sentindo. Ele é sempre tão educado, carinhoso, atencioso e prestativo para tudo e qualquer coisa, que esqueço sobre tudo por um tempo. Ele me tira do mundo e me leva ao paraíso... É mais do que claro que ele não é mais meu amigo, não posso mais levar isso como amizade. Dylan me pegou e pode me salvar da minha queda.

_ Dy eu... _ no impulso e na chuva de adrenalina e confiança que passava por mim eu o beijei. Sem pensar no que ocorreria depois eu só segui os meus desejos. A respiração dele e seu toque foram uma enorme dose de felicidade que invadiu o meu corpo nos poucos segundos que passamos ali.

_ Audrey... _ com os rostos próximos ainda, pude ver seu olhar de surpresa. Naquele momento percebi que tinha estragado tudo. Sentimentos passageiros que podiam ter estragado uma amizade... Meu deus o que eu havia feito? Ele só estava sendo legal comigo, qual é... Droga!

_ Ai meu deus me desculpa Dylan. Eu não sei o que aconteceu comigo. Desculpa. Eu achei que... _ ele me cortou.

_ Ei não se desculpe... Eu não estou arrependido..._ sorriu.

_ Então... _ antes de continuar novamente ele colocou a mão em meu rosto e me puxou para mais perto dele para mais um beijo.

Era a primeira vez em anos que eu beijava alguém que sentia realmente algo por mim. A sensação era de um estranho, mas eu estranho bom. Por um momento eu desacreditei que ele sentia algo similar com o meu, entretanto não demorou muito para me acostumar com a ideia. Suas mão quentes estavam em meu rosto e minha mão esquerda em seu ombro e a direita sobre o seu pulso.

Eu tinha pensado mais cedo que ir adiante com coisas "pendentes" seria errado, porém ele com certeza tinha seguido perfeitamente bem, com garotas novas todas as noites enquanto eu chorava... Eu estava presa ao passado sim, entretanto na história, não no amor, não na pessoa. O carinho era raiva e repugnância agora... Era hora de realmente seguir em frente, de observar quem precisa dos meus ideais, dos meus cuidados.

E com o beijo se intensificando, eu não ligava para mais nada. Não ligava para o que eu havia feito ou deixado de fazer. Eu iria fazer o que queria, e ter o Dylan para mim era a prioridade do momento, isso era mais transparente que vidro. Não estou me precipitando, é apenas o primeiro beijo, o primeiro contato, mas, se for para ter a mente ocupada a madrugada toda que essa noite seja por ele. 

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