Kiss me

By ezanatto

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Ele sempre tivera a certeza de que existia uma mulher feita pra ele no mundo, e apesar de ter namorado e se a... More

Capítulo 1 - Amor Platônico
Capítulo 2 - Queimando
Capítulo 3 - Infeliz Coincidência
Capítulo 4 - Festa do Pijama
Capítulo 5 - Coragem Líquida
Capítulo 6 - O amor vence
Capítulo 7 - Um só
Capítulo 8 - Aposta
Capítulo 9 - Um aperto de mãos
Capítulo 10 - Tudo
Capítulo 11 - Deus deve estar me punindo
Capítulo 12 - Saudades
Capítulo 13 - Apenas um pedaço de carne
Capítulo 15 - Conversa de travesseiro
Capítulo 16 - Certeza
Capítulo 17 - Dez semanas
Capítulo 18 - Londres
Capítulo 19 - Apenas respire
Capítulo 20 - Preces
Capítulo 21 - Patagônia
Capítulo 22 - Doze semanas
Capítulo 23 - Mil razões
Capítulo 24 - Oficialmente
Capítulo 25 - No topo da montanha
Capítulo 26 - Feliz aniversário
Capítulo 27 - Futuro marido
Capítulo 28 - Na alegria e na tristeza
Capítulo 29 - Meu coração, meu lar
Capítulo 30 - Outro tipo de felicidade
Capítulo 31 - Dois presentes
Capítulo 32 - Sete Montanhas
Capítulo 33 - A ruptura
Capítulo 34 - Nada vai acontecer
Capítulo 35 - Sonhos
Capítulo 36 - Destino
Capítulo 37 - Francês
Capítulo 38 - Comida mexicana
Capítulo 39 - 21 de janeiro de 2019
Capítulo 40 - Família
Epílogo - Nossos sonhos

Capítulo 14 - Você merece mais

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By ezanatto

Ele acordou com muito frio. Tinha adormecido no sofá, o aquecedor desligado como uma forma de transparecer seu humor. Depois que soube que seria desprezado novamente pela academia, ele simplesmente saiu dos sets, sem olhar pra trás. Precisava bater em alguma coisa, descontar aquela raiva latente que parecia querer explodir de dentro de si. Foi para a academia e malhou tanto quanto seu corpo poderia suportar. Quando Cait chegou, ele estava esgotado e surpreendeu a si mesmo quando percebeu que estava gritando com ela. Simplesmente não conseguia segurar, mas sabia que ela não tinha culpa nenhuma. Então saiu, deixando-a lá no escuro. E correu, correu por tantas horas, tantos quilômetros que nem conseguiu contar, apenas correu pra extravasar.

E então ela apareceu a sua porta, mais tarde, se justificando pela história do programa que iria amanhã. Para o inferno com aquele programa! E além do mais, ele sabia que não tinha sido ela. Sabia que era coisa do pessoal da STARZ. Só que não queria correr o risco de se descontrolar com ela novamente. Ela não tinha culpa e ele já se sentia mal por ter gritado, pior ainda por não ter conseguido parabenizá-la do jeito que ela merecia. Então não abriu a porta. Ficou ali, em silêncio, ouvindo ela falar. Logo depois pegou no sono, sem nem banho tomar, exaurido pelo longo dia.

A primeira coisa que pensou quando acordou foi que fedia. Foi direto para o chuveiro, analisando se estava calmo o suficiente para procurar Caitriona. Ele precisava se desculpar por ter agido como um animal, ela não merecia nada daquilo.

Vestiu a primeira roupa que achou e pegou o celular. Era cedo ainda, mas ela disse que tomaria o primeiro voo para Londres. Será que já tinha ido? Tentou ligar para ela, mas caiu direto na caixa postal. Ficou sentado na ponta da cama, pensando por alguns minutos se realmente deveria ir atrás dela. Concluiu que não conseguiria viver se não fosse. Ela precisava saber que ele nunca quis gritar com ela. Ele precisava se desculpar, olhando em seus olhos.

Pegou as chaves do carro e saiu, dirigindo o mais rápido possível até o aeroporto. Talvez conseguisse a alcançar antes que embarcasse, pensou. Uma simples olhada no quadro de voos o fez perceber que tinha chego tarde demais, ela já estava a meio caminho de Londres. Levou apenas um segundo para decidir que não valia a pena ir para Londres atrás dela. Comprou uma passagem só de ida para Dublin, sem nem pensar em malas, roupas ou qualquer outra coisa.

O voo foi rápido e ele conseguiu chegar no hotel a tempo de assistir Cait no The Morning. Ela estava tão linda com aquela roupa, tão delicada. Mas ele podia ver que não estava feliz, e sabia que era sua culpa. Droga, ele a estava fazendo sofrer!

Com duas ligações descobriu que horas ela chegaria a Dublin e pôs-se a pensar como faria para a abordar. Não sabia nem o que dizer, só queria vê-la e se desculpar da melhor forma possível. Mas como seria a melhor forma possível?

*

Claro que o voo dela iria atrasar, pensou, andando de um lado para o outro na saída do desembarque. Ele tinha comprado um boné na loja de souvenir do hotel, e o usava bem puxado sobre os olhos, numa tentativa inútil de disfarce. Estava nervoso, não sabia o que dizer, ou melhor, sabia o que dizer mas não sabia como dizer. Até onde podia imaginar, talvez ela não quisesse nem vê-lo mais. Esperava que não.

Estava acompanhando as movimentações nas redes sociais. No twitter, alguém tinha a questionado sobre a forma que falou dele no programa. No instagram, ela tinha postado um pequeno vídeo do solo congelado Irlandês, e há pouco, havia tuitado dizendo ter tropeçado numa freira no banheiro.

Ela estava olhando para a tela do celular quando passou pelas portas duplas do desembarque, levando num carrinho uma mala grande, outra mala menor e uma bolsa de mão, passou direto por ele, distraída. Sam levou um segundo para começar a seguí-la, ensaiando antes de segurar gentilmente seu braço direito.

–  Cait –  ele chamou, percebendo que ela se assustara com o toque e soltando tão logo ela o notou.

–  Sam? O que você tá fazendo aqui? –  perguntou, dando uma boa olhada nele.

– Me perdoa? –  ele falou de uma vez –  Me perdoa por ontem, Cait. Me perdoa por ter falado contigo daquela forma? Me per-

–  Ei! –  ela colocou uma das mãos em concha sobre a boca dele – Pare!

Os dois estavam parados no meio do corredor, gente andando por todos os lados, malas e carrinhos sendo puxados, mas parecia que eram apenas os dois ali.

– Não Cait, eu preciso saber –  ele disse, tirando a mão dela de sua boca carinhosamente – Eu preciso saber se ainda me quer depois daquilo. Você merece mais do que isso.

Ela o encarava sem saber como responder. Não conseguia fazer as palavras chegarem a sua boca. Estava atônita demais para conseguir fazer qualquer coisa.

–  Caitriona? –  ele perguntou passado um momento.

–  Vo- –  ela começou a falar, tentando organizar os pensamentos antes de transformá-los em palavras –  Você acha que o que eu sinto por você é tão pouco assim?

–  O quê? –  ele questionou, sem entender o que ela queria dizer.

–  Se você acha que eu mereço mais, porque está aqui? –  ela tinha lágrimas nos olhos, mas estava firme.

–  Porque eu não poderia viver se não tentasse –  respondeu num impulso.

– E você acha que eu conseguiria viver sem você agora? Acha que aquilo que aconteceu ontem seria o suficiente para me separar de você? –  eles falavam aos sussurros, mas pareciam gritar um com o outro, ignorando o mundo de gente a sua volta.

– Me perdoa, Cait –  ele repetiu, esticando a mão para tocá-la e desistindo no caminho, o braço pendendo pesadamente ao seu lado.

–  Está tudo bem, Sam –  ela disse, oferecendo um sorriso tímido e pegando a mão dele –  Só... só não grite mais comigo, está bem?

–  Eu não queria... –  começou, apertando a mão dela entre as suas –  Eu não queria nada daquilo. Não queria que me visse daquele jeito, não queria ter gritado com você.

–  Sam, está tudo bem –  repetiu, procurando tranquilizá-lo –  Venha aqui, sim?

Ela puxou-o para perto de si, apertando seus lábios contra os dele. Deus abençoe a ineficácia dos papparazzi europeus.

*

Tomaram um táxi na frente do aeroporto, diretamente para o hotel onde Sam estava hospedado. Eles sentaram lado a lado no banco de trás e ele percebeu que Cait sorria. Como amava aquele sorriso iluminado.

No meio do caminho, ela lançou um sorrisinho amarelo pra ele, pegou sua mão e a posicionou em sua coxa. Ela ergueu uma sobrancelha, perguntando o que ela queria dizer com aquilo. Cait sorriu de volta, posicionando sua mão dentro de sua saia. Ela vestia uma saia de couro com uma meia calça preta por baixo. Mas não era uma meia calça comum , era uma daquelas meias ⅞, com uma parte de renda no alto das coxas. Ele só podia imaginar como seria a visão dela sem a saia com aquelas meias. Um segundo de exploração depois, percebeu que ela não só estava de saia, mas também estava convenientemente sem calcinha. Lançou um olhar inquisitivo. Ela sorriu, o incentivando.

Ele começou a explorar com a mão direita, a esquerda segurando firmemente a mão de Cait, enquanto ela se remexia um pouco, arquejando em silêncio. Ou o taxista realmente não estava ouvindo, ou era discreto demais para dizer algo, porque por mais que ela não tivesse aberto a boca, era audível sua respiração pesada, enquanto ele a tocava.

Chegaram ao hotel de mãos dadas, sorrindo de orelha a orelha, e seguiram para o elevador, deixando que um dos funcionários cuidasse das malas. Por sorte, subiram sozinhos no elevador. Sam empurrou-a, prendendo Caitriona entre a parede do elevador e seu corpo, beijando-a intensamente. Em poucos segundos ela estava longe do chão, as pernas agarradas ao torso de Sam. Ele a carregou assim até o quarto, abriu a porta e soltou-a sobre a cama, cuidadosamente.

– Espere um momento, sim. Não se mexa. –  falou, lembrando-se de colocar o aviso de não perturbe para o lado de fora. Não queria ser atrapalhado pelo funcionário com as malas de Cait. Lidariam com isso depois.

Quando voltou, a encontrou na mesma posição que a deixara, um sorriso amarelo no rosto. Ele apenas se esticou para beijá-la na boca, ajudando-a a se levantar.

–  Tire a saia, sim. Só a saia. –  falou entre dentes, sentando na ponta da cama e esperando enquanto ela abria o zíper lateral, escorregando a saia, que caiu em um montinho aos seus pés.

–  Oh meu deus –  ele falou, observando-a –  Agora a camisa, por favor.

Ela abriu os botões lentamente, sentindo que ele ficava mais excitado a cada segundo, e por fim soltando-a no chão, junto com a saia. Agora vestia apenas um sutiã preto, as meias pretas e a botinha. Sam ponderou por um segundo, então puxou-a para si. Ela sentou no colo dele, uma perna de cada lado, tocando seu membro por sobre as calças. Estava muito pronto, percebeu.

Eles beijaram-se calorosamente enquanto Caitriona abria a camisa de Sam sem tomar nenhum cuidado, botões voando pelo quarto. Ele terminou de tirar a camisa e ela começou a beijá-lo no pescoço, nas clavículas, e descendo pela barriga, ajoelhando-se em frente a ele no processo.

–  Não –  ele disse, puxando-a para a cama novamente, dessa vez deitando-a enquanto ele mesmo se levantava e se livrava das calças num puxão brusco, posicionando-se sobre ela em seguida.

Ele foi direto para os seios, ajudando-a com o sutiã, que arremessou pelo quarto sem nem olhar. Tomou seu mamilo direito num chupão violento, fazendo-a arquejar enquanto apertava o outro seio com a mão.

Se ajeitou graciosamente, posicionando-se com habilidade para penetrá-la, sem soltar o seio que sugava obstinadamente. Arriscou uma olhadela para o rosto dela: ela tinha os dois olhos bem fechados, a boca aberta num "o" de prazer, enquanto gemia seu nome. Deu a primeira estocada com força e ela gritou, incitando-o a continuar. Ela procurou cegamente por ele, agarrando com força seus cabelos e puxando-o para outro beijo, que abafou seus gemidos. Ele foi aumentando o ritmo, cada vez mais rápido, até que suas respirações estivessem no mesmo compasso frenético, antecipando o orgasmo iminente.

*

Ele estava deitado de barriga para cima, completamente nu, a cabeça de Caitriona sobre seu peito, enquanto ela traçava pequenos círculos em seu peitoral, um sorrisinho em seu rosto.

– Sinto muito, amor –  ela disse, agarrando-se a ele num abraço desajeitado.

– Pelo que? – perguntou, totalmente inebriado.

– Pelo Golden Globes. Eu sei o quanto você merece todos os prêmios do mundo, todo mundo sabe –  ela o encarou.

– Eu estou muito feliz por você, meu anjo –  ele falou simplesmente, tentando não pensar demais no prêmio para não acabar com aquele calor que sentia no peito por estar juntinho dela.

Ficaram assim por algumas horas, apenas compartilhando o calor de seus corpos. Eventualmente Caitriona se levantou, deixando um Sam semi adormecido na cama, e quando voltou, ele já estava acordado, juntando suas roupas do chão.

–  Já mandei subirem com sua mala –  ele disse, sorrindo ao olhar sua camisa sem botões.

–  Porque está rindo? –  ela perguntou, achando estranho.

–  Eu acho que vou precisar que você vá as compras pra mim.

–  O que? Porque? –  ela estava apenas enrolada na toalha, o cabelos molhados escorrendo por suas costas –  Cadê sua mala, Sam?

–  Eu não trouxe –  ele sorriu ante a situação –  Quando eu vi, já estava aqui, não tive tempo de planejar.

–  Você é um maluco, Sam Heughan –  ela se aproximou, beijando a ponta do nariz dele.

–  Maluco por você –  ele a abraçou, aproveitando que ela estava com quase nenhuma roupa e já foi puxando a toalha.

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