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Elena e Benjamin estavam felizes correndo e dando risadas. Ben estava correndo atrás de Elena, tentando pega-la, eles estão em um quarto, eu conheço este quarto é o de Ben. Elena está diferente, seu cabelo está curto. Benjamin à alcança, enlaça seus braços envolta de sua cintura e a joga na cama, os dois se olham intensamente e logo vem um beijo, um beijo apaixonado.
Bati minha mão com força na água, despejando assim minha raiva. O que isso significa? Por que estou vendo os dois assim? Elena é minha esposa, minha. A raiva está dominando meu corpo nesse exato momento. Como ela pode me trair assim? Como ela pode me trocar pelo Benjamin?
- Acalme-se rapaz! - a mesma voz forte de minutos atrás ecoa. - Isto que acabará de ver é o futuro.
- Mentira! - brado. - Elena nunca me trairia desta forma. Quem é você, e por que está mentindo?
- Eu sou o Destino. - um calafrio percorreu todo o meu corpo ao ouvir tal afirmação. - Por que mentira para você príncipe Adam? Estou lhe mostrando o que acontecerá em um futuro não muito distante.
- Por que está me mostrando isto? E por que Elena me trairá desta forma? - pergunto com meu coração comprimindo-se em dor.
- Nem tudo que parece é, meu caro Adam! Precisas entender o que se passa a sua volta, o perigo que te ronda. Não mude suas atitudes com sua esposa, seja o mesmo Adam que ela ama. - ele diz deixando uma ponta de confusão em minha mente.
- Por que eu mudaria com ela?
- Não posso te dar todas as resposta do seu futuro, caso contrário não teria graça vive-lo.
- Adam, Adam temos que ir! - Benjamin aparece gritando.
Olha para a fonte e vejo apenas a água totalmente parada. A voz, os risos e as imagens havia sumido.
- Era o Destino? - ele pergunta.
- Como sabes? - viro-me ainda em êxtase pelo que acabará de acontecer.
- Já tive um encontro com ele.
- E o que ele te revelou? - pergunto com medo de que ele tenha visto o mesmo que eu.
- Um filho, ele me mostrou o meu filho. - sou tomado por uma expressão de espanto. - Adam você está bem? Está pálido.
Ele se aproxima e eu recuo do seu toque e começo a caminhar.
- Vamos logo, Elena precisa de... nós.
Elena Hughes:
Depois de me consolar Oswald saiu do quarto deixando-me sozinha. Eu precisa ficar só, precisava por os pensamentos e sentimentos em ordem. Eu sei que nem cheguei a conhece-lo mas eu já o amava, afinal, era um ser que estava formando-se em meu ventre.
Meus olhos começam a manejar e uma vontade enorme de chorar tomou conta de mim. O que será que o Adam está sentindo? Será que ele está tão triste quanto eu?
Levanto-me da cama com certa dificuldade, por conta do ferimento em minha cintura. Caminho até o banheiro apoiando-me nas paredes, chego na banheira e retiro minhas roupas e o curativo, adentro a banheira e afundo-me na água. Ao abrir os olhos eu vejo um brilho verde, saio do interior da banheira e passo a mão no rosto retirando o excesso de água. Observo o banheiro à procura do tal brilho e nada. Abaixo-me lentamente e antes de imergir na água vejo o brilho novamente. Veio de trás do armário que está no canto da parede.
Encaro o móvel com certa desconfiança, levanto-me da banheira e caminho até o armário. Tento move-lo, porém, não sou forte o suficiente. Lembro-me do feitiço que Oswald havia me ensinado, após executa-lo vejo que o brilho vem de um livro velho que estava atrás do móvel, sua capa é de um couro escuro e surrado, suas folhas estão amareladas e com as bordas roídas.
O brilho verde reluz mais uma vez, entretanto, aparece apenas no meio da capa de uma forma que me permite ler o nome escrito em grandes letras douradas, antes ocultas.
- Oracúlun! - sussurro.
Então dou-me conta de que trata-se do livro que Zaad, meu avô, havia entregado ao pai de Othon. Preciso falar com Othon, ele precisa saber que eu achei o livro. Volto para meu quarto e com toda a minha pressa não ouso chamar uma criada para me ajudar. Repito o feitiço feito por Oswald horas atrás para tirar minha dor, coloco uma faixa limpa em meu ferimento e visto meu vestido. Caminho o mais rápido possível em direção a Torre que Othon vive, subo a enorme escada e encontro a porta entreaberta.
- Othon eu achei o livro! - digo entusiasmada. Ao erguer meus olhos deparo-me com Othon ferido enquanto Alizon o segura pelo pescoço. Vejo sangue escorrendo de sua cabeça, provavelmente ela o acertou, seu rosto contém pequenos cortes.
- Ora, ora! És muito prestativa Elena, poupou-me de sair pelo castelo em uma caçada violenta pelo livro. - Alizon diz com seu sorriso maléfico estampado em sua face.
- Elena corre! - Othon diz tais palavras com o resquício de fôlego que lhe resta. Alizon o encara com ódio nos olhos e aperta mais seu pescoço.
Quando ela percebe que ele está muito fraco larga-o no chão. Ela vem em minha direção com passos lentos e antes que possa alcançar-me Othon a atinge com sua magia. Alizon vira-se para ele e ergue sua mão pronta para atingi-lo.
- CORRE ELENA!
Corro o mais rápido que posso com esses saltos, ouço os gritos de Othon e meus olhos enchem-se de lágrimas que não sou forte o suficiente para prende-las, sei que ele não resistirá. Abandono meus sapatos na escada e continuo a fuga descalça, aperto bem o livro contra o peito e corro para o labirinto. Entro e sento-me atrás da enorme parede feita de arbustos.
- Elena, não tem porquê se esconder. - ouço a voz de Alizon. - Mais cedo ou mais tarde eu te acharei. Enquanto não te acho posso me divertir com os outros moradores do castelo.
Permaneço calada e totalmente imóvel.
- É assim que queres, princesa? - como resposta ela recebe o meu silêncio. - Seu desejo é uma ordem!
Ela cala-se e um medo inunda meu coração, um calafrio percorreu meu corpo. Após alguns minutos de silêncio, caminho lentamente até a entrada do labirinto tomando todo cuidado possível para que ela não me veja. Alizon está perto das cristas-da-noite.
- Elena, veja quem veio se divertir comigo! - comprimo meus olhos na esperança de ver melhor quem são as pessoas que os homens pardais estão trazendo e meu coração falha uma batida. Sandy, Pietro, Kiara, Eros e meu pai. - Quem deve sofrer primeiro? A nossa gloriosa rainha? Ou quem sabe o nosso majestoso rei! Você decide Elena.
Restrinjo-me a permanecer calada e imóvel, apenas observando.
- O tempo acabou, Elena! Apareça ou irei enfiar uma espada no coração de um de seus adoráveis amigos, ou quem sabe de sua família.
Alizon caminha com a espada na mão. Sandy, Pietro, Kiara, Eros e meu pai estão em simetria. Ela passa com sua espada na frente deles e aponta para o coração do meu pai, depois faz o mesmo com o rei e com os demais até que para em frente à Sandy. Ela posiciona a espada acima do seio de minha amiga.
- Será a loira.
Ela começa a empurrar a espada lentamente contra o peito de Sandy e ao ouvir o primeiro grito de minha amiga não sou mais capaz de permanecer escondida.
- PARA! PARA ALIZON! ESTOU AQUI.
Olá meus amores! Cheguei com mais um capítulo.
Espero que tenham gostado do capítulo de hoje, sei que está pequeno mas é que não estou tendo tempo de escrever. Não quero que a obra entrem em pausa e por isso tento escrever nem que seja esses capítulos curtos. Peço a compreensão de vocês.
O que acharam deste capítulo?
Como será que está a cabecinha do nosso querido Adam com essa visão do futuro?
E que negócio é esse de Ben ser papai? Será que é da Elena?
E Othon? Quem acha que ele morreu?
O que será da nossa Elena agora que Alizon conseguirá pegar o livro?
COMENTEM muitoooo ❤
Até o próximo 👋 XOXO 💋