Boa leitura!
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Capítulo 3 - Needle
—Parece que alguém pôs a mão no fogo por você.— O homem abaixou-se em frente a Lee.
O ruivo apenas rosnou em frustração.
—Uma pena.Porque eu tinha tantos planos.—o olhou malicioso enquanto soltava as pernas do mesmo antes algemadas.
—Sabe,eu vivo pelo dinheiro.Tortura é apenas um hobby.—apertou sua panturrilha em carne viva e Lee soltou um gemido sofrido.
A dor estava insuportável.
—Espero que não me dê trabalho por um bom tempo..—disse se levantando enquanto desalgemava suas mãos e sorria admirando o estrago que fez com o corpo do rapaz.
—Gostou da estadia?—perguntou sarcástico.
—Vai se fuder.Você é um psicopata.—Jooheon disse irritado.—Sabe que quando eu tirar essa venda você é um homem morto,não sabe?Faz essas merdas por dinheiro, mas no final vai morrer sem nada.
— tsc, tsc... parece que ainda não aprendeu.Não mexa comigo. Mercenário é a palavra. O dinheiro compra tudo nesse mundo, aprenda isso.—disse enquanto se afastava.
Jooheon apenas sentia nojo daquele homem.
Como uma pessoa poderia jogar tão baixo a ponto de torturar alguém apenas por dinheiro?
—E se eu fosse você, não faria isso.Já pensou se Minhyuk deixa a porta dos fundos destrancada e meus homens decidem fazer um carinho nele?—ameaçou-o.
—Você não seria capaz!—disse espumando de ódio.—Você não vai tocar em um fio de cabelo dele!—exclamou.
—Me teste.Tire a venda.Eu estou bem aqui.—disse se ajoelhando em frente à ele.
—Eu ainda vou descobrir quem é você.—disse coçando as mãos marcadas de sangue.—Seu psicopata.
—Até lá eu vou me divertir bastante.—Se levantou e sorriu vitorioso.—Você teve sorte.
—Eu não vou estar feliz enquanto não puder arrastar sua cara no asfalto.—disse com ódio.
—Eu devia ter arrancado seus dentes também.Pena que não há mais tempo.—disse o puxando pelos cabelos.—Ajoelha.—disse autoritário.
Lee vacilou por conta dos machucados em sua coxa.
—Rápido!—deu um tapa em sua cara.
—Ainda não entendo por que está fazendo isso.-Abaixou a cabeça.
—Não me faça perguntas, apenas obedeça.—disse sério.
—O que..AH—sentiu a agulha entrando em seu pescoço e injetando um líquido que parecia não acabar.
—Bons sonhos.—o homem disse antes de sair.
Sua cabeça ficou zonza e seus olhos se fecharam, se acostumando mais uma vez com a escuridão que o acompanhava nesses dias.