Entre Cavalos e Números (Em P...

Galing kay vdellacour

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Ela é uma amazona da seleção brasileira de hipismo. Dona de uma personalidade forte, é impulsiva e ama a vida... Higit pa

Apresentação + Trailer
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Aviso
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9

Capítulo 5

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Galing kay vdellacour

 O previsto era que Annabelle viajasse para Ipiabas no mesmo dia em que recebeu a notícia de que não estaria nas Olimpíadas Rio 2016. Entretanto, após conversar com alguns membros da equipe, decidiu ir até o interior de São Paulo, mais precisamente em Ribeirão Preto, onde se localiza o Haras Casanova. Sua intenção era ver qual o real estado de Giroud e conversar com os donos do haras, a fim de conseguir um novo animal para as próximas competições. Sendo assim, ligou novamente para o pai, achando que poderiam se encontrar no dia seguinte e resolver logo essa situação. Para sua decepção, Francisco teve alguns contratempos com um dos cavalos da fazenda e só pôde encontrar a filha na quinta-feira de manhã em São Paulo, onde pegaram o voo de 12:05 para Ribeirão Preto.

O caminho até o haras foi relativamente rápido e pai e filha aproveitaram para trocar ideias sobre as provas que estavam por vir. Francisco, inclusive, contou à filha sobre o centro de treinamento que estavam construindo no Recanto das Orquídeas, pra que a filha pudesse treinar enquanto estivesse em casa. A mais nova ficou super animada, ainda mais se tudo desse certo e ela conseguisse um substituto para Giroud. Sabia que não seria fácil, afinal, os donos do Brasileiro de Hipismo eram super exigentes em relação aos tratos com seus animais, mas ela tinha esperança de que conseguiria.

A conversa com Dona e Marvin Casanova não foi das mais agradáveis. A mulher não estava disposta a ceder, mesmo Francisco garantindo que a égua Dominic de Casanova teria o melhor tratamento possível e que tomariam todo o cuidado para que não acontecesse nada ao animal. Foi preciso muito diálogo entre os Marcondes e os donos do haras até que concordassem em ceder a égua de pelagem branca à amazona. Entretanto, Annabelle só poderia ter Dominic à sua disposição para treinar um tempo depois, após passar por uma avaliação geral sobre o seu estado de saúde. Mesmo tendo que esperar, a caçula de Francisco e Louise Marcondes ficou bem feliz por ter alcançado seu objetivo e tranquila por não perder as próximas competições. Dessa forma, ela e seu pai puderam voltar pra casa.

A chegada de Annabelle à cidade onde nasceu foi extremamente festejada. Ela e Francisco saíram de Ribeirão Preto na sexta-feira por volta de 07:35 e aterrissaram no aeroporto Santos Dumont era mais ou menos 11:00. Lá pegaram um ônibus com destino a Barra do Piraí e chegaram à cidade 14:40, onde Teodoro os aguardava. O mais velho abraçou a sobrinha e disse que estava com saudade; em seguida subiram a serra em direção a Ipiabas. Ao chegar à cidade, o trio foi direto pra casa de Francisco, onde Louise esperava ansiosamente pela chegada de Annabelle. Teodoro deixou os dois na residência e logo em seguida foi para o hotel fazenda, já que tinha algumas pendências pra resolver com Daniel. Já Louise, ao ver a filha, correu em direção à mais nova e as duas se abraçaram longamente.


—Que saudade, meu amor! —disse, emocionada, depois de algum tempo.

—Também tava com saudade, mãezinha.

—Como você tá?

—Tô bem. O pai falou que nós conseguimos a égua pra eu treinar enquanto o Giroud se recupera?

—Falou. Graças a Deus deu tudo certo. Sabia que o Marvin e a Dona não iam me decepcionar, mesmo a Dona sendo meio durona.

—Você não faz ideia do trabalho que foi convencer aquela chata.

—Imagino. Imagino também que você esteja morrendo de fome.

—Nossa, nem me fale. Minha barriga tá roncando! Eu e o pai comemos uma bobeira no avião, mas não deu pra tapear a fome.

—Então vem que tem uma travessa de penne com carne moída e bastante queijo te esperando.

—Ai mãe, você não existe. Como sabia que eu tava com vontade de comer?

—É o seu prato preferido. Não tinha como errar.

—Por acaso também tem um churrasco pro seu marido querido ou você só puxa o saco da Jolly Jumper? — Francisco perguntou, interrompendo a conversa entre mãe e filha.

—Sinto muito, amor, mas hoje a prioridade é da nossa Belle. — Louise disse, beijando o marido.

—Tudo bem, o churrasco fica pra amanhã. Agora vamos que eu tô morrendo de fome. — disse e os três se dirigiram ao interior da bela casa.


Depois do almoço, Annabelle decidiu descansar um pouco e arrumar suas coisas no quarto. Sua ideia era passar pelo menos um mês em casa e ela queria aproveitar esse tempo pra se distrair. Dessa forma, após tomar um banho relaxante, deitou e dormiu. Acordou cerca de três depois com alguém cutucando seu ombro.


—Não, mãe, me deixa dormir.— resmungou, virando para o canto. A pessoa continuou perturbando a garota até ela acordar. Ainda sonolenta, Annabelle virou-se e deu de cara com o irmão, que sorria. — Nicolas?

—Oi maninha.

—Tá aí a muito tempo? — perguntou, se sentando na cama.

—Acabei de chegar.

—E aí, como você tá? Tava com saudade. — perguntou, abraçando o irmão.

—Tô bem. Trabalhando que nem louco lá na Tamoios. Essa semana a gente realizou a terceira etapa da operação Eclipse e eu tirei muito coral-sol daquele mar.

—Sério?

—Aham. Você sabe que esse coral é espécie invasora, né? Aí todo ano a gente tenta fazer essa limpeza, pra evitar que eles causem um desequilíbrio no ecossistema da região.

—Deve ter sido muito legal. Se eu não gostasse tanto dessa coisa de roça, meio do mato, cheiro de curral, aposto que ia querer trabalhar contigo lá em Angra.

—Duvido. Se tem alguém que devia seguir os passos do seu Francisco, essa pessoa é você. Eu nunca me vi montando num cavalo e competindo pelo mundo, enquanto você parece que tem esse dom. Os animais te amam, você tem um controle, uma firmeza com eles, que me espanta.

—Pena que esse controle não foi suficiente pra me levar às Olimpíadas. — disse, triste.

—A culpa não foi sua, Belle. Seu cavalo ter machucado foi o que te tirou dessa competição e isso tava fora do seu alcance. Não tinha como você prever que ele ia machucar às vésperas dos Jogos Olímpicos e que isso ia determinar a sua exclusão da equipe.

—Mesmo assim, Nick. É frustrante ter que assistir tudo de longe, sabendo que eu poderia estar lá e que faria a diferença, sabe? Pode parecer que eu sou metida e me acho a fodona do Hipismo, mas eu sei o quanto venho treinando, me dedicando, lutando pra ser a melhor e eu tô muito perto disso. Nas últimas semanas o George tem pegado mais no meu pé, os meus treinos têm sido mais puxados. Isso só pode significar que ele confia no meu trabalho e sabe do meu potencial, das chances que eu tinha de conseguir uma medalha.

—Nossa, sabe que às vezes você me assusta com esse seu excesso de autoconfiança? — riu. — É claro que todo mundo sabe que você dá o melhor de si em tudo o que faz, Belle, mas nem sempre as coisas saem do jeito que a gente quer. Para de se cobrar tanto pelo que aconteceu e segue em frente. Se até a Camila Brait, que todo mundo jurava que ia ser convocada, foi cortada em cima da hora, por que você não pode?

—Porque eu não sou ela, Nicolas. Eu nunca vou me conformar por não estar nessa Olimpíada. E daí que eles avaliam os atletas pelo ciclo olímpico? Se eles sabem que eu sou boa, porque não me deixar competir com outro cavalo? Não tem nenhuma regra que diz que um atleta não pode substituir um animal lesionado próximo do início da competição*. O Caio tinha que ter me deixado ir pra essa merda com outro cavalo! — bufou, revoltada.

—Acontece que ele não deixou e pronto, acabou. Ao invés de ficar aí pagando de revoltadinha, cê devia aproveitar esses dias de folga pra curtir a sua família, rever seus amigos, dar uns beijos na boca por aí. Você vai ver como tudo vai melhorar.

—Acho muito difícil. Com a raiva que eu tô, não vou conseguir pensar em mais nada, especialmente quando as provas começarem. Vou ver e ficar me imaginando lá, pensando no que eu faria, em como eu faria, o tempo que duraria a minha prova. Não vai dar muito certo.

—Então ocupa a sua cabeça, simples assim. Aproveita que as aulas da Lena começam na segunda e vai dar uns passeios em Vassouras. Nessa época a Broadway** fica cheia de calouro matando aula pra tomar cerveja nos barzinhos e o que não vai faltar é cara pra você paquerar.

—Até parece que ela vai ter tempo de sentar em barzinho comigo. Você esqueceu que ela já tá na fase dos plantões no hospital?

—Aff, Annabelle, desde quando você precisa de alguém pra fazer alguma coisa? Vai sozinha, faz amizade, sei lá, com o povo da Veterinária e arruma alguém pra te dar uns pegas, pelo amor de Deus. Essa sua raiva aí só pode ser falta de sexo.

—Sabe que você tem razão? Vou ver se broto lá na faculdade durante a semana. Vai ser bom ver gente diferente e sair da seca. — disse e os dois riram.


Os irmãos ficaram conversando por mais algum tempo sobre amenidades, até que foram interrompidos por Chang. Assim que soube da chegada dos sobrinhos, a chinesa correu pra casa para vê-los. Estava com tanta saudade dos dois, que apertou bastante os irmãos e os levou para a área externa da casa, na beira da piscina. Lá, encontraram Francisco, Teodoro e Louise. Francisco acendia a churrasqueira, enquanto Louise preparava o molho de alho e Teodoro abria uma garrafa de cerveja.


—Ué, pensei que tivesse ouvido o seu Francisco falar que o churrasco ficaria pra amanhã. —Annabelle disse, indo até a mãe e a ajudando com o preparo do molho.

—Até parece que o seu pai consegue ficar longe da churrasqueira. Às vezes eu acho que ele é filho de gaúcho, não de carioca. Nunca vi gostar tanto de um churrasco que nem ele. — Teodoro disse, rindo.

—Olha aí o porco falando do toucinho. Você é outro que se pudesse comia churrasco todo dia, tio. Pensa que a gente não sabe? A única diferença entre você e o pai é que você tem preguiça de fazer e ele não. — Nicolas argumentou, pegando o copo de cerveja que o tio lhe ofereceu.

—Fazer o que se eu não nasci com o dom de fazer churrasco?


Enquanto a carne assava na churrasqueira de tijolos de cerâmica, a família Marcondes brindava a chegada de Annabelle. Era ótimo ter a garota de volta, mesmo que por um motivo não muito bom. Pra ela também era reconfortante estar ali com as pessoas que amava. Voltar pra casa e receber o amor, o carinho e o apoio de sua família em um momento de tristeza não tinha preço. Era como se aquele fosse o seu lugar no mundo, o lugar ao qual pertencia e onde sempre encontraria o amor incondicional daqueles que mais amava. Sentia que ali, qualquer problema, qualquer sentimento ruim poderia ser facilmente dissipado. Foi com esse sentimento de gratidão que a noite de sexta passou.

No sábado de manhã, Annabelle acordou cedo e depois do café-da-manhã, resolveu dar uma volta pela cidade. Caminhou pela praça, pela quadra de esportes, foi até a padaria do seu José e comeu um sonho delicioso da dona Firmina, o seu preferido. Depois, deu um pulo no Haras Fire Notes pra ver as aulas de equitação das crianças e foi ao hotel fazenda. Lá, a garota pôde ver o andamento das obras de restauração do imóvel e o início da construção do centro de treinamento. Conforme foi se aproximando da hora do almoço, a garota decidiu que era hora de voltar pra casa. Ao chegar, encontrou os familiares e amigos mais próximos reunidos na piscina, entre eles Helena, sua melhor amiga. O encontro das duas foi marcado por muitos abraços, risadas e agitação. As amigas não se viam desde o aniversário de Helena, em Maio, e sentiam falta uma da outra. Por isso, não se desgrudaram durante o churrasco e por toda a tarde.

À noite, como não tinham nada pra fazer, optaram por ir a Volta Redonda, cidade vizinha. O local escolhido para a diversão das amigas foi o Black Jack, um pub que naquela noite receberia a banda Mistureba e o DJ Wellington Ambrosio. Annabelle e Helena aproveitaram a oportunidade pra se arrumarem juntas, relembrando a adolescência, quando passavam horas se aprontando para as raras festas em que iam. Para a ocasião, Helena escolheu um conjuntinho de short e blusa de manga comprida em renda branca e sapatos de salto alto nude, enquanto Annabelle foi com um vestido curto de manga ¾ preto, com um generoso decote e sandálias de salto alto douradas.

Na companhia de Nicolas, as amigas chegaram à cidade por volta de meia noite e encontraram o pub já bastante movimentado. Nicolas deixou as garotas e foi se encontrar com os amigos. Enquanto isso, Annabelle foi ao balcão e pediu uma cerveja, ao contrário de Helena, que preferiu a caipirinha. Não demorou muito e Camila Nobre, a vocalista, assumiu o microfone e o show começou. As amigas ficaram num canto conversando por algum tempo, até que dois rapazes se aproximaram. O moreno de olhos verdes e cabelo espetado se colocou ao lado de Helena, ao mesmo tempo em que o rapaz de olhos castanhos e cabelo ruivo bagunçado se aproximou de Annabelle e os quatro iniciaram um papo animado. Conversa vai, conversa vem, até que Helena se afastou com o cara moreno, trocando um olhar cúmplice com a melhor amiga, e desapareceu no meio da multidão. Annabelle olhou pro homem à sua frente e não foi preciso uma só palavra pra saber o que os dois queriam. Sem mais delongas, se beijaram à medida que a música Cilada era ouvida alta e clara.

O resto da noite foi regada a beijos e amassos e o "casal" se despediu já passava das cinco da manhã. Não demorou muito e Helena apareceu, com o batom borrado e o cabelo desgrenhado, fazendo Annabelle rir de seu estado. As duas ligaram pra Nicolas, pra saber onde o mais velho se encontrava, e cerca de quinze minutos depois ele apareceu, carregando um dos amigos. Os quatro se dirigiram ao carro e antes de voltar pra Ipiabas, deixaram o bebum em sua residência.

A volta pra cidadezinha foi super tranquila e ao chegar em casa, Nicolas deixou as meninas na varanda e foi dormir. Já as duas se sentaram nas espreguiçadeiras à beira da piscina com cobertores e chocolate quente e ficaram conversando sobre os acontecimentos da noite. Trocaram ideia sobre os carinhas com quem ficaram, entre outros assuntos. Num determinado momento, Helena tocou no nome de Daniel, mesmo sem saber que estava falando dele.


—Menina, você já viu o engenheiro gato que o seu pai e o seu tio contrataram pra fazer a reforma do hotel? — perguntou.

—Não. Cheguei sexta-feira e fui direto pra casa. Só passei lá na fazenda ontem de manhã, mas não vi ninguém da obra. Tio Teodoro disse que eles trabalham de segunda a sexta e voltam pro Rio.

—Se eu fosse você, dava um pulo lá amanhã, só pra conhecer essa beldade.

—Ele é bonito mesmo? — perguntou, interessada.

—Você nem imagina. Olhos azuis, cabelo loiro e barba por fazer, do jeitinho que você gosta. Pelo que a minha irmã falou, desde que ele chegou, virou assunto entre as meninas daqui.

—Ih, então deve estar passando o rodo em geral.

—De jeito nenhum. Ela disse que ele é super quieto, só sai de casa pra ir ao mercado e não dá ideia pra ninguém. Tem mó cara de nerd.

—Huuum. Adoro caras certinhos. São os mais difíceis de conquistar, mas normalmente valem o esforço. — disse, rindo maliciosamente.


Depois de mais algum tempo de conversa, as amigas decidiram que era hora de dormir. A noite fora agitada e Helena tinha que descansar pra voltar com força total pra faculdade. Annabelle, entretanto, demorou a pegar no sono. Mesmo cansada, estava intrigada com as palavras da amiga e curiosa sobre o tal engenheiro. Já tinha ouvido falar dele por conta das conversas com o pai, mas a imagem que tinha era totalmente diferente do que Helena havia contado. Sendo assim, decidiu que no dia seguinte iria dar um passeio pelo hotel fazenda e tirar suas próprias conclusões.


* Sobre as regras de substituição de um animal às vésperas da Olimpíada, eu não achei nada a respeito, então deduzi que realmente não é um problema caso isso ocorra. Se alguém souber que existe regra quanto a isso, peço que me digam pra que eu possa corrigir.


** Broadway é como é conhecida a rua da Universidade Severino Sombra em Vassouras. É uma rua super movimentada, cheia de bares e restaurantes. Durante o período das aulas, é onde ocorrem algumas festas da faculdade, divulgação de eventos da Medicina e das Engenharias, etc. Como eu disse lá em cima, a galera costuma matar aula pra beber nessa rua, então o lugar tá sempre cheio.



N/A: Última atualização do ano e eu espero que tenham gostado do capítulo. Queria aproveitar e agradecer a cada um de vocês que lê e acompanha Entre Cavalos e Números. Sei que a história ainda tá no começo e que o encontro entre a Annabelle e o Daniel ainda não aconteceu, mas no próximo capítulo vocês podem esperar por isso. Que o próximo ano seja cheio de coisas boas, que vocês alcancem aquilo que mais desejam e que seja um ano de conquistas pra todos nós. Beijinhos e até 2018.



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