We Are One EXO!

De Senhooritapark

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"EDIÇÃO ESPECIAL" "O tempo vai dizer se o que espero me interessa. Se eu levo a vida, ou se é ela que me leva... Mai multe

》Comunicado Importante《
▪︎ Black Pearl ▪︎
▪︎ History ▪︎
▪︎ Lucky One ▪︎
▪︎ Beautiful ▪︎
▪︎ Runaway ▪︎
▪︎ Baby Don't Cry ▪︎
▪︎ Twenty Four ▪︎
▪︎ Forever ▪︎
▪︎ Promise ▪︎
▪︎ Love Me Right ▪︎
▪︎ Hey Mama! ▪︎
▪︎ For Life ▪︎
▪︎ Electric Kiss ▪︎
▪︎ Angel ▪︎
▪︎ Twoo Moon's ▪︎
▪︎ Been Through ▪︎
▪︎ Artificial Love ▪︎
▪︎ Ko Ko Bop ▪︎
▪︎ Power ▪︎
▪︎ They Never Know ▪︎
▪︎ Call Me Daddy ▪︎
▪︎ Monster ▪︎
▪︎ Best Luck ▪︎
▪︎ Miracles In December ▪︎
▪︎ Lu ▪︎

▪︎ Xoxo ▪︎

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De Senhooritapark

Bom dia!
Boa tarde!
Boa noite!
Boa madrugada!

E aí como vocês estão?
Eu espero que muito bem!

Sentiram saudades?
Porque eu senti. Muuuuita!

Bom, eu já falei muito...

Não esqueçam de dar amor, carinho e muito comentário! Postem trechos por aí, façam um estrondo!!! Quero ser notada por aí.

#WeAreOneExo!
#WAOE!
#SomosUmSoEXO!

Minha respiração gradualmente acelerando, um óbvio XO!

Como se isso estivesse ao alcance dos meus braços, beijando você...

Busan - Coréia Sul.

     Do Kyung Soo sentia o medo percorrer em sua espinha.

Último show, era apenas esse e acabou! 

Os integrantes do K terminavam de treinar a voz, Luhan andava de um lado para o outro atrás de Xiumin que sumira, Kai repassava mentalmente o solo que iria apresentar depois de Sehun.

Nove meses, óh céus! Do Kyung Soo estava de nove meses. Mesmo com a agenda lotada, ele conseguiu segurar KyungIn até agora.

Suas roupas foram para o espaço, semana passada ele conseguiu até usar o seu último figurino, mas hoje, ele o incomodava. Com isso, a SM Entertainment teve que comprar uma roupa especial para o mesmo, quase igual dos outros integrantes.

O grávido ia ao banheiro a cada dez em dez minutos, seu bebê surrava sua bexiga sem dó.

— KyungSoo, é a sua vez. — O manager do K falou.

Assim D.O subiu para o palco quase chorando. Ele se sentia inchado, dolorido e muito angustiado. O seu maior medo agora era fazer xixi na frente de todos.

Os fãs do vocal gritavam em plenos pulmões a felicidade de vê-lo sozinho. No telão Soo podia ver sua enorme barriga, seu rosto inchado e suas mãos três vezes maiores do que elas são acostumadas a serem.

— Oi, como estão vocês?! — Ligou o microfone e passou a conversar com o público.

Bem e vocês?!!! — A maioria perguntou.

— Eu estou tão feliz de ter fechado junto com vocês a nossa turnê... Ah! Eu vou bem e meu bebê também, e, enquanto eu converso com vocês, ele me chuta e se mexe como um doidinho. — O vocal riu e seus fãs também — Eu acho que ele está dando um "olá" para vocês... — Um grupo de fãs abrem um cartaz azul-bebê escrito "KyungIn oppa nem nasceu, mas já somos suas fãs!" — É, parece que você já tem o seu fã clube meu amor — comentou divertido. — Obrigado mesmo pelo carinho, pelo amor e pelo afeto de vocês. Podem apostar que o Kyki está amando esse mimo de vocês. — Finalizou passeando a mão pela barriga.

Trouxeram uma cadeira para o grávido, ele se acomodou e apenas a luz do meio pairou sobre o palco.

Dando total foco a ele e a Kyki.

Os estalar de dedos começaram e uma linda voz chocolate passou a ser ecoada pelo público, que permaneciam quietos. Apenas curtindo aquele momento.

Eu me odeio
Por continuar vivendo depois de te perder
Mas espero que algum dia você oh, me diga, o que é amor?
Me diga, o que é amor?
Como você me disse enquanto olhava nos meus olhos
As três letras doem, me sinto humilhado
Meu coração finalmente sabe, oh, me diga, o que é amor?

Me diga, o que é amor?...

☆.☆.☆

     O final da turnê foi um sucesso, bem mais do que o grupo EXO imaginava.

Estavam todos esgotados, porém felizes pelo resultado que tiveram. Com isso teriam dois meses de descanso dos palcos. Bom, era isso que eles achavam, até a empresa propor um novo álbum para daqui um mês.

Luhan ressonava nos braços de Sehun que reclamava como suas pernas e costas doíam; Lay telefonava para mãe na China; Chany, Baek e Suho cantavam History baixinho para Soo e seu bebê; Kai estava tentando se manter acordado por conta do seu namorado, mas estava sendo falho. Dez minutos depois ele caiu no sono. E o resto do grupo dormiram como puderam.

Na van estavam os doze integrantes, mais a produção e os managers. Todos estes não viam a hora de chegar e dormir em suas camas, que ficaram sem ser habitadas durante noventa dias.

— Ai... — Soo gemeu por sentir uma pontada nas costas.

Não chamou ninguém, todos pareciam bastante cansados.

Mais outra pontada, ele tentou relaxar e assim ela sumiu gradualmente.

*...*...*

— Eu ainda acho que é uma loucura Do Kyung Soo, você querer um parto normal em casa. — Baek arrastava as malas do grávido para o quarto do casal.

— O quê que tem? O senhor Min disse que eu poderia ter sossegado. — dizia o garoto da "boca coração" — Fiz uma enorme mala de maternidade à toa, KyungIn nem sequer tentou nascer.

— Você ainda não sentiu nenhuma contração?

— Não, você acredita? Eu já esperava dar a luz no Japão dentro do nosso dormitório de madrugada, mas eram gases. — riu lembrando da cena horrível que viveu.

— Esse filho é do JongIn mesmo. — Baek abriu a bolsa do bebê e passou a tirar todas roupinhas de dentro dela. — Um sossego até para nascer.

★.★.★

     Eram seis da manhã.

KyungSoo andava de um lado para o outro reclamando de dor, enquanto Kai estava falecido na cama.

— Ai, ai, ai KyungIn... — Soo choramingava, passando as mãos sobre a barriga dura.

Era uma contração, ele tinha certeza. Mas ela estava tão fraca e acabava rápido demais para fazer um alarde. O mesmo sentou-se na cama e suspirou se levantando de novo pelo desconforto.

D.O foi ao banheiro, voltou e passou andar que nem uma barata tonta. As contrações iam e vinham sem aviso, causando dores desconfortáveis.

E elas só continuaram.

No almoço KyungSoo mal conseguia ficar sentado, era terrível demais sentir as fisgadas no ventre, as costas sendo repuxadas e até cólicas abdominais.

— Não quer ir ao hospital, mesmo? — Suho perguntou. Ele começou a ficar preocupado.

— Não, deve ser uma contração Braxton, ela vem e vai... — A barriga do grávido fica dura e assim uma onda de dor o pega desprevenido. — Hum... — choraminga — Eu vou tomar um banho e deitar, minha lombar está doendo.

Já no banheiro KyungSoo deixava a água morna cair sobre suas costas que pareciam abrirem, as dores iam e vinham sem aviso e duravam trinta segundos ou às vezes quarenta.

Ele saiu do cômodo e foi para o quarto trocar de roupa. Tirou do guarda-roupa uma regata gastada e um shortinho de seda, bem larguinho, e, então, se deitou, pronto para tentar dormir.

Kai entrou no cômodo e encarou Soo que respirava pesado.

— Vamos ao hospital, você não parece bem. — JongIn disse sentando ao lado do rapaz.

— Doutor Min disse que se a bolsa romper ou minhas contrações uterinas começarem a vir, com o tempo de quinze minutos e durarem sessenta segundos... Eu devo ligar que ele virá me atender.

— Você vai mesmo ter esse bebê aqui em casa? Quer dizer, em um dormitório? — Kai não acreditava na loucura do namorado.

— Quando eu quase entrei em trabalho de parto no Japão, em um hotel, você parecia bem confiante. — Kyung chorava baixinho. Seu corpo estava sofrendo várias mudanças naquele momento e o que ele menos precisava era de um sermão.

— Você está sofrendo, Do Kyung Soo! — O moreno se levantou enfurecido. Ele tinha medo de com a maratona que seu namorado e filho passaram, tivessem feito algum dano.

— Amor, é uma contração Braxton. Se fosse uma uterina, minha bolsa teria rompido. — O grávido sentou-se na cama — Faz uma massagem bem relaxante nas minhas costas, para ver se a dor diminui? — pediu com beicinho.

E as massagens não adiantaram em nada.

*...*...*

     Era exatamente meia noite, e D.O andava pelo quarto angustiado.

Ele se sentava na cama, tomava banhos mornos e fazia bastante xixi, mas nada o ajudava com aquela dor infernal. Se passaram mais de oito horas e nada dele se quer apresentar uma contração decente ou a bolsa estourar.

— Com licença, trouxe um chá para acalmar os ânimos. — Luhan entrou no quarto. O garoto da "boca coração" estava em cócoras com intuito de diminuir a dor que sentia. — Menino, levanta!

— Me deixa assim Xiao, está melhorando... — Ele se pôs de pé e passou a andar novamente — Puta que pariu, não melhorou nada, ainda está doendo...

— Vou ligar pro seu médico e dizer que você precisa ir para um hospital. — E assim o dourado saiu do quarto.

Kai olhava seu namorado andar de um lado para o outro, às vezes ele parava apenas para fazer xixi ou chorar de dor.

— Chega! Vamos para um hospital, você vai morrer aqui desse jeito...

— Amor...

— Não custa nada fazer uma cesária, esse bebê vai ter que nascer de qualquer jeito...

— Kim Jong In! — KyungSoo chamou seu namorado que parou de tagarelar.

Dez horas de pura dor e agora o grávido se encontrava ensopado.

— Você fez xixi nas calças de novo, Do Kyung Soo? A culpa é dessa sua dor! Eu falei que deveríamos ter ido para um hospital, mas não! Você não ouve nada do que eu digo...

— Dá pra calar a boca?! — O vocal avermelhou de raiva — Eu não senti dessa vez! — Ele olhou o shortinho que estava verde escuro por conta da água.

— Você nunca sente! Lembra da Tailândia? Você fez xixi nas calças por beber um copinho de suco...

Uma pequena dor se alojou na lombar do grávido e assim ela pareceu crescer a cada segundo.

— Um, dois, três... — KyungSoo contava o tempo — Sessenta. — Ele estava tendo uma contração uterina e dessa vez ele tinha certeza. Seu corpo passou a se modificar a cada passo que ele dava. — JongIn pega meu celular... — Com a respiração controlada ele discou o número do doutor que iria fazer seu parto. — Alô, senhor Min? — Outra contração veio mais forte que anterior, ele respirou fundo e contou mentalmente. — Sim, acabou de arrebentar. Oh droga! Eu quero as antigas contrações! Essas aqui são piores... — olhou no relógio — Quinze minutos e sessenta segundos...

Me passa o celular pro senhor Kim, ele está aí? — O grávido passou o celular para o namorado estático. Kai estava parado no tempo. — Senhor Kim?

— Sim. — O moreno resmungou assustado quando viu o seu "Neném" berrar em plenos pulmões.

Senhor Do entrou em trabalho de parto e não demorará muito para que o filho de vocês nasça. Preparasse você e seu namorado tanto mentalmente quanto fisicamente, estarei aí em vinte minutos.

— O que eu devo fazer? — Agora que a sua ficha estava caindo. Seu filho estava vindo e ele estava ali, parado, olhando a cena com cara de paisagem.

Sente-se e o coloque em seu peito, ondule o corpo e faça massagens em sua lombar... Se uma contração vir, conte quanto tempo dura e a pausa de cada uma.

— Aaaaaaah!!! — Soo gritou, chegando a ficar mais vermelho.

— Está bem. — O dancer rebateu assustado.

E assim o moreno desligou o celular e se sentou como médico havia dito. Ele colocou o grávido sentado no meio de suas pernas e acariciou seus cabelos molhados pelo suor.

— Eu... — D.O fechou a mão na blusa de Kai e enroscou os dedos na mesma. — Aaaaah! — Tirou de suas lindas cordas vocais um grito estridente.

— Calma meu amor, o médico já vai chegar. — O moreno repetia ondulando ambos corpos.

Suho entrou junto com Xiumin e Luhan, o chinês chegou a ficar mais branco do que já é, só de ver a cena. Kai limpava a testa suada do grávido, esse mesmo mordia o travesseiro para abafar seus gritos descontrolados.

— Ele está me matando! Eu sinto meu útero inchar, e isso dói pra caralho!

Sua barriga fica dura como uma pedra, suas costas envergam por conta do puxão que sofrem e em suas pernas escorrem todo resto de líquido amniótico, molhando toda cama.

— Respira, cachorrinho... — Kai pede carinhoso para o seu "Neném" fazendo respiração ensaiada de um cachorro. Soo faz bico e começa a repetir o ato do mais novo, só que dez vezes mais rápido.

— De quanto em quanto tempo estão as contrações? — Xiumin parecia verde com o que eles presenciavam. Na verdade, o mais velho estava enjoado só de sentir o cheiro que KyungSoo emanava.

— De quatro em quatro minutos, batendo noventa segundos. — Kim Jong In que o responde.

O moreno sofre uma dor terrível, suas coxas são apertadas com força, e assim o vocal do K – o dono das apertadas –, deixa um urro gutural sair por sua garganta.

— Eu quero uma anestesia geral! Uma anestesia epidural! — O pobre rapaz chora desesperado. — Está doendo!!!

— É normal sangrar? — Suho espiou as pernas de Soo. O shortinho verde que até então estava molhado, ficou com um manchado mais escuro.

KyungSoo começou a sangrar.

— Oh céus! Eu sinto que quero empurrar alguma coisa! — berrou o mesmo quase se colocando de quatro. — Para baixo! Isso é normal?!

Nesse exato momento o senhor Lee Min Hyuck, o parteiro, entrou no quarto e já colocando as luvas descartáveis.

— Como está o senhor Do? — perguntou sentando de frente ao casal KaiSoo.

— Com dor! Eu sinto a cabeça querendo coroar, e essa merda queima!!!

O senhor Min olhou para os três intrusos, que estavam parados vendo a cena. Luhan tremia igual um pinscher, Suho estava mais branco que papel e Xiumin estava com a cara ainda verde.

— Eu peço que saiam, para dar privacidade ao casal. — disse ameaçando tirar o shorts do grávido. — Mas se quiserem ficar e ver o milagre vindo, por mim...

Xiumin, Luhan e o líder do K saíram sem quase fazer qualquer barulho. Na verdade, Seok saiu correndo, igual uma gazela assustada.

— Fracos... — Kai riu da cena.

— Já está empurrando, senhor Do? — Lee perguntou tirando o shorts do vocal e conferindo o canal que se dilatava a cada contração. — Olha só! Temos dez centímetros contados, por isso que já quer empurrar.

— Isso é sério?... — O rapaz choramingou — Me dá uma anestesia, por favor?! Está ardendo. — Outra dor veio, ele agarrou na blusa de Kai e berrou de dor — Eu quero empurrar!!!

— Primeiro de tudo vamos ficar calmos. — O doutor sorriu meigo — Você não vai morrer, fique tranquilo, tá? Está apenas ganhando um nenênzinho. Respire fundo, junto comigo...

— Eu estou com dor! Eu não quero respirar fundo, eu quero tirar essa criança de mim! Deu pra entender?! — Mesmo assim o vocal desacelerou a respiração e acompanhou o parteiro.

— Viu? Não é tão difícil. — Lee olhou para Kai rindo. O dancer fazia a mesma cena que o namorado. Ambos faziam a mesma respiração. — Agora que está mais calmo, comece a empurrar a cada contração, quando sentir vontade de fazer força, faça. Mas não perca o foco! Respire bastante, grite o quanto quiser, morda os travesseiros, amasse a blusa do companheiro, porém não se esqueça do principal... A cada tomada de dor tente ajudar seu bebê.

— Tudo bem. — Kyung Soo concordou com a cabeça. Ele esperava pela chegada do filho, mas talvez ele devesse ter se programado melhor. O vocal nunca se sentiu tão desesperado como agora. — Eu consigo!

— Isso! Você vai conseguir meu amor. — Kai beijou a testa do amado e segurou sua mão. — Eu estou aqui com você.

E então a cada contração Do Kyung Soo empurrava Kyung In. Seu corpo se revirava todo, suas partes mais baixas queimavam e se alargavam a cada tomada.

Ele sentia uma dor que jamais saberia explicar e junto com ela vinha o medo do desconhecido.

— Boa senhor Do, já passou a cabeça! — berrou o velho Lee.

— Está vendo, meu amor? Estamos quase lá! — Kai se segurava para não chorar de angústia.

O grávido estava com as pernas escancaradas para um parteiro, que remexia em suas partes baixas em busca de alargamento.

Vinte minutos de dor e só tinha passado a cabeça?

As contrações uterinas quase não tinham intervalos, então todo segundo via uma de fazê-lo mijar na cama. Soo nunca se sentiu tão horrível como agora. Sua barriga estava endurecida, na cama havia uma poça de xixi com sangue, ele não sabia que era capaz disso, mas alguns rastros marrons ajudavam na "beleza". Isso que o rapaz havia ido ao banheiro antes do médico chegar, para fazer aquela lavagem em seu ânus. Esse que também pulsava a todo momento e de um jeito nada bom.

O canal que o bebê estava para vir, não era o mesmo que saiam suas impurezas. Era um "pseudo" das paredes de uma vagina que ficava um pouco abaixo dos testículos e acima do ânus.

Kim Jong In parecia forte ao ver o quão feio era um parto, ainda mais ver seu namorado expelir coisas estranhas e não só o bebê. Do Kyung Soo fez mais uma força. Seu sangue escorreu por suas pernas, a ardência era horrível. KyungIn o rasgava, ele tinha certeza disso!

Enquanto isso, o resto dos integrantes estavam todos na sala quietos, apenas ouvindo Soo esgoelar pelo dormitório.

— Estou ficando preocupado. — Suho chegava a comer a pele envolta da unha — Vi vários partos caseiros em sites, mas parece que o do Soozinho está demorando demais.

— Fique calmo. — Kris abraçou Jun com intuito de passar confiança. — É um parto normal e em casa, por isso a demora. Deve estar tudo bem com eles, se não Kai já teria pedido ajuda.

— Deus me livre, parece que estão estrangulando a minha Corujinha. — Tao ia e vinha do corredor, ele andava de um para outro aflito. — Por favor Mama, proteja meu amigo nesse momento.

— Gente, a coisa tá feia mesmo. Taozi está até rezando. — Baek comentou.

— Byun Baek Hyun, por favor, cale a boca. — Suho o repreendeu.

— Eu estou nervoso, okay?

— Já pensou se esse bebê entala? Meu Deus, só tem um cara lá dentro! — Chanyeol cochichou com Sehun.

— Fiquem calmos pessoal. — Kris voltou a falar — KyungSoo está apenas dando a luz.

— É fácil dizer isso, né hyung? Não é você lá dentro daquele quarto. — Chen suspirou — E aí Taozi?

— A mesma coisa... "Faz força!", "Vamos amor!", "Falta pouco!".

Dentro do quarto Soo via tudo escuro quase, suas pernas tremiam, sua cabeça faltava pouco para explodir. Ele já não conseguia gritar, então passou apenas a gemer.

— Vamos lá senhor Do, agora falta os ombrinhos! Passou os ombrinhos, tudo fica mais rápido. — Lee bateu na perna direita do rapaz.

Kai abraçou mais forte seu companheiro e depositou na testa do mesmo vários selares.

— Eu confio em você amor, traz o nosso Kyki ao mundo. — O dancer comentou no pé do ouvido do vocal.

Uma hora depois de tanto sofrimento, a última força veio e trazendo com ela um enorme bebê que chorava forte e saudável.

Naquele momento tudo ficou embaçado para D.O, que começou a chorar desesperado por ver seu filho gordo e enorme daquele jeito, melado de sangue e muco. Kyung In mexia as mãos bravo por causa da claridade.

— Ele é um chumbinho! — Senhor Lee cortou o cordão umbilical e deu para os pais o bebezão. — É normal demorar tanto. Primeiro filho e desse tamanho!

Soo limpou os olhos e beijou a testa enrugada do bebê que berrava. Kyki era um enorme bebê, o maior que o vocal já viu na vida dele.

"Estou arrombado." Foi tudo que pensou naquele momento.

O parteiro dava pontos no canal alargado, sem anestesia. Isso nem doía para o ex grávido, depois de quase doze horas de dores horríveis... Essa agulha fazia era cócegas.

Kai passou os dedos sobre o bebê ensanguentado e pegou em sua mãozinha gorda.

— Bem vindo ao mundo, garotão. — Kai sorriu maravilhado. — Ele é lindo, não é?

— Bem vindo ao mundo, meu filho. — Soo beijou a testa do bebê com ternura. — Você é lindo... Eu te amo tanto.

Do Kim Kyung In era a mistura dos dois papais. Nesse momento ele estava vermelho e cinza, mas dava índices da cor da pele de Kai, sua boca escancarada era um perfeito coração como de D.O, os olhinhos inchados eram do moreno também, mas e aquele tamanho? Deus, de quem ele havia puxado?

— Pronto senhor "forte Do", está tudo amarrado. — O senhor Min limpava o local costurado. — Vá tomar um banho. Deixe que eu e o senhor Kim limpe seu bebê e o examine.

Kai saiu de trás do namorado e pegou o bebê chorão, enquanto o MinHyuck ajudou a "Corujinha" a se levantar da cama.

Céus! Ele se sentia grampeado, inchado, dolorido e fedido.

O baixinho caminhou até o banheiro. Assim que entrou, ligou a torneira da banheira e depois de cheia fez o mínimo de esforço para entrar na mesma. A água logo mudou de cor, ficou vermelha e marrom.

— Eu não acredito que fiz isso no parto... — choramingou colocando as mãos no rosto. Ele sentia vergonha pelo que acabou de passar.

Suas pernas tinham sangue seco e cheiravam a xixi. Era deplorável demais para ele. Os pontos denunciam uma ardência, tirando que sentia fracas contrações, mesmo depois de por aquele "monstrinho" fora de si. KyungIn era enorme, não é à toa que quase rasgou o pobre vocal.

Lu Han entrou no banheiro e ajudou o garoto a se lavar e se trocar. O rapaz colocou uma samba-canção e uma regata. Seu corpo pulsava a cada vez que ele se mexia, a brincadeira ainda não tinha acabado.

— Meu pai, como você colocou aquilo no mundo? — perguntou o chinês. Lugge ajudava Soo secar os próprios pés, porque nem isso ele tinha força para fazer.

— Eu não sei. Me sinto arrombado, só isso! Eu sinto o meu canal se contrair, meu peito inchar, e tirando que meu útero ainda pulsa a todo segundo.

— Como é a sensação? — perguntou o mais velho penteando os cabelos negros do mais novo.

— Horrível, a partir da hora que minha bolsa estourou... Luhan do céu! KyungIn me rasgava. — O vocal encarou o dourado vermelho. — Eu fiz xixi umas três vezes na cama e ainda não aguentei e saiu tudo. Que vergonha Lu Han!

— Acontece Soozinho, as pessoas acham que parto é bonitinho. A pessoa entra em trabalho de parto e meia hora depois a criança sai. — O chinês ajudou o rapaz a levantar.

— Se fosse assim, eu não teria feito cocô na cama. — Suas bochechas ficaram rosas. — E o Jong In viu tudo! Ele e o senhor Lee!

— Você não é o primeiro a fazer isso, e não será o último. — "Xiao" beijou a sua bochecha. — Agora vamos ver aquele menino enorme?

O vocal do K saiu do banheiro se sentindo um balão vazio. Mas sua barriga estava ali, inchada, aparentando ter um bebê ali dentro de oito meses. Ele não sabia o que iria fazer com as hemorróidas que resolveram sair depois do seu banho. Para ajudar, seus mamilos tinham dobrado de tamanho, eles estavam mais pesados e doloridos. E as suas pernas vacilavam a cada passo que ele dava.

Mas a dor em seu ânus era uma das piores. O buraquinho pulsava apertando suas hemorróidas.

"Oh céus! Como eu vou sentar?" Ele perguntou.

Seus pontos faziam se sentir amarrado e alarmado. Era como se ele sentasse ou espirrasse ou fizesse qualquer outra coisa, iria arrebentar e tudo ficaria escancarado novamente.

As notícias de seu corpo passavam por sua cabeça, mas no momento que ele olhou para a cabana envolta de sua cama, tudo sumiu.

Kyung In estava deitado de barriga para cima, usando um macacão de frio azul-bebê, suas mãozinhas balançavam ao ar, cobertas por luvinhas brancas e em sua cabeça estava o seu gorrinho que quase tapava seus olhinhos, de tão grande que ele era. Apenas perdendo para ele mesmo, que era gordinho e enorme.

Definitivamente Do Kim Kyung In era um enorme bebê.

— Cinco quilos e quatrocentos, com cinquenta dois centímetros. — O senhor Min chamou a atenção da nova mamãe. — Enorme! Aqui estão seus remédios e isso... — tirou um pacote da maleta prateada — São absorventes de gravidez... Eu sei que vai além da sua masculinidade, mas você colocou aquele ser no mundo com um parto normal! Ele abriu paredes que ninguém, nem eu sabia que existiam. — O doutor colocou na mão de KyungSoo o pacote. O mesmo não tirava os olhos do filho. — Eu aconselho usar, senão irá viver manchando calças. Por fim descanse bastante, é normal as dores e o desequilíbrio que está sentindo. Faz apenas uma hora que ele nasceu... E antes que eu me esqueça, os pontos vão cair sozinhos. — Lee beijou a testa do ex grávido — Até mais, passe no médico pela manhã, para ver se está tudo bem aí embaixo, okay?

— Okay.

— Não fique preocupado, no final deu tudo certo. Na proxima vez tente se programar melhor, um parto por rápido que seja é perigoso. Então todo cuidado é pouco.

— Não irá ter próxima doutor. — O vocal riu.

— Todos dizem isso. — O profissional riu junto — Bom, se cuida e até mais "forte Do".

— Obrigado e até mais.

KyungSoo aproximou de sua cama e viu seus amigos todos em cima do bebê.

— Gente vamos, amanhã vocês babam nele. — Suho chamou o grupo — KyungSoo precisa de descanso.

— Parabéns. — Baek abraçou o amigo.

— Obrigado. — O vocal agradeceu. E todos foram embora. KyungIn ainda estava acordado, mexendo as perninhas e as mãozinhas gordinhas sem parar. O garoto da "boca coração" sentou na cama com cuidado e pegou seu bebê. — Oi... — falou baixinho. O bebê pareceu reconhecer a voz e começou a choramingar — Como você é grande, quase que não passou. — D.O sentiu seus peitos encherem mais ainda, ficando tão estufados e sólidos. Ele olhou através da regata, as veias pulsavam e seus bicos incharam. O vocal já tinha estudado sobre amamentação, sabia dos benefícios que o leite trazia. A dor não o incomodava tanto. O que realmente incomodava era ter seios, não eram volumosos como das mulheres, mas eram grandes e pesados. — Olha meu amor, depois de hoje... Acho que amamentar é a parte mais fácil. Esperemos que seja, não é?

KyungSoo subiu a regata e puxou o fecho do top de amamentar que usava. Outra coisa que ele teria que se acostumar logo, logo.

No começo para o vocal foi difícil, Kyki pegava apenas o bico ou "mastigava" a aréola e se irritava muito fácil. Porém com um pouco de paciência, Soo conseguiu finalmente alimentar seu filho.

A nova mamãe não entendia como o seu bebê recém nascido tinha maxilares tão fortes daquele jeito. D.O sentia que a cada sugada que seu bebê dava, o seu útero retraía e seus pontos queimavam. Mesmo assim, a dor não era pior do que passar por aquele rasgo.

JongIn entrou no quarto, ele tinha levado as roupas de cama para o lixo, aquilo não tinha nem como lavar. Encontrou KyungSoo limpo e bem humorado, ele espiou KyungIn que sugava para cima e para baixo o mamilo pressionado pela mão de seu namorado.

— Como você está? — perguntou ao se deitar. Ele por exemplo, estava exausto. KyungSoo o apertou como se fosse massinha.

— Bem, depois de tudo. — O vocal riu baixinho.

— Ele é lindo, não é? — Kai comentou ao olhar para o bebê esfomeado.

— E grande!... Ele se parece com você. — O vocal do K falou magoado.

Oras, ele quase morreu para colocar uma coisa gorda e grande dessa no mundo, para no final ela se parecer com o outro pai!

— Ele se parece com nós dois. — O moreno beijou a testa enrugada do bebê e os lábios coração do namorado. — Boa noite meus amores, eu amo vocês... — O maior se virou pronto para dormir.

KyungSoo ainda ficou com a maratona das mamadas, até que KyungIn se encheu e dormiu.

Mesmo assim, ele não acreditava que seu bebê estava ali, bem ao seu ladinho dormindo no bercinho.

Tudo parecia um sonho para o pobre vocal.

■ ■ ■ ■《

Nasceu!!!
Awn eu quero um pra mim.
Mentira quero não.

KyungIn não é nenhum K-idol já esclarecendo.

(Tanto que a fotinha é nosso bebê)

Pensaram que ele ia nascer na turnê?
Que nada, esperou chegar em casa.

Bebê caseiro, esse.

Família KaiSoo agora está completa, vamos dar um descanso para nossa nova Mamãe.

KyungSoo agradece desde .

Bom era isso gente.

Até O Próximo Capítulo Meus Pequerruchos ♡


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