Princesa Segundo o Coração de...

By IaraCristinaWJ

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Em um reino distante coberto por idolatria e pecado, Clementine vivia em segredo. Apesar da morte cruel de se... More

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Final

♕ XLVII ♕

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By IaraCristinaWJ

Ravi narrando
Skytwood

O dia amanheceu com cores mais vivas, novos sentidos, até o ar que eu respirava estava diferente. Pensamentos, projetos, expectativas, parecia que minha vida havia começado do zero. Apesar do estado em que estava, tinha fé de que iria viver de outra maneira. O Deus de Arkênia se revelara em sonho para mim, me disse coisas que eu não acreditaria se não tivesse sonhado, e sentido sua presença sublime. Foi quando estava entre a vida e a morte que ele me ajudou. Estava me sentindo melhor, não poderia me mecher muito, mas estava ficando bom. Deus estava cuidando de mim.

- Vamos lá meu irmão, me ajuda também. - Aneelise me ajudava a levantar da cama. Meu criado pessoal havia acabado de me vestir, e eu estava meramente cansado. Como se qualquer minimo esforço fosse meu limite .

- Pelos Deuses. Eu nunca senti tanta dor. - Grunhi enquanto me mantia sentado.

- Quer voltar a deitar-se? - Aneelise me perguntara preocupada.

- Não. - Disse apertando os olhos.

- O que você fez foi uma loucura Ravi, está prestes a ser coroado a rei, será o novo soberano de Nevewood, e mesmo mediante a tamanha responsabilidade você não mede seus atos. Meu irmão, não faça mais isso. Graças aos deuses você está bem. Os deuses nos favoreceram e manteram você vivo.

- Não. - Neguei. - Você não sabe oque está dizendo. - Respirava lentamente, de maneira que amenizasse a a dor no estômago. -Se soubesse o quanto está enganada. - Mordi o lábio inferior consumido pela dor física.

- Enganada? Ravi, você deveria fazer oferendas em agradecimento.

- Irmã, esses deuses não existem, quem me ajudou foi um deus só.

- Oque está dizendo? - Colocou toda a sua atenção em mim desembainhando um olhar afiado.

- Eu tive um sonho minha irmã. Deus se revelou para mim abrindo-me os olhos, é inacreditável eu sei, eu mal estou acreditando.

- O que está dizendo Ravi. - Me olhava assustada. - Aquela mulher te corrompeu. - Continuava a me olhar da mesma maneira.

- Não tem nada haver com ela Aneelise. - Eu sonhei, eu o ouvi. Sua voz era como voz de trovão.

- Você só pode estar ficando louco. - Negava com a cabeça.

- Nunca estive mais lúcido. - Afirmei.

- Um sonho não quer dizer nada. - Rebateu.

- Não foi um simples sonho. - Continuei.

- Está bem irmão. - Suspirou decidindo não continuar mais no assunto. - Com tanto que isso não interfira na religião do nosso reino tudo bem. O mais importante agora é conseguir uma esposa para você.

- Eu já escolhi, minha rainha será a princesa de Skytwood.

- Penélope não será um bom partido para nosso reinado Ravi. Há reinos com qualificações melhores, com mais produtividade.

- Não falo de Penélope, mas sim de Clementine. E sobre Skytwood não ser uma boa aliança, nos estamos muito bem estruturados, não irá intervir em nada quanto ao futuro do reino.

- Está se ouvindo Ravi? O povo irá se revoltar se isso acontecer e eu serei a primeira, se trouxer aquela...

- Ela se chama Clementine. - A repreendi antes que a ofendesse.

- Que seja, eu juro que a tiro daqui a pontapés! - Ameaçou.

- Isso é o que veremos irmãzinha. - A desafiei fazendo-a tremer de raiva, saiu do quarto a ponto de explodir.

Passados alguns dias eu estava melhorado, já não precisava ficar de repouso como o curandeiro ne recomendara, neste tempo estive pensando em uma forma de trazer Clementine para o reino. Temos trocado cartas, mas nunca é o mesmo fe falamos pessoalmente. Sinto falta de sua voz doce, de seu cheiro.

Me dirijo até minha mesinha e começo a escrever em um papel:

"Como explicar um sentimento que brotou tão rapidamente, não podia reprimi-lo dentro do meu ser, até o guardei para mim, mas o amor transbordou me tornando alguém que jamais pensei me tornar..."

Escrevia, contudo fui interrompido por batidas na porta, provavelmente Ivy.

- Entre. - Disse tentando me concentrar no que escrevia.

A porta range e se abre.

- Ivy, Aneelise está no palácio? - Indaguei relendo o que havia escrito.

- Não sou a Ivy. - Uma voz femenina e aguda ecoa aos meus ouvidos, não era Ivy e eu sabia exatamente quem era. Levei minha visão para Reila, ela segurava uma bandeja com uma xícara de chá e um dos meus bolos favoritos, bolo de tâmaras.

- O que faz aqui? - Perguntei inexpressivo deixando a carta sobre a mesinha.

- Vim a pedido de Ivy, ela precisou ir ao comércio, para comprar algumas ervas. - Caminhou até aponta da cama deixando a bandeja sobre ela.

- Obrigado. - Caminhei até a cama e comecei a bebericar meu chá.

- É uma pena a senhorita Maya ter morrido não é? - Começou a falar.

- Sim. Desde então tenho me sentido culpado.

- Vossa excelência não tem culpa dela ter sido tão infantil. - Disse fazendo pouco caso. - Pobre dos pais dela, voltaram de mãos abanando. - Lamentou.

- Os recompensei antes de irem, no entanto o que mais me intrigou foi me garantirem de que Maya jamais cometeria suicídio, ela tinha amor pela vida e não faria o que fez. - Estreitei os olhos para Reila.

- Então, o que acham que aconteceu com ela? - Indagou curiosa.

- Não sei, talvez tenha sido jogada dali. - Deduzi aguardando alguma reação estranha dela.

- Jogada, por quem? - Sorriu.

- Eu não sei, talvez alguém quisesse elimina-la, não a quisesse como rainha. - Voltei a tomar o chá olhando-a por cima da xícara.

- Suas teorias não são muito convidativas para mim, por acaso estás achando que foi eu quem a empurrou?

- Eu deveria achar isso? - Franzi o cenho irônico.

- Mais é claro que não, seria incapaz de tal atrocidade. Se bem que eu poderia fazer isso, ainda sou uma mulher apaixonada. - Começou a se aproximar de mim em passos delicados e sensuais.

- Seria capaz de matar alguém por mim Reila?- Indaguei tentando arrancar algo dela.

- Não, isso seria infringir uma lei, mas se custasse sua vida sim, mataria para defende-lo. - Se aproximou encostando seu sapato nos meus. Sua mão quente segurou uma de minhas mãos, se aproximou e começou a susurrar: - Sinto algo muito forte por você, que vai além de tudo.

De repente uma vertigem turva minha visão me fazendo piscar algumas vezes.

- Reila. - Minha mão começa a tremer, derrubo a xícara e a vertigem piora. - Reila eu... - Seu dedo indicador me silenciou.

- Você vai ser meu Ravi. - Disse entre um sorriso.

- O que você fez. - Cambaleei para o lado sem qualquer controle sobre mim mesmo. Tudo começa a perder a cor. Sou guiado por ela até a cama e então tudo fica escuro.

- Achava que eu iria desistir fácil de você? - Falava em meu ouvido.

- O que você fez? - Perguntei sentindo meu coração acelerar e sua voz ir sumindo aos poucos, até ficar totalmente inconsciente.

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Logo, logo tem mais,

Oque será que a Reila vai aprontar gente?

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