O idioma dos Icelands é o Icelandic.
Frændi: Tio
Fallegur: Lindo, bonito, belo (a)
Faðir: Pai
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"Tortura," Harry tocou em seu anel. "Está em meus ossos."
A mulher assentiu, escrevendo algumas coisas. "Então por que você foi embora?"
Harry olhou para as mãos. "Quando eu estava perdido na neve, -sozinho, eu tive uma alucinação com uma família- uma pequena família." O alfa engoliu a seco, "Eu quero uma família, eventualmente." Harry esfregou os cantos internos de seus olhos, "Mas como eu digo a eles que torturei pessoas que podem não ter feito nada de errado?"
A mulher tirou os óculos, "Matar e torturar são coisas diferentes para você?"
Harry bufou. "Eu posso matar -se for o certo a fazer, se eu estiver lutando -eu posso matar." Ele apertou os joelhos, "Mas a tortura -é diferente. Eu posso fazer coisas inimagináveis com pessoas. Posso arruiná-los até o ponto da insanidade. -Eu fiz isso." Harry assentiu, "Se entendesse o que eu fiz, você jamais poderia se sentar aqui para conversar comigo."
A mulher limpou a garganta, colocando a caneta para baixo. "Eu duvido disso."
Harry a encarou, "Você não pode duvidar, se você não sabe."
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"Okay, Harry - Isaac, fique perto de sua mãe."
Harry colocou uma batata descascada no escorredor. "Eu vou arrumar o quarto de vocês para quando chegarem."
"Obrigado, Harry. Nós o veremos em breve."
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"Olá Isaac." A criança correu para os braços do alfa. Harry beijou cada uma de suas bochechas, "Como foi o voo?"
"Bom, Frændi."
"Que ótima pronúncia, Isaac." Ele acariciou o rosto da criança, "Você cresceu tanto."
Isaac sorriu, "Senti sua falta."
"Assim como eu." Harry colocou a mão na barriga de Liam, "Liam."
Liam suspirou calmamente, abraçando o alfa, com a cabeça deitada em seu ombro. "Foi um vôo tão longo."
"Peço perdão, ômega." Ele beijou sua bochecha, "Eu tenho certeza que foi difícil para sua gravidez."
"Não, Harry, não." Os olhos de Liam se fecharam devagar, "Está tudo bem."
Zayn deixou as malas caírem no chão. "O clima está muito mais quente aqui."
"Para nós, sim." Harry colocou a criança no chão, deixando-o caminhar. "Eu vou sair para cuidar do Abraham."
"Sim." Liam juntou as mãos. "Abraham. Tenho certeza que Isaac vai amar conhecê-lo."
"Obrigado." Harry inclinou a cabeça, "Mas Abraham é uma criança muito frágil. Apesar de ter evoluído muito, eu vou levá-los para vê-lo." Ele fez sinal para sua casa aberta. "Por favor, como sempre, fiquem à vontade na minha casa, tratem-a como se fosse de vocês."
Zayn curvou-se para o seu antigo comandante, "Obrigado."
Harry bateu uma mão no ombro de Zayn, puxando-o para um abraço. "Eu voltarei mais tarde, depois das oito. Vou fazer o nosso jantar."
Liam sorriu, tocando a cabeça de seu filho, enquanto a criança se balançava em torno de suas pernas. "O meia-raça te ensinou a cozinhar?"
"Sim, ele se chama Louis. Talvez você o conheça, ele é muito gentil."
Liam sorriu, "Eu adoraria."
"Mamãe." Isaac agarrou as calças de Liam, "Posso me trocar, por favor?"
"Pergunte ao seu Frændi, coelho, vá em frente."
Isaac se aproximou de Harry com a cabeça inclinada. "Frændi, eu posso me trocar?"
"Claro, ômega."
A criança sorriu, pulando pelo ambiente. Ele correu para um cômodo diferente, voltando como um pequeno lobo preto, e os olhos num tom marrom suave claro. O pequeno lobo correu ao redor do grande espaço aberto, engatinhando pelas pernas de seu pai.
"Isaac," Zayn acariciou a orelha do menino, "Por favor, traga suas roupas."
O filhote acenou com a cabeça uma vez, correndo de volta para o outro cômodo.
"Eu voltarei, mas não hesitem em me ligar se precisarem de algo."
Liam colocou uma mão na barriga, "Claro, Harry."
-
"Bom dia, Ha-" Louis sentiu o vento sair dele quando Harry entrou em seu apartamento. Louis deixou a porta aberta, virando-se. "Harry."
"Bom dia, Camellia." Harry tirou o casaco e o pendurou. "Como você está?"
"Eu-" Louis tocou seu pescoço, arqueando as sobrancelhas. "Estou bem, e você?"
"Estou muito bem, obrigado." Ele olhou em volta, "Onde Abraham está?"
"Ele está no quarto, se vestindo - eu já o dei banho hoje de manhã..."
Harry aproximou-se de Louis, seu braço indo por trás dele para fechar a porta. O alfa manteve metade de Louis pressionado na porta, o ômega o encarou -irritado. "Por que você me olha com tanto desgosto?"
Louis grunhiu involuntariamente, cobrindo a boca. Os olhos de Harry se arregalaram duas vezes mais, chocados. O ômega rapidamente olhou para baixo, as mãos tremendo. Harry puxou o rosto dele para cima, agora pressionando-o novamente na porta, "O que eu te fiz? Eu jamais rosnei para você."
Louis apertou a mandíbula, arrastando-se em seu lugar. As mãos de Harry apertaram seu rosto, mas não o machucaram. "Fale comigo, Louis, o que está acontecendo?"
"Baba!" Abraham gritou, correndo para trás das pernas de Harry. "Eu senti o se-" Abraham voltou rapidamente, cobrindo o nariz.
Harry virou-se, "Eu estou fedendo?"
Abraham franziu o cenho, com as lágrimas brilhando em seus olhos. "Mamãe!"
Louis passou por Harry para pegar seu filho. "Eu -você pode ir, sinto muito por fazer você dirigir até aqui. Eu levarei Abraham comigo para o trabalho."
A boca de Harry realmente se abriu, com a mão no peito, "Eu fiz algo errado?"
Louis segurou o rosto de Abraham em sua glândula aromática, "Você me disse que não quer um parceiro."
"Eu não quero!" Harry rosnou, aproximando-se. "Eu nunca menti para você!"
Os olhos de Louis se suavizaram, Abraham espiando o alfa irritado. "Você -você cheira como um ômega grávido - como uma criança. Não é o seu cheiro habitual." A boca de Louis formou uma carranca, "É muito forte."
Harry fechou os olhos, soltando um longo suspiro baixo. "Eu não tenho um companheiro, nem um filho." Ele se aproximou dos dois, estendendo as mãos para Abraham, "Venha para mim, Abraham."
Abraham deixou Harry agarrá-lo, relaxando quando o alfa o aromatizou, deixando de lado os outros cheiros que ele trouxe consigo. "Você está com ciumes."
Abraham tensionou.
"Tudo bem," Harry massageou o longo cabelo de Abraham. "É normal para as crianças." Ele olhou para Louis, que tinha os dedos cruzados, corando. "Embora não seja tão comum para ômegas - que não estão ligados."
Louis desviou o olhar. "Foi só uma surpresa."
Harry tocou o lóbulo da orelha de Louis, "Você ainda está bravo comigo, Camellia? Você continuará com raiva de mim?"
Louis tremeu, inclinando-se sob o leve toque. "Se me disser por que você cheira -diferente."
"Eu tenho uma família morando comigo, eles têm uma criança -Isaac, ele tem três anos e é um ômega. Seus pais são Liam e Zayn, ambos estão ligados. Liam está grávido." Harry balançou a cabeça, "E você ainda me chama de bobo."
Louis cruzou os braços, envergonhado. "Sinto muito."
"Não se desculpe. Venha para mim, ômega."
Louis correu para os braços de Harry, colocando uma mão nas costas de Abraham. "Você ouviu o Harry, baby, é apenas a família dele."
Abraham não moveu o rosto, concordando. "Sim, mamãe."
Louis suspirou, esfregando as costas da criança.
"Não há necessidade de ter ciúmes." Harry balançou Abraham até que ele mostrasse o rosto, "Isaac adoraria brincar com você."
"Não!" Abraham agitou-se, alcançando Louis. "Não!"
"Relaxe." Harry não o deixou se mover, "Você não precisa gritar para transmitir o seu ponto de vista." Ele murmurou, beijando a criança. "Relaxe, Abraham."
"Não brincar, baba."
"Ok, eu entendo, tudo bem."
Louis sorriu com tristeza. "Eu fico com o Abraham." Ele pegou o filho de volta, "Por favor, passe algum tempo com sua família."
Harry olhou para baixo, claramente magoado. "Você ainda está bravo comigo?"
"Não, Harry." Louis balançou Abraham para frente e para trás. "Hoje eu trabalho no quiosque, e eu sempre levo Abraham comigo. Por favor, esteja com eles hoje e amanhã eu tenho folga." Ele sorriu, "Está tudo bem."
Harry balançou a cabeça. "Eu vou ficar."
"Não," Louis disse, "Você não vai. Você merece um dia de folga por nos aguentar sendo tão sentimentais o tempo todo. Por favor, não precisamos de você hoje."
As sobrancelhas de Harry franziram, "Eu não quero sair, Louis."
Louis sorriu triste. "Eu sei." Ele suspirou quando Abraham apertou sua camisa. "Mas eu não estou te pedindo, Harry."
-
"Você já está de volta tão cedo?" Liam franziu a testa, esfregando os olhos.
Harry tirou o casaco, encarando o chão. "Eu fui -mandado para casa mais cedo."
Liam inclinou a cabeça para o lado, "Algo aconteceu?"
Harry balançou a cabeça, olhando para baixo, "Não -eu não sei." Ele pendurou o casaco antes de tirar seus sapatos. "Louis está -chateado comigo." Ele colocou uma mão no coração, finalmente olhando para o ômega. "Acho que isso não é bom."
-
Louis estava irritado - com ciúmes, pronto para expulsar Harry de sua casa - mas ele sabia que aquela atitude era egoísta.
Harry não é o pai de Abraham.
Harry não é seu alfa.
Ele não precisava de um alfa.
Harry estava certo, é muito comum que as crianças tenham ciúmes quando sentem o cheiro de uma outra criança em alguém que eles amam. Um cheiro desconhecido -e aquele pensamento estava fazendo-o rosnar.
Os meias-raça eram naturalmente raivosos -egoístas.
Louis era egoísta.
A teoria é que os lobos e os humanos nunca deveriam se misturar. Era como uma rejeição natural do universo. Os meias-raça não podiam viver entre os raças-pura mesmo se tentassem. Os raças-pura eram mais livres, mais amorosos e aceptivos. Os lobos puros tinham ciúmes, eles eram extremamente ciumentos, mas com coisas que realmente importavam. Eles sentiam isso apenas quando era necessário.
Lobos
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Faça perguntas primeiro, depois reaja - na maioria das vezes.
Os meias-raça reagiriam primeiro, irritados, maldosos -impuros.
Uma característica em que Louis aperfeiçoava intensamente.
Doeu, fisicamente, quando Harry entrou. Parecia que ele havia mentido para Louis, ele se sentiu burro. (O ômega se sentiu ainda pior quando descobriu que era apenas família do alfa). Foi frustrante, especialmente com Harry. Ele era doce, gentil, protetor e perfeito com Abby -perfeito com ele. Harry era tudo o que você poderia querer em um alfa - um lobo. Como Louis poderia vê-lo todos os dias sem criar afeto? Harry amava seu filho, uma criança que não é dele. Harry ajudou Abraham, ensinou-o, e garantiu que ele estava feliz -saudável.
Louis não sabia o que fazer. Ele não queria um parceiro -Harry não queria um parceiro. Louis não precisava de um pois tinha Abraham. Ele adorava seu filho -mas, o amor de Harry era claramente diferente. Harry despertava sentimentos em Louis que ninguém jamais foi capaz de fazer.
Louis aprendeu a bloquear as pessoas -não deixando-as entrar em sua vida ou se aproximar. Poderia acontecer novamente -tudo estava bem no começo, até mesmo na metade. -E, depois, ele e Abby eram preto e azul por dentro e por fora. Qualquer ser humano normal criaria algum tipo de bloqueio. Eles teriam certeza de que estavam seguros -que seus filhos estavam seguros. Louis não gostava de ser enganado, e não é porque ele se sentia estúpido, mas por ser uma dor que ele não suportaria sentir pela segunda vez.
O coração de Louis congelou depois que ele deixou CJ. Mas -Louis é um ômega, a compatibilidade é algo que ele não pode ignorar. As almas gêmeas sempre foram um mito, no entanto, algumas pessoas acreditavam nisso. Louis acreditou em algum momento, até que aquilo lhe foi mostrado da maneira errada.
Mas-
Era difícil não querer estar com Harry -o alfa estava derretendo o pequeno coração frio de Louis.
-
Louis sorriu para Abby, "Como está o seu chocolate quente, baby?"
Abraham lhe mostrou o polegar para cima. "Bom, mamãe." Ele pegou seu copo com as duas mãos, tomando pequenos goles. "Mamãe."
"Sim, precioso?" Louis colocou seus pratos para baixo.
"...Quero o baba."
"Mm," Louis sorriu compreensivelmente, tocando a bochecha de Abby, "Eu sei, eu também. Mas temos que respeitar o Harry. Ele nos ajuda muito e merece algum tempo com sua família."
Abraham franziu a testa.
"Se a mamãe sempre trabalhasse, e você nunca me visse, você ficaria feliz?"
"Não!"
"Claro que não, baby." Louis enrugou os lábios, cortando a carne de Abraham. "Então, nós devemos deixar Harry estar com sua família." A criança pegou um pequeno pedaço de carne, colocando-o na boca. Louis riu, "Gostoso?"
"Gostoso, mamãe." Abraham grunhiu, olhando ao redor. "Harry é família, mamãe?"
"Hm, mais ou menos, querido. Harry me ajuda a cuidar de você." Louis corou em uma cor suave, afastando o garfo e a faca.
"Eu gosto do baba, mamãe." Abraham agarrou seu garfo, pressionando-o em um pedaço de carne. "Bom para mamãe, bom para mim. ele protege a gente do papai também!" Ele mastigou, chutando os pés. "Dá muitos beijos em mim e na mamãe!"
"Sim," Louis sorriu com um longo suspiro. "Ele faz isso, o baba é muito bom com a gente."
"Muito bom." Abraham concordou. Ele olhou para o prato, sentando-se de joelhos. "Milho na espiga?"
"Hoje não," Louis riu, comendo sua comida. "Harry fez isso há dois dias." Ele colocou uma parte do cabelo de Abraham atrás da orelha. "Você gosta mesmo de milho na espiga."
"Amo." Abraham sorriu suavemente, "Amo a mamãe também."
Louis inclinou-se para a frente, encostando o nariz no do filho. "A mamãe também te ama."
Abraham riu com o garfo em mãos. "Mamãe, quero ir para a praia."
"Yeah? Mamãe está de folga amanhã, nós podemos ir."
"Sim!" Abraham tentou pegar um pouco de arroz. "Baba vem também?"
"Lembre-se, Abby, ele está com a família dele." Louis tirou o garfo das mãos do pequeno alfa e limpou sua boca. "Talvez," O ômega sussurrou, "Você possa brincar com a criança da família de Harry?"
Abraham balançou a cabeça, negando. "Não, mamãe!"
"Por favor, não grite com a mamãe, precioso."
Abraham imediatamente franziu a testa, abaixando a cabeça. "Desculpa, mamãe."
"Obrigado, baby." Louis encolheu os ombros, "Tudo bem se você não quiser, mas essa é uma boa maneira para que você possa ver o baba."
Abraham mordeu o lábio, "Me machucar, mamãe."
"Não, baby, não." Louis murmurou, "Ninguém vai te machucar, ok? O baba nunca, jamais -deixaria que isso acontecesse."
"Nunca, mamãe."
"Isso mesmo." Louis sorriu, "E a mamãe definitivamente, nunca, -nunca deixaria alguém machucar você, certo?"
Abraham riu, assentindo. "Nunca -nunca, mamãe."
"Isso mesmo." Louis cruzou os braços sobre a mesa, "Você gostaria de tentar, baby, hum? Você pode tentar fazer um amigo pela mamãe?"
Abraham saiu da cadeira e foi para o colo de Louis. "Qualquer coisa pela mamãe."
-
"Louis."
Louis piscou rapidamente para o tom da voz de Harry. "Olá -Harry?"
"Sim, tudo bem? Você está bem? Abraham está bem?"
Louis não pôde deixar de rir com o tom preocupado de Harry. "Estamos bem, Harry, obrigado. Como você está?"
Harry suspirou em alívio. "Estou bem."
Louis assentiu com a mão pressionada no telefone. "Ok, não é ruim, então é bom."
"Eu acho," Houve um silêncio. "Você ainda está bravo comigo?"
"Eu nunca estive bravo com você, Harry."
"Você estava, não minta para mim."
Louis tocou o fundo de suas calças de pijama. "Eu só estava surpreso."
"Com ciumes."
Louis fechou os olhos, "Um pouco."
Harry murmurou. "Eu não tenho parceiro, Louis -muito menos um filho."
"Isso não importa." Louis limpou a garganta, "Nós não somos parceiros."
"Não somos."
Louis esfregou a parte de trás do pescoço, "Harry -você está ocupado amanhã?"
"Eu nunca estou ocupado se você precisa de algo."
Louis sorriu, "Tão gentil -bem, eu falei com Abby e ele gostaria de tentar brincar com a criança da sua família."
"Isaac. Abraham concordou com isso?"
"Sim, ele disse que tentaria." Louis riu, "Eu fiquei surpreso. Mas é principalmente porque ele quer ver você."
"Ele sempre pode me ver."
"Sim, ele só sentiu sua falta."
"Eu não precisava sair."
Louis apertou os lábios juntos. "Eu sei. -Abraham gostaria de ir à praia."
"Eu posso ir aí pela manhã, podemos tomar café e então iremos para minha casa, assim você conhecerá Liam, Zayn e Isaac."
Louis assentiu, "Ok, Harry."
Harry não falou nada por um tempo. "Camellia."
Louis pressionou a testa nos joelhos, "Sim."
"Não fique triste, eu me assegurarei de que nunca mais irei desrespeitá-lo novamente."
Louis sentiu pequenos arrepios crescendo por sua pele. Ele gemeu e Harry percebeu. O ômega apertou os joelhos, soltando outro gemido que estava preso em sua garganta.
"Um ômega tão doce." Harry disse, a respiração de Louis agora estava mais evidente. "Por que você gemeu para mim?"
Louis fez de novo, dessa vez com os olhos fechados. "Eu estava com muito ciúme, -por favor, eu não estou acostumado a isso -eu fico confuso às vezes."
A voz de Harry era séria, "Nunca mais farei isso. Eu fui descuidado e trouxe um cheiro desconhecido para sua casa. Peço desculpas, Camellia."
Louis choramingou, com os dedos dos pés se enrolando na almofada do sofá. "Está tudo bem."
"Pobre ômega." Harry o acalmou, "Durma, você está cansado."
Louis respirou, "Ok..."
"Ligue o alarme."
"Eu vou."
"Agora, Camellia, eu quero ouvir."
Louis deslizou cuidadosamente do sofá, um pé primeiro, indo para a porta. Ele pressionou dois botões, esperando que o sinal sonoro e a luz ficassem vermelhos.
"Bom, ômega."
Louis estremeceu com o elogio, indo flexível contra a porta.
"É hora de dormir."
"Sim..."
"Eu estarei aí pela manhã."
"Eu -preciso te dar uma chave."
"Não. Caso eu precise, eu entro."
Louis riu. "Eu pensei que o alarme fosse garantir que as pessoas não pudessem entrar."
"Ninguém pode entrar, mas eu posso. Você pode me dar uma chave, se desejar. Mas saiba, que se eu precisar, eu posso entrar sozinho."
Louis sorriu, com sono, apoiado na porta. "Alfa bobo."
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"Olá Harry!" Louis rapidamente abriu a porta, fugindo.
Harry levantou uma sobrancelha e entrou no apartamento, enquanto Abraham corria para ele. "Baba, baba, baba!" Abraham gritou correndo ao redor de Harry. Ele agarrou a perna do alfa, mordendo o jeans.
Harry tocou o topo de sua cabeça, "Não morda, por favor, Abraham."
Abraham levantou as mãos, "Baba!"
Harry segurou a criança antes de passar por ele outra vez. Ele o beijou. "Bom dia, Abraham, senti sua falta."
Abraham abraçou o pescoço de Harry, cheirando-o, "Senti sua falta!"
"O que a mamãe está fazendo?" Harry andou com o menino para a cozinha, "Louis?"
Louis estava curvado, pegando os vidros do chão. Abraham se balançou, "Mamãe, o que aconteceu?"
Louis moveu a cabeça, murmurando para si mesmo. "Deixei o copo cair, caramba."
Harry colocou Abraham no chão e caminhou até Louis. Ele agarrou as mãos do ômega, tirando o vidro delas. O alfa balançou a cabeça e disse, "Não faça isso, você vai se cortar."
Louis fez bico, segurando o dedo, "Tarde demais."
Harry agarrou a mão dele, aproximando o dedo de Louis em sua boca. Ele lambeu o dedo do ômega, colocando a mão sobre sua bochecha. "Por favor, me cumprimente quando eu entrar -quando você corre, eu sinto que está com raiva de mim."
Louis corou num vermelho escuro, "Desculpe." Ele olhou para o vidro na mão de Harry, "Olá, Harry."
Harry beijou os dedos de Louis. "Olá, Louis, bom dia." O alfa moveu Louis para longe dos pedaços de vidro que restavam no chão, "Eu vou pegar o copo." Ele viu Abraham cuidadosamente caminhar até o lado da mãe.
"Mamãe bem?"
"Sim, baby, obrigado." Ele mostrou a Abraham seu pequeno corte. "Harry fez melhorar."
Abraham olhou o corte por alguns segundos antes de lambê-lo. "Eu também ajudo."
Louis riu. "Tão doce, precioso, obrigado." Ele se levantou e olhou para trás, Harry estava terminando de limpar o local. "Harry, você não precisava."
"Mas eu quis." Harry jogou o conteúdo restante no lixo, "Estou aqui para levar você e Abraham para tomar café da manhã." Ele se curvou, "Por favor."
Louis sorriu, pegando Abby. "Abby esperou por toda a manhã." Ele mordiscou o lábio, "Ele está muito animado."
"Abraham," Harry falou, "Coloque seus sapatos e pegue seu casaco para que possamos sair."
Abby assentiu uma vez, "Sim, baba." Louis o colocou no chão, deixando-o correr.
Louis abraçou-se enquanto Harry se aproximava dele. "Obrigado -por pegar o copo."
Harry puxou Louis em um forte aperto, com uma mão na parte de trás de seu pescoço e a outra em sua parte traseira. "Eu estava muito chateado por você estar bravo comigo." Louis fechou os olhos, o corpo se inclinando quando os dedos de Harry seguraram a base de seu pescoço. "Eu não estava pensando em seus sentimentos -nem em quão desrespeitosa aquela situação era."
Louis se afastou rapidamente. "Harry - o que é isso? Eu estou tão confuso -eu não quero um parceiro."
"Nem eu."
Louis desviou o olhar, emburrado. "Tudo bem então."
"Você vê?" Harry agarrou o maxilar de Louis firmemente, "Você me olha de um jeito tão doloroso -você está me confundindo."
"Porque eu estou confuso!" Louis gritou, apertando os punhos. "Eu não preciso de um alfa!"
Harry não disse nada, mantendo uma pressão gentil no queixo de Louis. "Por que você grita comigo, ômega?"
Louis olhou para baixo, "Eu não sei -eu não sei nada."
"Então ficaremos assim." Ele pressionou sua testa contra a de Louis, beijando o nariz dele duas vezes. Harry colocou uma mão na parte inferior das costas do ômega, esfregando a pequena pele exposta com o polegar. "Eu não vou brigar com você. Entretanto, se você sentir algo, por favor me diga. Se caso for uma confusão, me diga."
Louis concordou lentamente, inclinando-se no rosto de Harry, esfregando suas bochechas juntas. "Tudo bem, Harry."
"Ótimo, ômega." Harry moveu a mão para a glândula aromática de Louis. "Sinto muito por não ter conseguido te confortar na noite passada, eu lhe compensarei hoje."
Louis se encostou em seu peito, "Obrigado."
"Baba, mamãe, olha!" Abraham estava apontando seus sapatos orgulhosamente.
Louis bateu palmas, afastando-se, "Boa tentativa, baby!"
Harry não ficou impressionado, "Não se sente desconfortável?"
"Harry." Louis gritou, "Ótimo."
Abraham olhou para os sapatos, "Dói."
"É claro que dói, eles não estão no pé certo."
Abraham encarou seus sapatos em silêncio por um longo tempo. "Não gosto, mamãe."
Harry abriu a boca, mas Louis o impediu. "Deixe o meu filho em paz."
-
"Nojento, baba." Abraham afastou o rosto da colher de mingau de aveia que Harry estava tentando alimentá-lo.
"Não é, pelo menos tente."
"Não!" Abraham choramingou, cobrindo a boca. "Nojento!"
"Não grite, Abby, estamos em um lugar público." Louis o repreendeu.
Abraham assentiu para sua mãe, "Sim, mamãe, desculpe." Ele ainda afastava seu rosto de Harry.
"Você não pode dizer que algo é nojento sem ter provado primeiro."
Abraham balançou a cabeça, "Não."
Louis pegou a colher de Harry, provando do alimento. Ele inclinou a cabeça para frente e para trás, "Na verdade você pode gostar, Abby, tem maçãs."
"Não, mamãe!"
"Não grite com a mamãe, por favor."
Harry concordou, "É muito ruim gritar com sua mãe, Abraham, entendeu?"
Abraham olhou para seus dedos, "Nojento..."
"Experimente, precioso." Louis colocou um pouco em seu dedo, "Só um pouquinho." Louis colocou o dedo na boca de Abraham, deixando a criança lambê-lo.
Abraham enrugou o nariz, "Não é nojento, nem gostoso."
Louis sorriu, "Tudo bem, baby, pelo menos você tentou." Ele colocou a colher de Harry de volta no mingau de aveia. "Mamãe gosta."
Abraham sentou-se, pegando seus waffles cortados. "Isso é gostoso, mamãe."
Harry limpou a boca dele com o guardanapo enquanto a garçonete voltava para eles. "Está tudo certo aqui?"
Louis sorriu, "Sim, obrigado." Eles receberam um pouco de atenção dos convidados e funcionários porque Harry não estava vestindo seu casaco. Louis foi quem pediu para que ele o removesse. Ele não se importaria se as pessoas percebessem que Harry era um militar - para ele as marcas do alfa eram muito atraentes. Mas Louis não queria que as pessoas ficassem o encarando por ele estar vestido em um casaco militar dentro daquele local, o ômega preferia que o olhassem por orgulho.
A garçonete sorriu, "Me avise se vocês precisarem de mais alguma coisa."
"Sim, claro." Louis pegou a carteira de sua bolsa que se encontrava na parte de trás. Harry disse em voz alta, "Ei!"
"Você está em público," Harry pegou sua carteira, "Não grite."
"Eu pago."
"Eu vou pagar."
Louis grunhiu. "É por eu ser um meia-raça ou é porque eu sou um ômega?"
Harry agarrou a mão de Louis, "Porque eu quis trazer você e Abraham para cá, eu ofereci." Os olhos dele suavizaram, trazendo o topo da mão de Louis para seus lábios. Ele a beijou várias vezes, deixando-a ali por um tempo. "É errado eu querer cuidar das coisas?"
Louis não podia ver os olhos que os encaravam se tentasse. Os lobos não eram comuns de se ver, principalmente com meias-raça. Eles atraíram a atenção de todo o restaurante, não que isso realmente importasse. Abraham estava ocupado comendo seus waffles, Louis estava ocupado com o rosto corado, e Harry estava muito ocupado segurando a mão dele o tempo todo - até o caminho do carro.
Louis queria ver os olhos julgadores. Aqueles que se perguntavam por que Harry estava segurando as mãos de um meia-raça, - por que ele estava com uma criança que não era dele.
Mas Louis estava muito distraído se apaixonando por olhos verdes e nenhum sorriso para prestar atenção.
-
Louis ajustou o cobertor no ombro, puxando o filho para fora do carro. "Bom dia, baby, você adormeceu."
Abraham esfregou os olhos, colocando o polegar na boca. "Mamãe."
"Sim, baby, estou aqui."
Ele agarrou o cobertor no ombro de Louis, "Onde estamos, mamãe?"
"Na casa de Harry, baby, nós viemos conhecer a família dele, lembra?"
Abraham gemeu. "Lembro, mamãe."
"Você vai se divertir, meu lindo menino." Louis beijou sua bochecha, "Eu prometo que vou te manter seguro."
"Você quer que eu o carregue?"
Louis negou. "Eu fico com ele, obrigado."
Eles caminharam até a porta, esperando para Harry abri-la. O par foi rapidamente atingido com o cheiro de um ômega grávido.
"Cheguei em casa." Harry chamou, segurando a porta aberta para Louis e Abraham. Ele colocou uma mão sobre as costas de Louis, guiando-o pela casa grande. Louis tirou os sapatos, e depois fez o mesmo com o de seu filho.
"Oh!" Louis saltou para trás quando um pequeno lobo preto saiu cuidadosamente de trás de uma parede. Ele congelou quando bateu no peito de Harry. O alfa envolveu dois braços ao redor da cintura de Louis, "Esse é o Isaac."
Os olhos de Abraham estavam fixos no lobo. A criatura rastejou em torno deles para chegar a Harry. Louis se afastou, "Estou vendo."
Harry inclinou-se para pegar o filhote, Isaac gemeu, balançando-se. "Calma, Isaac, estes são nossos amigos."
Abraham agarrou a camisa de Louis, "Mamãe..."
"Está tudo bem, está tudo bem." Louis disse, "Esse é o Isaac, baby."
Harry o segurou para Abraham vê-lo, "Ele está em sua forma de lobo, você gostaria de tocá-lo?"
Abraham escondeu o rosto na glândula aromática de Louis, "Não!"
Louis esfregou as costas dele e suspirou. "Você prometeu pra mamãe que tentaria, lembra?"
Abraham moveu o rosto lentamente, encarando os olhos castanhos que o olhavam. "Assustador, mamãe..."
"Ele não é, Abraham." Harry arranhou a orelha do lobo. "Ele é muito gentil. Isaac, Abraham pode tocar você, por favor?"
Isaac abaixou a cabeça.
"Obrigado, Isaac." Harry ajustou o lobo, "Toque-o, Abraham, ele é muito bonzinho."
Abraham demorou um pouco, eventualmente, alcançando uma mão para tocar o pequeno lobo. Ele mordeu o lábio, "Macio, mamãe..."
"É mesmo, amor?" Louis tocou o lobo, fazendo com que ele choramingasse alegremente. "Uau, ele é muito macio, precioso."
"Oi."
As orelhas de Isaac levantaram, ele se soltou do aperto de Harry e correu até seu pai. Zayn sorriu para Louis e Abraham, "Isaac, vá se trocar, por favor."
Isaac choramingou, mas ouviu seu pai.
"Louis, Abraham, este é Zayn. Zayn, estes são Louis e Abraham."
Zayn aproximou-se deles lentamente, inclinando a cabeça para os dois. "Ouvi falar muito sobre você."
Louis corou, olhando as tatuagens do alfa. "Oh, -espero que só coisas boas.
"Claro que sim."
Abraham colocou seu cobertor na boca, choramingando quando Harry o removeu. "Não morda, Abraham."
"Liam, meu ômega, está descansando agora."
Louis assentiu, "Sim, claro." Ele sorriu, "É muito agradável conhecer você, Zayn."
"Digo o mesmo."
Isaac correu até a parte de trás das pernas de seu pai. "Faðir, esse é o parceiro do Frændi?"
"Não, mas essa não é uma pergunta que não fazemos." O filhote franziu a testa. "É muito grosseiro. Esse é o amigo dele, vá cumprimentá-lo."
Isaac ficou em pé na frente de Louis, os braços em sua frente . Ele se curvou. "Olá, eu sou Isaac."
"Olá, eu sou Louis. Este é meu filho, Abraham."
Isaac sorriu, "Ele tem olhos bonitos."
"Diga obrigado, Abby?"
Abraham estava corando, "Obrigado..."
Harry pegou Abraham de Louis, colocando-o no chão. Ele removeu o suéter e o chapéu da criança. Abraham rapidamente pressionou as costas contra as pernas de Louis, "Mamãe."
"Relaxe, Abraham, Isaac é gentil. Vocês dois podem brincar juntos."
Isaac aproximou-se, "Você é um alfa."
Louis sorriu, tocando os longos cabelos de Abby. "Você é um alfa, baby."
"Eu sou," Abraham sussurrou.
Isaac sorriu, "Eu sou um ômega."
Abraham assentiu, "Você é um ômega."
"Faðir, posso brincar com Abraham?"
"Sim, filhote, desde que a mãe dele diga que sim."
"Louis, eu posso brincar com o Abraham?"
Louis sorriu, agachado, "Você quer brincar com Isaac, baby?"
"Eu não sei, mamãe."
Harry se ajoelhou ao lado de Louis, "Isaac é seguro, Abraham, ele trouxe alguns de seus brinquedos. Pode ir."
Abraham deu um passo à frente, aproximando-se cada vez mais do ômega. A criança estendeu a mão para Abraham pegar, "Eu tenho giz de cera."
Abraham assentiu, olhando para Louis. Louis acenou, "Divirta-se, baby, eu estarei aqui, ok?"
Abraham assentiu, devagar, "Ok, mamãe."
Louis respirou profundamente quando seu filho estava fora de vista, "Uau, eu não posso acreditar que ele realmente fez isso."
Harry assentiu, tirando o casaco. "Abraham é uma criança forte." O alfa ajudou Louis a fazer o mesmo com o casaco dele.
"Obrigado, Harry."
"Claro."
"Nós podemos nos sentar, se você quiser."
Louis sorriu, seguindo Zayn para a sala de estar de Harry. Ele já esteve aqui antes, era o mesmo. Havia um sofá, uma TV e muitos cobertores e travesseiros no chão. Zayn sentou-se em um grande travesseiro, cruzando as pernas. Louis sentou no sofá, e o alfa sentou na almofada ao lado de Zayn.
"Se você não se importa," Louis sorriu, cruzando as pernas, "Como vocês se conheceram?"
"No exército." Harry respondeu. "Eu era o líder de Zayn, ele era meu oficial mais competente."
Zayn sorriu com a memória, "Harry era o melhor líder que já existira."
Louis assentiu, "Ele também é a melhor babá de todas."
Zayn riu. "Ouvi dizer que você o ensinou a cozinhar."
Louis assentiu, timidamente, "Apenas algumas coisas, ele aprendeu muito rapidamente."
"Mamãe!" Abraham veio correndo com o lobo-ômega ao seu lado. Ele correu até os joelhos de Louis, segurando uma caixa de quebra-cabeça. "Olha, mamãe, quebra-cabeça!"
Louis sorriu. "Uau, Isaac tem uma caixa de quebra-cabeça como você?"
"Sim!" Abraham correu para o colo de Harry, "Baba, olha!"
Harry agarrou a criança, "Como em sua casa."
"Sim!"
Isaac riu. "Frændi, você é Faðir do Abraham?"
Harry balançou a cabeça, "Não, eu não sou."
Louis colocou as mãos entre as coxas, "Abby gosta de chamar o Harry de baba, Isaac. Ele não é o seu pai biológico."
Harry deixou Abraham sair de seu colo, arqueando as sobrancelhas. "Como você sabe icelandic?"
Louis sorriu. "Minha avó nasceu em Iceland."
"Liam é de lá." Zayn curvou a cabeça, "Sua avó era uma raça-pura?"
Louis assentiu, "Sim, ela acasalou com um humano, meu avô, e eles tiveram minha mãe -e então ela me teve."
Os olhos de Harry estavam grandes,"Você é -um linha de sangue de lobo direta?"
Louis encolheu os ombros, "Eu acho que sim."
Harry olhou rapidamente para Abraham, que estava pegando peças do quebra-cabeça da caixa com Isaac. "Eu imagino..."
Zayn desviou o olhar de Harry, dando um sorriso gentil a Louis. "Então, o que você ensinou Harry a cozinhar?"
Humanos se ligaram com lobos
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Eles criaram Humanos-Lobos
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As linhas de sangue eram confusas, mas não complicadas.
As linhas de sangue diretas significavam que um de seus avós, ou seus pais, eram lobos. Não era comum nesta era porque os lobos ficavam com os lobos.
A avó de Louis estava no exército, sua mãe seguiu pelo mesmo caminho. Ele não conhecia bem a avó mas ela morreu numa batalha e era uma loba.
A mãe de Louis era uma meia-raça, Louis é um meia-raça, e Abraham também é um meia-raça.
Se Louis fosse acasalar com um lobo, havia uma pequena chance de ele ter uma criança de raça-pura por causa de sua linha de sangue.
Harry estava tentando prestar atenção à conversa de Louis e Zayn, mas algo em seu peito estava o incomodando. Ele agarrou sua perna, fixado nos olhos azuis de Louis, visualizando, repentinamente, um par de pequenos olhos azuis-verdes.
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"Eu encontrei outra concha, mamãe!" Isaac gritou, enfiando-a em seu balde.
Liam sorriu, com a mão sobre o estômago, Louis estava ao lado dele na areia. Liam suspirou. "Abraham é muito doce. Isaac parece se dar bem com ele."
Louis assentiu, "Sim, é incrível. Abraham é muito tímido - assustado. E é maravilhoso que ele esteja se relacionando tão bem com o seu filho."
"Isaac sempre encontra uma maneira de fazer amigos." Liam inclinou-se para Louis, "Embora ele possa ser muito tímido também."
Louis sorriu, "Você sabe se é um menino ou uma menina?"
"Outro garoto." Liam revirou os olhos, esfregando a barriga. "Na família de Zayn todos são meninos." Ele encolheu os ombros, "Eu não me importaria em ter uma garota."
Louis trouxe os joelhos para o peito, "Uma garota seria legal."
"Você quer outra criança?"
Louis observou Abraham pegar algumas conchas, colocando-as em seu pequeno balde verde. "Eu não acho que posso ter outro filho. Abraham foi um milagre."
"Eu vejo." Liam acenou para seu alfa que estava observando-o de longe. "Harry fala muito sobre você -sobre Abraham."
"Eu ouvi." Louis riu. "Ele é muito amável, -o alfa mais gentil que eu já conheci."
"Oh, sim, Harry é muito gentil. Ele é muito honesto, protetor."
Louis assentiu enquanto os dois se aproximavam deles. "Sim, ele é."
"Aqui, fallegur." Zayn ajoelhou-se, dando a Liam uma bebida quente. Era divertido ver como a família não usava roupas protetoras.
"Camellia," Harry sentou-se ao lado dele, colocando uma bebida quente em suas mãos. "Eu te trouxe um café, você parece cansado."
"Sempre cansado," Louis riu. Ele acenou para Abby quando a criança acenou sua concha para ele.
"Vamos embora em breve, você pode dormir no meu ninho."
Louis sussurrou, "Soa adorável." Ele trouxe a bebida para os lábios. "Mm, delicioso."
"Estou feliz que você gostou." Harry colocou uma mão em seu joelho, deixando Louis colocar a cabeça em seu ombro.
"Harry nos disse que você gostaria de mudar para o Alaska, Louis."
"Sim," Louis sorriu, "Abraham e eu." Harry envolveu um braço nele, acariciando o pescoço de Louis com o nariz.
"Mm," Liam assentiu, "Se você precisar de um lugar para ficar, temos uma casa lá."
"Oh!" Louis quase soltou o braço de Harry que estava ao seu redor. "Eu nunca pediria isso a você." Ele riu, nervoso. "Onde você mora é provavelmente muito frio."
"Está tudo bem," Harry falou contra o pescoço de Louis "Quando você se mudar, eu posso construir uma casa em Sitka para você e Abraham."
Louis virou a cabeça rapidamente, "Não, Harry."
Harry inclinou-se para perto, "Por que não?"
Os lábios de Louis puxaram em um sorriso, "Você está terrivelmente carinhoso hoje, Harry."
Harry lhe deu uma expressão séria até que os lados de sua boca se levantaram para formar um sorriso, forçando o ar nos pulmões de Louis a cessar. Harry mordeu o lábio inferior, a boca ainda em um sorriso profundo -expondo as covinhas que Louis não sabia que existiam.
"Eu posso me afastar se você quiser."
Louis engoliu em seco, os olhos brilhando. "E-eu estava apenas afirmando algo."
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• Capitulo traduzido por Elstommo :)