Bad Wolf ✓

بواسطة carollineknox

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O mundo é cheio de revira-voltas, menos para Oliver Dallas. O cara mais metódico e calculista em relação a se... المزيد

Bad Wolf.
[1] Feliz aniversário.
[2] Kick off.
[3] Conhecendo o inimigo.
[4] Belos & quebrados.
[5] Desculpas.
[6] Reencontros e Beijos.
[7] Fique.
[8] Gasolina.
[9] Entre as nuvens.
[11] Tempestade.
[12] Halloween.
[13] Um passo de cada vez.
[14] Perdão e declarações no estacionamento.
[15] Aaron.
[16] Surpresas de Natal.
[17] A escuridão - Parte um.
[18] A luz - Parte dois.
[19] A salvação - Parte três.
[20] Epílogo: Sim!
[21] Capítulo bônus: Collins Dallas.
[22] Capítulo bônus: Sobre segredos e bebês.

[10] Santa Mônica.

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بواسطة carollineknox

Sexta-feira, 26 de Outubro de 2018.

São onze e dezessete da manhã quando acordo sozinha em uma cama desconhecida. Me espreguiço e bocejo, ouvindo o som do mar não muito longe. Sento-me na cama e massageio meu pescoço dolorido. Quando viro minha cabeça para a esquerda, um pequeno sorriso toma conta de meus lábios por alguns segundos. A porta que dá acesso a praia está aberta, coberta apenas pelo tecido fino de uma cortina que no momento está balançando conforme o vento bate.

A decoração do quarto em que estou é quase tão simples quanto a decoração do apartamento de Oliver, e o resto da casa segue a mesma linha. Decoração minimalista, paredes limitadas ao tom de branco e cinza e somente pinturas pendurada nas paredes. Exceto por esse quarto em que estou, onde há um espelho que ocupa uma parede inteira do quarto. Não há nada naquela casa que a faça parecer uma casa de praia de família. É como se alguém tivesse acabado de se mudar e ainda não encontrou tempo suficiente para uma boa decoração, ou alguém entediante, triste e solitário mora aqui.

Com apenas o barulho do mar ao fundo, essa casa parece um castelo de solidão. Quem quer que seja que vem aqui muito provavelmente quer passar um tempo isolado. A casa fica longe da civilização, o mercado mais próximo fica à dez minutos daqui e nem ao menos é possível ouvir o barulho dos carros se movimentando. Só estou a cinco minutos acordada e já tenho uma sensação ruim por me sentir sozinha. Enfim volto para o quarto, tiro alguns itens de higiene, um conjunto de biquíni e vou até o banheiro do corredor para me trocar.

O céu está com poucas nuvens e o sol está agradável nesta manhã. Não contenho o sorriso quando a areia quente faz cócegas ao tocar meus pés. Eu já tinha me esquecido do quanto gosto dessa sensação.

Não muito longe de onde estou, reconheço as costas de Oliver e seu corpo sentado na areia, olhando na direção do mar. Eu mudo meus passos e caminho em sua direção.

— É ainda mais incrível de perto. — Digo, sentando-me ao lado dele, abraçando minhas pernas.

— O quê? Eu? — ele pergunta e me olha. Pela resposta da minha expressão, ele sorri com graça e volta a olhar na direção do mar. — Não é atoa que esse é o lugar preferido da minha mãe. Ela sempre dizia que era impossível algo ruim atingi-la aqui. Esse era o paraíso dela.

— Você tem falado muito da sua mãe ultimamente.

— Estou incomodando com isso? Desculpe, é involuntário as vezes...

— Não, de forma alguma! Eu só notei que você tem falado dela com frequência e pensei que talvez a data da morte dela esteja próxima, por isso você tem lembrado tanto dela.

— É que... — ele para de olhar o mar e olha para mim, me encarando tempo suficiente para que eu não me sinta mais confortável. Mas, não interrompo aquele momento. — As lembranças dela são as melhores coisas que carrego comigo e nunca dividi isso com nenhuma outra pessoa, nem mesmo com meus irmãos. É algo muito íntimo, não me sinto tão confortável compartilhando essas coisas com outras pessoas, mas gosto de fazer isso com você.

Meu sorriso interior é bem maior do que este que estou expressando agora. Eu gosto da sensação que essas palavras me causam.

— Fico feliz em saber que você se sente confortável conversando comigo. Vou estar disponível sempre que você precisar.

Ele sorri. — Obrigada.

— Como seus irmãos lidaram com a situação da sua mãe?

Ele fica tenso por alguns segundos, e os seus olhos estão cheios de algo que não consigo identificar.

— Não sei, realmente não faço ideia. Nenhum de nós é muito expressivo, entende? Sabemos reconhecer a dor um do outro, mas não conversamos sobre isso. Sempre lidamos sozinhos com nossos problemas.

— Isso soa muito como meu ex-namorado. Expressar sentimentos não era uma tarefa fácil, ele sempre fazia de uma forma que você questionava se aquilo era mesmo algo verdadeiro.

— Sério?

— Sim, ele era bom em se expressar comigo... Bom, até certo ponto da nossa relação. Mas, com as outras pessoas ele era simplesmente duro. Me levou alguns meses para perceber que aquilo era o resultado de anos de mágoas e tristezas guardadas dentro dele. A família dele era... parecida com a sua. — Eu concluo, surpresa com meu próprio pensamento. Isso nunca tinha vindo à minha mente antes, a similaridade entre suas histórias.

— Você está bem? — Ele me pergunta, passado algum tempo desde que estava o encarando sem ao menos piscar os olhos.

Não, não vou começar a me torturar dessa forma. Não quero ser o tipo de pessoa que desconfia de tudo e de todos. São simples coincidências, Todd não tem exclusividade em ter uma criação ruim. Oliver está tentando mostrar que não é alguém ruim. Tenha dó, Hazel, não o compare com seu ex-namorado abusivo.

— Sim, eu só... — tomo um segundo para respirar e clarear meus pensamentos. — Desculpe por falar sobre meu ex-namorado, não é uma coisa legal de fazer quando está com outro cara. Eu apenas pensei que vocês tinham algumas semelhanças.

— Quais semelhanças?

— Vocês dois têm problemas familiares iguais, problemas em se comunicar e se expressar. E vocês também tem o mesmo sobrenome, isso me apavorou no começo.

— Dallas é um sobrenome bem comum — diz ele. Apoiando o queixo em seu ombro, seus olhos azuis me fitavam com mais intensidade. Ficamos em silêncio por alguns segundos, apenas encarando um ao outro. — Eu não sou como ele. Não sei o que ele fez, não sei o que fez seu relacionamento acabar, mas você precisa saber que eu não sou como ele.  

Estendo a mão e toco seu rosto, acariciando suavemente sua pele. Oliver segura minha mão e a beija.

— Quer dar um mergulho comigo?

— Oh, não. Prefiro ficar aqui só observando.

— Não sabe nadar?

— Perdi a prática. — Ele dá os ombros.

Eu faço o mesmo e lhe dou as costas, caminhando em direção ao mar.




Desde quando mentir se tornou algo tão difícil? Eu deveria estar me sentindo aliviado porque agora não preciso fazer favor algum à Todd, mas ao invés disso, tudo o que sinto é medo. Aquele momento na praia quando Hazel ficou me olhando após concluir que eu tinha alguma semelhança com seu ex-namorado, pensei que ali seria o meu fim. Ela estava a um passo de ligar todos os pontos, mas não fez. Por medo ou ingenuidade, ela não fez. 

Mentir para Todd não tornou as coisas mais fáceis, só deixou ainda mais evidente que não há mais volta para que eu seja alguém melhor. A garota que quero fazer feliz é quem estou magoando e é estúpido dizer que fiz isso para o seu bem, porque na verdade só estou adiando o inevitável. Não posso apresentá-la ao meu pai ou meus irmãos, nem ao menos posso contar detalhes demais sobre minha família à ela. É uma história com a tragédia marcada para o final, não vou conseguir me livrar disso sem magoá-la e ela não vai conseguir não me odiar. E... m*rda, eu não posso culpar ninguém além de mim mesmo.

Se eu não tivesse atendido a ligação de Todd naquele dia, eu procuraria Hazel mais tarde e tudo seria diferente. Uma pena que viagem no tempo não seja uma das coisas que está ao meu alcance. 

— No que você está pensando? — Ela perguntou, deslizando para baixo de sua cintura um vestido amarelo.

— Em perder você.

Uma de suas sobrancelhas se levantou. — Você quer me perder? 

— Não, mas não estou confiante que isso não vá acontecer.

— Bem, seja mais confiante — Hazel sorri, envolvendo seus braços em meu pescoço ao se sentar em meu colo. — Qualquer cara que me sequestra de noite para me trazer para Santa Mônica não está nem perto de me perder. Aliás, acho que você me conquistou um pouco mais.

Eu sorrio de volta, segurando sua coxa e acariciando sua pele quente. — Você é perfeita, sabia disso?

— Você também não é nada mal — ela arranca de mim uma risada. Minha tensão some quando sua boca toca o canto da minha e aí me beija profundamente. Ela geme em minha boca quando aperto a pele de sua cintura e então se afasta. — Nós precisamos sair.

Ergo as mãos em rendição. — Foi você que começou!

Hazel se levanta rindo e veste uma jaqueta jeans que estava em cima da cama. Me levanto também e pego a carteira para finalmente sairmos.

Um táxi já está a nossa espera quando saímos. Dou à ele a direção e nós seguimos silenciosamente até chegarmos em um pequeno festival perto da praia de Venice. Um pequeno parque está montado e muitas pessoas estão passeando por ali, famílias e muitos casais como nós. Nós. Hazel e eu somos um casal, um casal não-oficial. É tão estranho me ver confortável nessa situação.  

— Vamos nesse! — Ela aponta para uma barraca de tiros. Vários latas estão posicionadas uma ao lado da outra em seis fileiras. Hazel fala com o cara do outro lado, lhe entrega duas notas e ele devolve à ela cinco fichas. — Quem conseguir acertar mais latas ganha um prêmio.

— Qual é o prêmio?

— Meu coração.

Eu dou risada. — Que tal um anal no final da noite?

O cara atrás da barraca arregalou os olhos, olhando para outra direção. Nenhum de nós ficou envergonhado.

Hazel riu. — Minha virgindade da parte de trás não merece se perder desse jeito. Você vai precisar carimbar muito meu passaporte para consegui-la.

— Não tem problema, — cruzei os braços. — Sou paciente, rico e tenho todo o tempo do mundo.

Se o prêmio fosse um anal, eu seria o cara mais sortudo desta cidade. Para a infelicidade de Hazel, ela errou quatro das cinco tentativas. Ela não parecia contar com sua péssima mira. Quando me viu acertar a quinta latinha, seu sorriso despencou. Três contra um. Infelizmente nenhuma das que acertei vinham com o prêmio, já Hazel saiu com um chaveiro de pompom rosa.

— Qual é o meu prêmio? — Perguntei enquanto andávamos, relaxando o braço em seu ombro.

— Que tal um algodão doce?

— Que tal um beijo? — cochicho em resposta, beijando a sua bochecha e em seguida chegando em sua boca. Nós paramos de andar e eu seguro seu rosto com as duas mãos, beijado sua boca suavemente. — Eu gosto do seu beijo.

— Gosto do jeito que você me beija — ela responde de volta com um sorriso que faz meu estômago revirar. Estou faminto, e também estou apaixonado. Queria come-la, devorar cada pedacinho dela e depois ficar por horas abraçado com seu corpo. — O que foi? Exagerei na maquiagem? É difícil achar um pó no tom certo da minha pele, por isso preciso fazer algumas misturas. Nem sempre dá certo.

Eu rio baixinho.

Na verdade, não notei que ela estava usando maquiagem, mas não achei apropriado falar. Acho que garotas passam maquiagem esperando que faça alguma diferença, não é legal dizer que não vi diferença alguma.

— Querem eternizar o momento? — Uma garota com um boné vermelho nos pergunta, balançando uma câmera na mão. É antiga, uma daquelas que a foto sai no instante seguinte.

Nós concordamos juntos e fazemos uma pose. A garota coloca a câmera em frente do rosto e aponta para nós.

Um clique e pronto, fomos eternizados em uma pequena fotografia.

— Aqui está! — ela se aproxima e entrega duas na fotos na mão de Hazel. — Eu tirei uma antes, espero que não se importem. Vocês estavam se olhando de um jeito muito bonito.

— Incrível. Quase dá pra ver escrito na sua testa que você está apaixonada por mim.

— Eu bem estava estranhando meu rosto esses dias, tá explicado agora — enfio minha mão no fundo dos bolsos enquanto as duas garotas riem. — Quanto é?

— Não precisa pagar, não trabalho com isso. É só um presente.

— Obrigada, é muito gentil da sua parte! — Hazel sorri.

— Sim, obrigada por isso. — Eu também sorrio e nós acenamos ao vê-la se afastar e se juntar a um grupo com um casal e duas crianças segurando balões. Ela aparenta ser bem mais nova que nós, aqueles devem ser seus pais e irmãos.

— Você pensa em ter filhos?

— Não. Sei que sou um tio melhor que um pai — Hazel balança a cabeça algumas vezes e pega minha mão enquanto voltamos a andar. — E você?

— Sim, meio que é meu sonho.

— Sério?

— É, sempre sonhei me casar aos vinte e ter filhos logo em seguida. Quero fazer tudo cedo, aproveitar ao máximo minha família.

— Você ia seguir esse plano com seu ex-namorado?

— Sim, nós conversamos sobre casar no ano que vem. Ele tinha o mesmo plano que eu, então foi tranquilo. Uma semana antes do terminarmos, eu estava preparando um jantar com toda a família dele para contarmos a novidade. Até mesmo o irmão misterioso dele ia aparecer.

— Irmão misterioso?

— Todd tem três irmãos, mas nunca conheci o terceiro. Rush, um dos irmão dele, me contou que Todd não gosta muito dele porque tem inveja.

Não consigo esconder como isso me pegou de surpresa. Eu viro a cabeça para o outro lado fingindo dar atenção a outra coisa só para que ela não perceba como aquilo me provocou uma reação absurda.

Hazel continua: — Eu nunca entendi o motivo e também preferi perguntar, se quisesse conversar sobre o assunto ele mesmo teria me contado. Mas, seu irmão nunca estava por perto e ninguém nunca falava sobre ele. Eu acho que ele é gay ou pode ser um transsexual.

— Por que acha isso?

— Todd o chamava de Evelynn... droga, me desculpe. Me empolguei demais falando sobre isso. Você realmente deveria me parar quando eu começo.

— Vou fazer isso da próxima vez — forço um sorriso compreensivo. — Quer ir na roda gigante?

— Vamos lá!




Sempre julguei pessoas que falam sobre ex-namorados em encontros e pela segunda vez no mesmo dia estou fazendo a mesma coisa. Gostaria que Oliver conseguisse entender que não há chance nenhuma de que eu ainda tenha sentimentos por Todd, mas acho que me ouvir tagarelar sobre ele pela segunda vez fez ele ter a impressão errada. Considerei contar à ele o motivo de nosso término, mas... ninguém nunca me ouviu contar essa história e me imaginar dizendo isso em voz alta faz com que eu me lembre que aquilo aconteceu. Nesse tempo que estou longe de casa, aquele dia se tornou apenas uma lembrança borrada. Eu sei que não posso fazer com que ela desapareça, as memórias e sensações daquele dia ainda estão impregnadas em mim, mas estou fazendo o que posso para constantemente não me lembrar.   

Além disso, não quero que me olhem como uma vítima, não quero que ele enxergue minha tragédia. Quero ser apenas Hazel e eu sei que não será assim quando alguém souber.

Nós aproveitamos um passeio na roda gigante e depois pedimos dois cachorros-quentes num trailer próximo. Então, encerramos o passeio carregando maçãs do amor para dentro do táxi, comendo em silêncio na volta para casa.

O som das ondas quebrando nos dão boas vindas quando entramos em casa, e esse é o único som que escuto por vinte minutos, até ter coragem para ir atrás de Oliver e me desculpar por ser inconveniente.

Ele está dentro do banheiro, abrindo a torneira para encher a banheira.

Encosto meu ombro no batente da porta e tomo um suspiro encorajador.

— Desculpa — ele vira-se de frente para mim. Suas sobrancelhas escuras se juntam com um ar curioso e confuso. — Eu não gosto mais do meu ex-namorado, ele é passado. Não quero dar a impressão errada. Não estou com você para esquecer ele ou algo tipo. Eu...

— Pare, Hazel. Pare de achar que está fazendo algo errado quando você não está.

Desvio o olhar e depois me concentro novamente no rosto dele. Agora ele parece bastante frustrado, e eu também estou.

— Então você pode me explicar o que te deixou aborrecido?

— Não é nada com você, é comigo. Você é boa demais e eu continuo pensando que estou fazendo você perder tempo aqui.

— Pare de me colocar em um pedestal de perfeição, Oliver — balanço a cabeça, incomodada com esse discurso. — E eu não estou aqui contra a minha vontade. 

Ele esfrega a palma da mão na nuca e joga a cabeça levemente para trás, respirando fundo. 

— Ok, venha aqui — eu vou e abraço a cintura dele, olhando para o seu rosto. — Se algum dia você duvidar de algo em relação ao que sinto por você, lembre-se desse momento. Lembre que estou tentando fazer a coisa certa, por mais que eu seja um dos caras mais errados que você já conheceu. Essa é só minha primeira tentativa.  

Isso está longe de estar certo e agora eu sinto que isso é um aviso.

Alguma coisa vai dar errado e ele está me preparando para isso. Ele é pessimista demais ou fez alguma coisa errada, e como bem conheço sua reputação, a segunda opção é bem mais provável.

Eu me pergunto se quero saber e acabo decidindo que prefiro ignorar, pelo menos só por esse final de semana. Talvez não seja a decisão mais sábia que já tomei, mas sei que a única coisa que poderia me destruir já não está mais na minha vida. Eu sou uma sobrevivente, posso lidar com qualquer dificuldade.

Sorrio confiante e encosto meu queixo em seu pescoço, sentindo seu cheiro delicioso tão perto. — Esse momento vai ser ainda mais inesquecível se eu puder entrar nessa banheira junto com você.

Levanto minha cabeça para encarar seu sorriso perfeito poucos centímetros longe de mim.

— Eu estava contando com isso. — Diz ele, beijando docemente minha boca.

Não se passou nem cinco minutos que começamos a nos beijar e já estou sem meus sapatos e meu vestido, andando na ponta dos pés até minhas costas caírem no lençol aconchegante da cama. Oliver fica por cima de mim e tira a camiseta antes de curvar as costas para continuar a me beijar. Na medida que o beijo se aprofunda ainda mais, sua ereção começa a roçar em mim e eu preciso liberá-lo daquele jeans. Arranco o resto de suas peças e ele se livra das minhas, não esperando nem mais um momento para entrar dentro de mim.

Apoiando o peso do corpo em seu punho afundado no colchão, Oliver me fod* sem piedade ou ternura alguma. A dor agridoce se intensificava a cada estocada, fazendo-me agarrar o lençol com força e gemer alto. Agarrei seu cabelo e tirei dele um gemido rouco que me fez estremecer ainda mais. Sua encontrou a minha e me beijou demoradamente, tomando meu gosto para si em um beijo profundo. 

Eu amava isso. Deus, e como amava! Eu nunca precisei dizer à ele nada do que gostava, e no entanto, ele sabia exatamente as coisas que me agradavam. Nunca gostei tanto de sexo quanto gosto agora. Antes não era entediante, minha vida sexual sempre foi ótima, mas isto é fora do comum. É furioso, cru e selvagem.

A sensação foi se tornando mais intensa, então joguei seu corpo para o lado vazio da cama e montei em cima dele. Pego seu membro e lentamente deslizo em cima dele. Posso sentir que estou o torturando quando ele agarra minha cintura e parece que vai tirar minha pele. Ele agarrava minha coxa enquanto eu cavalgava em cima dele, não tirando os olhos de mim um segundo sequer. Quando começo a gozar, Oliver segura minha mão e relaxa, se permitindo fazer o mesmo. E então, eu desmancho em cima dele, deitando minha cabeça em meu peito quente.

Fico deitada ali, pensando. Penso no que acabou de acontecer e no que vai acontecer. Mas em especial, penso em como estou feliz.



[N/F]

A. A calmaria tá ai, o próximo passo é a tempestade.

B. Obrigada pela paciência de vocês. Essa atualização demorou pra ser postada porque eu já tive alguns problemas pessoais e isso influência na minha escrita. Por mais que eu saiba exatamente o que escrever, eu não acho palavras boas pra descrever e então, sai um capítulo lixo. E eu já disse que não quero capítulos lixo aqui na minha casa. 

C. O que vocês acham de eu criar um grupo pra nós? Idk fiquei com essa ideia na cabeça essa semana, acho que seria interessante pra ficarmos mais próximas. Eu poderia compartilhar alguns spoilers ou sei lá dividir minhas outras ideias com vocês. Bom... é só uma ideia.

D. magicmaris minha bestie grande inspiração para nossa amada personagem Mallory (nem tão amada assim pelo Team Hazel) começou uma história MARAVILHOSA aqui no wattpad. Ela é uma escritora incrível e a ideia dela é ainda melhor, espero que vocês possam dar um pulinho lá na obra dela pra dar uma chance.

E. Ninguém pediu, mas quero lhes informar que Toddynho Embuste Dallas está pegando um avião neste exato momento. Vocês conseguem imaginar qual é o destino? RSRS

xoxo, kendoll (hoje eu to vibes gossip girl)

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