Doce Obsessão (Romance Lésbic...

By CarolRosa86

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Alice e sua família se mudam do Rio Grande do Sul para o Rio de Janeiro por causa do trabalho de seu pai. Tím... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22 - Final
Aviso

Capítulo 13

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By CarolRosa86

Sexta-feira, depois da quarta-feira de festa com minha mãe, uma Laura ranzinza e uma quinta-feira sem nenhum acontecimento, finalmente tenho paz. Mentira, estou me arrumando para ir ao cinema junto com Bárbara.

Como isso aconteceu? Não sei bem, só sei que estava eu, deitada no sofá lendo uma revista de aviação, quando minha irmã me chamou me entregando seu telefone para falar com Bárbara e acabei descobrindo que "eu tinha combinado" um cinema hoje com ela.

Sim pessoal, minha irmã marcou um encontro com Bárbara sem eu nem saber e, no final, não tive como desmarcar e agora estou me aprontando para sair. Não sei se isso é bom ou ruim, só sei que estou muito zangada com Amanda e ela vai me pagar por isso.

Termino de me arrumar bem a tempo de ouvir a campainha tocando anunciando minha acompanhante. Pego minha bolsa e desço a escada dando de cara com Bárbara cumprimentando minha irmã, que parece pinto no lixo de tão feliz.

Os olhos de Bárbara iluminaram quando ela me viu e olha que nem acho que estou vestida para isso. Estou com um macacão jeans, com uma camisa branca de mangas curtas e sapatilha preta.

- Olá Bárbara. - A cumprimento com dois beijos.

- Oi Alice. Você está linda. - Retribui o cumprimento sorrindo.

- Tenho que concordar, maninha está linda. - Amanda se metendo como sempre.

- Obrigada, meninas. - Falo sorrindo. - Vamos Bárbara? Senão vai ficar tarde.

- Vamos sim. Beijos Amanda, nos falamos. - Bárbara deu dois beijos em minha irmã se despedindo.

- Beijos e cuida da minha irmã, hein. - Minha irmã falou sorrindo debochada.

- Pode deixar.

Bárbara, que dessa vez veio de moto, me entrega o capacete que visto o prendendo e monto, segurando sua cintura. Não demoramos muito e chegamos no shopping onde iremos ao cinema.

- Qual filme você quer ver? - Bárbara perguntou carinhosa.

- Hmmm... acho que podemos ir de Homem-Aranha, o que acha?

- Homem-Aranha então! - Fala pegando na minha mão e me puxando até a fila para comprarmos nossos ingressos.

Demoramos um pouco, mas logo conseguimos adquirir as entradas e vamos direto para comprar algo para comermos durante o filme. Pipoca e refrigerantes, além de M&M's, que adoro. Bárbara começa a tomar seu refrigerante antes de entrarmos, o que me faz rir, afinal, tá na cara que isso vai lhe dar problemas mais tarde.

Sentamos bem no meio, bem localizadas para assistirmos ao filme. Quando a sala escureceu e os trailers começaram, Bárbara segurou minha mão, me fazendo olhá-la de lado, mas não afastei a sua mão da minha. Tive aquela sensação de corrente elétrica percorrendo minha pele, me fazendo rir da situação.

Durante o filme ela ficou comendo pipoca e acariciando minha mão com o polegar. Quando faltava pouco mais de 30 min para o final, senti ela se aproximando de mim e apoiando sua cabeça no meu ombro e me fazendo virar para olhá-la.

- Se importa? - Pergunta com a voz baixa.

- Não. Tudo bem. - Falo apoiando minha cabeça sobre a dela.

Ficamos nessa posição por uns momentos, quando ela se virou e aproximou seu rosto do meu. Conseguia sentir seu hálito quente em meu rosto e sua pele macia próxima a minha. Bárbara, mesmo no escuro, olhou em meus olhos, chegando seus lábios perto dos meus. Queria dizer que resisti, que não deixei ela seguir, mas seria mentira.

Sua boca tomou a minha em um beijo lento e delicado. Seus lábios são cálidos e suaves e a lentitude de seus movimentos demonstram como ela quer gravar cada detalhe de mim. Eu, não acostumada com essa parcimônia, começo a aprofundar o beijo, invadindo sua boca com minha língua, que a recebe de bom grado. Nossas línguas se encontram e se acariciam com cuidado, começo a me sentir quente, Laura me acostumou mal.

Paramos, ou melhor, ela parou o beijo para tomar fôlego. Seus olhos brilhavam, se destacando mesmo no escuro e um sorriso se desenha em seu rosto. Faço um carinho em seu rosto e ela fecha os olhos, levando sua mão sobre a minha e a puxando para um beijo. Volto a tomar seus lábios e aproveito cada pedaço de sua boca. Acho que estou acumulada, pois estou faminta.

O filme, que neste momento estava em segundo plano, termina nos chamando de volta do nosso mundo ao ouvir as palmas das pessoas no cinema e nos fazendo rir.

- Quer comer algo ou quer que te leve para casa? - Bárbara fala sem se soltar de mim.

- Vamos comer uma pizza? - Estou com fome e quero distrair minha cabeça com algo mais.

- Ok... pizza então. - Fala rindo, se levantando e me puxando pela mão.

Saímos da sala de mãos dadas e fomos direto para uma pizzaria na praça de alimentação. Bárbara foi cortês e carinhosa a todo momento, sempre me perguntando o que eu quero ou como estou, etc. Estou me sentindo cuidada, bem tratada e isso é legal. Após comer e conversarmos bastante, ela me leva para casa.

Ao chegarmos, desço da moto e retiro o capacete a entregando, que também desce e fica me olhando com carinho e devoção.

- O que está olhando? - Falo rindo ao perceber seu olhar.

- Você. - Fala com voz meiga.

- E gosta do que vê?! - Falo a provocando.

- Estou amando. - Bárbara fala se levantando da moto e se aproximando de mim. - Você é tão linda e encantadora, Alice. - Acaricia meu rosto.

- Fico lisonjeada. - Falo rindo.

- Só digo a verdade. - Aproxima mais encostando seu corpo no meu. Seus olhos estão vidrados nos meus. Aproximamos nossos lábios e nos entregamos em um beijo delicado.

Passo meu braço por seu pescoço e ela segura minha cintura. Sua língua é carinhosa, assim como ela, e massageia a minha com delicadeza e atenção. Sinto a necessidade de aprofundar mais o beijo, então começo a acelerar meus movimentos. Aperto sua nuca com minhas mãos e me aferro a ela de forma possessiva.

O nível e a temperatura estava começando a subir, Bárbara me aperta a ela e me beija com vontade, porém – não sei se felizmente ou infelizmente – ouvimos um barulho vindo de cima, do segundo andar da minha casa, o que nos faz cortar o clima e nos afastarmos para olhar para o alto, nos deparando com Amanda nos olhando com cara de "ops", com certeza estava nos "assistindo" há um bom tempo.

- Desculpe... podem continuar. - Fala entrando, se fechando em seu quarto e nos fazendo rir.

- Acho melhor eu entrar. - Falo me virando para Bárbara que ainda está rindo da situação.

- Tudo bem. - Aproxima-se e me dá mais um beijo, dessa vez mais comportado. - Nos falamos?!

- Sim... - Falo sem me soltar de seus braços. - Quando chegar me manda uma mensagem. - Dou um selinho nela e me solto, indo em direção a porta.

Bárbara fica me observando e acena, montando na moto, colocando seu capacete e indo em uma arrancada. Assim que entro me deparo com Amanda, me esperando sentada nas escadas com cara de culpada.

- Ai irmã... - Vem em minha direção me dando um abraço. - Desculpe, não quis atrapalhar vocês.

- Relaxa... - Falo me soltando e subindo para ir para meu quarto. - Cadê todo mundo? - Pergunto, pois não vi ninguém em casa.

- Estão na sala de TV, vendo um filme. - Amanda me acompanha até meu quarto, o invadindo, como sempre, e se jogando na cama.

Começo a tirar minha roupa para tomar um banho, pois estou cansada e quero deitar. São exatamente 22:00 e já estou com vontade de desmaiar na minha cama, até porque amanhã tenho aula o dia inteiro.

Entro no banheiro sendo seguida por Amanda. - Alice... me fala. Que beijo foi aquele de vocês, mana?!

- Um beijo, ué. Parece que nunca beijou ninguém. - Falo ligando o chuveiro e me enfiando embaixo da água refrescante.

- Claro que já, mas, poxa irmã... eu nunca pensei que você fosse beijar alguém daquela maneira. - Amanda estava encostada na pia olhando para mim com cara de assombro.

- Às vezes podemos nos surpreender. - Falo dando uma piscadinha para ela, que ri.

- E como podemos!

Escuto meu celular tocando no quarto. "A essa hora, só pode ser Laura" penso torcendo para Amanda não se meter e ir atender a ligação.

- Será que é a Bárbara?! - Pergunta indo em direção ao quarto. "MERDA!"

Desligo o chuveiro correndo e me enrolo na toalha indo atrás dela, não quero que ela fale com Laura, até porque, seria estranho sua irmã receber uma ligação da professora a essa hora da noite. Ao chegar a pego com meu celular na orelha falando com alguém e, confesso, me desespero internamente.

- Ok... só um momento. - Fala me entregando o celular.

- Alô... - Falo sem desviar o olhar de Amanda que me observa atentamente.

- Amiga, preciso de sua ajuda. - Escuto a voz chorosa de Dani do outro lado da linha e, admito, sinto um pouco de alívio.

- Dani?! O que houve?

- Me deixa ficar na sua casa hoje Alice? Estou na rua e sem onde ir. - Fala e consigo a ouvir chorando.

- Claro Dani... onde você está? - Pergunto demostrando preocupação, o que faz Amanda se aproximar de mim inquieta.

- Estou na frente do colégio. Por favor, vem me ver. - Percebo seu pranto já descontrolado.

- Estou indo aí, me espera, não sai daí Dani. - Falo desligando o celular e o jogando na cama, já caçando algo para vestir.

- O que houve? - Amanda pergunta vendo minha inquietação.

- Dani está na frente do colégio e, pelo que percebi, está chorando. Vou buscá-la. - Falo me enfiando em uma bermuda e colocando uma camisa qualquer.

- A essa hora? O que ela está fazendo lá?

- Não sei, só sei que ela precisa de mim e eu vou até lá. - Calço meu tênis e já estou pronta para sair.

- Espera Alice. - Amanda fala pegando no meu braço. - Você não vai lá sozinha... não a essa hora. Vou me trocar rápido e vamos no meu carro. - Sai indo em direção a seu quarto. - Avisa o pai e a mãe e me espera, 5 min.

Desço correndo e vou até a sala de TV avisar meu pai e minha mãe que estou indo com Amanda buscar Dani, que está na porta do colégio sozinha. Na hora meus pais ficam preocupados com o que possa ter acontecido.

Amanda desce, pega suas chaves e vamos no seu carro para meu colégio. Ao chegar me deparo com Dani sentada nas escadas com a cabeça baixa, parece chorar descontroladamente. Mal Amanda para o carro, eu saio e vou correndo em sua direção a chamando. Assim que me vê, Dani corre até mim, me abraçando e desabando em um pranto descontrolado.

Minha irmã vem até nós duas e, com carinho, abraça minha amiga, que está desconsolada. Levamos Dani até o carro e me sento com ela no banco de trás, enquanto Amanda maneja até nossa casa. Assim que chegamos, somos recebidas por meus pais, que se preocupam muito com o estado de Dani, que não para de chorar em nenhum instante.

- Vem! Vamos para meu quarto, Dani. - A chamo, nos encaminhando até meu quarto.

- Vou fazer um chá de camomila para ela, daqui a pouco levo para vocês. - Minha mãe fala nos vendo subir as escadas.

Entramos no meu quarto e eu a levo para minha cama, a sentando com cuidado e me colocando sentada a seu lado.

- Dani... o que houve? - Falo acariciando seus cabelos.

- Meus pais Alice... eles descobriram meu namoro e estão me pressionando para terminar com o Renato, só porque ele é pobre. - Fala chorando e me abraçando.

- Ow amiga! - A abraço forte. - Sinto muito!

- Não é justo Alice... ele é um bom rapaz, trabalhador, honesto. Por que só o status social importa para eles?! - Fala chorando de forma mais forte.

- Eu sei amor... não é nem um pouco justo.

Qual a culpa deles? Ela gostar de um rapaz simples, humilde? Renato é encantador, educado, prestativo, carinhoso e gosta muito de minha amiga. Sei disso, pois já o conheci e tivemos algumas oportunidades de conversarmos. Ele a apoia, incentiva na escolha de sua carreira e até estuda com ela. Os pais da minha amiga são totalmente preconceituosos e isso me irrita muito.

Estava abraçada com ela sobre a cama quando minha mãe bateu à porta trazendo uma xícara de chá para Dani beber e se acalmar um pouco.

- Toma um pouco filha, vai te fazer bem. - Falou entregando a xícara com chá de camomila para minha amiga. - Vai te ajudar a se acalmar.

- Obrigada senhora Ana. - Minha amiga falou bebendo o chá.

- Depois que você terminar, tome um banho. Alice, prepara uma muda de roupas para ela vestir.

- Sim mãe, já vou pegar.

Dani bebeu seu chá inteiro com minha mãe afagando seus cabelos enquanto eu fui providenciar um pijama para ela. Peguei também uma calcinha nova e uma toalha, para que ela possa tomar um banho antes de se deitar.

Assim que ela terminou de beber, entreguei a toalha e as roupas para ela e Dani foi para o banheiro e minha mãe me chamou no corredor para conversarmos.

- Filha... precisamos ligar para os pais dela e avisar que ela está aqui. - Falou me olhando de forma decidida.

- Mas mãe, ela veio para cá porque não quer ficar perto deles. - Tentei argumentar.

- Eu sei filha, mas não podemos deixar dessa maneira. - Falou pegando no meu ombro. - Eles são pais dela e, além disso, ela é menor de idade, não podemos manter ela aqui sem que eles saibam.

Suspirei forte e passei as mãos pelos cabelos. Por pior que seja admitir, minha mãe está certa. Dani é menor de idade e não pode ficar fora dessa maneira. - Tudo bem, pode ligar... mas ela não sai daqui hoje. - Sentencio.

- Tudo bem, vou falar com eles. - Fala me dando um beijo na cabeça. - Vai ficar com sua amiga.

- Obrigada mãe. - Dou um abraço nela e entro no meu quarto.

Dani ainda estava no banho, me aproximo da porta e bato levemente para saber se ela está bem.

- O que? - Ouço sua voz lá de dentro.

- Só quero saber se precisa de algo?

- Não, obrigada Alice. Já estou quase terminando.

- Ok... qualquer coisa me chama. - Falo, mas não recebo resposta. Ela deve estar querendo ficar um pouco sozinha.

Fui até minha cama e vi meu celular com uma notificação de mensagem. Peguei e vi que era de Bárbara.

Bárbara: Boa noite linda... cheguei há pouco. Adorei nossa noite e espero repetir.

Dorme com os anjos e sonhe comigo ;)

- Não é difícil achar graça em seu jeito. - Pensei em voz alta.

Quando ia jogá-lo de lado para preparar a cama para nos deitarmos, ele começa a tocar e logo vejo o nome de Laura.

- Boa noite pequena. - Laura fala assim que eu atendo.

- Boa noite Laura.

- Amanhã a noite acaba essa tortura e poderei voltar para o Rio. - Consigo perceber a alegria em suas palavras.

- Que bom, vai poder voltar para casa. - Falo sem muito ânimo, afinal estou com minha amiga triste trancada no banheiro.

- Tudo bem pequena? Está estranha.

- Não Laura... - Falo suspirando.

- O que houve? Não está feliz com meu retorno? - Fala com voz embargada.

- O mundo não gira em torno de nós, Laura. Dani está aqui em casa, teve problemas, preciso dar atenção para ela.

- Hmmm... ela está aí a essa hora?!

- Como eu acabei de falar, está sim. Ela está com problemas, preciso ficar com ela. - Falo sem muita paciência.

- Tudo bem. Espero que ela fique bem. Nos vemos quando eu voltar. - Ela não está com a voz muito boa, mas, pelo menos, não entrou em parafuso como imaginei que poderia fazer. Não estou com tempo e saco para ficar discutindo nada com Laura.

- Obrigada Laura. Ela está muito mal. Te mando uma mensagem amanhã. Beijos, boa noite.

- Beijos pequena, boa noite. - Fala desligando.

Assim que desligo ouço a porta do banheiro se abrindo, o que me faz virar para ver uma Dani com a cara vermelha de tanto chorar. Vou até ela e lhe dou um abraço forte, a apertando contra mim.

- Você não está sozinha amiga. - Falei a apertando mais contra mim e a sentindo tremer devido ao pranto.

- Obrigada Lice. Obrigada por estar comigo. - Dani fala chorando.

Depois disso, fomos para a cama e ficamos deitadas, ela agarrada em mim, enquanto eu afagava seus cabelos.

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Sábado acordamos por volta das 10:00, acho que o chá que minha mãe deu para Dani fez bem a ela, afinal ela conseguiu dormir. Levantamos e fomos tomar café da manhã. Minha família foi muito atenciosa com minha amiga. Teria curso nesse dia, mas minha mãe permitiu que eu faltasse para fazer companhia para Dani, ela também falou que ligou para os pais da minha amiga para falar que ela estava em nossa casa e que, no final do dia, ela voltaria para casa.

Dani não queria ir para casa, mas era necessário, prometi a ela que a ajudaria a contornar essa situação da melhor forma possível. Infelizmente, Renato não estava na cidade, ele havia viajado para o interior para ver sua avó que está doente, e por isso não estava sabendo do que estava acontecendo.

Passamos o dia comendo besteira e assistindo filmes. Depois do almoço Bárbara, convidada por minha irmã, apareceu para nos fazer companhia. Ficamos na piscina – sim eu entrei na água – falando besteiras e conversando sobre a situação de Dani.

Dani adorou Bárbara, que ganhou mais uma apoiadora. Agora, além de Amanda e Alexandre, tenho Daniela falando na minha cabeça o quanto Bárbara é legal, bonita e gosta de mim.

Por volta das 18:00, eu e minha mãe, fomos levá-la em casa. Dani estava muito chateada por ter que voltar, mas estava com força o suficiente para encarar a situação, pois sabe que tem com quem contar. Não vou deixar minha amiga sozinha nesse momento, se depender de mim ela vai conseguir vencer essa batalha e ser feliz.

O dia foi tão cheio que nem consegui falar com Laura, pelo que sei ela chega hoje a noite no Rio, mas não tenho forças para conversar com ela. Mandei uma mensagem desejando boa viagem de regresso e dizendo que vou dormir cedo, pois amanhã irei a Niterói. Não sei se ela vai responder ou não, mas, sinceramente, nem me importo muito com isso, só quero dormir.

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Domingo... dia de preguiça! Porém eu acordei cedo para poder ir para Niterói. Sim, sou um pouco louca, afinal, sair da Barra para atravessar a Baia de Guanabara só para ver aeromodelismo é ser muito doida ou apaixonada pela modalidade.

Infelizmente não poderei levar nenhum dos meus modelos, pois, terei que ir sozinha. Alexandre não gosta disso, Amanda saiu ontem a noite e, pelo que percebi, chegou muito tarde e meus pais irão a um churrasco de um amigo do meu pai. Mas, não tem problema, vou conhecer o lugar e, se me agradar, volto lá depois com meu pai e levo um dos meus para colocar para voar também.

Preparo uma mochila com algumas coisas para comer e saio de casa. O caminho se resume em pegar um ônibus até o metrô, dali até as barcas e depois para Charitas, pelo que soube a exibição é feita próximo a essa estação de barcas. Felizmente o cronograma que fiz bateu certo e consegui chegar enquanto eles ainda estavam com os aviões no ar.

Cheguei e logo fui me enturmando com um grupo de rapazes que, no início, me trataram como uma curiosa, mas quando viram que eu entendia, logo me chamaram para "pilotar" com eles. Estava me divertindo muito com o clima do lugar, é a primeira vez que venho a Niterói, mas não me sinto deslocada, o lugar tem uma vista linda e um ar realmente amigável.

Caio, um dos garotos que conheci, estava me mostrando algumas manobras de seu aeromodelo quando ouvimos uma buzina bem próximo a nós, o que me fez virar e dar de cara com Laura, nos olhando com cara de poucos amigos. "O que ela está fazendo aqui?!" pensei franzindo a testa.

- Conhece? - Caio perguntou me olhando.

- Sim... é uma amiga. Vou falar com ela. Obrigada Caio. - Falei dando um beijo em seu rosto.

- Por nada lindinha. Volta aqui para a gente arrasar mais. - Falou sorrindo, enquanto eu ia caminhando até o carro de Laura.

Ao me aproximar pude perceber claramente que ela não está muito feliz. - Oi Laura. Não imaginei que estaria por aqui.

- Quem é ele?! - Falou com voz irritadiça.

- Quem?! O Caio? Um garoto que gosta de aeromodelismo. - Falei me aproximando dela sem dar muita importância para a situação.

- Ele te olhou de uma forma... - Falou olhando em direção a Caio que se divertia com seu avião no ar.

- Acabei de conhecê-lo... ele foi muito simpático ao me deixar manobrar com seu modelo. - Falei sem mais. - Como me achou aqui?

- Você mandou a mensagem ontem dizendo que viria para cá. Pesquisei um pouco e descobri onde poderia estar. - Falou me olhando e sorrindo.

- Uau! Uma stalker profissional. - Falei rindo e a fazendo rir também.

- Só com você... agora vamos parar de conversa, vem comigo. - Falou abrindo a porta do carona para eu entrar.

- Onde vamos? - Perguntei antes de entrar.

- Não se preocupe. - Deu uma piscadinha enquanto me "empurrava" de leve para entrar.

Entrei no carro e ela deu a volta entrando e dando partida. Mas antes de sairmos, ela veio sobre mim e me deu um beijo nos lábios, um urgente e cheio de vontade. Admito que senti falta de seus lábios tomando os meus.

- Vamos matar essa saudade agora. - Falou colocando o cinto e saindo com o carro.

Andamos por alguns minutos até que ela adentrou um prédio, só tive tempo de olhar a placa onde estava escrito Sparta Hotel. "Ahh".

Laura entrou com o carro e foi direto para uma espécie de garagem. Parece que já havia feito uma reserva, não sei ao certo. Assim que parou, ela tirou o cinto dela e correu até minha porta, abrindo e me puxando pela mão.

Entramos e me deparei com uma suíte cheia de espelhos e com luzes meio avermelhadas. Laura fechou a porta e voou sobre mim, tomando minha boca com desejo. Sua língua estava inquieta e suas mãos apertavam meu corpo com vontade.

- Que saudade pequena. - Falou entre beijos.

- Laura... eu sou menor de idade, não deveria vir a um motel. - Falo tentando trazer um pouco de razão para essa situação, ainda que estivesse me excitando.

- Fica calma pequena, eu pensei em tudo. - Falou capturando minha língua e a sugando, me fazendo esquentar. - Só curte.

Laura, que usava uma calça jeans branca e tênis, além de uma camiseta de seda escura, pegou minhas pernas e me puxou para ela, me fazendo entrelaçar as pernas em sua cintura. Não sei como ela tem tanta força.

Fui levada até a cama e, sem preâmbulos, Laura me jogou nela e já arrancou sua blusa e seu sutiã, ficando com os seus lindos seios à mostra. Ela pegou minha blusa e arrancou com pressa, retirando meu sutiã e o jogando longe, se colocando sobre mim e me beijando enquanto suas mãos amassavam meus peitos e acariciavam meus mamilos, me fazendo gemer abafado em sua boca.

- Como senti falta disso. - Laura falava enquanto lambia meus lábios, mordia, sugava minha língua, me levando a loucura.

Laura se levantou novamente e arrancou sem cuidado meus sapatos e meu short, me deixando só de calcinha, fazendo o mesmo com sua roupa, mas ficando totalmente nua.

Sua boca volta a minha, porém por pouco tempo. Ela vai serpenteando sua língua pelo meu corpo, primeiro abocanhando meus seios, um de cada vez, mordendo e chupando os bicos, já sensíveis pela excitação. Volta a descer lambendo e chupando minha barriga, que estremece a cada toque de sua boca suculenta. Laura abre minhas pernas e passa sua língua, sem desviar seu olhar do meu, pelas minhas coxas, o que me faz gemer alto. Entrelaça sua mão pela minha calcinha e a retira, lentamente a levando a cara aspirando o cheiro.

Ela volta a abrir minhas coxas, me deixando exposta a ela, e, com um sorriso satisfeito, se aproxima e passa a língua por toda a extensão de meu sexo, me fazendo arfar com a sensação. Sua boca é deliciosa e sua língua ávida, uma maravilha. Laura lambe, chupa, morde, faz tudo comigo, me levando ao céu. Suas mãos apertam meus seios enquanto sua boca faz uma show em mim. Percebo quando ela aproxima sua mão de minha boca e insere três dedos nela, me fazendo lambê-los e chupá-los.

Minhas mãos se entrelaçam em seus cabelos a puxando mais para mim enquanto eu rebolo em sua boca com o tesão a mil, meus gemidos tomam conta do quarto e consigo ver pelo espelho acima de nossas cabeças tudo o que está acontecendo. Laura, totalmente nua, entre minhas pernas me levando aos céus com um sexo oral magistral, enquanto meu corpo se contorce totalmente entregue.

Laura retira seus dedos de minha boca e os leva até minha entrada, os introduzindo lentamente, fazendo meu corpo se abrir mais para ela. Quando estão dentro, ela vai subindo por meu corpo até alcançar minha boca, que a recebe sedenta.

- Se tiver que ficar longe de você novamente, vou enlouquecer. - Fala me dando um beijo feroz.

Sinto os movimentos de seus dedos dentro de mim, começando um vai e vem marcado por suas cadeiras e me fazendo gemer mais alto ainda. Sua testa se encosta na minha e seus olhos me fitam com devoção. Mordo os lábios, passo a língua pelos lábios, respiro com dificuldade.

- Que gostoso... continua... - Falo ofegante, já mexendo minhas cadeiras.

- Hoje quero fazer lento, sentindo você toda. - Laura fala me dando um beijo no rosto.

Não aguentando o tesão, levo uma mão entre suas pernas e acaricio seu clitóris, a fazendo gemer no meu ouvido.

- Isso... - Fala e eu começo a descer meus dedos, sentindo toda sua umidade.

Laura se abre para mim e, sem dificuldades, a penetro com dois dedos, indo o mais fundo que posso e ouvindo um gemido dela em meu ouvido, o que me deixa mais quente ainda.

Nossos movimentos estão sincronizados e nossas respirações e gemidos estão harmonicamente saindo de nossas bocas. Estamos no paraíso juntas e nossa excitação é palpável por nossas mãos. Começo a sentir, depois de um tempo, o orgasmo chegar, me fazendo gemer mais alto e a penetrar com mais rapidez e força.

- Vem... comigo pequena... - Laura fala com voz ofegante enquanto começo a sentir meus dedos sendo esmagados por seu interior.

Também estou chegando e sinto que vamos alcançar o orgasmo juntas, o que me excita mais. Não demora e ambas caímos golpeadas pelo prazer. Ofegantes e suadas, uma sobre a outra, sentindo nossos corpos cansados.

Porém, vocês sabem, em se tratando de mim e Laura, o cansaço é algo passageiro e depois de uma semana sem nos vermos. Não demorou muito e pude senti-la beijando meu pescoço, me atiçando novamente. Seus lábios me faziam estremecer e suspirar com tesão.

- Pequena... - Sussurrou no meu ouvido.

- Uhmm?!

- Vamos brincar um pouco? - Falou mordendo o lóbulo da minha orelha e me fazendo gemer baixo.

- O que você chama de brincar? - Falei divertida a fazendo rir.

- Fecha os olhos. - Ordenou e eu logo fechei, obediente.

Sinto seu corpo se afastar do meu e, admito, tenho vontade de abrir os olhos, mas me contenho. Percebo quando ela abre a bolsa que trazia e retira algo dela. Esse suspense enche meu corpo de expectativa e me deixa mais excitada ainda. "O que você vai fazer?" penso e já começo a sentir minha respiração ofegante.

Percebo quando ela sobe na cama e acaricia minhas pernas, me fazendo tremer com a surpresa a ponto de ouvir seu riso baixo.

- Fica com os olhos fechados pequena. - Laura fala abrindo mais minhas pernas e me fazendo morder o lábio inferior.

Noto seu hálito quente tocar meu sexo e sua língua quente o percorrer por inteiro, o que me faz gemer apertando os meus seios. Laura me chupa com ternura e delicadeza, é como ela disse, ela quer fazer de forma lenta dessa vez. Não gosto muito dessa lentitude, mas estou experimentando algo maravilhoso.

Meu corpo está totalmente entregue a ela, meus gemidos saem sem meu controle e meus sentidos estão fora de mim. A única coisa que sinto é sua boca me fazendo maravilhas.

Quando estava prestes a chegar em mais um orgasmo, Laura parou e veio, lentamente, subindo por meu corpo, beijando cada detalhe dele. Notei algo tocando a parte interna da minha coxa e, inevitavelmente, sorri, entendendo o que ela quer fazer.

Laura beija a minha boca com carinho e sua língua traça seu caminho por ela toda. Ela o posiciona em minha entrada e começa a introduzi-lo lentamente, me fazendo abrir a boca e gemer com a sensação. Quando percebo que está todo dentro, Laura começa a se mover vagarosamente.

- Abre os olhos pequena. - Fala carinhosamente.

Ao abrir os olhos me deparo com seus olhos verdes me olhando com paixão e desejo. Ela cola sua testa na minha e continua os movimentos me levando a loucura. Ergo a cabeça e ela, aproveitando a situação, beija meu pescoço.

Agarro seus cabelos, arranho suas costas, puxo os lençóis. Apesar de não ser da forma selvagem que estamos acostumadas a fazer, estou com muito tesão. Laura sabe fazer de diversas maneiras e todas elas me deixam maluca. Seguro seu rosto com ambas as mãos e a puxo para um beijo selvagem.

- Isso... se entrega... - Laura fala ofegante.

- Você me enlouquece... - Falo entre gemidos.

Estamos na mesma sintonia e não demora para Laura e eu chegarmos a um orgasmo delicioso.

Laura se deita sobre meu corpo, sem retirar o "brinquedo" de dentro de mim e fica fazendo carinho nos meus cabelos, enquanto beija meu rosto e meu pescoço.

- Você sabe como me fazer perder o controle. - Falo passando a mão nos meus cabelos e rindo.

- Que bom... te quero assim... sem controle. - Fala rindo e me dando um beijo nos lábios.

- Quando vou poder usar isso em você também? - Pergunto a fazendo rir.

- Que tal hoje? - Laura fala o retirando com cuidado de dentro de mim e me fazendo estremecer com a sensação. - Quer tentar pequena?

- Está certa disso?! Não serei nada delicada... - Falo passando a língua pelos lábios.

Vocês devem estar pensando: "Meu Deus! Ela não era assim!". Como posso dizer? Laura é linda, corpo perfeito, sorriso provocador, olhos famintos que te fazem se sentir despida só em te olhar, além de demonstrar um autocontrole invejável. Ok... autocontrole para quem não a conhece, afinal, ela já provou que perde as estribeiras com muita facilidade quando algo não a agrada.

Isso tudo me faz querer vê-la perder o controle sobre meus estímulos, quero que ela grite, se descabele, peça para eu fazê-la gozar e que a foda como se não houvesse amanhã. E isso, minhas caras, só vai acontecer se eu deixar a delicadeza de lado.

- Faça como quiser. - Laura fala me entregando o strapon, que é diferente do que costumamos usar, às vezes acho que ela tem uma coleção em casa.

O deixo sobre a cama e a agarro pelos cabelos, dando um beijo avassalador em sua boca. Não quero que ela tenha chance de reagir a nada. Coloco Laura deitada na cama e alço suas mãos, as prendendo sobre sua cabeça, enquanto ainda a beijo com ferocidade. Levanto e vou até meu short, que está jogado no chão, e pego o cinto que levava em conjunto com ele. Subo sobre Laura, segurando suas mãos e as prendendo com o cinto.

- Quando você falou que não ia ser delicada, não imaginei que seria assim. - Falou com cara de safada e sorrindo.

- Você não imagina... - Falo dando um beijo em sua boca, que finalizo com uma mordida em seu lábio inferior.

Desço por seu pescoço, mordendo e lambendo, chegando até seus seios, que aperto sem cuidado e mordo, passando a língua em volta de seus mamilos a fazendo gemer. Depois de provocá-la bastante, vou descendo por seu corpo, distribuindo beijos molhados e chupões. "Agora é minha vez de te marcar."

Pulo seu sexo e vou até seu pé, beijando e lambendo um por vez, a vendo sorrir com minha atitude. Mordo suas panturrilhas e vou percorrendo suas pernas, sem deixar nenhum ponto sem minha atenção. Separo suas coxas e, num movimento torturante, beijo delicadamente seu sexo, a fazendo arfar de tesão. Sei que ela está impaciente, mas agora ela está sobre meu controle, não pode me apressar. Minha língua percorre sua virilha a deixando desesperada.

- Aliceeee... não me tortura... - Laura fala ofegante.

- O que estou fazendo?! - Falo a olhando com um sorriso provocador.

- Por favor... - Laura se contorce.

- O que você quer? Me fala e eu faço. - Falo passando a ponta da língua por seu clitóris e a fazendo gemer.

- Me chupa... por favor... não brinca comigo... - Fala desesperada se contorcendo na cama.

Dou um sorriso vencedor e lambo seu sexo com veemência, a fazendo liberar um grito afogado. A chupo com vontade, sugando seu clitóris com voracidade, a fazendo se esfregar em minha boca com desespero. Insiro minha língua nela, indo o mais fundo que consigo e sentido seu gosto em minha boca, enquanto meus dedos massageiam seu clitóris. Não demora e percebo que ela irá gozar.

Laura grita meu nome e se contrai em minha boca, me deixando satisfeita, por enquanto, com meu "trabalho", mas não foi para isso que fiz esse oral nela. Pego a cinta sobre a cama e a coloco, sem tirar os olhos dos olhos de Laura, que me observa espectante.

Subo sobre ela e a beijo com desespero, provando de sua língua, seus lábios deliciosos e sua pele macia e viciante. Não quero saber de mais nada, só de provar dela e fazê-la gritar meu nome mais uma vez.

Separo nossos lábios e me coloco ajoelhada entre suas pernas e as ergo, colocando sobre meus ombros, observando os olhos de Laura, que queimam com o desejo. Nunca usei um strapon, vocês bem sabem, mas estou excitada com a possibilidade de usá-lo pela primeira vez com essa mulher. Não quero machucá-la, nem que ela se sinta desconfortável, quero que ela sinta prazer da melhor forma que eu possa proporcionar a ela. Posiciono o membro em sua entrada, mas antes de começar a introduzi-lo, Laura me chama a atenção.

- O que foi? - Pergunto com uma sobrancelha erguida.

- Não vou pedir para parar, ao contrário, quero te ajudar. - Laura fala sorrindo. - Pega esses travesseiros e coloca embaixo de mim. - Fala olhando em direção aos travesseiros sobre a cama. - Vai melhorar a posição para nós duas. - Sorri dando uma piscadinha.

Sorrio para ela e pego os travesseiros, dois para ser mais exata, e com sua ajuda os coloca debaixo dela, o que melhora a posição mesmo.

- Melhor, não é? - Ela fala passando a língua pelos lábios.

Sorrio sem falar nada e volto a posicionar seu brinquedo em sua entrada. Começo a introduzi-lo lentamente, observando o semblante de Laura, que fechava os olhos e mordia seu lábio inferior de uma maneira deliciosa. Seus suspiros audíveis, seu rosto se contraindo a cada centímetro que o objeto se encaixava nela, enquanto ela se abria mais para mim.

Quando estava todo dentro, fiquei a olhando sem me mexer, esperando para que ela relaxasse por completo. Laura abriu os olhos e me encarou.

- Tudo bem? - Perguntou com o rosto confuso.

- Uhum... Não sou delicada, entendeu? - Falei a olhando de maneira intensa.

Laura sorriu para mim de uma forma provocativa. - Não espero que seja. - Está aí, tudo que queria ouvir.

Movimento minhas cadeiras de forma brusca, saindo e voltando a entrar nela de forma intensa. Laura se contorce e solta um gemido alto.

- Vou fazer do jeito que você espera então. - Falo mordendo sua perna e voltando a fazer o mesmo movimento, arrancando mais um gemido dela.

Começo a estocá-la de maneira forte, enquanto ela se contorce e, praticamente, grita a cada uma delas. Olho para seu rosto e não vejo dor neles, mas sim prazer, Laura está desfrutando disso e isso me deixa contente. Aumento a velocidade e ela morde o braço, aperta mais as pernas, rebola. Está entregue e a quero assim.

- Continua pequena... me faz gozar para você... - Laura grita. - Você é... - Não consegue falar.

- Goza pra mim... vem pra mim... - Falo apertando suas coxas e a apertando contra mim.

Meus movimentos são rudes e estou adorando fazer isso. Laura libera uma verdadeira besta de meu interior. A única coisa que quero é fazê-la ter orgasmos chamando meu nome.

Libero suas pernas me colocando sobre ela e continuando os movimentos. Laura tenta capturar meus lábios, mas não permito. Beijo seu pescoço e seu queixo, apoiando minhas mãos no colchão enquanto minhas cadeiras se chocam com seu corpo.

- Eu vou gozar Alice... Alice, por fa... - Laura grita com dificuldade.

Sinto seu corpo se contrair embaixo do meu e seus gemidos ficarem mais altos e descontrolados. Laura chega ao orgasmo de forma intensa enquanto seu corpo se desmancha sobre os lençóis dessa cama macia.

Eu continuo meus movimentos, mas com menos intensidade, somente para senti-la. Dou um beijo delicado em seus lábios e faço carinho em seu rosto com a ponta do meu nariz, a fazendo rir entre suspiros.

- Você foi muito bem pequena. - Falou sorrindo.

- Fui? - Dou um beijo em seu rosto. - Então posso fazer quantas vezes quiser?! - Falo e ela ri.

- Se for gostoso assim? Sempre que quiser. - Fala e eu dou um beijo na ponta de seu nariz.

Retiro-o de dentro dela com cuidado e libero suas mãos, beijando com carinho seus pulsos, que estão vermelhos devido a ela tentar se soltar.

- Está doendo? - Pergunto massageando as marcas.

- Não... fica tranquila. - Fala me dando um beijo na cabeça. - Está assim porque puxei. Logo isso some.

- Espero que sim. - Falo dando mais um beijo nas marcas. - O que vamos fazer agora?

- O que você acha?! - Laura me olha com uma sobrancelha erguida. - Essa suíte é uma das melhores desse motel, tem uma piscina, serviço de quarto e banheira.

- E o que isso tem a ver? - Pergunto rindo.

- Tem a ver que agora vamos comer algo e depois vou transar com você na piscina, na banheira e aqui na cama novamente. - Laura fala pegando o telefone e discando para a recepção, o que me arranca uma gargalhada.

E foi exatamente isso que aconteceu pessoal, comemos uma comida deliciosa e depois Laura e eu fizemos sexo na piscina, na cama, na banheira, na cama novamente e no chuveiro enquanto nos aprontávamos para ir embora. Sinceramente, nem sei o que vou inventar para meus pais para justificar ter ficado tanto tempo fora como fiquei hoje, mas não me importo, estou feliz e satisfeita e, nesse instante, isso é o que me importa.

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