O Poder da Verdade

By HenriPK

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Esta história de fantasia é baseada em fatos reais e concretos (mostrados de uma forma um pouco mais atraente... More

O Amuleto e o Burocrata

A verdade, e somente a verdade

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By HenriPK

Olá. Eu sou o Príncipe dos Elfos, Henrique, e estou no meio de uma nova guerra. Não entrarei muito em detalhes por enquanto, agora só vim escrever esse relato sobre a última que houve há 3 anos.

Posso não lembrar de tudo - e não vou de forma alguma. Mas irei contar tudo o que puder do meu ponto de vista, pois não posso saber o ponto de vista dos outros, não é mesmo? Mas talvez, apenas talvez, eu chame o Líder da Anti-Rebelião para escrever também este livro.

Tudo começou quando eu e meu irmão bastardo - Ícaro, achamos o tão temido e querido cajado da verdade depois de meses de procura. Parecia muito um graveto, se não fosse pelo seu lacre mágico que o diferenciava de gravetos comuns. Reza a lenda que a deusa ANDINE abençoara aquele item. Logo no entusiasmo saímos para a procura e selamento dele. Eu fiz um escudo para ele, um escudo rosa-choque, e uma espada. A segunda melhor do dia, pois anteriormente havia feito uma linda espada, uma obra-prima! Para Pedro, o veloz a qual batizei de lâmina fantasma.

Saímos a caçada e... não foi nem um pouco desafiador. Encontramos o cajado bem em frente ao ponto de saída, em frente ao castelo real. Mas... eu já senti aquela força quando ele falou: - Eu vou na frente. Ele pegou o cajado e sinto que o vi tremer. Não pude acreditar quando ele voltou-se contra mim. Ele me atacou usando o poder do cajado contra mim, mas eu tinha minhas próprias defesas. Ricocheteei o ataque, e QUASE o rendi. Ele se soltou de algum modo e correu para longe, para um lugar distante.

Logo depois, ele reuniu vários humanos por algum motivo. E então eu saquei, que quando ele fugira, já estava com a maior arma de todas - o cajado da verdade. Acontece que o cajado da verdade traz prosperidade ao seu povo. Os humanos queriam ele pra eles, mas os elfos achavam que deveriamos dividir com os elfos noturnos, e os outros seres mágicos (estes não foram a esta batalha).

Ícaro, era um ditador cruel. Porem, sabia bem como comandar aquele time de rebeldes! Mas nós tinhamos algo que eles não tinham. A força real.

Pedro, o veloz; Sir Lucas; eram meus melhores soldados. O primeiro, paladino, usava uma linda espada (A Lâmina Fantasma) a qual ele mesmo aprimorara e eu encantara (Owner Binding*). Lucas por outro lado, usava um machado de guerra (com um toque aerodinâmico).

Eu, sempre fui um spellblade. Usava por aonde ia meu cetro, e por garantia a minha espada Conductor. Também usava um escudinho bem lixo, já que sempre andava com os guerreiros, e tinha muito alcance mágico não era problema. Não lembro ao certo qual o primeiro ataque que fizemos direito. O certo era que, eles rondavam e sondavam a fronteira entre Waterfall e Kabulos. O agrupamento dos humanos ficava mais para baixo do reino, continha um depósito de mineração e o bosque do Escaravelho. Também tinha o castelo deles, o qual não era muito usado como castelo dada a possível decadência da monarquia no reino dos humanos.

Eu, Pedro e Lucas investimos contra eles várias vezes, cercando-os, e dando pontadas. Eles não nos atacavam muito, pois eles continham o cajado mesmo... Mas aí Pedro, o veloz, começou a juntar pessoas para o contra ataque dos elfos. Bruno, por exemplo, um excelente paladino. Mas, o inevitável aconteceu. Numa patrulha sozinha eu acabei dando de cara com Ícaro, e dois dos seus seguidores - um elfo traidor e um humano muito bem equipado. Conhecia seus nomes, e já havia os visto antes, talvez como amigos. Vitor, o elfo, era um bruxo treinado por Ícaro, mesmo ele sendo apenas um guerreiro. O outro, o zerumaninho bem equipado, era Ítalo, que apesar de ser pequeno era bom (quando não estava desobedecendo as ordens de seu líder). Eles me atacaram e atacaram a Gabriel que estava comigo para treinar. Outros elfos chegaram rapidamente - Lucas e outros. Gabriel correra o que pode, e mesmo sendo quase morto foi levado por Lucas. Mandei o grupo recuar, e foi o que eles fizeram relutantemente. Eu, fui rendido e capturado por eles. Já achei que tudo tinha se acabado, mas manti a calma. Eles me levaram como prisioneiro, mesmo morto, o que para os leigos é uma idiotice mas, sabem eles que os elfos podem me levar e me ressucitar na nossa base com as fadas mágicas. Então Ícaro subira, para pegar mais equipamento e suprimento e eu fiquei com Vitor e Ítalo.

Estava conversando com Vitor e Ítalo - sim eu estava morto mas lembre-se que Vitor era um bruxo - e os convenci a me levar para cima da depressão onde estava. Aquele lugar era deprimente. Lá em cima eles faziam guarda fortemente, mas Vitor teve que sair para... ir ao banheiro. Na hora perfeita! Pedro e Lucas apareceram descendo a ladeira, voltando para me resgatar. Ítalo desesperou-se e correu para alertar Vitor e chamar Ícaro, mas tarde demais pois Pedro me ressucitou e saímos correndo até a Arena do outro lado do reino!

Estava feliz, mas sabia que não poderia vacilar. Haviamos perdido tudo! Muitas armas, e o meu cetro real ficaram para trás. Mas não dava pra voltar, era hora do improviso. A verdade é que estávamos fracos, mas lembra o que eu falei sobre Ítalo querer dar suas proprias ordens e falhar? Pedro, no caso, fazia o mesmo - só que funcionava. Somente fui alertado por Pedro no meio da batalha enquanto encantava rapidamente uma espada com Body Binding (está presa ao meu pulso por um cordão mágico). Foi um ataque massivo, que contatos ele tinha! Orcs, ogros, trolls e Goblins atacaram os humanos com força.

Eu andava pelo campo de batalha - a planície de Parki com espanto e confusão. Junior, estava de frente para Vitor, o traidor, que estava com.. meu cetro?! Ah... eu mandei Junior sair dali (ele usava sempre golpes baixos e truques sujos naquela época) e assumi o lugar. Curei Vitor, e então começamos a luta. Ele era bom - não encostei um dedo nele por causa da repulsão. Ele me atacou duas vezes com o cajado. Porém eu não estava pra brincadeira, usei minha marca registrada, Silence, e bloqueei sua magia. Enfim ele se rendeu e me entregou o cajado com um sorriso de canto, algo como "você é um bom adversário". Corri para a luta, revigorado e cheio de magia com meu cetro, só para ver seu líder Ícaro, o temido, chorando e desesperado perante os corpos mortos de seus companheiros humanos, e os que não foram mortos foram rendidos. O rendemos, e eu ordenei que parassem o ataque. Foi realmente uma invasão brutal - destroçaram corpos, destruiram armas. A que ponto chegamos?

Pela amizade que um dia tivemos, eu peguei o cajado - o qual Pedro havia conseguido - e fomos até a árvore do penhasco que dava para o bosque do escaravelho e a arena mal-assombrada. Reunimos o poder do cajado e com isso, redefinimos o mundo com um feitiço lendário. De novo estávamos observando o cajado ser levado pelos humanos. O cajado era poderoso mas não valia a vida de todos os humanos mortos.

E assim acabou a primeira metade da guerra. Saimos "vitoriosos", mas sem o cajado. Dessa vez, eu não tinha um plano.

Acontece que as coisas não voltaram certas... Pedro, o veloz, era um humano, e Vitor, não mais um traidor mas um aliado. Bruno, também estava com os humanos. Talvez eles achassem o lado de lá mais forte... Estava decepcionado, por perder tão bons guerreiros, mas ainda tinha Lucas e os outros. Atacamos algumas vezes, e Pedro sendo subcomandante também. Numa das batalhas descobri que havia uma viagem a mim agendada - iria ao Mt. Peri para visitar o rei dos elfos, meu pai.

Avisei a Vitor - não vá enquanto não for, esperai a minha volta. Lá, aconteceram coisas das quais eu não lembro nem vale a pena falar. Ao meu retorno, eu não decidi pagar pra ver, eu e Vitor apenas sondamos a area. Vazio. Andamos mais um pouco e poof! O time de elite dos humanos, 20 dos mais velozes e equipados guerreiros aparecemos. Corremos, E COMO CORREMOS! Vitor, acabou ficando para trás e foi morto, eu por um triz escapei. Mas não fugi, não. Assim que desistiram de minha procura, continuei falando com Vitor - usando a língua dos mortos criada pelo clã dos demonios.

Quando eles estavam longe o suficiente, eu corri para Vitor e o segurei. 1...2...3... eles se aproximavam 4... estavam perto. 5... 6... 7... 8.. Ícaro corria o mais rápido que podia... 9... 10... a ressusitação estava pronta! 

- Erga-se soldado ferido! É hora de alcançar vitória e morrer não é desculpa!

Corremos muito! Corremos para longe e para o castelo - bem a tempo da festa real. Uma desculpa para fugir da batalha. E olha que ainda nos chamaram de covardes? Quero ver qual deles escapa ileso de vinte assasinos de elite duas vezes num só dia.

Nos reabastecemos com poções de aumento de magia, e trabalhamos em nossas armas. Não tinhamos como ressussitar tantos mortos, pois eles levaram-nos para a base deles e mantinham guarda. Mas até mesmo os humanos tinham compromisso, quando o líder Ícaro e o subcomandante Pedro saíram, o grupo se dispersou. E então nos reerguemos bravamente ressussitando soldado por soldado naquele dia. Lucas, Bruno, Junior, todos aqueles companheiros estavam de volta, e prontos para o ataque.

Mas em vão. Dias, meses se foram mas mesmo com força tática, não conseguíamos achar o cajado. Nem mesmo Ícaro sabia onde estava. Então depois, quando ele foi usar o cajado ele havia sumido. Artharos, o príncipe de Waterfall (o reino maior que continha o reino dos humanos, o reino dos orcs/goblins/ogros/trolls, o reino dos elfos, o reino dos demonios e o reino das fadas) havia dado um fim no cajado, para que ninguém impedisse seu plano.

E assim terminou a primeira guerra de Waterfall, com muitos confrontos e nenhum lado vitorioso.





(TT) TRIVIA TIME!

1. Essa guerra aconteceu de verdade, num condominio fechado com armas de papelão e materiais recicláveis.

2. A magia era muito subjetiva, e gastava muito da imaginação, por isso era muito difícil usá-la.

3. O cajado da verdade sumiu no fim da guerra pois foi mal-escondido. Ninguém nunca mais o viu.

4. O RPG foi inspirado em 2 jogos: South Park - Stick of Truth, Minecraft e tinha um sistema de batalha próprio.

5. Isso tudo foi criado por mim (Príncipe dos Elfos) e o primeiro a participar foi Ícaro, sendo ele responsável pela ideia de tomar South Park SOT como base.

6. As armas foram de papelão e tal, por causa de uma das inspirações do RPG - Minecraft.

7. Meus golpes foram: Repulsão, Silenciar e Chamado do Morto-vivo.

8. Essa guerra aconteceu no reino de Waterfall que fica na fronteira de Kabulos, entre os elfos e os humanos.

9. Apesar das fadas ajudarem, elas não lutaram.

10. EXP para nível era ganho por missões. Tal como conseguir material, bater recordes e matar inimigos.

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