Doce Obsessão (Romance Lésbic...

By CarolRosa86

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Alice e sua família se mudam do Rio Grande do Sul para o Rio de Janeiro por causa do trabalho de seu pai. Tím... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22 - Final
Aviso

Capítulo 8

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By CarolRosa86

Mais uma semana se passou, hoje é sexta-feira, o horário escolar já terminou e eu estou aqui, novamente na sala de móveis velhos, nua, ajoelhada sobre o sofá, com uma ruiva sexy e deliciosa também sem roupa, às minhas costas.

Sinto seus seios se apertando em minhas costas enquanto uma de suas mãos aperta meu seio e a outra está com dois dedos dentro de mim, me levando à loucura.

Arranho sua coxa e aperto sua bunda com uma das mãos enquanto a outra segura sua nuca a puxando para mim. Sua boca toma a minha com ardor, com desejo. Sua língua se entrelaça com a minha, abafando meus gemidos que teimam em sair sem pudor.

- Laura... que delícia... força... - Falo entre suspiros.

Atendendo meu pedido sinto ela estocar com força dentro de mim, me fazendo afogar um gemido alto. Rebolo em seus dedos enquanto ela intensifica o vai e vem, indo cada vez mais fundo em mim.

- Gosta assim pequena? - Sussurra antes de morder minha orelha.

- Adoro... - Falo num suspiro.

- Você está muito pra frente... - Passa a língua no meu pescoço e volta a entrar com força.

Estava no meu limite, há muitas coisas em Laura que eu gosto. Ela é inteligente, carinhosa e cozinha muito bem, tem um sorriso que cativa quando o usa, ela é linda, seus olhos, quando os conhecemos, transpassam todas as suas emoções, o que nos permite saber o que ela está pensando. Mas o que mais gosto é a intensidade em que faz sexo, é como se não existisse amanhã, ela consegue arrancar de mim até a última gota e ainda me deixar querendo mais.

Começo a sentir o orgasmo vindo, sinto meu sexo pulsar e meu coração disparar. Laura também percebe, tanto que aumenta a velocidade e agarra minha boca para abafar os gemidos. Sinto-me derramar em seus dedos e minhas pernas ficam bambas pela intensidade do gozo.

- Minha Alice. - Laura fala após nos soltarmos do beijo e me dá um beijinho na ponta do nariz. - Quer hoje também?

Estou com a cabeça apoiada em seu ombro a olhando nos olhos enquanto minha mão acaricia sua nuca, sorrio para ela e balanço a cabeça afirmativamente a fazendo sorrir também.

Laura retira seus dedos de dentro de mim e os leva até minha boca, um dedo de cada vez, os quais passo a língua lambendo e chupo com desejo, mas sem desviar meus olhos dos dela.

- Ahh... minha pequena Alice, não sabe o quando me excita quando faz isso. - Fala passando a língua por seus dedos também.

Nossos olhos transparecem o quanto queremos de novo, mas, infelizmente – ou será que não? Enfim – Laura precisa ir embora cedo hoje devido a uma reunião na faculdade onde dá aula, o que não nos permite continuar.

- Podemos nos ver no domingo? - Ela pergunta enquanto suas mãos acariciam meu corpo.

- Preciso inventar uma nova desculpa para meus pais, mas vou fazer o possível para ir. - Dou um beijo delicado em seus lábios.

- Espero que consiga, quero te mostrar uma coisa nova. - Ao ouvir isso sinto meu interior se remexendo. "Eu quero saber o que é."

Nos vestimos entre beijinhos e brincadeiras. Nos entendemos em vários quesitos além do sexo, o que não deixa o encontro entendiante e repetitivo.

Saímos do colégio, uma de cada vez, obviamente, e seguimos no seu carro para minha casa. Eu não queria, mas Laura brigou comigo, não me deixando outra saída a não ser aceitar sua carona. Ela me deixa a uma quadra do condomínio onde moro e antes de eu sair do carro, me beija com uma paixão que chega a tirar meu ar.

- Nossa... - Falo após me desprender do seu beijo. - Esse beijo foi intenso.

- Tudo que vem de mim para você é intenso minha pequena. - Laura fala sorrindo com o rosto próximo ao meu. - Tenta conseguir ir no domingo, prometo que não vai se arrepender.

Minhas mãos estão segurando seu rosto. - Eu sei que não vou. - Passo a língua em seus lábios a provocando.

- Sabe? - Ela pergunta com um sorriso provocador.

- Tenho certeza.

Voltamos a nos beijar com veemência e desejo. A temperatura vai subindo e eu já estou a mil com sua língua em minha boca me levando ao paraíso. Mas, infelizmente, sou bombardeada pela razão e percebo que se continuarmos não vamos parar e estamos em seu carro. Corto o beijo de súbito a pegando de surpresa, que me olha com cara de 'o que foi?'.

- Você precisa trabalhar e estamos no seu carro. - Falei sorrindo. - Você sabe como somos. - Laura sorri com reprove, mas aceita.

- Maldita hora que temos que parar. - Suspira frustrada. - Vou indo minha pequena, espero te ver no domingo. - Fala me dando um beijo doce nos lábios.

Saio do carro e a vejo sair em disparada. "Deve estar como um vulcão em erupção" sorrio e vou andando até minha casa. Hoje, novamente, estou chegando um pouco mais tarde, mas, para evitar problemas, liguei para minha mãe e inventei uma desculpa para não termos atritos.

.

.

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Entro no condomínio e, quando estou me aproximando de casa, dou de cara com Bárbara parada em frente a minha casa, sentada em sua moto e olhando para o celular. Dou um sorriso para a cena e sigo até ela.

- E aí Bárbara. - Falo me aproximando e a fazendo levantar a cabeça e me olhar.

- Oi Alice. - Ela responde com um sorriso.

- O que está fazendo aqui na frente, esperando Amanda? - Pergunto me apoiando na moto. - Acho que ela hoje, só depois das 17:00.

- Na verdade não vim falar com ela. - Fala com a voz baixa, como se estivesse com vergonha.

- Hmm... não? Quem você veio ver então?

- Você. - Bárbara fala num sussurro, sem me olhar.

- Eu?! - Falo sorrindo a fazendo me olhar com o rosto corado. Sua pele branca agora em tom avermelhado a deixa mais linda ainda.

- Sim... - Ela respira fundo. - Eu tenho um ingresso para um lugar e queria te convidar para ir comigo.

- Ai Bárbara... se for uma festa vou ter que... - Tento negar o convite, pois realmente detesto festas, mas ela logo me corta.

- Não é festa... é um museu... como sei que você gosta de aviação... você sempre fala que não gosta de festas, então não te convidaria para uma... é algo que você vai gostar... - Fala quase se afogando nas palavras.

- Calma... - Falei pegando em sua mão e rindo. - Eu entendi. Sendo um museu de aviação, é óbvio que vou. Vou só me trocar.

Bárbara deu um sorriso que iluminou todo seu rosto e me encantou. A convidei para entrar e fui até meu quarto jogar uma água no corpo e me trocar, enquanto ela ficou na sala esperando.

Logo estava pronta, liguei para minha mãe que hoje teve que ficar em um plantão, avisando onde ia e com quem e saímos em sua moto em direção ao Museu Aeroespacial.

Desde que cheguei no Rio, esse era uma das coisas que mais queria visitar e agora, graças a Bárbara, eu vou conseguir.

O resto da tarde foi mágico, poder ver aeronaves como o 14 Bis de Santos Dumont, um Bandeirante C-95, um FOCKE-WULF Fw 44J Stieglitz, ou um REPUBLIC P-47D – Thunderbolt dentre outras máquinas maravilhosas, me encheu de emoção. Bárbara se impressionava com meu conhecimento sobre cada aeronave ali exposta, chegando a dizer que deveria pleitear uma vaga para guiar lá dentro, o que me arrancou risadas.

Terminamos nosso passeio por volta das 19:00, com um sorvete de creme para mim e de morango para ela e depois fomos para casa. Posso dizer que, no final, minha sexta-feira foi muito legal e gostosa, em todos os quesitos, primeiro com meu encontro com Laura e agora com minha visita ao museu e sorvete com Bárbara.

Ao chegar em casa, trocamos um sorriso cúmplice e um beijo no rosto, que durou um pouco mais da parte dela, mas que não passou disso. Entrei em casa e logo dei de cara com Amanda me olhando com um sorrisinho nos lábios, o que me fez dar careta para ela e subir para meu quarto para me banhar e trocar de roupa para jantar.

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Consegui inventar uma desculpa para meus pais e estou indo para o apartamento de Laura novamente. Infelizmente não poderia usar mais a desculpa da pesquisa, pois, como sou aluna do ensino médio e menor de idade, não tenho porque participar disso, afinal não me renderá pontos.

Como a atual pesquisa de Laura está baseada nos cardumes na Baía de Guanabara, pensamos na ideia de monitoramento via drones e, vamos admitir, eu sou ótima para falar sobre qualquer coisa que voa, o que me permitiu justificar para meus pais de forma convincente.

Dessa vez, dei a sorte dos meus irmãos não estarem em casa. Amanda viajou para a região do lagos com algumas amigas e só volta hoje a noite e Ale foi convidado para passar o final de semana na casa de um amigo. Com isso falei com minha mãe que iria a uma exposição, como meu pai está trancado no escritório trabalhando na sua pesquisa e minha mãe cobriria um plantão, estou livre para ficar com a ruiva o resto do dia.

Quando mandei uma mensagem para Laura hoje pela manhã, ela me ligou correndo e só faltou entrar pelo telefone para me abraçar de tanto que comemorava. Agora estou aqui, chegando no seu andar.

Saio do elevador e já me deparo com ela à porta, me esperando sorridente. Entro no apartamento e, assim que ela fecha a porta, já me puxa para um beijo cheio de tesão e desejo ao qual eu correspondo com a mesma intensidade.

- Que.. bom.. que.. pode.. vir.. pequena. - Fala me enchendo de beijinhos.

- Também fico feliz. - Dou um abraço nela aspirando seu perfume que é delicioso.

- Vem, estou tomando café da manhã, se importa de me acompanhar? - Laura fala enquanto me puxa pela mão até sua cozinha, onde tem uma mesa super bem servida com frutas, iogurte, suco, leite, etc.

- Uau... vendo essa mesa, como negar?! - Falo a fazendo rir.

- Então vem cá, senta aqui do meu ladinho.

Laura se senta e puxa uma cadeira para bem perto dela na qual me sento.

- O que você quer? Essa torrada é uma delícia junto com essa geleia, quer que prepare para você?

- Quero sim, obrigada. - Sirvo um pouco do suco em um copo enquanto ela passa a geleia na torrada para mim.

- Toma, morde. - Fala estendendo a torrada em direção a minha boca e eu dou uma mordida e, devo concordar, é deliciosa.

- Você não vai comer? - Pergunto a vendo preparar as coisas para mim e ela mesma não comer nada.

- Vou sim, amor. Não se preocupe. - Falou sorrindo.

- Me preocupo sim, afinal eu comi antes de sair. Estou comendo novamente de gula. - Laura me olhou divertida e sorriu.

- Quer dizer então que minha pequena é gulosa?! - Falou debochada.

- Não mude de assunto Laura, deixa eu preparar algo para você. - Peguei uma torrada e comecei a apontar para as coisas sobre a mesa para ela me dizer o que queria. Passei a mesma geleia e dei na sua boca.

- Como é bom ser cuidada. - Laura falou ainda mastigando e me fazendo rir.

- Não é?! Toma, bebe o suco.

Passamos quase uma hora na cozinha conversando e comendo o café da manhã que Laura havia preparado. Mas se enganam se acham que deixamos de nos provocar e nos excitar enquanto comíamos. A todo momento Laura brincava de me dar, com muita sensualidade, uma fruta – uva e morango para ser mais precisa – na boca enquanto acariciava minha perna e eu fazia questão de limpar minha boca de forma provocativa com a língua.

Podemos concordar que somos pervertidas mesmo em momentos em que deveríamos guardar a normalidade.

Terminado o café, a ajudei a limpar e guardar as coisas, entre beijos, sussurros e provocações que já estava nos matando de tanta vontade.

- Vem pequena, vamos para meu quarto. - Laura pegou na minha mão e me levou para seu quarto.

Assim que entramos a agarrei e lhe dei um beijo vigoroso, que ela correspondeu da mesma forma. Fui empurrando nossos corpos até que tombamos sobre sua cama, a fazendo soltar uma risada gostosa.

- Ainda bem que não sou a única que está com essa energia e vontade toda. - Fala fazendo carinho no meu rosto.

- Tenha certeza que você não é a única.

Volto a beijá-la, enquanto que suas mãos passeiam pelas minhas costas. Laura está com um robe vermelho que eu não demoro a abrir e para minha, boa, surpresa, ela não usa nada por baixo, se mostrando totalmente nua para mim.

Passo a vista por seu corpo e paro fitando seus olhos. Laura sorri diabolicamente, o que me excita mais ainda. Levo minha mão a seu seio e o aperto a fazendo soltar um suspiro.

- Você sempre com tudo planejado. - Falo capturando seu lábio inferior com uma mordida leve e o puxando.

- Não quero perder tempo com coisas banais como roupas. - Fala puxando minha camisa para cima. - Afinal não precisamos delas, não é?

- Não mesmo, elas são só um estorvo. - Falo erguendo os braços para ela arrancá-la sem problemas.

Fico de pé em sua frente e abro meu short o retirando também, ficando, por enquanto, só de calcinha e sutiã.

- Boa menina. - Laura fala se abrindo para mim e passando a mão em seu clitóris me fazendo ofegar. - Vem...

Vou e me deito sobre ela e beijo sua boca com urgência. Laura arranca meu sutiã e calcinha. Desço meus beijos por seu corpo a fazendo suspirar cada vez mais alto.

Coloco suas pernas sobre meus ombros e, para provocá-la, vou beijando lentamente suas coxas e virilha. Olho para seu rosto e a vejo praticamente implorando para que a chupe.

Beijo com leveza seu sexo, expiro o ar quente da minha boca nele a fazendo gemer. Porém estamos falando de Laura, ela não vai me deixar torturá-la. Ela coloca sua mão sobre minha cabeça e a empurra contra seu sexo, o que me obriga a parar de brincar e fazer a sério.

Passo a língua por todo seu sexo, a fazendo gemer alto, passo a língua lentamente por seu clitóris e depois o chupo levemente. Laura ergue os quadris e fecha os olhos com prazer. Brinco com seu clitóris, beijando, lambendo e chupando, a fazendo perder o controle.

- Isso pequena... que delícia... - Laura fala rebolando em minha boca.

Começo a intensificar os movimentos enquanto minhas mãos apertando seus peitos e ela começa a gemer mais alto, com mais força. Desço minhas mãos, as posiciono em seu quadril segurando com firmeza.

Levo a língua até sua entrada e, sem preâmbulos, a introduzo, puxando sua cintura para aumentar o meu alcance. Laura solta um pequeno grito quando faço isso e se abre mais ainda, além de rebolar loucamente em minha boca. Ela agarra seus peitos e começa a apertá-los.

- Que boca maravilhosa... que língua gostosa... vai... assim... - Fala e eu a puxo mais, levando a língua o mais fundo que consigo.

Percebo quando ela começa a estremecer e agarra minha cabeça com as mãos e as coxas. Laura goza na minha boca com vontade. Seus olhos fechados, sua respiração ofegante é a coisa mais excitante que já vi.

Começo a lamber seu gozo e ela sorri com satisfação com a cena. - Você adora esse sabor, né?

Não paro com minha boca enquanto não sinto que bebi tudo que ela deu nesse orgasmo. Após terminar subo beijando seu corpo e lhe capturo a boca com desejo, entrelaçando nossas línguas.

- Esse é o melhor sabor. - Falo após me afastar do beijo.

- Minha vez de provar agora. - Laura se deita e agarra minha bunda com ambas as mãos, me puxando para cima. - Senta na minha boca pequena, deixa eu sentir seu gosto. - Fala lambendo os lábios e me fazendo delirar de tesão.

Apoio as mãos no encosto da cama e abaixo meu quadril até sentir sua boca em meu sexo. Ela passa a língua por todo ele diversas vezes, sinto seus dentes mordendo de leve meu clitóris e uma corrente de prazer percorrer meu corpo. "Adoro quando ela faz isso." Rebolo em sua boca, enquanto ela segura minha bunda a apertando. Sua língua entra e sai de mim e seus lábios capturam meus "lábios" com vontade.

Meus gemidos preenchem o quarto, estou descontrolada e meu tesão está a níveis extremos.

- Me faz gozar... - Falo aumentando a velocidade dos meus quadris.

Laura arranha minha bunda e a puxa para si, sua boca macia, sua língua quente, seu desejo por mim, me levam ao delírio. O orgasmo me golpeia com força, me fazendo ter que segurar no encosto da cama para não cair "desfalecida" pelo prazer que me invadiu.

Laura suga tudo e beija carinhosamente meu sexo e, com cuidado, me ajuda a recostar ao seu lado na cama, acariciando meus cabelos e me dando um beijo doce nos lábios.

- O sabor mais gostoso. - Fala sorrindo e me fazendo carinho o rosto.

Entrelaçamos nossas pernas e ficamos deitadas nos olhando e tocando carinhosamente o corpo uma da outra. Nossos corpos suados, nossas respirações mais calmas, nossos olhos se analisando.

- Você é linda pequena. - Laura fala contornando os traços do meu rosto, como se os tivesse decorando com a ponta dos dedos.

Beijo seus lábios com carinho, sentindo sua maciez e calor. O beijo delicado começa a subir de intensidade e sinto sua língua invadindo minha boca, a recebendo com prazer. Nossa atração sexual é incrível, não podemos ficar muito tempo próximas uma da outra que logo a vontade vem com força.

Laura se coloca sobre mim e me beija de forma selvagem. Já estamos excitadas novamente. Ela beija meu pescoço e vai subindo até minha orelha, a qual ela morde com desejo me fazendo suspirar.

- Pequena, me fala... você tem brincado com o meu presente? - Fala enfiando a língua no meu ouvido e me fazendo gemer baixinho.

Não tenho forças para responder com minha voz, então só balanço a cabeça de forma afirmativa. O que posso fazer? Só não estou mais viciada naquilo do que estou no sexo que ela me proporciona. Quase todas as noites o uso a imaginando me possuindo, é inevitável.

- Que bom pequena... acho que podemos ir para mais um nível. - Fala beijando meus seios enquanto eu puxo seus cabelos.

Laura estende a mão e abre a gaveta do criado-mudo e retira dele uma espécie de cinta. Eu já havia visto uma dessas em um site antes. Quando ela me deu a bala vibratória, fiquei tentada em pesquisar sobre outros brinquedos desse tipo e, numa dessas minhas buscas pelos sites da internet, encontrei um igual a esse.

Era um strapon duplo, onde haviam dois pênis, um para mim e outro para ela, presos a uma cinta, mas diferente dos que vi, esse tinha um pequeno controle, com certeza para, assim que acionado, vibrasse aumentando as possibilidades de prazer.

- Olha pequena... com isso ambas podemos sentir ao mesmo tempo, desfrutar ao mesmo tempo. - Laura falou pegando minha mão e levando até o membro de silicone. - Sente... é macio. - Apertou com suas mãos envoltas na minha. - Não vai te machucar.

Comecei a me sentir excitada imaginando como poderia ser. Deslizei a mão por todo ele, sentindo sua textura e maciez.

- Vamos usar isso também, assim diminui as chances de te causar algum desconforto. - Pegou um pequeno frasco da mesma gaveta que pude ver que era um lubrificante.

- Mas só vamos usar se você quiser... se você sentir que está pronta. - Falou me olhando expectante.

Não vou mentir e dizer que não estou sentindo um pouco de medo desse novo "nível", mas estou excitada demais para dizer não. Desde que Laura me tomou pela primeira vez não tem espaço para temor em minha vida. Eu quero que ela faça comigo usando isso, quero que ela me foda usando esse objeto.

Pego em sua mão e a puxo para um beijo decidido. Minha boca devora a sua com vontade, buscando que ela entenda que não há hesitação em mim, que quero isso.

- Isso é um sim?! - Ela fala passando a língua por meus lábios.

- Isso é um "pare de perguntar e me fode com isso". - Falei a olhando determinada.

Laura sorri e volta a me beijar, minhas mão vão até suas costas e a arranham com desejo e tesão. Ela segura uma das minhas mãos e a leva entre suas pernas.

- Vamos nos preparar então. - Rebola nos meus dedos me encarando, o que me leva a loucura.

Começo a pressionar seu clitóris a fazendo gemer, mas não quero só isso. Levo dois dedos a sua entrada e sem aviso a penetro. Laura geme mais alto e rebola com mais vontade. Ela, sem tirar meus dedos dela, se senta em meu quadril e começa um cavalgar frenético. Meus dedos entram e saem dela quase que sozinhos, devido aos seus movimentos.

Estou com muito tesão vendo essa mulher linda subindo e descendo no meu ventre. Ela agarra os seios e joga a cabeça para trás, gemendo descontroladamente. Começo a sentir meus dedos sendo esmagados pelas suas paredes interiores, anunciando seu orgasmo.

Laura solta um gemido alto que ecoa por todo o quarto e deixa seu corpo cair sobre o meu. Ela está ofegante, mas percebo que o fogo em seus olhos não apagaram. Seu tesão continua a mil.

Ela retira meus dedos de dentro dela e pega a cinta que está sobre a mesa junto com o lubrificante. Ela passa um pouco no membro que fica na parte interior e veste a cinta.

- Vem pequena, me ajuda. - Laura pega minha mão e me faz segurar a cinta enquanto posiciona em sua entrada. - Coloca para mim. - Fala pegando sobre minha mão e o empurrando para dentro dela.

Vejo como ele começa a entrar sem muita dificuldade, mas também, do jeito que ela está lubrificada, não é de se espantar. Vou introduzindo devagar, agora sem a sua ajuda, até encaixá-lo por completo. Sinto o diabinho da minha consciência falar em meu ouvido "retira e recoloca devagar", o que ativa meu ser travesso e pervertido.

Puxo devagar a cinta retirando um pouco do brinquedo de dentro dela e depois o introduzo novamente, a fazendo suspirar com força. Faço isso mais umas três vezes, quando ela me detêm, segurando minha mão.

- Menina má... isso é uma delícia, mas não serei a única a sentir... - Fala retirando minha mão e terminando de prender a cinta em volta de seu corpo. - Agora você.

Laura me deita na cama e me beija, sua boca vai descendo pelo meu pescoço, distribuindo beijos molhados por diversas partes e alguns chupões por outras. Ao chegar no meio das minhas pernas, sem esperar muito, ela abocanha meu sexo com voracidade, me fazendo quase dar um grito pela deliciosa sensação. Laura leva dois dedos até minha entrada e os enfia sem problemas.

Algo nos toques de seus dedos me fazem acreditar que ela, em algum momento de sua vida, tocou piano. Essa destreza e habilidade não são normais. Seus dedos tocam meu interior de forma harmoniosa e intensa, me levando ao paraíso. Não demora muito e percebo que estou chegando. Agarro seus cabelos e ergo meu quadril, alcançando mais um delicioso orgasmo.

Caio sobre a cama ofegante, com a boca aberta puxando o ar que me falta aos pulmões e sentindo meu coração martelar meu peito. "Meu Deus, que mulher!".

Laura sobe por meu corpo dando vários beijinhos carinhosos e me dá um beijo carinhoso na boca. Sinto o membro de silicone tocar minha coxa e volto a me excitar. Laura pega o lubrificante e derrama um pouco em sua mão e o passa em volta dele. Volta a se deitar sobre mim e o sinto sendo posicionado em minha entrada.

- Amor, Alice... - Fala olhando em meus olhos. - Você realmente quer? Está pronta?

Percebo a excitação em seus olhos, mas, ao mesmo tempo, sinto um pouco de preocupação. Ela não quer fazer nada que possa me assustar ou machucar e isso me acende mais.

Beijo seus lábios de forma violenta e urgente. Segurando seu rosto apoio nossas testas e a olho sem deixar transparecer qualquer dúvida. - Eu quero, faz isso comigo, agora.

Laura dá um sorriso alegre e volta a me beijar. Durante o beijo ela começa a introduzi-lo em mim, com cuidado e devagar. Começo a sentir o invasor me tomar o que me faz suspirar. Devido à proximidade de nossos rosto, consigo sentir a respiração quente de Laura se chocar com meu rosto.

Ela continua o colocando, até que percebo que ela para, estava todo dentro, me preenchendo por completo.

Laura volta a me beijar com carinho. - Como vai ser, será escolha sua pequena. - Fala me olhando. - Lento e delicado? - Sinto suas cadeiras se mexendo e o membro se movimentar entrando e saindo de mim de forma suave. Ela fica por alguns instantes nisso até que para. - Ou forte e intenso? - Sinto seu movimento ficar brusco e ela socar com força e sem cuidado em mim, o que me provoca um urro. Da mesma forma ela mantém esse movimento por alguns instantes. - Escolhe pequena.

Ela começa a alternar entre um e o outro, liberando o animal irracional dentro de mim, me causando efeitos inexplicáveis.

Agarro suas costas e entrelaço minhas pernas em sua cintura, a beijando de forma louca. Afasto nossas bocas e a olhando com intensidade decido o que quero. - Forte e intenso. - Falo mordendo o lábio inferior.

Laura dá um sorriso demoníaco e apoia as mãos no colchão, me olhando com fogo nos olhos. Ela pega o pequeno controle e aperta um botão me fazendo sentir o movimento dentro de mim. - Como você quiser.

Laura começa a socar com força e sem cuidado me fazendo gemer alto. Ela lambe meu pescoço, chupa meus lábios enquanto eu arranho suas costas e grito com cada estocada.

- Meu Deus... que delícia... - Falo entre gemidos e gritos. Ela está me deixando louca.

- Sente isso pequena... Do jeito que você quer... - Falou com dificuldade, percebia que ela também sentia a mesma coisa que eu, o que me deixava com mais tesão ainda.

É tão gostoso o que está acontecendo, estou fora de controle, meus sentidos se resumem a escutar seus gemidos misturados aos meus, olhar sua cara suada e seus cabelos desgrenhados caindo sobre seu rosto como num véu. A sentir sua pélvis se chocando comigo intensamente, estou no céu e no inferno ao mesmo tempo e isso é maravilhoso.

- Só eu... - Murmurou. - posso fazer isso... só eu po... - Suas palavras não saiam devido aos gemidos que ela liberava.

Sei do que ela está falando, Laura já demostrou diversas vezes que é possessiva quando a mim, no começo achava ruim, mas hoje acho graça e até uso para provocá-la. Sorrio provocativamente a olhando e mordo o lábio inferior.

Ao perceber minha intenção Laura dá uma estocada violenta que senti que poderia me partir ao meio, me fazendo urrar com a sensação e sorrir. - Não me provoca Alice. - Falou me olhando intensamente.

- Tudo bem madame. - Falo beijando seus lábios.

Ela retoma os movimentos. Estou adorando o que ela faz e começo a sentir a explosão do orgasmo chegar. Meu corpo parece um vulcão entrando em erupção.

- Eu vou goza... - Falo me aferrando as suas costas e sentindo ele chegar, mais uma vez, me levando a lona. Gozo intensamente gritando seu nome.

Laura não para seus movimentos, mas sentia que ela estava chegando também e logo ela soltou um urro rouco e deixa seu corpo cair sobre o meu, afundando seu rosto no meu pescoço. Sua respiração entrecortada choca quente com minha pele, demonstrando como isso a cansou.

Ela estende sua mão que me segurava e leva até o controle desligando o strapon e, com delicadeza, o retira de mim, depois dela e o joga de um lado, voltando a se deitar junto comigo.

Dessa vez, diferente do que sempre acontece, eu a puxo para se deitar sobre meu peito e a abraço. Ficamos coladas, sem falar nada por um tempo, enquanto eu faço carícias circulares em suas costas e ela passa os dedos delicadamente por minha barriga. Estamos esgotadas.

- Você está bem? Sente algum incômodo? - Laura fala se virando para me olhar.

Dou um sorriso e, a imitando, um beijo na ponta de seu nariz, a fazendo rir. - Estou bem sim.

- O que você achou? - Pergunta recostando a cabeça em meu ombro.

- Intenso!! - Falo rindo e a fazendo rir também. - Foi maravilhoso Laura, nunca pensei que pudesse me sentir tão bem com um desses. - Olhei para o brinquedo pensando em tudo que aconteceu há alguns minutos.

- Que bom que se sentiu bem. Fiquei com medo de te machucar. - Deu um beijo no meu pescoço.

- Não machucou, aliás, adorei o que fez.

Estávamos deitadas na cama com as pernas entrelaçadas e nos acarinhando. Sabia que não teria mais forças para prosseguir e ela também percebia isso, tanto que se manteve abraçada comigo. Não é que não sentíamos vontade, mas estávamos drenadas e, às vezes, é melhor parar um pouco também.

Ficamos um bom tempo deitadas na cama, brincando, fazendo mimos uma na outra e conversando sobre coisas bobas. Laura me perguntou sobre meus planos para depois do colégio e eu contei para ela sobre o sonho que tenho em entrar no ITA e me tornar engenheira aeroespacial. Ela sabia sobre minha paixão por aviação, mas, mesmo assim, ficou surpresa, porém na mesma hora começou a me animar, dizendo que tem certeza que conseguirei.

A hora foi passando e, quando a fome começou a bater, Laura me convidou para almoçar com ela em um restaurante italiano que, segundo ela, é maravilhoso. Tomamos banho juntas e ela, super cuidadosa, me ensaboou e lavou meus cabelos. Secou e passou óleo corporal por todo meu corpo e depois secou e penteou meus cabelos. Não posso negar, quando ela se predispõe em zelar por mim é a pessoa mais preocupada do mundo.

Fomos até o tal restaurante e, devo admitir, era realmente maravilhoso. Não era grande, porém, era aconchegante e a comida, nossa, nem sei o que falar. Comemos, rimos, bebemos – eu não queria, mas ela insistiu dizendo que 'ir em um restaurante italiano e nem mesmo provar um vinho é um verdadeiro crime', então acabei tomando dois dedinhos.

Eram umas 15:00 da tarde, quando decidi ir para casa, não tinha o porquê passar mais tempo fora, além do que, meus pais poderiam desconfiar. Laura, como sempre, brigou por eu não querer que ela me levasse para casa, nesses momentos eu sempre a vejo como uma criança birrenta, fofa, mas chata. Com muito custo consegui que ela aceitasse que eu fosse sozinha e parti em direção a minha casa, tendo que prometer que ligaria quando chegasse.

Cheguei em casa no final dessa tarde de domingo e, por sorte, ninguém tinha chegado ainda, encontrando meu pai na cozinha preparando um sanduíche para ele. Subi para meu quarto, me troquei e voltei para fazer companhia a ele, até o resto da família chegar, terminando meu domingo de forma tranquila e relaxada.


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