Doce Obsessão (Romance Lésbic...

By CarolRosa86

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Alice e sua família se mudam do Rio Grande do Sul para o Rio de Janeiro por causa do trabalho de seu pai. Tím... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22 - Final
Aviso

Capítulo 6

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By CarolRosa86

Quarta-feira, finalmente curada, volto a minha rotina. Assim que chego sou recepcionada por Alessandro e Dani, que me abraçam como se não nos víssemos há anos.

- E aí infectada... melhor? - Dani fala e eu dou língua para ela.

- Para seu governo não estou infectada com nada. Foi só uma sinusite.

- Que bom, né? Imagina ter que te colocar naquelas bolhas com sinal de "risco biológico". - Fala rindo o que me faz dar um tapa de leve em seu braço.

Alessandro só sabe rir das nossas gracinhas. Seguimos para a sala de aula e no caminho cruzamos com Laura, que me olha e sorri.

Tivemos as primeiras aulas do dia, o intervalo e logo depois teríamos aula de Ed. Física. Mas como ainda não estou 100%, meus pais fizeram um pedido médico para me dispensarem hoje. Nessas horas eu agradeço, e muito, por ter pais com CRM, em outro caso teria que ir praticar esportes e meu corpo ainda está cansado para tal.

Estava sentada com meus amigos no cantinho de sempre quando recebi uma mensagem de Laura.

Laura: Olá pequena... você vai para a aula de E. F?

Alice: Não, meus pais pediram minha dispensa hoje, até eu estar 100%...

Laura: Imaginei que fariam... Então depois do intervalo você estará livre, né?

Alice: Sim :D

Laura: Você pode me encontrar no nosso local? Preciso falar com você.

"O que será que ela quer? Não acredito que ela quer fazer comigo! Não estou 100%. Não que eu negaria, até porque já estou com um pouco de abstinência, mas não vou render." pensei analisando a situação, quando ela me manda uma nova mensagem.

Laura: Não vamos fazer nada, só quero ver você e combinar uma coisa.

Alice: Tá bom.. :)

Laura: Ok pequena, te espero lá então. Beijos e até.

Alice: Bjs :*

Assim que o intervalo termina vou para a sala pegar minhas coisas enquanto que o resto da turma vai para o vestiário se aprontar para a aula da professora Ângela. Dou um tempo para que os corredores estejam mais vazios e, com cuidado, me dirijo para nosso local de encontro.

Assim que entro Laura já vem em minha direção me abraçando apertado suspirando.

- Ahh minha pequena, que saudade. - Falou me dando um beijo calmo nos lábios.

Trancamos a porta, como sempre, e nos encaminhamos para o sofá, testemunha de nossas loucuras, onde Laura se senta e me puxa para seu colo.

- Você está melhor meu amor? - Pergunta enquanto acaricia minha coxa e meus cabelos.

- Estou sim, já nem tenho sentido mais falta de ar e dor de cabeça. - Falo envolvendo seu pescoço com meus braços.

- Que bom... - Volta a me dar um selinho nos lábios, que recebo de bom grado.

- O que você quer combinar comigo? - Pergunto enquanto meus dedos brincam com seus cabelos.

- Ah sim... - Laura me puxa mais para ela. - Domingo você está livre?

- Domingo?! - Pergunto com estranheza. - Acho que sim... por quê?!

- Quer ir ao meu apartamento?

A pergunta de Laura me pega de surpresa, afinal nunca imaginei que ela me chamaria para ir onde ela vive. "Mas também nunca imaginei que ela fosse na minha casa."

Vamos ponderar a situação: Se eu for, não será para jogar cartas, até porque Laura não é dessas. Ela até tem seu lado cuidadoso, mas só depois do sexo. Então se eu for, realmente vou perder minha virgindade com ela, pois, apesar de me masturbar, chupar, etc, ela nunca me penetrou ou me permitiu fazê-lo, o que me mantém virgem como azeite.

"Eu quero perder a virgindade com ela?" essa é uma questão que deve ser pensada.

"Deixa de ser burra, se ela quisesse já teria te comido e tirado sua virgindade há muito tempo, na hora de virar os olhos você nem pensou nisso!", esse é o diabinho da minha consciência falando. "Para de pensar e diz que vai, agora mesmo você está excitada só de estar no colo dela." e esse deveria ser o anjinho bondoso da minha consciência que, pelo que vocês podem ver, está em par com o diabinho.

- Quero sim. - Falei e recebi dela um sorriso de felicidade e vários beijinhos pelo rosto, que me fizeram rir.

Depois disso ficamos sentadas no sofá trocando beijos e carinhos. Laura, para variar, só que não, trouxe várias frutas para eu comer. Segundo ela é para me recuperar rápido e poder voltar a normalidade logo. Imagino de que normalidade ela está falando.

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A semana passou vagarosamente, para minha tristeza, pois estava ficando cada dia mais ansiosa, mas finalmente o final de semana chegou. Alessandro viajou na quinta a noite para Recife onde nadará pelo campeonato. Dani brigou com os pais e foi colocada de castigo, sendo levada e trazida para o colégio pela mãe.

Eu tive que pensar muito até achar uma desculpa plausível para dizer a meus pais, pois não é comum ficar fora o dia inteiro, mas por sorte consegui uma. Para minha mãe estaria com a professora Laura, mas para ajudá-la em um trabalho dela.

Descobri, em uma de nossas conversas, que Laura, além de ser professora no nosso colégio, é professora universitária, sendo Mestre em Biologia Marinha. Ela se mantém dando aula no Primeira Opção, pois a rede tem como um dos sócios-proprietários seu pai. E ele quer que ela mantenha o negócio.

Óbvio que só eu dizer não adiantaria de nada, então ela entrou nessa comigo ligando para meus pais e comprovando tudo que disse.

Domingo chegou e eu me arrumei e fui para nosso encontro na hora marcada. Laura mora relativamente próximo a nossa casa, o que me permitiu ir sem problemas até seu apartamento. Ela quis por que quis me buscar de carro, mas isso daria bandeira demais, então a convenci de eu ir sozinha.

Chegando no lugar, vi que era um prédio, no mínimo, de classe média alta. Anunciei minha chegada na portaria e me deixaram entrar sem problemas. O homem nem interfonar para ela ele interfonou, o que significa que ela já deixou avisado sobre minha chegada.

Assim que saí do elevador, no 9º andar, já a encontrei me esperando na porta e assim que ela me viu, sorriu alegre e me estendeu a mão, a qual peguei, e me puxou para dentro do seu apartamento.

- Que bom que você chegou pequena. - Laura falou fechando a porta e me puxando para um beijo.

Vocês não podem imaginar o que é essa mulher vestida de forma casual, se é que posso dizer que ela está vestida. Laura usava uma espécie de camisola preta de alcinha, bem curta, que deixa suas coxas, que eu imaginava que eram grossas, mas agora eu tenho certeza, à mostra e com um corte em V que vai até metade de suas costas. Além de estar ao natural, cabelos soltos e sem maquiagem o que mostra o quanto essa mulher, em cima dos seus 38 anos, é linda.

- Teve dificuldade em chegar? - Perguntou indo se sentar no, enorme, sofá de sua sala.

- Não, peguei a condução certa que me deixou aqui na frente. - Falei me sentando ao seu lado.

- Que bom amor, fico feliz.

Meus olhos estão inquietos e passeiam por toda a extensão de seu corpo, sua pele nua é a única coisa que penso agora.

- Quer comer alguma coisa? Ou beber algo? - Ela fala me encarando de forma provocativa após perceber minhas olhadas.

- Com certeza eu quero comer algo e beber também. - Falo passando os olhos por seu corpo e parando em seu olhar, que transparece satisfação.

- Você está muito danadinha, pequena. - Aproximou-se de mim. - Quando nos conhecemos, ou melhor, quando ficamos sozinhas a primeira vez, você ficava com medo. - Passou a mão pelo meu rosto. - Mas agora até fala essas coisas. - Falou sorrindo.

- Culpa sua, que me mostrou o que eu não conhecia. - Falei me aproximando dela.

- E você achou ruim conhecer? - Sua coxa roçou minha perna.

- Não... nem um pouco ruim. - Levei minhas mãos até seu ombro e acariciei delicadamente. - Você achou ruim me mostrar?

- Não, ao contrário. - Laura pegou minha mão que estava em seu ombro e levou a sua boca, lambendo devagar. - Eu quero você assim para mim.

Não aguentando mais me lancei sobre ela e a beijei desesperadamente, sentindo sua língua tocar a minha com fervor. Suas mãos apertavam minha cintura enquanto que as minhas arranhavam sua nuca.

Laura me puxou e tombei sobre ela no sofá. Suas mãos puxavam minha blusa e eu passei a minha pela lateral do seu corpo enquanto mantivemos nossas bocas unidas.

Levei minhas mão até seu peito e o apertei, o que a fez gemer dentro de minha boca. Ela levou as mãos até minha bunda e apertou, me fazendo suspirar.

Sua boca se libertou da minha e foi até meu pescoço, beijando com o cuidado já habitual. Eu erguia a cabeça dando melhor acesso a seus beijos e lambidas, enquanto gemia baixinho, me deliciando com a sensação.

Laura voltou a pegar na borda da minha camisa a puxando para cima, me dando tempo só de me endireitar e erguer os braços para que ela pudesse retirar sem dificuldade, me deixando de sutiã de renda branca.

Como sabia o que aconteceria, me preparei adequadamente e, hoje, estou usando um conjunto de renda branca que comprei exatamente para que ela pudesse arrancar.

Levada pelo tesão, começo a puxar sua camisola para cima, finalmente conseguindo ter diante de mim sua pele desnuda, ou melhor dizendo, coberta somente por uma pequena calcinha preta, Os olhos de Laura brilham de excitação quando eu termino de retirar sua roupa e meus olhos passeiam por seu corpo com desejo.

- Está gostando do que está vendo? - Ela pergunta me olhando de forma provocativa enquanto morde seu lábio inferior.

Suspiro vidrada nela toda. - Muito.

- Hoje seremos uma da outra pequena. - Passa a mão pelo meu rosto. - E o melhor... não teremos que nos segurar em nossos desejos. - Puxa meu rosto para si, me fazendo deitar sobre ela novamente. - Vamos desfrutar desse momento pequena.

Beija minha boca com ânimo, me fazendo delirar. Minhas mãos voltam aos seus seios e os acaricia, aperta, passa os dedos sobre seus mamilos. Ela leva a mão as minhas costas e sem dificuldade abre o fecho do sutiã o retirando. Puxa meu corpo e sinto nossos seios se tocarem me fazendo delirar. Laura abre o botão e o zíper da minha calça e a abaixa com urgência. Mexo as pernas a ajudando a nos livrar dessa peça tão incômoda. Agora sim, estamos iguais.

Num movimento rápido ela nos vira no sofá, ficando sobre mim. Ela começa a beijar e chupar meu corpo e vai em direção a minha calcinha, que já está encharcada com o tesão que sinto. Ao chegar nela, ela entrelaça os dedos na alça e vai baixando, me deixando totalmente nua, mas eu não vou permitir ser a única totalmente sem roupa novamente.

Sento de frente para ela e a pego pela cintura, vou descendo minhas mãos e, também, pego na alça da sua calcinha e a retiro, percebendo em Laura um sorriso de deleite.

Sua visão é a coisa mais linda e deliciosa que já imaginei ver na vida. Seu sexo, com poucos pelos e bem cuidados, é tão delicado quando o resto de sua pele. Respiro fundo pela excitação e vou subindo meus olhos por todo seu corpo, como se estivesse cumprindo um ritual, e paro quando alcanço seus olhos.

Nossas bocas voltam a se encontra em uma necessidade monstruosa, nosso tesão está a mil por hora. Ela se coloca sobre mim, me beijando desesperada e eu retribuo com a mesma intensidade. Laura entrelaça nossas pernas e começa um movimento de vai e vem tocando nossos sexos. Aperto seus seios, arranho seu abdome, aperto sua bunda a trazendo mais para mim, aumentando a sensação de roce que sentimos.

Ela pega uma das minhas pernas e a ergue, a colocando em seu ombro, nem eu sabia que tinha tanta elasticidade, e ficamos numa posição de tesoura, com ela sentada sobre mim e eu deitada, seus quadris se mexem fazendo nossos sexos se tocarem de forma inebriante. Estamos muito excitadas, Laura lambe e morde meu pé e panturrilha enquanto sua outra mãos passeia pela minha barriga. Minhas mãos estão em sua bunda a forçando mais para mim. Gememos intensamente enquanto nos olhamos, nos sentimos.

- Isso pequena, sente... - Laura falou ofegante.

Eu estava me sentindo no paraíso, meu corpo e mente estão completamente entregues a ela. A visão de seu rosto vermelho, sua boca aberta formando um 'o', seus seios durinhos arfando de tesão e suas cadeiras rebolando sobre as minhas, me esquentam mais.

- Estou chegando... Laura... - Falei já sentindo o orgasmo me tomando.

- Vem pequena, vem comigo... - Laura falou aumentando a velocidade de seus movimentos.

Meus músculos tensionaram e uma grande explosão tomou conta de meu ser. Soltei um verdadeiro urro de minha garganta. Laura, por sua vez, não parou seus movimentos, porém também estava alcançando o orgasmo. Senti como seu corpo estremeceu e seu gozo escorreu se misturando ao meu. Ela deu um gemido alto e deixou seu corpo pousar sobre o meu.

Envolvi meus braços pelas suas costas e, com nossas respirações ofegantes, fiquei a acariciando enquanto ela afundava seu rosto em meu pescoço e eu sentia sua respiração quente se chocar contra minha pele.

- Você é maravilhosa pequena. - Laura ergueu a cabeça do meu pescoço e me deu um selinho. - Nosso dia ainda nem começou e você já me deixa assim. - Falou me fazendo rir.

Os olhos de Laura se acenderam novamente e o desejo começou a dominar nossos corpos, pedindo por mais.

- Vamos para minha cama. - Laura se levantou e me pegou pela mão me levando ao seu quarto.

Ao entrar me deparei com um quarto com uma decoração sóbria em cores escuras, sua cama é enorme. Laura me pega e, praticamente me joga sobre a cama, subindo em mim e me beijando com vontade, chupando meus lábios, mordendo, capturando minha língua. Ela está descontrolada e é assim que gosto que ela fique, dessa forma ela me presenteou com as melhores sensações que já tive.

Ela vai puxando meu corpo para cima e me coloca apoiada no seu travesseiro. Laura começa a subir em direção a meu rosto. "Eu sei o que ela quer fazer." penso delirando de tesão. Ela apoia os joelhos, um de cada lado da minha cabeça.

- Vai pequena... me chupa. - Fala olhando nos meus olhos.

Levo minhas mãos até suas cadeiras e a puxo para baixo, até que minha boca se encaixe em seu sexo. Sinto sua umidade em contato com minha língua e me delicio com seu gosto pela primeira vez.

Começo um movimento frenético com minha boca a chupando e lambendo sem piedade. Na verdade imito o que ela já me fez e que me levou ao êxtase. Laura começa a rebolar em minha boca e a gemer loucamente.

- Isso pequena, aí... faz assim. - Falava com os olhos fechados enquanto apertava seus seios com as mãos.

Ela lambia os lábios, gemia, suspirava, tudo ao mesmo tempo, o que me deixava com mais tesão ainda. Lembrei de todas as vezes que ela me provocou, então tomo coragem e levo minha língua a sua entrada e, como num quebra-cabeça perfeito, ela desliza se encaixando.

Ao sentir isso Laura dá um gemido alto e se abre mais para aumentar o alcance.

- Deus... que delícia... continua assim...

Comecei a entrar e sair com minha língua e de vez em quando a levava a seu clitóris a fazendo gemer forte e se esfregar em minha cara. Aumento meu ritmo e a sinto se descontrolar.

- Ahh... pequena, eu vou gozar... - Falou em um último suspiro, antes de liberar um grito e se derramar em minha boca, que, a imitando, também sugo tudo, provando dela com ardor.

Laura sai de cima de mim e deixa seu corpo cair sobre a cama ao meu lado, ofegante.

- Nossa pequena... você... - Tentou falar, mas sua respiração descompassada não a permitia.

- Eu?! - Falei passando a língua por meus lábios.

- Você foi bem demais... estou esgotada. - Falou enquanto seus peitos subiam e desciam com cada bocada de ar que ela dava.

Sorri debochada a fazendo me olhar. - E eu que pensei que ia rolar mais coisas.

- Não me provoca Alice. - Laura falou e num tirão se colocou sobre mim. - Hoje você não sai daqui enquanto eu não te fizer minha de todas as formas possíveis e em todos os lugares possíveis.

- Quero só ver. - Falo passando a língua pelos seus lábios.

Laura sorri provocativa e captura meus lábios me beijando com desejo. Entrelaço seu pescoço. Laura desce desesperadamente e devora meus seios, com fervor, me arrancando um gemido. Sua boca, incansável, trilha um caminho pelo meu corpo e logo ela está entre minhas pernas.

Agarro os lençóis com força devido à intensidade em que me devora, sua língua "brinca" com meu clitóris me fazendo erguer o quadril com o prazer. Não demora muito e gozo novamente, sentindo o ar me faltar e o coração lutar para sair do meu peito.

Mas dessa vez algo é diferente, Laura não toca no meu gozo, algo que é comum nela é provar dele, não sossegando enquanto não o obtém por completo.

Percebo seu corpo subindo pelo meu e me beijar delicadamente. - Amor, você está pronta para mim. - Falou olhando nos meus olhos.

Sinto sua mão tocar meu sexo hiper sensível, o que me faz dar um pequeno salto de surpresa. Ela vai explorando cada pedaço dele e chega na minha entrada, posicionando seu dedo.

Nesse momento entendo o que ela queria dizer. "Ela fará... finalmente faremos sexo por completo." Olhando nos meus olhos sinto ela forçar lentamente o dedo para dentro de mim o que me faz fechar os olhos, expectante com a sensação que irei ter.

Laura para de introduzi-lo e me beija com carinho. - Abre os olhos... olha para mim pequena... não vou te machucar.

Sua voz é doce e confortante, então abro os olhos e me deparo com ela me olhando, como se uma chama queimasse em seus olhos. Busco seus lábios e a beijo com urgência, sentindo sua língua macia acariciar a minha.

Laura se afasta do beijo e volta a introduzir o dedo em mim, sinto ele se deslizando por meu interior, me preenchendo. Uma dor fina me faz suspirar com o pequeno incômodo, mas nada que possa me fazer pedir para ela parar.

- Relaxa pequena. - Ela fala me olhando, sinto que seus olhos estão gravando cada expressão minha. - Pronto amor.

Respiro aliviada, Laura deixa seu dedo parado dentro de mim e volta a me beijar, de maneira impetuosa e violenta. Sinto seu dedo sair de mim lentamente e voltar a entrar enquanto seus quadris seguiam esse movimento.

Começo a gemer e a sentir o vai e vem dentro de mim, ela tateia meu interior a cada vez que entra, até que sinto uma sensação avassaladora. Lambe meu pescoço e continua o movimento, enquanto que, com outro dedo, ela começa a pressionar meu clitóris.

Minhas mãos se agarram a seus cabelos, costas, qualquer lugar onde possa segurar. Ela retira o dedo e volta a introduzir, só que dessa vez são dois. Mordo seu ombro e ela sorri.

- Desfruta pequena, sente... você é minha agora. - Fala no meu ouvido antes de morder meu lóbulo me fazendo gemer mais alto.

Começo a rebolar em seus dedos e seus movimentos aumentam. Laura começa a entrar e sair de mim com mais força o que me enlouquece.

- Continua... por favor... não para... - Falei com dificuldade.

Laura colocou mais força me fazendo gritar e entrelaçar minhas pernas em sua cintura. Ela beija minha boca e nossas línguas já perderam o controle. Eu perdi o controle sobre meu corpo. Sinto que vou explodir.

- Isso é bom...

Sinto o orgasmo chegar arrebatador e cravo minhas unhas em suas costas a fazendo gemer também. Gozo com intensidade em seus dedos e me deixo desmanchar no colchão de Laura, que me olha com ternura e cuidado. Seus dedos permanecem dentro de mim, em movimentos lentos, após recuperar minha respiração, ela os retira e me beija com cuidado, me deixando com um sorriso nos lábios.

- Minha pequena. - Fala colando sua testa na minha.

Nunca imaginei que, depois que me mudasse de cidade, conheceria uma pessoa como ela. Laura é sexy e desperta em mim desejos que nem eu mesma sabia que poderia sentir. Desde que a conheci, o que não faz muito tempo, sinto que posso fazer qualquer coisa e isso me faz muito feliz.

Depois de "eu perder a virgindade", ficamos abraçadas um pouco na cama, eu deitada sobre o peito de Laura enquanto ela me afagava os cabelos, mas, como conosco o fogo do desejo parece nunca apagar, não demorou para eu fazer nela a mesma coisa que ela me fez.

Perdi a conta de quantas vezes mais transamos depois dessa. Só paramos na hora do almoço, para nos alimentar e eu ligar para minha mãe para falar que estava bem e o horário que pensava em ir embora e depois voltamos a fazer mais.

Como ela falou antes, ela me fez dela em várias posições diferentes e em vários locais diferentes – sala, cozinha, banheiro, só não transamos na varanda porque eu travei, senão, por ela, teríamos feito ali também.

Posso dizer a vocês, antes de Laura, não tinha experiência nenhuma no campo sexual, mas agora, com ela, posso dizer que já fiz mais sexo que muita gente que conheço e que estou mais experiente que muitas outras. E que cada dia quero mais e mais dela e de seu maravilhoso sexo.

.

.

.

Estava terminando de me vestir para ir para casa enquanto Laura estava sentada sobre a cama, vestindo um robe azul-marinho sexy, me olhando. Havíamos acabado de sair do banho, onde fizemos novamente.

- Você está linda. - Laura falou me fazendo olhar para ela e sorrir.

- Você que está linda.

- O mais importante... - Laura se levantou e veio em minha direção segurando minha cintura. - Como você está se sentindo? - Beijou meu pescoço me fazendo sorrir.

- Hmm.. o que posso falar?! - Coloquei a mão no queixo como se estivesse pensando numa indagação muito difícil. - Satisfeita, feliz, livre, mulher... completa... Não há adjetivos para me descrever agora. - Falei entrelaçando meus braços em seu pescoço e a vendo sorrir.

- Posso dizer a mesma coisa, mesmo se tentar não vou conseguir dizer o que estou sentindo. - Falou me dando um selinho.

Por mais que queira ficar – Deus sabe o quanto quero ficar. Oh se sabe! - sei que se não tomar a atitude de sair agora, ela vai me estimular novamente e cederei a minha libido. Por isso me desvencilho do seu agarre e vou até a sala para pegar as minhas coisas.

- Preciso ir logo, senão vou arrumar confusão com meus pais. - Falei pegando minha bolsa.

- Ahhh... que vontade de ligar para eles e dizer que você vai dormir aqui hoje, para podermos fazer amor até o Sol nascer. - Laura falou me agarrando por trás e beijando minha nuca.

- Eu também adoraria, mas não é assim e sabemos disso. - Soltei-me de seus braços olhando se não estava esquecendo nada.

- Espera, já ia esquecendo, tenho um presente para você. - Laura falou partindo em disparada para o quarto.

"Presente? O que será?" pensei e logo a vi voltar com um pequeno pacote embrulhado em suas mãos.

- Toma amor. - Entregou-me o que parecia uma caixa. - Abra quando estiver em casa e no seu quarto, sozinha. - Falou dando uma piscadela para mim.

Fiquei um pouco abismada. Afinal que tipo de presente é esse que tenho que abrir somente em casa e quando estiver sozinha no meu quarto? Porém, conhecendo Laura como conheço e sabendo dos riscos que tenho, seguirei seu conselho.

Coloquei o pacote dentro da minha bolsa, atrás de alguns livros e da cópia de uma pesquisa em que ela está trabalhando.

O que? Acharam mesmo que inventaria que a estou ajudando numa pesquisa e não levaria nenhuma prova de que a tal realmente existe? Nem se eu fosse leiga. Meus pais são pesquisadores e eles sabem como esse campo funciona, não levar nada para casa seria a mesma coisa que assinar minha declaração de estúpida. Por isso estou me precavendo de que não desconfiarão de nada.

- Estou indo. - Falei dando um breve beijo em seus lábios.

- Tem certeza que não quer que te leve, a rua é perigosa. - Ela falou me abraçando.

- Tenho sim... e não se preocupe, tudo vai ficar bem. - Soltei dela e fui até a porta.

Laura correu e abriu para mim. - Quando chegar me avisa então. - Deu o último beijo de hoje em meus lábios.

- Aviso sim... tchau.

Saí do prédio de Laura por volta das 17:30, considerando que cheguei em sua casa por volta das 10:00, tivemos 07:30 min aproximadamente para fazermos sexo. Um tempo considerável.

Confesso que estou um pouco cansada e com um leve desconforto no corpo. Ela não me machucou, mas para quem não está acostumada a fazer exercícios, se esforçar e se esgotar diversas vezes durante um largo período é algo que deixa algumas dorezinhas pelo corpo.

Cheguei em casa por volta das 18:40 e logo dei de cara com minha família sentada à mesa conversando, me juntei a eles e, bingo, me perguntaram sobre o projeto e, como pessoa esperta que sou, peguei as folhas que Laura me deu e mostrei para eles, que acharam interessante.

Com a "desculpa" de que estava cansada, e estou mesmo, subi para meu quarto. Assim como Laura mandou, me fechei nele, para me certificar que ninguém entre, e peguei o embrulho que ela me deu.

Comecei a rasgar o papel de presente - nesse quesito sou igual criança, rasgo tudo sem me importar com nada, só com o presente dentro – e me deparei com uma caixinha e li o rótulo "Bala Vibratória Delight Durex".

Após ler o nome fiquei estática, não sabia como reagir ao tal "presente". "Ela realmente me deu um brinquedo de SexShop?" Virei a caixa e vi o que parecia ser um bilhete preso nele. Retirei o pequeno papel e desdobrei, me deparando com sua inconfundível letra.

"Pequena Alice,

Se você está lendo esse bilhete significa que você finalmente se tornou mulher e que foi através dos meus toques, do meu desejo, do meu cuidado e isso me deixa muito feliz.

Agora você está apta a descobrir um novo mundo de sensações e possibilidades e esse pequeno mimo que você tem agora é um deles.

Quero que desfrute dele pequena, que sinta as maravilhas do prazer, que adentre esse novo mundo e que sua viagem seja comigo.

Use-o, abuse dele, se redescubra e se permita. Você vai adorar.

Com amor, sua Laura.

PS: Quero que quando o estiver usando, imagine que sou eu entre suas pernas te fazendo delirar de prazer".

Terminei de ler o bilhete me sentindo ofegante e excitada. "Um novo mundo de possibilidades. Eu realmente quero conhecê-lo" pensei tentada a já começar a fazer o que ela falou.

Laura, mesmo distante, consegue me enlouquecer, me fazendo perder o controle e a razão.

Abro o pacote e retiro o "brinquedo" acompanhado de um pequeno manual de uso e começo a estudar como ele funciona.

Me sinto tentada e, mais uma vez, sem nem mesmo me tocar, Laura me faz explodir de tesão. Retiro toda a roupa, pego a bala e meu celular, vou para a cama e mando uma mensagem para ela.

Alice: Cheguei em casa e vou testar seu presente agora...

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