● Peoples, eu ia postar ontem, mas acabei indo a um evento e só cheguei à noite. Então resolvi postar hj ❤
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VCS ARRASAM ❤❤❤❤❤
● Boa leitura ❤
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P.D.V Violet
Me encostei na mesa tentando digerir aquilo. Olhei para Hannah que me olhava sem entender. Acabei deixando o telefone cair enquanto tudo estava em câmera lenta… Minha filha havia sido atropelada?
— O que houve? — Hannah veio até mim enquanto eu tentava me manter em pé.
Minhas pernas tremiam e eu não sabia o que fazer. Aquilo deveria ser alguma brincadeira de alguém. Não poderia ser verdade.
— Mellanie… — não consegui conter meu choro.
Me sentei em minha cadeira antes que eu desabasse no chão.
— O que aconteceu com ela? Por que te ligaram? — Hannah segurou em minhas mãos se abaixando na minha frente.
— Ela… ela… ela sofreu um acidente e está no hospital. — respondi ainda não acreditando naquilo. — E-eu preciso ir vê-la.— avisei procurando por minha chave do carro, mas não a encontrei em cima da minha mesa.
— Você precisa manter a calma. Eu irei lhe levar para lá. — Concordei enquanto Hannah me guiava para fora da sala já que eu não possuía mais comando das minhas pernas.
— Aconteceu algo? — Embry questionou enquanto me encarava assustado.
— Traga um copo de água, leve para o estacionamento. — Hannah pediu a ele que correu pelo corredor. — Vai ficar tudo bem Violet.
— Ela não está bem. — voltei a chorar e parei de andar.
— Mas ela irá ficar. — entrou no elevador comigo. — Mantenha a calma.
Senti uma enorme dor no coração enquanto imaginava o que poderia ter ocorrido. Aquilo não estava acontecendo!
—Será que meu irmão já sabe disso?
— Quem fez isso com ela? — questionei. — Era para eu ir buscar ela por agora. Eu deveria ter ido mais cedo e…
— Violet, a culpa não foi sua. — repetiu.
— Ela disse que os pais de Dexter chegariam depois de meia hora e que os esperaria antes de ir embora.
— Por que a escola a deixou sair então?
— E-eu não sei de nada.— respondi.
— Ok! Vamos logo. — as portas do elevador foram abertas e encontramos meu secretário com um copo de água.
A tomei rapidamente e segui junto a Hannah para o estacionamento onde entreguei a chave do meu carro que estava com Embry. Entrei no banco do passageiro e após fechar a porta minha cunhada deu partida. Abri o vidro do carro e respirei fundo sentindo o vento em meu rosto. Acabei não me aguentando e voltei a chorar.
— Vai ficar tudo bem. — Hannah segurou em minha mão.— Irá ser apenas um susto.
Concordei encarando a estrada assim como ela.
Quem poderia ter feito aquilo com ela? Como sua escola pode ser tão irresponsável a ponto de deixá-la atravessar a rua sozinha?
Em meio a várias perguntas que me rodeavam naquele momento de medo, aflição e preocupações rapidamente chegamos ao hospital. Antes mesmo que Hannah estacionasse o carro corri pela recepção do hospital até chegar no balcão. Antes mesmo que eu questionasse a mulher onde minha filha estava, a mesma rapidamente me informou que ela se encontrava na sala de emergência, que ficava dois corredores a direita.
Apenas assenti para ela e corri seguindo suas instituições, com meu desespero acabei esbarrando em várias pessoas que andavam vagarosamente pelo corredor. Após virar as duas à direitas me deparei com Mason e Thomas que estava de frente a uma sala.
Meu marido estava com a cabeça no vidro enquanto seu amigo afagava seu ombro. Corri em sua direção e assim que ele me viu se virou para mim. O abracei quando me aproximei dele que me acobertou em seus braços. Não consegui conter meu choro e evitei de olhar sobre o vidro da sala de emergência, pois eu sabia que ela estava ali e pelo que eu sabia ela não estava bem.
Depois de alguns minutos acabei olhando e me arrependi o bastante para chorar mais ainda. Lá estava ela, deitada e inconsciente, cheia de aparelhos do outro lado da parede de vidro. Uma bolsa de sangue estava ao seu lado o que me preocupou ainda mais. Senti uma grande dor no coração e Mason me abraçou mais forte.
— Quem fez isso ? — olhei para ele que limpou meu rosto.
— Ainda não sabem. — respondeu rapidamente. — Irão descobrir, isso não ficará assim. — beijou minha testa.
Poucos minutos depois a notícia se espalhou e isso nos causou certo incômodo. Muitos dos pacientes seguiam e passavam despistadamente pelo corredor. Tentei não me importar com aquilo e fiquei apenas encostada no vidro junto a Mason que estava abraçado a mim.
Coko chegou depois de passarmos uma hora ali. A mesma estava bastante impressionada com tudo que havia acontecido de repente. Nos deu o maior apoio, incluindo a Hannah que também estava péssima.
Chloe estava abraçada a Thomas com uma cara nada boa quando Kennedy chegou correndo assustado, minutos depois. Assim como nós ele não fazia ideia do que havia acontecido direito e o risco que ela corria, já que os médicos ainda faziam exames. Cansada de ficar em pé me sentei junto a Mason em uma das cadeiras que ficavam ao lado da sala. Segundos depois outra pessoa apareceu.
Fiquei surpresa e Mason pareceu não perceber já que estava de cabeça baixa tentando absorver tudo aquilo.
— Olá querido. — falei a ele e Mason ergueu a cabeça.
Pela primeira vez, Mason o olhou sem ódio ou ciúmes. Dexter estava de frente para nós dois com os olhos vermelhos e a roupa um pouco ensanguentada. Sua mão esquerda havia um faixa e seus dedos pareciam sangrar.
— Boa noite. — respondeu. — Vim ver como ela está. — avisou se encolhendo.
— Não temos notícia. — respondi a ele que me olhou triste.
Mason olhou para o garoto, que já estava quase do meu tamanho, de cabelos bem pretos e olhos puxados verdissimos que o encarava um pouco tímido e desconfortável.
— Estava com ela? — Mason perguntou após perceber que a roupa dele ainda estava suja, aparentemente de sangue.
Ele concordou começando a chorar, mesmo tentando se controlar.
— Venha cá. — Mason o chamou e o mesmo foi até ele que o abraçou enquanto ele estava sentado ao seu lado tentando conter o choro. Limpou o rosto várias vezes e tentou esconder o rosto com o cabelo. — Ela vai ficar bem.
Sorri para Mason que estava entre nós dois, consolando o garoto que também estava mal.
— É amigo dela, não é? — concordou.
—Sim senhor Hale, nós somos amigos. — respondeu limpando o rosto enquanto algumas lágrimas ainda escorriam.
— Pode me chamar apenas de Mason. Ok?
— Tudo bem.
— O que aconteceu? Consegue me contar?— concordou após conseguir controlar seu choro.
— Ela foi atravessar a rua para tirar o gatinho da lixeira. Ela desobedeceu o segurança e saiu pelo portão. Eu tentei ir atrás dela, mas… — voltou a chorar e Mason o abraçou.
— Está tudo bem. — o consolou novamente enquanto ele chorava muito. — Não iremos falar disso agora, ok? — concordou não o olhando novamente, aparentemente envergonhado por estar chorando. — Também tem dez anos? — assentiu com a cabeça.
— Completo 11 daqui três meses. — limpou o rosto.
— Seus pais estão aqui?
— Estão vindo, a escola ligou para eles.
— Estava sozinho na enfermaria? Se machucou? — negou.
— Só torci o punho porque acabei caindo no chão, mas não está doendo tanto. — respondeu mostrando o punho enfaixado.
E foi assim que passamos o tempo ali sentados. Conversando... Algo que distraiu ambos que estavam muito aflitos. Quando os policiais chegaram, não sabiam e não possuíam nenhuma pista de quem havia feito aquilo, já que a pessoa havia fugido após o acidente e também havia levado o felino, no qual Mellanie tentou ajudar.
Aquilo me irritou! E muito! A única testemunha que tínhamos era Dexter e o mesmo até colaborou, mas apenas se lembrou do estilo do carro. Era uma camionete baixa, e mesmo com seus esforços ele não recordou da placa.
Praticamente nossa família toda se juntou no hospital, apenas os pais de Mason e meu pai que não compareceram, pois estavam com as crianças que não faziam ideia do que havia ocorrido. Quando os policiais foram embora os médicos apareceram com outra bomba.
— Sua filha perdeu muito sangue e precisa de uma doação, mas o banco de sangue não contém o que ela precisa. Estamos em falta com sangue O negativo. Temos apenas 1 bolsa e precisamos de mais uma.— suspiramos tentando nos acalmar. — Os doadores apenas diminuem.
Olhei para Mellanie que estava na maca, desacordada e bastante machucada. A seu lado estava Dexter debruçando na cama a olhando, após ouvir o que o médico havia nos dito encarou tudo sem entender direito, mas mesmo assim já estava assustado.
— Precisamos de um doador até o fim da noite de amanhã, ou haverá complicações. — nos avisou.
Olhei no relógio de Mason e já eram sete horas.
— Tentaremos resolver isso o mais rápido possível. — Mason garantiu a ele que saiu da sala.
Fui até Dexter que se encostou em um canto e o abracei. O coitadinho estava mal, muito mal! Olhei para Mason que desabotoou o paletó e colocou a mão na cintura. Pelo visto seria uma missão complicada encontrar um doador.
— Vamos lá fora um pouco tomar água. — sai da sala junto a Dexter que chorava silenciosamente.
Deixei Mason sozinho lá dentro e ao sair com Dexter que chorava bastante acabamos assustando a todos. Segui com ele pelo corredor e fomos até um bebedouro onde peguei um copo de água para mim e para ele. Por um momento percebi que ele estava com o colar igual ao de Mellanie, mas o dele ao virar havia um M riscado.
— Isso nunca havia acontecido. — olhei para ele. — Ela tirava ele de lá todos os dias.
— O gatinho estava lá todos os dias? — ele concordou.
— Não sabíamos como ele entrava na lixeira e dessa vez ele atravessou a rua e estava na lixeira da outra calçada.
Parei por alguns instantes até que cheguei a uma conclusão. Ela estava o tempo todo sendo vigiada.
Após tomarmos água voltamos para o corredor de emergência. Onde todos estavam conversando. Sentei Dexter ao lado de Mason, mas imediatamente ele se ajoelhou para olhá-la pelo vidro.
— Precisamos de um doador O negativo urgente. Não há esse tipo sanguíneo no banco de sangue. E por minha filha ser O negativo ela só pode receber do mesmo. — Mason avisou a eles. — Eu não sou O negativo, minhas irmãs e nem meus pais.
— Eu não sou O negativo. — Thomas avisou.
— Nem eu. — Charlotte se pronunciou.— Stevan é AB.
— Keneddy é A negativo. — respondeu.
— Mellanie é O negativo igual a mãe, a família de Maria era assim, mas não temos contato com ninguém.
— Vamos ligar para o máximo de pessoas possíveis. — concordaram.
— DEXTER, DEXTER. — uma mulher com traços asiáticos apareceu correndo pelo corredor desesperado.
O garoto se levantou e foi até ela que o abraçou.
— Está bem? — ele assentiu com a cabeça. — Há muitos repórteres lá fora, estava impossível de entrar. Alguem famoso está aqui.— avisou a ele.
— Sim mãe, Mellanie Hale. — respondeu.
Olhei para Mason e fui para seu lado o abraçando.
— Mellanie Hale. — a mesma olhou pra frente e nos encarou surpresa. — A Mellanie que você falava é a Mellanie Hale? — concordou.
— Sim.
— Ah… é um prazer conhecer vocês. — veio até nós nos comprimentar. — Sinto muito pelo que aconteceu. Obrigada por terem olhado meu filho eu… eu nem…
— Nós que agradecemos por ele ter ficado com ela até que fosse socorrida. — Olhou para ele e sorriu. — É um bom garoto!
— Obrigado. — ele sorriu sem graça.
— Temos que ir. — avisou a ele.
— Podem me dar notícias? Por favor?
— Mando pelo telefone dela, ok? — concordou. — Até mais.
Acenei para ele que saiu com sua mãe. De longe avistei um homem moreno, no qual pude descobrir o porque dos olhos verdes e cabelos pretos de Dexter, deveria ser seu pai e ele não possuía feições asiáticas.
—O menino quase casando com a Mellanie e ela nem desconfiou que era a Mellanie Hale. — Coko comentou.
Olhei para Mason que pareceu incomodado com o comentário e se virou encarando novamente o vidro. Passamos uma hora tentando encontrar alguém que fosse daquele tipo sanguíneo, mas não encontramos.Era bastante raro e só iríamos conseguir através de um pedido de transporte de outro estado.
— Que droga! — resmunguei assim que vi que já estávamos ali há 3 horas. — O que faremos? Vamos ter que usar nossas redes sociais. — sugeri no momento em que a tela do meu telefone acendeu.
Olhei para ele que tocava e vibrava em cima do banco. Antes que fizesse mais algum barulho o atendi.
—Querida, mil desculpas eu estava ocupado. Vi suas ligações agora.
— Está bem papai. Só estou precisando de ajuda. — respondi. — Não conhece ninguém que seja doador e seja O negativo?
Ele riu.
— Você é O negativo. — respondeu.
— O que? — indaguei. — Sou O positivo.
— Você é O negativo. Pode doar sem medo, tenho certeza absoluta.
— Eu sou? — senti uma pontada de esperança.
— Sim querida, você é! De onde tirou que O positivo?
— O senhor não é O positivo?
— Sim. — riu.
— Tudo bem, tudo bem. Vou resolver isso logo. — Olhei para Mason que sorriu. — Obrigada papai.
— Mais tarde estou ai.
— Tudo bem. — desliguei o telefone.
— Está disposta a doar? — concordei olhando para Mell que estava do outro lado do vidro com vários aparelhos.
— É claro que sim!
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Sobre doar sangue:
É muito importante pessoal! Qualquer tipo sanguíneo é bem aceito no banco de sangue. Se vc é maior de 18 anos seja um doador ativo ❤
Obviamente eu exagerei na historia mas o sangue O- é realmente raro e só recebe de O- em casos de transfusão, mesmo que ele seja compatível para doar para todas as outras pessoas AB+/ - , A+/ -, B+ /- e O+.
Alguns bancos de sangue estão começando a ficar em falta com esse tipo sanguíneo então é muito importante doar. É de graça, apesar que você terá a honra de salvar a vida de alguém.
"Ah... mas eu n sei meu tipo sanguíneo"
Lá vc descobre ❤
"Mas eu não tenho 18 anos"
Pessoas acima de 16 anos que possuem peso acima de 50Kg podem doar com a autorização dos pais.
Pense nisso! Seja um super herói, o poder está em suas veias!
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● Até semana q vem ❤