Vivendo estações : Primavera...

By ugh95s

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★Vivendo estações Volume 3: Primavera ™★ Agora, vivendo uma vida agitada junto a seus filhos, Violet e Mason... More

Livro 3- 3 homens para 10 crianças
Livro 3- A familia mais perturbada da face da terra
Livro 3 - Amor à moda antiga
Livro 3- Havia mais duas crianças na família
Livro 3- Comendo doces escondidos
Livro 3- Rainhas do disfarce
Livro 3- Como um coelhinho
Livro 3- Muitas coisas para apenas um dia
Livro 3- Cada vez mais complicado
Livro 3 - Não havia hipóteses malucas
Livro 3 - Apressados demais
Livro 3 - Mais próximo da resolução
Livro 3- Inesperado
Livro 3 - As verdadeiras crianças da casa
Livro 3- Independente do que acontecer
Livro 3- Plano A e B ou B e A?
Livro 3- Labirinto
Livro 3- Sangue do seu sangue
Livro 3 - Alofe, o cão executivo
Livro 3- Paris é logo ali
Livro 3 - Aposta arriscada
Livro 3 - Culpa da minha fabulosidade
Livro 3- Bem embaixo do meu nariz
Livro 3- Xeque-mate
Livro 3- Coração de ferro
Livro 3- AlgasZarras
Livro 3- Sangue latino
Livro 3- Baile
Livro 3 - Não é "Gravidez"

Livro 3 - Contra o tempo

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By ugh95s

● Peoples, eu ia postar ontem, mas acabei indo a um evento e só cheguei à noite. Então resolvi postar hj  ❤

● Livro 1 chegou a 553K de views e 28,2K de votos
● Livro 2 chegou a 100K de views e 8,81k de votos
● Livro 3 chegou a 14,3K de views e 1,34K de votos

VCS ARRASAM  ❤❤❤❤❤

● Boa leitura ❤

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P.D.V Violet

Me encostei na mesa tentando digerir aquilo. Olhei para Hannah que me olhava sem entender. Acabei deixando o telefone cair enquanto tudo estava em câmera lenta… Minha filha havia sido atropelada?

— O que houve?  — Hannah veio até mim enquanto eu tentava me manter em pé.

Minhas pernas tremiam e eu não sabia o que fazer. Aquilo deveria ser alguma brincadeira de alguém. Não poderia ser verdade.

— Mellanie… — não consegui conter meu choro.

Me sentei em minha cadeira antes que eu desabasse no chão.

— O que aconteceu com ela? Por que te ligaram? — Hannah segurou em minhas mãos se abaixando na minha frente.

— Ela… ela… ela sofreu um acidente e está no hospital. — respondi ainda não acreditando naquilo. — E-eu preciso ir vê-la.— avisei procurando por minha chave do carro, mas não a encontrei em cima da minha mesa.

— Você precisa manter a calma. Eu irei lhe levar para lá. — Concordei enquanto Hannah me  guiava para fora da sala já que eu não possuía mais comando das minhas pernas.

— Aconteceu algo? — Embry questionou enquanto me encarava assustado.

— Traga um copo de água, leve para o estacionamento. — Hannah pediu a ele que correu pelo corredor.  — Vai ficar tudo bem Violet.

— Ela não está bem. — voltei a chorar e parei de andar.

— Mas ela irá ficar. — entrou no elevador comigo. — Mantenha a calma.

Senti uma enorme dor no coração enquanto imaginava o que poderia ter ocorrido. Aquilo não estava acontecendo!

—Será que meu irmão já sabe disso?

— Quem fez isso com ela? — questionei. — Era para eu ir buscar ela por agora. Eu deveria ter ido mais cedo e…

— Violet, a culpa não foi sua. — repetiu.

— Ela disse que os pais de Dexter chegariam depois de meia hora e que os esperaria antes de ir embora.

— Por que a escola a deixou sair então?

— E-eu não sei de nada.— respondi.

— Ok! Vamos logo. — as portas do elevador foram abertas e encontramos meu secretário com um copo de água.

A tomei rapidamente e segui junto a Hannah para o estacionamento onde entreguei a chave do meu carro que estava com Embry. Entrei no banco do passageiro e após fechar a porta minha cunhada deu partida. Abri o vidro do carro e respirei fundo sentindo o vento em meu rosto. Acabei não me aguentando e voltei a chorar.

— Vai ficar tudo bem. — Hannah segurou em minha mão.— Irá ser apenas um susto.

Concordei encarando a estrada assim como ela.

Quem poderia ter feito aquilo com ela? Como sua escola pode ser tão irresponsável a ponto de deixá-la atravessar a rua sozinha?

Em meio  a várias  perguntas que me rodeavam naquele momento de medo, aflição  e preocupações rapidamente chegamos ao hospital. Antes mesmo que Hannah estacionasse o carro corri pela recepção do hospital até chegar no balcão. Antes mesmo que eu questionasse a mulher onde minha filha estava, a mesma rapidamente me informou que ela se encontrava na sala de emergência, que ficava dois corredores a direita.

Apenas assenti para ela e corri seguindo suas instituições, com meu desespero acabei esbarrando em várias pessoas que andavam vagarosamente pelo corredor. Após virar as duas à direitas  me deparei com  Mason  e Thomas que estava de frente  a uma sala.

Meu marido estava com a cabeça no vidro enquanto seu amigo afagava seu ombro. Corri em sua direção  e assim que ele me viu se virou para mim. O abracei quando me aproximei dele que me acobertou em seus braços. Não consegui conter meu choro e evitei de olhar sobre o vidro da sala de emergência, pois eu sabia que ela estava ali e pelo que eu sabia ela não estava bem.

Depois de alguns minutos acabei olhando e me arrependi o bastante para chorar mais ainda. Lá estava ela, deitada e inconsciente, cheia de aparelhos do outro lado da parede de vidro. Uma bolsa de sangue estava ao seu lado o que me preocupou ainda mais. Senti uma grande dor no coração e Mason me abraçou mais forte.

— Quem fez isso ? — olhei para ele que limpou meu rosto.

— Ainda não sabem. —  respondeu rapidamente. — Irão descobrir, isso não ficará assim. — beijou minha testa.

Poucos minutos depois a notícia se espalhou e isso nos causou certo incômodo. Muitos dos pacientes seguiam e passavam despistadamente pelo corredor. Tentei não me importar com aquilo e fiquei apenas encostada no vidro junto a Mason que estava abraçado a mim.

Coko chegou depois de passarmos uma hora ali. A mesma estava bastante impressionada com tudo que havia acontecido de repente. Nos deu o maior apoio, incluindo a Hannah que também estava péssima.

Chloe estava abraçada a Thomas com uma cara nada boa quando  Kennedy chegou correndo assustado, minutos depois. Assim como nós ele não fazia ideia do que havia acontecido direito e o risco que ela corria, já que os médicos ainda faziam exames. Cansada de ficar em pé me sentei junto a Mason em uma das cadeiras que ficavam  ao lado da sala. Segundos depois outra pessoa apareceu.

Fiquei surpresa e Mason pareceu não perceber já que estava de cabeça baixa tentando absorver tudo aquilo.

— Olá querido. — falei a ele e Mason ergueu a cabeça.

Pela primeira vez, Mason o olhou sem ódio ou ciúmes. Dexter estava de frente para nós dois com os olhos vermelhos e a roupa  um pouco ensanguentada. Sua mão esquerda havia um faixa e seus dedos pareciam sangrar.

— Boa noite. — respondeu.  — Vim ver como ela está. — avisou se encolhendo.

— Não temos notícia. — respondi a ele que me olhou triste.

Mason olhou para o garoto, que já estava quase do meu tamanho, de cabelos bem pretos e olhos puxados verdissimos que o encarava um pouco tímido e desconfortável.

— Estava com ela? — Mason perguntou após perceber que a roupa dele ainda estava suja, aparentemente de sangue.

Ele concordou começando a chorar, mesmo tentando se controlar.

— Venha cá. — Mason o chamou e  o mesmo foi até ele que o abraçou enquanto ele estava sentado ao seu lado tentando conter o choro. Limpou o rosto várias vezes e tentou esconder o rosto com o cabelo. — Ela vai ficar bem.

Sorri para Mason que  estava entre nós dois, consolando o garoto que também estava mal.

— É amigo dela, não é? — concordou.

—Sim senhor Hale, nós somos amigos. — respondeu limpando o rosto enquanto algumas lágrimas ainda escorriam.

— Pode me chamar apenas de Mason. Ok?

— Tudo bem.

— O que aconteceu? Consegue me contar?— concordou após conseguir controlar seu choro.

— Ela foi atravessar a rua para tirar o gatinho da lixeira. Ela desobedeceu o segurança e saiu pelo portão. Eu tentei ir atrás dela, mas… — voltou a chorar e Mason o abraçou.

— Está tudo bem. — o consolou novamente enquanto ele chorava muito. — Não iremos falar disso agora, ok? — concordou não o olhando novamente, aparentemente envergonhado por estar chorando. — Também tem dez anos? — assentiu com a cabeça.

— Completo 11 daqui três meses. — limpou o rosto.

— Seus pais estão aqui?

— Estão vindo, a escola ligou para eles.

—  Estava sozinho na enfermaria? Se machucou? — negou.

— Só torci o punho porque acabei caindo no chão, mas não está doendo tanto. — respondeu mostrando o punho enfaixado.  

E foi assim que passamos o tempo ali sentados. Conversando... Algo que distraiu ambos que estavam muito aflitos. Quando os policiais chegaram, não sabiam e não possuíam nenhuma pista de quem havia feito aquilo, já que a pessoa havia fugido após o acidente e também havia levado o felino, no qual Mellanie tentou ajudar.

Aquilo me irritou! E muito! A única testemunha que tínhamos era Dexter e o mesmo até colaborou, mas apenas se lembrou do estilo do carro. Era uma camionete baixa, e mesmo com seus esforços ele não recordou da placa.

Praticamente nossa família toda se juntou no hospital, apenas os pais de Mason e meu pai que não compareceram, pois estavam com as crianças que não faziam ideia do que havia ocorrido. Quando os policiais foram embora os médicos apareceram com outra bomba.

— Sua filha perdeu muito sangue e precisa de uma doação, mas o banco de sangue não contém o que ela precisa. Estamos em falta com sangue O negativo. Temos apenas 1 bolsa e precisamos de mais uma.— suspiramos tentando nos acalmar. — Os doadores apenas diminuem.

Olhei para Mellanie que estava na maca, desacordada e bastante machucada. A seu lado estava Dexter debruçando na cama a olhando, após ouvir o que o médico havia nos dito encarou tudo sem entender direito, mas mesmo assim já estava assustado.

— Precisamos de um doador até o fim da noite de amanhã, ou haverá complicações. — nos avisou.

Olhei no relógio de Mason e já eram sete horas.

— Tentaremos resolver isso o mais rápido possível. — Mason garantiu a ele que saiu da sala.

Fui até Dexter que se encostou em um canto  e o abracei. O coitadinho estava mal, muito mal!  Olhei para Mason que desabotoou o paletó e colocou a mão na cintura. Pelo visto seria uma missão complicada encontrar um doador.

— Vamos lá fora um pouco tomar água. — sai da sala junto a Dexter que chorava silenciosamente.  

Deixei Mason sozinho lá dentro e ao sair com Dexter que chorava bastante acabamos assustando a todos. Segui com ele pelo corredor e fomos até um bebedouro onde peguei um copo de água para mim e para ele. Por um momento percebi que ele estava com o colar igual ao de Mellanie, mas o dele ao virar havia um M riscado.

— Isso nunca havia acontecido. — olhei para ele. — Ela tirava ele de lá todos os dias.

— O gatinho estava lá todos os dias? — ele concordou.

— Não sabíamos como ele entrava na lixeira e dessa vez ele atravessou a rua e estava na lixeira da outra calçada.

Parei por alguns  instantes até que cheguei a uma conclusão. Ela estava o tempo todo sendo vigiada.

Após tomarmos água voltamos para o corredor de emergência. Onde todos estavam conversando. Sentei Dexter ao lado de Mason, mas imediatamente ele se ajoelhou para olhá-la pelo vidro.

— Precisamos de um doador O negativo urgente. Não há esse tipo sanguíneo no banco de sangue. E por minha filha ser O negativo ela só pode receber do mesmo. — Mason avisou a eles. — Eu não sou O negativo, minhas irmãs e nem meus pais.  

— Eu não sou O negativo. — Thomas avisou.

— Nem eu. — Charlotte se pronunciou.— Stevan é AB.

— Keneddy é A negativo. — respondeu.

— Mellanie é O negativo igual a mãe, a família de Maria era assim, mas não temos contato com ninguém.

— Vamos ligar para o máximo de pessoas possíveis. — concordaram.

— DEXTER, DEXTER. — uma mulher com traços asiáticos apareceu correndo pelo corredor desesperado.

O garoto se levantou e foi  até ela que o abraçou.

— Está bem? — ele assentiu com a cabeça. — Há muitos repórteres lá fora, estava impossível de entrar. Alguem famoso está aqui.— avisou a ele.

— Sim mãe, Mellanie Hale. — respondeu.

Olhei para Mason e fui para seu lado o abraçando.

— Mellanie Hale. — a mesma olhou pra frente e nos encarou surpresa. — A Mellanie que você falava é a Mellanie Hale? — concordou.

— Sim.

— Ah… é um prazer conhecer vocês. — veio até nós nos comprimentar. — Sinto muito pelo que aconteceu. Obrigada por terem olhado meu filho eu… eu nem…

— Nós que agradecemos por ele ter ficado com ela até que fosse socorrida. — Olhou para ele e sorriu. — É um bom garoto!

— Obrigado. — ele sorriu sem graça.

— Temos que ir. — avisou a ele.

— Podem me dar notícias? Por favor?

— Mando pelo telefone dela, ok? — concordou. — Até mais.  

Acenei para ele que saiu com sua mãe. De longe avistei um homem moreno, no qual pude descobrir o porque dos olhos verdes e cabelos pretos de Dexter, deveria ser seu pai e ele não  possuía feições asiáticas.

—O menino quase casando com a Mellanie e ela nem desconfiou que era a Mellanie Hale. — Coko comentou.

Olhei para Mason que pareceu incomodado com o comentário e se virou encarando novamente o vidro. Passamos  uma hora tentando encontrar alguém que fosse daquele tipo sanguíneo, mas não encontramos.Era bastante raro e só iríamos conseguir através de um pedido de transporte de outro estado.

— Que droga! — resmunguei assim que vi que já estávamos ali há 3 horas. — O que faremos? Vamos ter que usar nossas redes sociais. — sugeri no momento em que a tela do meu telefone acendeu.

Olhei para ele que tocava e vibrava em cima do banco. Antes que fizesse mais algum barulho o atendi.

—Querida, mil desculpas eu estava ocupado. Vi suas ligações agora.

— Está bem papai. Só estou precisando de ajuda. — respondi. — Não conhece ninguém que seja doador e seja O negativo?

Ele riu.

— Você é O negativo. — respondeu.

— O que? — indaguei. —  Sou O positivo.

— Você é O negativo. Pode doar sem medo, tenho certeza absoluta.

— Eu sou? — senti uma pontada de esperança.

— Sim querida, você é! De onde tirou que O positivo?

— O senhor não é O positivo?

— Sim. — riu.

— Tudo bem, tudo bem. Vou resolver isso logo.  — Olhei para Mason que sorriu. — Obrigada papai.

— Mais tarde estou ai.

— Tudo bem. — desliguei o telefone.

— Está disposta a doar? — concordei olhando para Mell que estava do outro lado do vidro com vários aparelhos.

— É claro que sim!  

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Sobre doar sangue:

É muito importante pessoal! Qualquer tipo sanguíneo é bem aceito  no banco de sangue. Se vc é maior de 18 anos seja um doador ativo ❤

Obviamente eu exagerei na historia mas o sangue O-  é realmente raro e só recebe de O- em casos de transfusão, mesmo que ele seja compatível para doar  para todas as outras pessoas AB+/ - , A+/ -, B+ /-  e O+.

Alguns bancos de sangue estão começando a ficar em falta com esse tipo sanguíneo então é muito importante doar. É de graça, apesar que você terá a honra de salvar a vida de alguém.  

"Ah... mas eu n sei meu tipo sanguíneo"

vc descobre

"Mas eu não tenho 18 anos"

Pessoas acima de 16 anos que possuem peso acima de 50Kg podem doar com a autorização dos pais.

Pense nisso! Seja um super herói, o poder está em suas veias!

◎◎◎◎◎◎◎◎◎◎◎◎◎◎◎◎◎◎◎◎◎◎◎◎◎

● Até semana q vem ❤

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