Príncipe : Um destino - Uma e...

By TalitaPC

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Desde que nasci já sabia qual seria meu destino. Acho que era assim para quem nasce na realeza. Sou Lorenzo A... More

Epígrafe
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30

Capítulo 17

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By TalitaPC

Chegamos ao palácio perto da hora do jantar. Depois de uma viagem tensa como aquela só precisava de um banho quente e minha cama. Digo tensa porque minha mãe, que deixamos claro amo muito, resolveu trazer Bianca junto conosco, pois segundo ela seria bom para as garotas terem uma princesa de verdade por perto.

Tinha me despedido de Mabel e cada um seguiu ao seu quarto. Logo seria o jantar e estava mesmo faminto, já imaginando o que tinham preparado para hoje.

Ajeitei a gravata em frente ao espelho do closet e peguei meu relógio em cima da cômoda. Sai do quarto e encontrei com Victor no corredor.

— E aí! — Cumprimentou.

— Com fome. — Admiti fazendo com que desse risada.

— Posso saber da piada? — Alguém atrás de nós questionou.

Nos viramos e encontramos com Bianca, que sorria calmamente.

— Bianca, está muito bonita. — Victor a elogiou enquanto oferecia seu braço.

— Obrigada. — Agradeceu o aceitando

— Vamos? — Chamei e eles assentiram concordando.

Seguimos pelo corredor e descemos ao primeiro andar. Victor e Bianca caminhavam a minha frente. Assim que estávamos quase na entrada do salão principal ouvi a voz do meu pai e mesmo sem vê-lo sabia que estava tratando de algum assunto sério, apenas pelo tom.

Chegamos à entrada do salão e ali estavam todas as garotas, junto com meus pais.

— O que aconteceu? — Victor perguntou chamando a atenção.

— Naomi se excedeu um pouco. — Minha mãe explicou vagamente.

— Como assim se excedeu? — Questionei entrando mais no salão.

— Ela me deu um tapa. — Mabel explicou me olhando.

Andei rapidamente até ela e segurei seu rosto com cuidado. Olhei sua bochecha fazendo uma careta de desgosto. Estava vermelha e provavelmente devia arder.

— Seu pai já está cuidando disso. — Minha mãe avisou tocando meu braço — E que fique o aviso, acima de tudo nós valorizamos o respeito e o que vocês viram aqui está longe de ser o comportamento de uma futura rainha. — Explicou olhando para as garotas, que estavam quietas — Vocês estão dispensadas do jantar. Podem ir aos seus quartos. — Avisou e todas assentiram concordando.

Devagar elas começaram a levantar e saíram do salão ainda em silêncio. Victor e Bianca permaneciam parados perto da entrada, apenas nos olhando.

— Desculpe Bianca, — Minha mãe pediu — Amanhã apresento você às garotas. Tem problema se jantar em seu quarto também?

— Imagina, — Bianca negou sorrindo levemente — Nos vemos amanhã. Boa noite.

— Vou aceitar a deixa. — Victor acenou e juntos eles voltaram à escada.

— Vou buscar um pouco de gelo para você querida. — Minha mãe avisou e saiu do salão.

Assim que estávamos sozinhos segurei as mãos de Mabel e a puxei para o sofá comigo. Sentei e a coloquei em meu colo.

— Sinto muito. — Sussurrei segurando seu rosto para ver melhor a bochecha.

— Sinceramente? Até que demorou. — Suspirou baixo — Sabia que algo assim uma hora ou outra aconteceria novamente.

— É inaceitável. — Neguei — Qualquer tipo de agressão injusta é inaceitável.

Não importava com quem fosse, podia ser Amanda, Alisson ou qualquer outra, mas menos ainda com Mabel. Era inadmissível um ato de desrespeito ao próximo.

— Passou. — Sussurrou tocando meu rosto.

— Minha mãe vai trazer o gelo e vamos colocar para não inchar. — Beijei sua bochecha cuidadosamente.

Mabel assentiu concordando e deitou a cabeça em meu ombro, suspirando baixo. Não sabia que providencias meu pai estaria tomando, mas até imaginava.

— Logo acaba amor. — A tranquilizei.

Ouvimos um pigarro baixo. Mabel levantou a cabeça e encontramos com minha mãe parada perto de nós, nos encarando meio envergonhada. Mabel levantou do meu colo e sentou ao lado, no sofá.

— Coloque isso. — Minha mãe pediu estendendo um pano com algumas pedras de gelo.

Mabel o colocou com cuidado sobre a bochecha, fazendo uma leve careta.

— Vou subir ver como Bianca esta acomodada. Seu pai está no escritório com Naomi... Talvez você devesse ir lá filho. — Comentou se inclinando e beijando a testa de Mabel.

— Boa noite. — Mabel sorriu levemente.

— Boa noite mãe. — Peguei sua mão e a beijei.

— Nos vemos amanhã querida. — Se despediu e saiu do salão.

— Acho que ela tem razão em ir com meu pai para ajuda-lo, afinal vocês são minha responsabilidade. — Peguei sua mão e a acariciei.

— Tudo bem. Vou ficar bem... Sou forte. — Sorriu.

— Sei que é... E esse é um dos motivos que me fizeram gostar tanto de você. — Confessei beijando seus lábios levemente.

— Te vejo amanhã? — Sussurrou.

— Com certeza. — Afirmei lhe dando mais um selinho rápido.

Nos levantamos do sofá e juntos seguimos até a escada.

— Dorme bem meu anjo. — Beijei sua testa e toquei novamente sua bochecha.

Mabel assentiu concordando e se despediu. Subiu a escada e sumiu quando fez a curva no topo.

Suspirei baixo e segui ao escritório onde meu pai estava com Naomi. Quem diria que chegaríamos a tais circunstâncias? Pois é, ninguém, mas nós já tínhamos dado uma chance a Naomi antes. Tudo bem que foi mais por Mabel do que por ela, mas o fato mesmo era de que Naomi usou sua segunda chance e fez aquela bobagem. Onde já se viu agredir alguém assim, por algo sem sentido nenhum. Sim, sem sentido, porque ciúmes e inveja eram coisas minúsculas que não justificavam esse tipo de ato.

Cheguei ao escritório e bati na porta. Abri devagar e vi meu pai sentado com Naomi a sua frente. Ela olhava para baixo e parecia envergonhada. Caminhei até eles recebendo um olhar sério de meu pai e quase conseguia ouvi-lo dizendo: Não tem jeito filho, sabe o que faremos!

Parei quase ao lado da sua cadeira e nesse momento Naomi olhou em minha direção. Até poderia me deixar levar pelo azul bonito deles, mas sabia qual a sua personalidade e se já era assim agora, imagina mais para frente. Não conseguia me imaginar passando o resto da vida com uma pessoa assim.

— Naomi, o que aconteceu hoje é inadmissível. — Afirmei e ela assentiu concordando — Você teve sua segunda chance, mas a desperdiçou.

— Posso me redimir. — Sussurrou.

— Sinto muito, — Suspirei baixo — Mas não posso. Seria injusto com as outras garotas que seguem as regras e mantem seus princípios. — Expliquei e Naomi assentiu concordando.

— Seus pertences já estão sendo guardados pelas criadas, sua família será avisada e a casa que lhes é prometida já está disponível. — Meu pai avisou mexendo em alguns papeis na mesa.

— Agradeço. — Naomi sussurrou visivelmente constrangida.

— Obrigada por sua participação nessa convocação, mas... Ela termina aqui senhorita Naomi Voltollini. — Formalizei sua saída olhando-a sério — Está dispensada.

Naomi se levantou sem dizer nada e caminhou até a porta, saindo sem olhar novamente para trás. Acho que estava realmente arrependida do que fez, mas agora era tarde demais.

— Tinha que ser assim. — Meu pai afirmou.

— Eu sei. — Concordei suspirando alto.

Nos encaramos por algum tempo e vi certo cansaço nos seus olhos. Com todos esses ataques, a convocação e ainda administrar a província, sabia que era muita coisa. Mas por pouco tempo, afinal logo eu assumiria o trono e ele teria seu merecido descanso.

— Vamos fazer uma eliminação amanhã. — Sugeri de repente.

— Hm. — Murmurou sem entender.

— Vamos fazer uma eliminação, assim anunciamos a saída de Naomi e já afunilamos mais a competição. — Expliquei dando de ombros.

Meu pai assentiu concordando e encarou as várias folhas em sua mesa.

— É uma boa ideia. — Concordou por fim, me olhando novamente.

— Ok. — Sorri levemente — Vou falar com Verônica e ela organizará tudo.

O rei se levantou ajeitando o paletó e seguimos juntos para fora do escritório. Meu pai subiu para seu quarto e pedi a uma criada onde Verônica estava. A criada disse que havia acabado de levar uma xicara de chá a ela na sala de reuniões.

Verônica era a assessora da minha mãe, mas durante a convocação foi designada para cuidar das garotas. Ela não era casada e nem tinha filhos, o que era estranho já que era uma mulher bonita, mas cada um sabe de sua vida e se está bem assim é o que importa. Então Verônica vivia sozinha em uma boa e bonita casa no centro da província.

Segui até a sala de reuniões. Falaria com Verônica e depois subiria ao meu quarto. Não duvidava nada que me jogasse na cama de roupa e tudo, sem ao menos tomar banho. Estava exausto e amanhã seria um dia daqueles.

***

Estava parado perto da saída da sala onde esperávamos a cerimônia começar. Minhas mãos nos bolsos da calça enquanto encarava o chão a minha frente.

A noite de hoje seria excepcional, pois seriam três eliminadas, Naomi e outras duas escolhidas. Já tinha os nomes definidos, mas isso não fazia com que a situação fosse mais fácil. Nunca era.

— Fique calmo. — Jason parou ao meu lado.

— Eu estou. — Afirmei olhando-o.

— Estou vendo. — Desdenhou tocando meu ombro — Isso vai acabar logo. — Tranquilizou.

— Espero que sim. — Confessei suspirando baixo.

Ouvi a voz de Verônica no microfone e respirei fundo. Ela cumprimentou todos e fez a introdução da noite. Em seguida chamou a família real, ou seja, meus pais e eu. Nós seguimos para o placo e sentamos em nossas cadeiras. Depois começou a chamar as garotas para o palco e como já eram menos da metade, foi mais rápido do que das últimas vezes.

— Hoje não teremos uma eliminação habitual, nosso príncipe já tem sua decisão tomada e a anunciará em breve. — Verônica explicou retomando a palavra — Porem, nós temos uma notícia triste a ser comunicada antes... Como devem ter percebido estamos com uma convocada a menos, então gostaria de chamar Naomi Voltollini para se juntar a nós. — Pediu virando-se para a sua direita de onde Naomi surgiu e caminhou até o centro do palco.

Enquanto caminhava Naomi não olhava para o chão e nem para a plateia, e muito menos para nós da realeza.

— É com pesar que anúncio a todos que Naomi, nossa querida convocada, não faz mais parte desta competição. — Verônica comunicou e fez uma pausa para todos digerirem o que havia acabado de dizer — Por motivos internos estamos nos despedindo e agradecendo sua participação. — Completou suspirando baixo e segurou a mão de Naomi — Obrigada querida, esperamos que assim como as outras, você tenha um futuro prospero e muito feliz. — Sorriu gentilmente e então todos nós a aplaudimos enquanto caminhava novamente para fora do palco — Bom, agora com a palavra nosso príncipe Lorenzo.

Uma nova onda de aplausos soou alto enquanto levantava. Caminhei com calma até Verônica e peguei o microfone que era oferecido.

— Boa noite a todos. — Sorri para tentar amenizar os ânimos — Queria agradecer também a participação e dedicação da senhorita Voltollini, — Fiz uma pequena pausa — Mas agora tenho a tarefa de dizer não um adeus, mas um até breve a mais duas garotas, pois com certeza nos veremos pela estrada da vida... — Mordi o lábio — E é com muito pesar que dou este até breve a Thalia Messis e Louise Hemming. — Suspirei de alivio por ter conseguido falar sem gaguejar.

Devagar as duas garotas ficaram de pé e caminharam até o centro do palco. Receberam um abraço rápido de Verônica e segurei suas mãos, dando um pequeno beijo. Sussurrei um pedido de desculpas e depois disso Verônica rapidamente encerrou a noite, se despedindo de todos.

Segui para junto dos meus pais e recebi um sorriso calmo de minha mãe, junto a um olhar reconfortante de meu pai. Saímos do palco indo até nossa sala, onde dois guardas esperavam para nos levar até o palácio. Fomos em silêncio, meus pais caminhando a minha frente enquanto conversavam baixo.

— Vou até a cozinha, preciso de um chá. — Avisei quando entramos no hall do palácio.

Meus pais assentiram concordando e se despediram. Esperei que estivessem quase no topo da escada para seguir ao salão principal. Abri as portas de acesso a parte lateral do jardim e percorri o caminho já bem conhecido, pois vinha fazendo isso com muita frequência nos últimos tempos.

Menos de dez minutos depois estava abrindo as portas da varanda de Mabel. Sabia que ela não devia estar ali ainda, mas a esperaria. Sempre esperaria.

Tinha se passado algum tempo quando ouvi a porta do quarto ser aberta e em seguida alguém entrar. Analisei a silhueta e soube que era Mabel. O quarto estava no breu quase completo, a não ser pela luz que vinha da varanda. Ocasionalmente estava parado no lado mais escuro e acho que foi por isso que Mabel levou alguns minutos para notar que não estava só.

— Oi. — Sussurrei andando para mais perto da luz e deixando que iluminasse meu rosto.

— Você me assustou. — Acusou me reconhecendo.

— Desculpe. — Me aproximei mais de Mabel.

— Tudo bem. — Tranquilizou-me.

— Queria te ver. — Confessei encarando seus olhos.

— Agora você está. — Deu alguns passos e deixou nossos corpos quase colados.

— Estou. — Concordei encurtando de vez nossa distância.

Segurei sua cintura a mantendo perto e Mabel sorriu enquanto envolvia meu pescoço com os braços.

— Vai ficar só olhando? — Brincou fazendo com que desse uma risada alta.

— Não, com certeza não. — Neguei colando nossos lábios.

Nós não tínhamos pressa e apenas queríamos aproveitar um a boca do outro. Mabel mordeu levemente meu lábio e não contive um gemido baixo. Nos beijamos intensamente e só paramos alguns bons minutos depois.

— Que noite hein. — Comentou suspirando baixo.

— Sim. — Concordei enquanto acariciava sua cintura.

— Não queria que fosse assim. Já é ruim todas as eliminações e agora ainda a expulsão de Naomi. — Desabafou baixando os olhos — Sinto muito.

Não era culpa dela, então porque Mabel estava se desculpando? As coisas aconteciam, essa convocação aconteceu, as garotas aconteceram, ela aconteceu, simplesmente não tinha como mudar e eu nem queria. Porque foi tudo isso que a trouxe.

— Não se culpe. Naomi procurou por isso. — Levantei seu queixo.

— Eu sei, só... — Deu de ombros — Não queria mesmo que fosse assim. — Suspirou baixo — Quando tudo isso começou achei que seria fácil e que ficaria aqui durante um tempo, até voltar para casa com meus avós e Sam... Mas agora simplesmente não me vejo voltando para casa e deixando o palácio, ou você. — Sussurrou me olhando.

— Também não me vejo sem você. — Confessei beijando seus lábios levemente — Desde o dia que nos trombamos no centro da província é só nisso que penso, em você.

— Não... Foi vergonhoso. — Sussurrou com as bochechas vermelhas.

— Foi adorável. — Beijei sua bochecha.

— Adorável? Xinguei você. — Lembrou dando risada.

— E me apaixonei naquele momento. — Confessei sorrindo de canto.

— Então foi isso? Meu jeito meigo de ser te conquistou? — Alfinetou.

Realmente a única coisa que não podemos dizer é que Mabel foi meiga em nosso primeiro encontro, muito menos delicada. Mas como já disse outras vezes, uma das coisas que mais me atrai em Mabel é sua espontaneidade.

— Um coice e um beijo. — Brinquei dando risada.

— Está me chamando de mula? — Bateu em meu braço.

— Não bate que gamo. — Avisei e mordi seu lábio.

— Bobo! — Sussurrou me beijando.

Segurei sua cintura com mais firmeza e aprofundei nosso beijo, as línguas se enroscando uma na outra.

— Você está linda sabia? — Desci a boca pelo seu queixo, indo ao pescoço.

— Obrigada. — Agradeceu de olhos fechados.

— A mulher mais linda que já vi, — Sussurrei ainda beijando seu pescoço — Ma Belle.

Subi a mão até a alça do seu vestido e puxei para baixo devagar. Deixei seu ombro à mostra e distribui alguns beijos pela sua pele macia e sedosa.

— Adoro seu cheiro. — Mordi seu ombro levemente.

— Hm. — Murmurou.

— Quero tanto você. — Confessei subindo a boca pelo seu pescoço.

— Eu também. — Afirmou com sua voz falhando um pouco.

— Logo. — Prometi.

— Então melhor nos controlarmos. — Sugeriu.

— Fácil falar. — Comentei encarando seus olhos cor de mel.

— Está quase acabando, não é? — Sussurrou.

— Sim. — Concordei colocando alguns fios soltos do seu cabelo atrás da orelha.

Mabel assentiu concordando e me deu um selinho demorado.

— Tenho que ir. — Avisei suspirando baixo.

— Nos vemos amanhã? — Perguntou me olhando.

— Não vejo a hora de não precisarmos nos separar, — Confessei esfregando nossos narizes como em um beijo de esquimó — Dormir e acordar do seu lado todos os dias.

Seria tão bom. Sempre estar junto com Mabel e não precisar de nenhum até breve, nos vemos depois ou adeus.

— É o que mais quero. — Confessou e a beijei intensamente.

— Boa noite princesa. — Me despedi beijando sua testa.

— Boa noite príncipe. — Sorriu.

Me afastei ainda meio relutante e segui até a varanda. Fechei as portas e olhei uma última vez em sua direção, piscando antes de realmente ir.

Com mais habilidade do que poderia imaginar ter um dia, desci pela árvore e cheguei ao jardim. Ajeitei minha roupa e olhei para os lados, mas não havia ninguém. Voltei então a andar em direção ao palácio e subi direto ao meu quarto.

As coisas estavam se encaixando e logo tudo isso teria acabado, então seria apenas eu e Mabel. Como tinha que ser.

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