Prometida Ao Rei

By TrueMermaid88

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O casamento trata-se de uma maneira de formar alianças econômicas e políticas, bem longe de ser realizado por... More

PRÓLOGO
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18 BÔNUS*
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25 (Laurel na multimídia)
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42 ♡
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Olha quem apareceu!!
Capitulo 49.
AVISO
Capitulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
capitulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capitulo 59

Capítulo 10

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By TrueMermaid88

Boa leitura! VOTEM E COMENTEM ❤

— Pode falar, Othon!

— Ontem retirei do baú o livro de feitiços do meu pai e descobri que ele já está protegido. — informou. Sua expressão era de angústia.

— Como assim? — pergunto. — Você consegue desfazer o feitiço?

— Não é bem um feitiço que protege o livro, é uma espécie de chave. — Othon olha para os lado e para trás, como se quisesse ter a certeza de que estávamos a sós.  — Eu observei o livro com mais atenção e vi que no meio dele tem um buraco no formato de uma gota, tentei abrir o livro e o mesmo emitiu uma pequena explosão quando forcei os lados para abri-lo. Significa que ele só pode ser aberto quando essa gota for preenchida pela “chave”, ele é reforçado com um feitiço que impede qualquer pessoa ou criatura de força-lo a se abrir.

— Isso é ótimo, então! — afirmo. Assim Alizon nunca conseguirá abri-lo.

— Talvez não, Elena. — Othon suspira e encara meus olhos. — Se Alizon está tão determinada a abrir esse livro, quer dizer que ela possui a chave.

— Se for verdade estamos em grande perigo. Ela se mostrou determinada a alcançar seus objetivos e não vai medir esforços para acabar com quem atrapalhar seu caminho. — disse lembrando-me do que ela fez comigo após ter recusado sua proposta. — Onde guardaste o livro?

— Ontem eu o guardei, mas por segurança apaguei da minha memória tudo que aconteceu a partir do momento que entrei no “esconderijo”. Alizon pode vir até mim, e não sei se resistiria a ela.

— Fez bem! Se ninguém souber, não acontecerá dela descobrir. — sinto-me aliviada ao ouvir as palavras de Othon. Agora Alizon nunca irá descobrir aonde está esse livro.

Othon se despede de mim e segue para dentro do castelo, sigo caminhado pelo jardim até senti braços envolvendo-se em minha cintura.

— O que tanto conversava com Othon? — Adam perguntou sussurrando em meu ouvido com uma rouquidão que me fez arrepiar.

— Adam, disseste que não acreditava em mim... — viro-me para ele e encaro seus incríveis olhos verdes. — Othon acreditou, não só acreditou como sabe totalmente que não foi um sonho.

Adam me olha com confusão estampada em seu belo rosto.

— Do que estás falando, Elena? — pergunta enquanto afasta seus braços de minha cintura e passa a segura meu quadril com as mãos.

— Alizon. — informo e vejo seus ombros caírem. — Ela existe Adam, Othon a conhece, sabe que ela é má.

— Elena, por favor! De novo com isso? — seu olhos voltam-se para o chão e depois para mim. — Não faça a cabeça de Othon com relação a isso, as criaturas da Floresta Encantada não são malvadas. São criaturas criadas pelo Destino, ele saberia se uma delas fosse maldosa e, certamente a puniria.

— Destino? — pergunto confusa. Já ouvi falar dele mas pensei que fosse apenas uma lenda. Dizem que ele é o responsável por cada ser que nasce e morre, por cada alma boa e ruim, por cada enfermidade e cura, uma espécie de vidente com poderes. 

— Sim.

— Ele não é só uma lenda?

— Claro que não, Elena. — Adam diz como se o que eu acabei proferir fosse um insulto. — Ele existe, mas apenas a família real pode ter contato com ele.

— Eu tenho sangue real e nunca o vi.

— Isso é estranho. Eu já o vi. — Adam afirmou convincente. — Ele vive trancado em uma fonte no centro da Floresta Encantada, é como se ele fosse parte da água que jorra lá dentro.

— Essa história acabou de ficar mais bizarra. — disse cruzando os braços abaixo dos seios. — Acho que você acabou sonhando e pensou que fosse real.

— Elena! — uma voz longe me chama e não consigo reconhecer o dono da voz.

Viro-me para identificar a pessoa e me deparo com a rainha Kiara. Ela estava linda, usando um vestido branco com detalhes dourados e o cabelo em um penteado meio preso. Apesar da rainha Kiara ser mãe de uma rapaz de dezenove anos, ser casada à vinte anos, como Adam me disse. Ela parece ser muito nova. Eu daria uns vinte e seis anos para ela, cabelos ruivos, pele branca e sedosa, olhos azuis, corpo em forma... digna de ser chamada rainha.

— Querida, vamos! — exclamou ao aproximar-se de Adam e eu. — Precisamos ir a casa da Madame Bovary, ela nos convidou para almoçar em sua casa quando avisei que iria encomendar alguns trajes.

— Vamos!

Abraço Adam e o mesmo me beija, o que me deixa corada, por sua mãe presenciar essa cena. Kiara e eu saímos do jardim, indo em direção a carruagem parada enfrente ao castelo. Entramos e fomos em silêncio, não um silêncio constrangedor, mas um silêncio bom de se “ouvir”.

Adam Hennig

Assim que Elena entra na carruagem com minha mãe, penso em quanto tempo vai demorar para ela descobrir que a filha da Madame Bovary é a Steyce. Minha mãe tinha que chamar a Elena para isso? Qual o problema em ir sozinha, ela sempre fez isso?! Isso pode me causar sérios problemas com a Elena, ou não, depende muito se ela fo ciumenta demais.

Entro no castelo e encontro meu pai saindo do escritório.

— Ah, estás ai! — meu pai exclamou. — Estava indo te procurar, vamos para a Floresta Encantada agora. A fada Mary disse que um amuleto  foi roubado nesta madrugada.

— O quê? — pergunto tentando assimilar o que meu pai acabara de dizer.

— Filho não temos tempo, no caminho lhe explico. — meu pai diz e sai andando, deixando-me para trás.

Apresso meus passos para alcança-lo, que está quase chegando a saída do castelo. Vejo ele entrar na carruagem e corro para não deixa-lo esperando.

— Pai! — exclamo ao entrar na carruagem e o encarar. — Por que toda esta pressa?

— Filho, o amuleto que foi roubado... — meu pai faz uma pausa e logo prossegue. — Ele serve para encontrar o cetro de Medellín.

— Mas esse cetro não existe pai. — digo cético. Afinal, ele é uma lenda. Não existe um cetro que possa governar o clima, tudo bem que o clima ficou desestabilizado com o roubo das pedras mágicas, mas somente as fadas que nasceram para cuidar de cada estação tem essa habilidade.

— Sim filho, ele existe. Foi criado pelo próprio Destino, antes dele ser trancado naquela fonte no meio da Floresta. — como meu pai sabia disso tudo e não me disse nada? Espera! O Destino já esteve fora da fonte?

— Pai como assim o Destino já esteve fora da fonte? — pergunto atônito. Tento processar todas as informações.

— Filho, essa é uma conversa para outra hora. — disse encerrando a conversa e deixando minha curiosidade ainda maior.

Decido não incomoda-lo com mais perguntas, ele parece está cansado como se não tivesse dormido bem na noite anterior. Na verdade, meu pai anda assim diariamente, de uns dias para cá. Ele vive preocupado, angustiado com esses problemas do reino e da Floresta.

A carruagem para e todos os guardas que vinham em uma carruagem atrás da que estávamos descem para fazer nossa proteção, Pietro era um desses guardas, pelo que Elena me contou ele é uma pessoa legal, talvez, devesse fazer amizade com ele, eu poderia trocar Henry por Pietro — Henry é meu guarda pessoal.

Meu pai e eu saímos da carruagem e entramos na floresta. Passamos pela trilha de pedras e chegamos até uma arvore muito alta com uma árvore.


Meu pai se apressa e bate na pequena porta de madeira, ela se abre e uma voz quase que inaudível disse:

— Entre rapazes!

Meu pai entrou na casa e logo depois alguns guardas entraram também, eu permaneci parado do lado de fora por algum tempo, pois estava admirado com tudo a minha volta, afinal era a primeira vez, depois de muito tempo, que eu entrava na Floresta. Vim quando era bem pequeno.

— Príncipe Adam, acho melhor entrarmos! — Pietro deu um toque no meu braço com seu cotovelo e seguiu em minha frente, enquanto outros guardas vinham atrás. 

Entramos na pequena casa, que por dentro já não era mais tão pequena assim. Era tudo muito bem organizado e limpo, a maioria das coisas ficavam em prateleiras bem acima de nossas cabeças. Por serem fadas e possuírem asas guardam as coisas o mais alto que podem.

Caminho pela casa seguindo as vozes de meu pai e de uma mulher, encontro-os na cozinha. Meu pai estava sentado em uma cadeira enquanto a mulher rechonchuda e baixinha voava por toda a cozinha preparando alguma coisa que eu não sei dizer o que é.

— Então, fada Mary... — meu pai disse. — Termine de contar-me o que houve!

Ela parou seus afazeres por um instante e sentou-se na cadeira que estava de frente para meu pai.

— Rei Eros! — proferiu e me encarou por alguns minutos como se tentasse encontrar algo de errado em mim. — Todo final de semana eu vou até o cofre que guardam os amuletos e as pedras mágicas de todos os tipos, mas ontem eu demorei um pouco para fazer essa inspeção e quando eu cheguei lá um amuleto havia sumido, o amuleto do Invisível. Ele revela tudo aquilo que está oculto e, consegue até mesmo passar por cima dos poderes do Destino. E seria uma tremenda catástrofe se algum ser malvado pusesse as mãos neste amuleto e chegasse até o cetro de Medellín.

— Mas algum humano que seja desconhecido pelos seres mágicos ou até mesmo por você entro na Floresta? — meu pai pergunta seriamente preocupado. — Diga-me como essa pessoa é e...

A fada Mary interrompe meu pai com uma tristeza profunda em seus olhos.

— Ai que está, rei Eros! — ela levanta-se e põe-se de costa para meu pai e eu e volta a preparar o que estava cozinhando minutos atrás. — Não tem como um humano ter roubado este amuleto. Guardamos todos os amuletos no cofre encima da maior árvore da Floresta e, não existe escada nela. Sem falar que ele estava na prateleira de cima, na mais alta, onde nem o mais alto dos humanos conseguiria alcançar.

Então a Elena estava certa? Existe mesmo uma fada que seja má.

— Então, queres dizer que uma fada o roubou? — pergunto me intrometendo na conversa.

— Sim meu jovem. — afirma sem nos olhar.  — Tenho este imenso desprazer em lhes afirmar com toda certeza e convicção, que uma de nós roubou o amuleto.


Olá meus amores!❤🌻

Então, leitores do meu core, o que acharam deste capítulo? 

Pelo que parece Alizon está saindo na frente de todos, está quase ganhando este jogo.

Adam finalmente acreditou em Elena, talvez tarde demais.

Onde será o esconderijo secreto de Othon? E onde estará essa tal chave que abre o poderoso livro de feitiços?

Por hoje é só pessoal! Até o próximo capítulo, XOXO 💋

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