Capitulo Único.
Leitora/Wade Wilson (Deadpool)
Geeeent não é um hot, mas por ser o Deadpool a linguagem é bem pesada, então coloquei o selo +18!
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Quando se é um superherói você sempre espera que só vá fazer coisas incríveis, e que sua vida será a mais fantástica de todas. Quando se faz parte dos X-Men, você sente que tem uma família, e que não está totalmente perdido.
Sinto por acabar com a sua fantasia e revelar que essa vida não é desse jeito.
Existem tarefas, existem regras, existem babacas filhos da puta que querem nos foder a cada cinco dias, mas ainda estamos aqui. Por que? Não me pergunte.
Quando aceitei fazer parte dos X-Men eu não esperava muita coisa, só queria um propósito. Eu até tinha um, chamava "vingança", mas não é muito saudável.
Minha história começou em 15 de setembro de 2009, quando um babaca engravatado apareceu no meu quarto na UTI em um hospital de San Diego e eu estava morrendo. Tumor maligno no cérebro, para ser mais exata. Eu tinha no maximo um mês e meio de vida antes que aquela bomba relógio explodisse.
Então o cara disse que podia me curar, e melhor que isso, poderia me transformar em uma heroína. Bem, eu não tinha nada a perder.
Eu fui transferida do hospital para outro lugar. Haviam muitos aparelhos e muitas outras coisas que nem sabia o que era.
Durante as próximas quatro semanas os filhos da puta acabaram comigo. Eles definitivamente tinham mestrado na arte da tortura, psicopatia e bem... em ser ótimos desgraçados.
Eles diziam que a dor me faria forte, e que cada "teste" era necessário para destravar minha mutação, consequentemente me salvando da morte. Nem preciso dizer que aqueles malditos estavam mentindo, certo?
Eu passei três noites sendo submersa em água extremamente gelada e depois em água fervente. Os choques térmicos não me mataram, o que foi uma surpresa, nem a hipotermia, outra novidade. E no fim a tão esperada mutação aconteceu e meu tumor sumiu como mágica.
Aconteceu que assim que sofri a mutação, todas as minhas celular se regeneraram, minha força triplicou, eu me tornei praticamente imune a quase toda dor extrema e o mais divertido; Agora eu era capaz de absorver matéria.
Assim que o objetivo foi atingido, os imbecis me colocaram uma coleira controladora, e eu fui mandada até um clube de luta para mutantes, onde outros filhos da puta apostavam granas altas em cada luta. Fui obrigada à lutar para sobreviver, matar mutantes, e até não mutantes. Todas as noites por oito meses eu fui usada como um cão selvagem de briga, tendo de viver em condições inumanas.
Uma noite acabei conseguindo remover a coleira e fugir. Um grupo de cinco mutantes, liderados por um cara azul e peludo chamado Hank McCoy, me encontrou em meio a um deserto em Nevada, alegando que um tal de Professor X, havia me localizado e eles estavam ali para me ajudar.
Outras pessoas ja prometeram me ajudar. Eu acabei me fodendo. Sinceramente, outra vez eu não tinha nada a perder e baixar o cacete naquele pessoal me parecia a melhor opção.
Apesar de ser forte, só tive chance de derrubar três antes que me pegassem, e acabei só acordando dois dias depois.
Eu vou resumir a historia e dizer que depois de alguns sedativos eu estava drogada demais para lutar e que restou foi ouvir o que tinham para dizer. Não era a pior das propostas e eu também não tinha mais como voltar para a minha vida antiga. Sendo assim me tornei a mais nova dos X-Men.
E para que tudo isso? Para agora ser incumbida da tarefa de ser babá de um idiota que vem causando problemas. Então, depois de ver pela TV o estrago que o cara de roupa vermelha estava fazendo no centro, eu vesti a minha roupa amarela e fui até lá.
***
- Deadpool! - Chamei, vendo-o debruçado sob um cara enquanto enfiava uma espada no ombro dele.
- Agora não.
- Deadpool - Repeti, agora eu estava atrás dele. Ele levantou e se virou na minha direção.
- Olha, queridinha, eu não quero nenhum cosmético agora, quem sabe um creminho hidratante, mas fica para depois.
- Tão engraçado - Disse eu, sarcástica. - Vim em nome dos X-men, parece que você tem feito muita merda.
- Cade o grandão platinado?
- Em missão.
- Tudo bem, gata, eu estou meio ocupado agora - Ele apontou com o polegar para o cara preso com a espada no ombro.- Aquele chupa rola alí acabou com a minha vida, que mesmo não sendo grande merda ainda era a única que eu tinha, fodeu minha cara linda e agora vai ter que pagar por isso.
Revirei os olhos.
- É uma triste história, mas você tem feito muito estrago ultimamente, então eu vou precisar te levar comigo.
- Eu não vou à lugar nenhum antes de enfiar uma bala na cabeça dele!
- Dele quem?
Pergunto com um sorriso cínico ao ver que o local estava vazio. O cara que ele tinha prendido havia fugido.
Ele olhou para o lugar vazio e depois para mim, repetiu esse movimento umas cinco vezes, até surtar:
- Filho da puta. Filho da puta. Porra, porra, caralho...
E continuou falando. Tudo bem, eu não sou a melhor pessoa para julgar, mas esse cara é um boca suja.
- ...ah, Francis, eu vou comer o seu....
- Ta bom, já chega! - Falei, acabando com o showzinho dele.- Você tem que vir comigo.
- Você viu o que você fez? Ele fugiu. Sabe quantas pessoas eu tive que matar até encontrar ele?
- Como é? - Ergui uma sobrancelha.
- Obviamente nenhuma, foi só uma figura de linguagem - Ele se corrigiu.
Peguei um par de algemas e prendo no pulso dele.
- Vamos logo.
- Isso é bem excitante, mas tem certeza que não quer fazer isso em um lugar mais particular?
Eu optei por ignora-lo. A fama de tagarela sem noção do Deadpool era realmente bem merecida.
- Como aquele cara fodeu a sua vida?
Eu perguntei mais para distrair ele até a gente chegar no meu carro.
- Frances comanda um laboratório clandestino onde criam mutantes e depois os vende. Ele me transformou nesse monstro deformado e agora eu vou mata-lo.
Eu parei de andar na hora. E Deadpool também, na verdade ele esbarrou em mim quando eu parei. Busquei em minhas memórias daquele período sombrio, e por baixo de toda a dor da tortura, da humilhação e do sofrimento eu reconheci aquele rosto, aqueles olhos.
- O homem que fugiu... era o Ajax?
- Francis.
- Quem diabo é Francis?
- O cara que você deixou fugir.
- Não, eu quero saber se ele era o Ájax.
- Não, ele é o Francis.
- O cara que comanda o laboratório se chama Ajax - Falei, ficando muito impaciente com aquele ping-pong.
- São a mesma pessoa. O cara pegou o nome do sabão em pó e.... espera. Como você sabe disso?
- Eu estive no laboratório. Foi assim que consegui meus poderes.
Eu não podia ver seu rosto, mas até pela máscara ele parecia chocado.
- Eu tenho que saber como isso aconteceu.
Falou.
- Tudo bem... acho que temos tempo.
***
Wade Wilson, como disse se chamar, me levou até um bar onde podíamos conversar sem sermos interrompidos. Não era o melhor dos lugares, frequentado por assassinos e prostitutas. Nada que eu não estivesse acostumada.
- Então essa é a sua Torre Vingadores?
Perguntei.
- Sem o luxo, só o lixo, mas é o único lugar onde a minha cara não assusta a pessoas.
- Obrigada pela parte que me toca - O cara atrás do balcão falou, mostrando o dedo do meio para Wade.
Nos sentamos em uma mesa mais para o fundo, não que precisasse já que o bar estava vazio à essa hora.
- Ei, se vamos abrir nossos corações, você tem que tirar a máscara.
Falei, me recostando na cadeira.
- Você tem certeza?
- Qual é? Não deve ser tão horrível assim.
Em um movimento único ele arrancou a máscara.
- É, é bem horrível sim. É horrível para caralho - Falo antes de conseguir impedir minha língua.
- Obrigada por dizer o óbvio.
- Foi mal, não consegui evitar.
- Tanto faz. Quem vai primeiro?
- Deixa que eu falo.
Eu vou poupar você de ouvirem novamente os detalhes da minha vida de bosta. Wade ouvia atento, as vezes erguia as sobrancelhas inexistentes. Quando acabei de falar, Wade questionou:
- E o que você perdeu?
- Como assim?
- Eu perdi meu rosto, minha identidade, o amor da minha vida e o direito de sair à luz do dia. Você ainda é gostosa e vive em uma puta mansão.
- Prestou atenção nos meus peitos o tempo todo e não ouviu uma palavra do que eu disse, não foi? - Perguntei, aborrecida.
- Não - Negou.- Um pouco...
- Eu era policial, trabalhava na divisão de narcóticos. Eu tinha amigos, tinha status, familia, tinha até um noivo, e aí aquele infeliz apareceu. Ele acabou com a minha vida.
- E por que não fez o mesmo que eu? Por que não foi atrás dele e o obrigou a lamber as próprias bolas?
- E você acha que eu não queria? Wade eu daria tudo para ter a chance de mata-lo. Quando fugi daquele lugar, e quando os x-men me encontram... eu só pensava em vingança. Mas alguma coisa mudou. Claro que nunca mais vai ser como antes, nem tudo são flores, mas é possível levar uma vida mais ou menos normal.
Wade respirou fundo.
- Você quer me convencer à desistir de caçar o Francis? Ele me destruiu. Eu estou marcado, não sou como você, S/n, eu não vou ter uma vida mais ou menos normal.
- Acha que eu não tenho cicatrizes, Wade? - Perguntei. Abaixo um pouco o zíper do traje que estou usando e revelo diversas cicatrizes e marcas deixadas pelos "testes" desde a base do meu pescoço até o inicio dos seios. Tinha mais, porem optei por não mostrar.- Não são as únicas. Tenho espalhadas por todo o meu corpo. E não apenas pelas torturas, naquela maldita arena infernal...
Eu não podia negar o que eu queria. Eu queria Ajax pagando por tudo o que fez, queria vê-lo sofrer. Mas esse caminho já quase me levou para a destruição uma vez, não posso deixar que aconteça de novo. Ainda assim... existe uma forma de acertar nossas contas, e eu não vou precisar sujar as minhas mãos, pelo menos não diretamente.
- Escuta, Wade, se me prometer que não vai mais causar problemas... posso fingir que não tem nada acontecendo, posso me fazer de cega.
- Como assim?
- Você é mesmo tão burro ou finge só para parecer fofo? - Pergunto revirando os olhos.- Vá atrás do Francis. Enfia uma das suas espadas na garganta dele e acaba de vez com tudo isso. Prometo que ninguém vai te impedir.
Wade se recostou na cadeira, ma encarando fixamente.
- Não.
Respondeu.
- O que? - Perguntei, sem entender absolutamente nada. Qual era o problema desse cara?
- Não. Eu não vou matar o Francis... não sozinho. Ele destruiu sua vida, assim como a minha, e com certeza a de muitos outros. Você merece tanto quanto eu vê-lo morrer. Vem comigo, S/n. Acabamos com ele juntos.
- Eu não posso, Wade. Existem regras no Instituto, eu preciso segui-las. E definidamente matar é uma das proibições.
- Você saiu de uma coleira para colocar outra? Sério, S/n? Esse cara fodeu sua vida. Vamos foder ele também. E eu estou falando do sentido mais literal possível, porque quando eu estiver com ele nas mãos, vou enfiar minha arma na...
- Certo, certo, você não tem que terminar essa frase.
Mordi meu lábio inferior, pensando se era aquilo mesmo que eu deveria fazer. Eu sabia que era o que eu queria. Mas é certo trair a confiança daqueles que me ajudaram tanto? Não sou mal agradecida, sei reconhecer quem me ajuda, e os X-Men fizeram tudo por mim.
Ergo a cabeça e encontro Wade, cheio de cicatrizes, tanto externas quanto internas. E depois penso nas minhas próprias cicatrizes, as priores nem são possíveis de ver externamente. Quantos mais não estão assim como nós.
Quando entrei para os X-Men, jurei que salvaria pessoas, que as protegeria e usaria meus dons para o bem. Francis é o mau encarnado, ele mata e tortura e nem parece se incomodar. Definitivamente eu estaria fazendo um bem matando-o.
- Eu topo.
Respondo finalmente. Os lábios queimados de Wade se alargam em um sorriso macabro.
- Você está tão excitada quanto eu?
Wade pergunta.
- Você é nojento.
- É, sou sim. Vamos, você tem que conhecer alguém e eu preciso de armas.
Nos levantamos da mesa e Wade recolocou a mascara.
***
Chegamos a um apartamento bem caidinho. Assim que entramos, Wade arrancou a máscara, assim como as botas, e se enfiou em um par de crocks.
- Sério?- Eu pergunto.
- Qual é? Eles são confortáveis para caralho.
- Trouxe outra prostituta, Wade? Não são nem nove horas.
Uma senhora negra que usava óculos escuros falou da sala, ela montava um tipo de cômoda.
- Como sabe? Você não pode ver as horas.
Wade rebateu.
- E eu não sou prostituta.
Falo.
- Mas se daria muito bem se fosse.
- Você não sabe a hora de calar a boca né? - Eu digo, já me arrependendo de te-lo seguido até aqui.
- Então pelo menos me apresenta a moça, seu escroto.
A velinha falou outra vez.
- Aah, ta bom. S/n essa é a senhora cega e viciada em drogas com quem eu divido meu palacete. Al Cega, essa é S/n, a garota que fodeu meu plano de quase um ano, deixou o Francis fugir, mas que agora vai me ajudar a mata-lo, porque coincidentemente ele também fodeu a vida dela.
- Ele sempre fala tanto assim?
Pergunto.
- É pior quando ele ta se masturbando. Espera só.
- O que? - Pergunto, encarando Wade, ele deu de ombros.
- Eu sou cega, não surda.
Aonde eu vim me enfiar?
- Okay... Wade, onde estão essas armas?
- Ah, sim, as armas - Falou logo saindo do comodo.
Ele voltou alguns minutos depois carregando uma enorme bolsa rosa da Hello Kitty.
- É sério? - Pergunto, apontando para a bolsa. Wade sorri para mim.
- Você tem alguma coisa contra?
- Não mesmo - Dou de ombros.- Vamos rápido, então? Se já estou quebrando as regras quero fazer bem feito.
- E como vamos encontra-lo outra vez?
- Você já foi à Mansão X alguma vez? - Pergunto com um breve sorriso.
Ele negou com a cabeça.
- Ótimo, então vamos passear um pouco Sr.Wilson.
Wade me encarou meio confuso. Realmente o cara é lerdo para caralho.
- Vamos logo, Wade - Chamo já da porta.
***
Entrei no instituto com Wade grudado atrás de mim. Literalmente grudado.
- O lugar esta vazio, Wade, não precisa andar tão perto. E tira a mão da minha bunda.
- O pênis cromado não ta aqui né?
- Já falei que ele foi em missão - Reafirmei.- a mansão está vazia, e desde que você não toque em nada e não faça nenhuma merda, vai dar tudo certo.
- Aonde estamos indo?
- Para o Cérebro, claro. É lá onde o Professor X localiza os mutantes. Francis é um mutante, e se essa máquina me encontrou, pode encontra-lo também.
Descemos de elevador até a sala do Cérebro, onde também era a dala de treinamento por simulação.
- Você sabe mexer nessa coisa?
- É claro - Resmungo.- Tá me achando com cara de burra, Wilson?
Wade ergue as mãos, como se estivesse se rendendo.
- Eu não disse nada.
Voltei minha atenção ao Cérebro digitei o perfil de Francis, coisas com a aparência, e os poderes também. Não seria difícil dele ser localizado, mas talvez demorasse um pouco dependendo do buraco aonde o filho da puta estava.
- E aí? Conseguiu?
- O Cérebro está trabalhando. Se fosse o Professor, com certeza já teria encontrado, já que os poderes dele potencializam a máquina, mas como não sou ele, isso é o maximo que eu posso fazer.
- Eu posso esperar - Wade afirmou, encostando na parede e cruzando os braços.- Esperei um ano, o que são alguns minutos.
Duvido muito. Pensei, prevendo que me arrependeria de ter aceitado trabalhar com o mercenário.
***
- Não, eu não consigo esperar. S/n, acelera essa porra aí, por favor!
- Eu não tenho como, Wade. Por que não vai dar uma volta? Ou comer, sei lá, beber alguma coisa?
— Gata, é melhor eu não começar a beber agora, ou não vou mais parar.
Reviro o olhos e me encosto contra a parede. Eu poderia ficar realmente encrencada por trazer Deadpool aqui, ou talvez não, já que pelo que sei estão tentando recrutar Wade a um bom tempo. Ajuda-lo a matar Francis, alem de um grande prazer pessoal meu, também poderia ser o ponta pé para que ele aceitasse entrar para a equipe.
— Wade? Já pensou em aceitar o convite para fazer parte da equipe?
— Sinceramente não. Eu não sou do tipo que funciona bem em grupo.
Soltei uma risada.
— Alguém aqui é? – Pergunto irônica.– Hank é um hibrido azul de cão com sei lá o que, e que tem muitos problemas consigo mesmo. Eu... bem, acho que você pode imaginar meu drama... ah, claro tem também o astro da equipe: Wolverine. Ele aparece duas vezes ao ano.
— O que quer dizer?
— Que somos a melhor equipe de aberrações desajustadas que você vai encontrar. E que se confiar em nós... não vai se arrepender.
Wade encostou-se ao meu lado. Ele puxou a mascara e revelou o rosto marcado e queimado. Continuei encarando-o sem nem mesmo desviar o olho.
— Olha bem para isso – Ele apontou para o próprio rosto.– Aqui não tem lugar para mim, S/n. E não é só por essa cara de merda... eu sou um assassino.
— Eu também sou – Falo, dando de ombros. – Wade, todos fazemos alguma cagada na vida. Em algum momento, sempre fodemos com tudo. Você não é diferente, entendeu? E você tem a chance de mudar sua situação. Você pode ser mais que um assassino.
Ele me encarou e sorriu de lado.
— Isso foi muito motivacional – Falou, rindo.
— Vá se foder.
Falo, revirando os olhos.
— Sério, me deixou comovido – Continuou, ainda irônico.
Balancei a cabeça e voltei a encara-lo.
— Sabe, se isso fosse uma daquelas comedias românticas, cheias de clichê, nós iriamos nos beijar agora – Wade fala, quando não esta mais rindo.
— Isso não é um filme romântico, Wade – Falo.
— Não – Falou.– Está longe de ser.
Me aproximo um pouco mais dele e pouso minhas mãos nos ombros dele.
— Mas não significa que ainda não podemos nos beijar – Ressalto, mordendo meu lábio inferior em seguida.
Wade não espera mais nada, imediatamente sinto sua boca contra a minha. Seus lábios ásperos pressionados aos meus é uma ótima sensação, e Wade logo está segurado minha cintura e me puxando contra sí.
Eu estava ficando bem entretida quando um aviso sonoro vindo do painel me fez afastar-me dele.
— Achamos o maldito! – Falo, empolgada.
Wade respira fundo.
— Boa notícia, hora ruim – Resmunga, arrumando o traje justo.
Dou uma risada alta.
— Calma, garotão. Quando tivermos a cabeça do Francis empalhada na parede, vamos ter todo o tempo do mundo. Agora vamos.
Começo a me dirigir para a saída e Wade me segue, no meio do caminho eu me lembro de algo que ele estava esquecendo:
— Cadê a sua bolsa de armas?
No mesmo instante ele da a volta e recupera a bolsa da Hello Kitty, que ele estava esquecendo.
— Agora podemos ir! – Falo fazendo sinal de positivo com os dedos.– Próxima parada: Funeral do Francis.
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E ai, como estão?
Atualizei as notas de final de capítulo desse imagine para dar um recadinho.
Se você que está lendo aqui também escreve imagines, seja de heróis, série, hot, bandas ou atores, e quer ter uma visibilidade pro seu livro, ganhar alguns mimos como capa, selo ou até um mini-trailer pra alguma obra sua, eu te convido para participar do meu concurso especial só para imagines.
Sabemos que no Wattpad existem vários concursos literários com muitos temas e prêmios, mas nenhum para autoras que escrevem one-shots e imagines. Então eu decidi criar um.
O livro está no meu perfil, da uma olhadinha lá ;)
Kisses!