Prometida Ao Rei

By TrueMermaid88

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O casamento trata-se de uma maneira de formar alianças econômicas e políticas, bem longe de ser realizado por... More

PRÓLOGO
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18 BÔNUS*
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25 (Laurel na multimídia)
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42 ♡
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Olha quem apareceu!!
Capitulo 49.
AVISO
Capitulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
capitulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capitulo 59

Capítulo 09

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By TrueMermaid88

Ele havia mandado prepar um jantar à dois, o círculo feito por arbusto estava lindo com as Cristais-da-noite reluzindo seu esplêndido brilho. A mesa era iluminada por apenas duas velas, o que deixa um clima romântico no ar, ela estava impecável, com um buquê de rosas encima, as louças muito bem organizadas.

— São para você. — diz me entregando o buquê, que antes estava sobre a mesa, ele puxa a cadeira para mim. — Sente-se!

— Adam, são lindas e muito cheirosas! — disse referindo-me as flores. — Obrigada!

— Me lembrei de você e as colhi na estufa. — ele sorrir. — Não nos conhecemos bem, podemos fazer isso agora?

— Claro! Séria ótimo, estou mesmo curiosa para saber mais sobre você.

— Então pode começar! — Adam inclinou-se para trás apoiando suas costas no encosto da cadeira.

— Quantos anos você tem? — não sei sua idade e, isso realmente me importa saber.

— Dezenove, logo farei vinte e serei o rei de Paládia e, você minha rainha. — Adam segurou minha mão. — Você já teve algum namorado?

Arregalo os olhos com a pergunta de Adam, por que ele quer saber isso?

— N-não. — falo um pouco envergonhada. — Na verdade, meu primeiro beijo foi com você. — abaixo a cabeça e sinto meu rosto queimar.

— É sério? — ele pergunta esboçando um sorriso de lado.

— Sim. — encaro seus olhos e vejo um brilho diferente. — Agora é minha vez. Você... gostava muito da sua ex-namorada?

Depois que as palavras saltam de minha boca percebo a besteira que perguntei. Eu não sei muito bem o porquê mas me arrependi de ter perguntado.

— Bom, não vou mentir Elena... — Adam encara a mesa e depois eleva seu olhar para mim. — A Steyce marcou uma parte da minha vida, me trouxe alegria em alguns curtos momentos, mas também me magoou muito em outros momentos. Eu gostei dela, fui apaixonado por ela, mas nunca à amei.

Senti um alívio ao ouvir suas palavras e um pouco de dor pelo fato de ter se apaixonado por outra pessoa. Ciúmes, talvez.

— Estás com fome? — perguntou.

— Sim, muita! — respondo e dou uma risada. Adam sorrir e toca um sino dourado que estava sobre a mesa.

Duas criadas chegaram, uma carregava dois pratos e a outra trazia uma garrafa de vinho. Ele bebe? Uma das criadas coloca a garrafa sobre a mesa e a outra nos serve. Elas vão embora e o Adam pega a garrafa de vinho e enche nossas taças até a metade.

— Não sabia que você bebe. — falo encarando sua taça.

— Como eu havia dito, não sabemos nada um do outro. — Adam sorrir travesso. — Estou perto de ser o rei de Paládia, a bebida ajuda a perder a timidez e, nos ajuda a fazer aquilo que em sã consciência não faríamos. Beba.

— Eu não sei se é uma boa ideia!

— Não estou falando para se embebedar, apenas tome um pouco para passar a timidez. — ele inste e eu acabo cedendo. Não deve ser tão mau assim.

Pego a taça e levo até minha boca, bebo um pouco, no começo não é bom mas logo sinto o gosto suave do vinho. Bebo todo o líquido da taça.

— Pode me servir mais? — pergunto erguendo a taça.

— Elena vai com calma, está bem? — ele enche novamente a taça. — Vinho não é água, não beba de uma vez. Ainda mais que é a primeira vez que bebes.

— Está bem, Adam! — bebo mais um pouco.

                                 
  •••

— Adam, não acredito que fizeste isso! — dou uma risada alta enquanto subimos as escadas. — Como pode dar um susto desses em sua tia?

— Ah, Elena! Ela vivia atrás do meu pai e brigava comigo o tempo todo, apenas dei um empurrãozinho para ela voltar para o lugar dela. — Adam rir e abre a porta do quarto. 

— Jogando-a na lama?

— Os porcos ficam lá, não é mesmo?

Entramos no quarto e eu me joguei na cama rindo exageradamente. Não pelo que Adam me contou, isso já perdeu a graça, estou rindo porque quero rir. Acho que bebi demais, umas quatro taças, que eu me lembre!

Adam se joga na cama também, deitando-se ao meu lado. Viro meu rosto para encara-lo e seus olhos estão sobre mim.

— O que foi? — pergunto.

— És linda, Elena! — sua voz sai rouca e extremamente doce. Sua mão direita pousa sobre minha bochecha, o toque de sua pele na minha provoca-me um leve choque que percorre por todo o meu corpo.

Poucas vezes nos beijamos, poucas vezes trocamos carinhos, mas o seu simples toque me deixa desarmada. Sua mão enorme e macia sobre meu rosto faz o mesmo esquentar e ficar vermelho, me sinto vulnerável à ele.

— O que vais fazer? — pergunto enquanto ele aproxima seu rosto do meu.

— Isso... — ele sussurra antes de beijar-me. 

Adam desliza sua mão que antes estava em meu rosto para meu pescoço, intensificando o beijo. Me entrego ao seu beijo e uma explosão de novos sentimentos surgem dentro de mim. Ele envolve seu braço esquerdo em minha cintura e puxa para cima de si, meu corpo o deseja mais que qualquer coisa, posso sentir que o mesmo acontece com ele. Sinto sua ereção.  Adam desabutoa cada botão atrás de meu vestido enquanto beija meu pescoço. Suspiro com a intensidade de seus beijos, e um gemido escapa de minha boca, vejo um sorriso  travesso brincar em seus lábios.

Adam me coloca ao seu lado e nós ficamos de joelhos na cama, ele observa atentamente o meu rosto enquanto leva suas mãos para as mangas de meu vestido, uma para cada lado. Desce suas mãos pelos meus braços, levando junto meu vestido, mas em nenhum momento retira seu olhar do meu. Minha roupa cai sobre a cama ficando na beira de meus joelhos, que estão posicionados sobre a colcha grossa que cobre a cama. Adam se apressa e retira a parte de cima do seu traje real, deixando exposto seus músculos e sua barriga definida, sem delongas retira sua calça e à joga em um canto qualquer do quarto.

Eu deviria estar com vergonha, mas não estou. Não sei se por causa da bebida, ou se pela confiança que tenho nele. Adam pega meu vestido e retira da cama, cada movimento proferido por ele  me faz pensar que não é a primeira vez que o faz.

Adam aproxima-se de mim, sinto sua ereção em minha barriga, diferente de antes agora está nu. Ele desfere beijos em meu pescoço fazendo uma trilha até meu ombro esquerdo, a cada beijo depositado em minha pele meu corpo se arrepia e parece entrar em combustão. Ele encontra meus lábios no caminho de volta para meu rosto, beija-me com voracidade como se ansiasse por isso, ele me deita lentamente na cama fazendo com que seu corpo fique sobre o meu, logo sua mão direita encontra meu seio esquerdo e não hesita em brincar com o mesmo. Seus beijos chegam até minha barriga fazendo-me gemer de desejo, já não aguentava mais sentir sua pele roçar na minha e não poder tê-lo dentro de mim.

— Adam... — sussurro em meio a um gemido.

— Oi! — diz enquanto beija a superfície da minha intimidade. Isso está me deixando louca, preciso tê-lo.

— Acabe logo com essa tortura. — digo e vejo um sorriso surgir em seus lábios. 

Adam sobe novamente e me beija com desejo, ele encosta sua intimidade na minha e força uma entrada. Sinto uma dor com a pressão feita por Adam,  mas seu beijo acaba me distraindo. Adam coloca mais força e seu membro adentra o meu me fazendo soltar um gemido em meio ao beijo.

— Estás bem? — ele pergunta sem fazer nenhum movimento. — Te machuquei?

— Estou sim! — respondo-o. — Doeu, mas já passou.

O que eu disse não é de tudo, verdade. Mas já chegamos até aqui, não irei parar por uma dor.

Adam começa a fazer movimentos de “vai e vem” e quando eu coloco minhas mãos em suas costas, esses movimentos se intensificam nos fazendo delirar de prazer. O quarto agora estava sendo inundados por nossos gemidos, Adam me beijava entre um intervalo de tempo e outro, logo chegamos ao nosso limite. Sinto algo quente dentro de mim e Adam se joga para o lado deitando-se comigo.

— O que achou? — Adam perguntou arfando.

— Foi ótimo. — digo sincera.

•••

Uma luz forte invade o quarto, viro-me para o lado contrário e sinto um corpo, abro meus olhos com certa dificuldade e vejo Adam virado para mim, com seus cabelos castanhos totalmente bagunçados e seu rosto amaçado, mesmo assim, não deixa de ser lindo. Fico o observando e, a noite passada me invade a mente, nossos corpos suados ansiando um ao outro...

— Bom dia! — Adam diz com seus olhos semiabertos e a voz rouca.

— Bom dia! — lhe mostro um sorriso doce.

— Como estás? — Adam se aproximou e envolveu seus braços em minha cintura.

— Bem. — passo minha mão em seu rosto e lhe dou um selinho. — Temos que descer para tomarmos café da manhã.

— Eu sei. — Adam me abraça e apoia sua cabeça em meu seio, por cima da coberta. Esse clima de carinho está perfeito, não quero que mude jamais.

Me levanto e sigo para o banheiro, faço minha higiene e saio para me vestir. Coloco um vestido azul turquesa e deixo meus cabelos soltos, Adam sai do banheiro e começa a se vestir, eu o ajudo a abotoar seu traje e logo ele me beija.

Fomos para o jardim com esse clima de amor e carinho pairando no ar a nossa volta, e agora estamos sem a Diana nesse castelo, nada mais irá nos infernizar. Encontramos o rei Eros e a rainha Kiara aos beijos — vejo que o clima de amor se estendeu por outras partes do castelo.

— Bom dia! — Adam pronuncia e pega seus pais desprevenidos.

— Ah, é, bom dia meu filho! — a rainha Kiara diz envergonhada. O rei Eros deixa escapar um risadinha por ver sua esposa em um tom avermelhado.

Nos sentamos e começamos a comer, o rei Eros e o Adam começaram a falar sobre o reino e seus problemas, enquanto a rainha e eu falávamos sobre coisas de mulheres e sobre o que uma rainha deve fazer ao assumir esse posto,  ou seja, o assunto principal do café da manhã de hoje era a política do reino.

— Elena, quero que vá à casa da madame Bovary comigo. — a rainha se pronunciou mudando completamente de assunto. — Quero encomendar quatro trajes para um baile que estou preparando.

— Por que quer que ela vá, mãe? — Adam perguntou desconfortável. — Não pode ir sozinha?

— O que é isso meu filho? Qual o problema de Elena ir comigo? — sua mãe perguntou confusa. — Precisam tirar as medidas dela.

— N-não é nada! — Adam disse por fim.

— Filho quero que vá comigo a Floresta Encantada hoje, vamos aproveitar que as garotas vão sair e resolveremos o assunto das pedras roubadas. — disse o rei. Eu queria pedir para ir junto mas seria falta de consideração com a rainha Kiara. Eu preciso investigar mais sobre a Alizon, alertar a fada chefe.

Terminamos nossa refeição e o Adam trancou-se no escritório resolvendo coisas do reino com seu pai. Resolvi dar uma volta no jardim. Sem o Benjamin aqui eu não tenho mais ninguém com quem posso conversar  — assuntos irelevantes — Pietro vive de guarda e se recusa a sair do seu posto, Adam passa bastante tempo com seu pai falando sobre o reino. Faltam três meses para ele assumir o reinado de Paládia.

— Elena, preciso falar com você. — me viro e vejo Othon

Esse foi o último capítulo do meu surto de bondade natalina. ❤ KKK

O que acharam dos acontecimentos destes capítulos?

Quero saber o que acharam da noite romântica de Adam e Elena?

Por que será que Adam ficou nervoso ao ouvir que ela iria com sua mãe a casa da Madame Bovary?

Estão gostando do desfecho da história?

Obrigada por lerem o meu livro! Xoxo💋

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