Um Amor Proibido

Por Garoto1D

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William um garoto que está acostumado com seu espaço, terá de conviver com o primo louis, que perdeu os pais... Mais

Introdução + Avisos
capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Ask Leitores
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
#AskLeitores2.0
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
capítulo 75 - Final
UAP.2 + Agradecimentos.
spin-off
spin-off
spin-off. 18 louis
Grupo no Wpp
UAP reescrita.
𝐈𝐌𝐏𝐎𝐑𝐓𝐀𝐍𝐓𝐄, 𝐋𝐄𝐈𝐀𝐌!

Capítulo 61

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Por Garoto1D

William

Sabe aqueles dias em que está tudo bem, e do nada vira uma grande merda? Era isso que estava acontecendo agora, sentia como se uma bomba atômica fosse explodir, assim que os meninos perceberam a movimentação na porta, tomaram um puta susto o que resultou eu indo direto pro chão. Minha mãe continuava com cara de paisagem, foi então que saiu e fechou a porta, mas antes disse que estava esperando nós três no andar de baixo para ter uma conversa.

Suspirei fundo esfregando a mão no cabelo, estava sentado na beirada da cama, vesti minha blusa de volta e tentei acalmar as batidas do meu coração, mas isso não seria possível, não naquela situação. Muita coisa passava pela minha cabeça, principalmente a ideia de ter de me separar dos meninos, isso apertava meu coração a cada respiração que eu dava. Estava fora de alcance a ideia de me separar deles, nem que eu tivesse que mover céus e montanhas.

Vi que lou estava com os olhos marejados, parecia tão indefeso que eu só queria abraçar ele, e foi o que fiz assim como Caio, então ele caiu no choro.

— Hey, olha pra mim, não chora tá? Nós vamos resolver isso — disse com convicção, mas quem eu queria enganar? Nem eu sabia como as coisas seriam depois de hoje.

Lou chorou bastante, e assim que parou nos deitamos e ficamos abraçados, Caio estava pensativo assim como eu, precisava de coragem para descer a escada e encarar minha mãe, tinha certeza que ela ainda estava lá, me certifiquei quando vi o carro preto estacionado em frente de casa. Silêncio e mais silêncio, era tudo que se encontrava no quarto, nenhum pio, nem mesmo o barulho das respirações que pareciam ser inexistentes naquele momento.

— Acho que devemos descer, uma hora ou outra ela vai voltar aqui — falei limpando a bochecha do lou e dando um beijinho.

— Eu tô com medo — lou estava realmente sentindo o impacto da situação, escondeu o rosto no meu peito e chorou mais um pouco.

— Hey calma, a gente tá aqui, já passamos por altas coisas juntos, e tenho certeza que isso não vai separar nós três — assenti agradecendo caio mentalmente.

Mais alguns minutos de preparo psicológico, e então descemos as escadas após lou lavar o rosto no banheiro, eu sentia como se estivesse caminhando para um julgamento, onde no final tudo que eu tinha seria tirado de mim, era a pior sensação que eu já pude sentir na vida. Suspirei após entrar na sala e ver minha mãe sentada no sofá, as pernas cruzadas e o semblante sério, fitou nós três enquanto a gente se sentava no sofá oposto. O silêncio se instaurou novamente, minha mãe passava os olhos por nós três, lou e Caio fitavam qualquer canto daquela sala, e eu desviava o olhar do dela.

— Então, eu não sei por onde começar essa conversa com vocês três, eu tô surpresa, na verdade não sei o que dizer sobre o que vi — minha mãe disse, tentei identificar algum tipo de raiva ou ressentimento na voz dela.

Novamente o silêncio se instaurou na sala, e ela apenas ficou nos olhando, parecia formular o que dizer ou então como se estivesse em uma cirurgia de risco. Mas aquela situação parecia ser uma cirurgia de risco, nós três representando um conjunto de veias e artérias próximo a um órgão, e ela o bisturi afiado que poderia acertar e ter sucesso, ou errar alguns centímetros e matar tudo.

— A quanto tempo isso está acontecendo, vocês três? — perguntou calma, ninguém respondeu, apenas silêncio.

— Alguns meses — respondi receoso, ela suspirou e esfregou as mãos.

— Eu estou confusa, você sempre ficou fazendo coleção de ficantes, te peguei inúmeras vezes se agarrando com alguma delas, aposto que com o caio a mesma coisa, e de repente eu vejo vocês dois assim — ela parecia calma, ou estava só mantendo aparência, não sei.

— As siglas na correntinha nos pescoço de vocês, representa os três? — perguntou fitando a minha corrente, meu coração tava mais acelerado que uma Ferrari dando partida.

— Sim mãe, eu encomendei quando... quando pedi eles em namoro — senti meu rosto ferver e um calafrio percorrer a espinha, era agora.

— Namoro? — a voz dela realmente estava surpresa, e eu apenas assenti, não conseguia dizer mais nada.

Mais uma vez silêncio, ninguém falava nada, apenas respirações pesadas e tensão no ar. O tempo parecia ter parado naquele momento.

— Vamos fazer o seguinte, vou fazer algumas perguntas para todos os três, e vocês devem me responder com a maior sinceridade possível, tudo bem? — assentimos, e ela suspirou.

— O que vocês sentem um pelo outro exatamente? — perguntou fitando um por um, resolvi ser o primeiro.

— Eu os amo — disse suspirando forte e criando coragem para as próximas palavras — eu estou fodidamente apaixonado pelos dois, eu me tornei uma pessoa melhor graças a eles dois, eu sou melhor tendo eles, eles completam minha vida, era tudo que eu precisava pra ser feliz. Você tem noção de quanto tempo já faz que você não vai a uma delegacia? Ou que recebe ligações por mal comportamento, ou é chamada por notas péssimas? Tudo isso é graças a eles mãe, eu sou um William que sempre existiu mas estava perdido, e eles me trouxeram essa luz que eu precisava — finalizei sentindo um nó na minha garganta, nunca fui tão sincero em toda minha vida.

Minha mãe me fitou intensamente, e mudou seu olhar para o Caio, afaguei suas costas com a mão para passar confiança, ele também começou responder.

— Eu sei que você nunca imaginou algo desse jeito, mas é isso que tem acontecido, eu evitei o máximo que pude. Mas eu também os amo, aqui você vê um coração de três partes, é recíproco, é confortável e nos faz bem. Foi algo que aconteceu de repente, simplesmente aconteceu e não conseguimos evitar isso tia, eu realmente amo o Louis e o Will mais que tudo — Caio tinha os olho brilhando, mas era pelas lágrimas que insistiam sair.

— Depois que meu pais morreram, eu vim pra cá sem muita certeza do que queria, me senti sozinho várias vezes, mas eles me ajudaram tia — disse limpando o rosto com a mão — Will e Caio despertaram algo que eu não conhecia, talvez eu ainda não entenda tudo, mas eu sei que os amo, é uma conexão forte, eu não quero perder eles, não vou conseguir suportar mais perdas na minha vida — lou dizia com a voz embargada, limpando o rosto na manga da camisa.

Minha mãe nos olhava, trocava seu olhar entre um e outro, estava séria e pensava longe, seu olhar retornou para nós três e ela começou novamente.

— Isso é meio surreal pra mim, me desculpem — disse suspirando.

— Você não vai querer separar a gente né? — perguntei com medo da resposta.

— Não, afastar vocês ia ser um erro da minha parte, é que só é novo pra mim entende? É a primeira vez que vejo isso, pelo que vocês dizem realmente parece haver uma grande conexão além do que eu posso imaginar — disse suspirando, fazendo meu coração aliviar a cada palavra.

— No começo foi uma grande confusão, mas acredite eu amo eles com todas minhas forças — falei seguro do que eu dizia.

— Percebi, e eu realmente fico feliz que você tenha despertado o amor, por mais que seja de um jeito diferente — minha mãe sorriu, o sorriso que aqueceu o meu coração.

— Você não tá preocupada da gente namorar? — minha coragem voltava aos poucos, a cada resposta positiva.

— Não, acho que impedir ia só fazer mal para vocês, acima de tudo sou sua mãe lembra? Só quero teu bem, e se o seu bem é seu melhor amigo e seu primo, por mim tudo bem de verdade. Já vi alguns casos de suicídio no hospital, por pais que não aceitam os filhos, e a última coisa que quero é isso — nesse momento a tensão que pairava no ar foi destruída, lou e caio pareciam suspresos a cada resposta, mas a maior surpresa estava por vir.

— Eu realmente não sei o que dizer pra você, um obrigado não seria suficiente, eu sei que já te dei muito trabalho, mas esse apoio que você acabou de demonstrar, foi muito bom — falei controlando o choro.

— Olha não se preocupem, de verdade, não sou um monstro assim, é apenas uma novidade pra mim, um trisal ou seja lá como vocês prefiram chamar — disse dando uma leve gargalhada.

— Sim, sua visita tem algum motivo — perguntei, mas era óbvio que tinha.

— Sim, sim, tem três na verdade. Vim parabenizar você e o Caio pelo jogo, me desculpe não ter ido, estava com o hospital cheio — disse sincera.

— Tudo bem, obrigado — sorri para ela, o silêncio do Caio e do lou já estava meio que me incomodando.

— Lembra das suas notas e da troca de carro? — assenti sem entender, e foi então que ela tirou uma chave da bolsa e me entregou.

— Pode passar na loja e pegar a BMW, acho que você merece, e de qualquer forma eu ia te dar outro carro — dei um sorriso, o melhor de todos, amava meu carro, mas poder trocar por um mais atual era tudo que eu queria.

— E o terceiro é algo que indiretamente tem haver com você e o lou — disse nos observando e buscando a atenção do lou.

— Recentemente vovó pérola resolveu contar um segredo de família, me chamou e me contou. Sua mãe Louis não é minha irmã de sangue, era adotada mas foi criada como filha de sangue da família, mamãe realmente amava Patrícia, e quando soube da morte dela ficou dias em estado de transe — mamãe disse suspirando, então isso mudava muitas coisas nas nossas vidas.

— Mas qual o sentido dela ter contado isso pra você? — perguntei ainda confuso.

— Eu realmente não sei, ela está estranha, Marcus e Carl estão mais distantes, você sabe como seus tios são um pé no saco, mamãe está envelhecendo e seu avô também, acho que o que precisam é um pouco de afeto familiar — fazia todo sentido, já que a família só se reunia no Natal.

— Se mamãe era adotada, isso me exclui da família? — lou ainda tinha a voz embargada.

— Claro que não meu anjo, você sempre será membro dessa família, e o dia que patrícia disse que estava grávida, nós duas comemoramos como se fossemos ser mãe juntas. Você foi a grande realização da vida dela — mamãe disse e vi algumas lágrimas rolarem do rosto dele, mas em seguida ele sorriu mostrando as covinhas.

— Eu realmente tô surpreso com essa sua reação, achei que você ia fazer a maior gritaria, e dizer que eu ia queimar no inferno, sei lá.

— Seria engraçado, mas não, acho que está tudo bem, se vocês três são felizes assim, não vejo o porque estragar isso entende? — assenti.

— A Laura sabe caio? — perguntou olhando para ele.

— Não, por enquanto é melhor não falar nada — ela concordou.

— Bom, eu preciso voltar agora, espero que se cuidem, e usem camisinha sempre, porque pelo que vi lá em cima as coisas não ficam só em beijinhos não é mesmo? — fiquei super vermelho, e não fui o único, pude notar a cara que os meninos fizeram também.

— Mãããããe não precisa falar disso — sorri pela primeira vez envergonhado.

— Tudo bem, eu me sinto uma espécie de cavaleiro do apocalipse, sempre que visito vocês trago uma bomba — bom isso era verdade.

— William não esqueça de pegar seu carro, e quanto ao velho usei ele pra financiar o novo, então você deixa ele na loja e já trás o seu — assenti e nos despedimos dela, que saiu pela porta após abraçar um por um.

Assim que fechei a porta, voltamos para sala e ficamos sentados e um longo silêncio se estendeu, mas foi cortado pela risada do Caio e acabamos rindo também, não entendia o motivo mas rimos de qualquer forma.

Caio

Tia Bruna apareceu aqui e por alguns instantes pensei que estávamos fudidos, mas foi tudo diferente da forma que eu imaginei, ela pareceu aceitar numa boa e eu quase chorei, tinha acabado de tirar um peso do meu coração, na verdade do nosso. Apenas consegui rir, estava feliz e aliviado.

— Por que está rindo mesmo? — will perguntou me fitando.

— Eu não sei, só estou feliz e contente — falei com a maior sinceridade possível.

— Vamos viajar? Amanhã mesmo, pegamos o carro e vamos para estrada, já estamos fechando nossas notas, só mais algumas avaliações complementares, o que acham? — seria uma boa ideia aquilo.

— Para onde? — provavelmente ele não sabia para onde ir.

— Doncaster, é quase uma hora de carro de Brad Ford até lá, podemos ir de manhã e voltar pela tarde, o que acham? — concordei assim como lou.

Percebi que lou estava muito calado, não falava muita coisa e parecia estar imerso em um rio de pensamentos, alguma coisa estava intrigando os pensamentos dele.

— Lou você está bem? — ele olhou para mim e concordou com a cabeça.

— Não está, diz pra gente o que se passa nessa mente brilhante — prestei atenção nele, lou suspirou e sentou mais perto.

— Essa situação toda é estranha não percebem? Tia bruna acabou de nos falar um grande segredo de família, talvez minha mãe soubesse e só a gente não, mas talvez nem isso entenderam? A única coisa que penso é se ainda tem possibilidade de esconderem mais coisas — disse se deitando no meu colo, seu rosto parecia bem cansado, totalmente diferente do rostinho feliz e sorridente de umas horas atrás.

— Não se preocupa, se tivesse mais algum segredo seria sobre o fodido do meu pai, que simplesmente sumiu no mapa — uma coisa que me atiçou minha mente, eu também não sabia muito do meu pai. Diferente do Will que teve um pouco de convívio, eu não tive nenhum. E nossas mães pareciam se conhecer de longa data, mas preferi deixar aquilo de lado.

— lou não se preocupa tá? Agora nós podemos ficar um pouco aliviados, vamos apenas focar em nós, esse final de ano é nosso — disse tentando tranquilizar ele, já que ano que vem nosso tempo seria decidido em faculdade ou um time caso fôssemos selecionados.

Pedimos pizza para o jantar, não tínhamos mais muito coisa para fazer, apesar de estarmos felizes ainda era preciso tempo para se adaptar. Lou se aconchegou no meu colo enquanto eu mexia no cabelo dele, e eu estava com as costas apoiadas no corpo do Will, estávamos no quarto do Will vendo o terceiro filme de jogos vorazes, decidimos maratonar algo mas lou logo ia apagar, sabia disso por ele já está quietinho e picando bem devagar.

×

Louis

Acordei com Will beijando meu rosto, ri quando ele esfregou o nariz no meu e beijou minha bochecha, sentei na cama e pisquei um pouco para me acostumar com a claridade, percebi que eles dois já estavam arrumados, olhei o relógio e marcava 7:30 da manhã. Após tomar meu banho e fazer as higienes matinais, vesti uma calça jeans preta, e um moletom da mesma cor e desci as escadas. Will e Caio estavam sentados me esperando.

Me deram bom dia e logo estávamos no carro indo para concessionária, Will estava bem animado e essa animação triplicou quando entramos na BMW preta, inclusive ele deu um nome para o carro, se chamava "lolo" não entendi nada desse nome, só achei engraçado a forma infantil que ele pronunciava. Paramos na confeitaria e tomamos café da manhã, foi rápido porque Will nos apressou para ir para estrada. Pelo que pesquisei no Google maps nossa viagem seria mais ou menos uma hora, já que doncaster era perto, e pelo que percebi o trânsito estava bem tranquilo.

Will plugou o celular no som do carro, e logo "fire meet gasoline" começou tocar um pouco alto, Will cantarolava com caio e dirigia contente, sorri ao ver a empolgação deles com a música, fitei as árvores passando rápido no lado de fora. Peguei meu celular para checar minhas mensagens, e tinha mensagem da Yasmin, abri logo em seguida.

"LOOOOOOOOOOU, meu anjinho de olhos azuis, semana que vem eu chego aí para o grande baile, irei sozinha terminei meu namoro, é uma longa história explico quando estiver aí" - sorri involuntariamente, Yasmin poderia ser minha companhia no baile da escola.

" tudo bem Yas, me avise e daí a gente faz uma surpresa pros meninos, eles sabem que você vem, mas não sabem quando "

" okay meu anjo, como estão as coisas por aí? "

" bem, estamos na estrada agora indo para doncaster, Will trocou de carro, está bem feliz :D "

" imagino, então aproveita a viagem com seus namorados e depois a gente acerta direitinho, e na sua prova de ternos quero ver "

" ok, eu te mando fotos <3 "

Travei a tela do celular novamente, e cantarolei algumas músicas com os meninos até finalmente chegarmos em Doncaster, o dia estava com nuvens meio carregadas, mas isso não impediu nós três de explorar o parque, conversando e brincando. Ainda estava pensando nos acontecimentos de ontem, mas resolvi que seria perda de tempo investir naquilo.

Apenas relaxei e aproveitei o tempo com os meninos, almoçamos em um restaurante bem aconchegante, comemos ensopado de um peixe que eu não sabia identificar, mas que era muito gostoso e a carne parecia derreter na boca.

Passeamos mais um pouco, até ficarmos sentados em um banco tomando chocolate quente, Will se virou e fez uma proposta engraçada.

— Vamos fazer um pacto? — caio e eu demos atenção esperando ele terminar de falar.

— Vamos viajar o mundo, e colecionar carimbos em nossos passaportes, Brasil, Rússia, Alemanha, Itália, México, todos os países possíveis — sorri e concordei assim como Caio.

— Então vamos selar esse pacto — disse estendendo o dedo mindinho, entrelacei o meu e em seguida o Will fez o mesmo, e acabamos rindo daquilo, foi bem bobo mas significou muita coisa.

Ficamos mais algumas horas conversando e tirando algumas fotos, Will tirou várias na frente do carro novo, e quando o entardecer estava chegando trilhamos o caminho de volta a Brad Ford. O caminho foi regado de músicas bem agitadas, eu riam muito das palhaçadas que Will e cia o faziam, foi um clima descontraído e agradável até nossa casa.

Assim que chegamos nos trocamos e pedimos sushi para o jantar, lembro que caio não teve boas experiências com o wasabi uma vez, ri ao lembrar disso. Comemos e logo fomos para o quarto, queria muito dormir e já pulei na cama após escovar meus dentes, Will me abraçou e caio ficou afagando minhas costas, enquanto assistiam algum filme na TV do quarto. Estava apenas observando o "L&C" na medalha do Will, tantos sentimentos misturados, eu realmente os amava, mas eu coração entrou em estado de alerta por algum motivo.

×

" SEM MAIS DESCULPAS, você é a porra de um incompetente, não sei onde eu estava com a cabeça quando fui entregar uma tarefa assim pra você, um viado apaixonado que estragou todo nosso plano" - O homem dizia com frieza em sua voz.

" você sabe muito bem que a culpa não foi minha, mas não se preocupe, vou consertar isso e dar um jeito definitivo neles"

Link da playlist que criei no Spotify com as músicas que aparecem no livro está fixado no meu perfil, assim como o do grupo do wpp caso queiram entrar. SOMOS FUCKING 443K DE LEITURAS, tô feliz? Pra caralho. Obrigado pelos votos, comentários e por adicionarem o livro nas suas listas.

A partir do capítulo 67 ACABA a revisão e daí para a frente são os capítulos novos, bom eu tô correndo contra o tempo já que tive um problema no armazenamento dos capítulos, mas não se preocupem vai ocorrer tudo bem. Enfim obrigado meus bebês.

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