little hands ♡ jikook

By airjimin

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《 onde jungkook precisa das mãozinhas de jimin para ajudá-lo a cuidar de sua filha 》 © airjimin, 2017 plá... More

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By airjimin

Já eram três da manhã e Jungkook não tinha pregado o olho. Como Hyejin ousara entrar na justiça para pedir a guarda da neta que havia rejeitado? Era muita cara de pau ou muita maldade. A segunda opção combinava melhor.

Pior ainda era se sentir perdido e sem rumo, sem quase ninguém para contar. Não se achava no direito de perturbar Jimin com isso, já que o mesmo havia passado por uma cirurgia, tampouco Yugyeom, que ele tinha se reaproximado há pouco tempo.

A figura do loiro veio à sua mente e ele sorriu sozinho. Depois de Sun, Jimin era a melhor coisa que tinha lhe acontecido. Apesar da confusão e do pouco tempo, a presença do rapaz em sua vida era responsável por boa parte de sua felicidade.

Olhou para o lado e viu a pequena que dormia serenamente. A luz fraca do abajur iluminava seu rostinho. Sorriu fraco notando como ela dormia tranquila e silenciosa, com a boca entreaberta e as mãozinhas embaixo do rosto. Era um anjo.

Suspirou pesado e com medo. Não podia perder sua filha, não agora que ele estava aprendendo a ser um bom pai, não agora que eles eram quase uma família de verdade, não agora que ele já a amava tanto. Não podia perdê-la para Hyejin.

Jungkook não percebeu quando dormiu, só notou que o havia feito quando o choro de Sun o acordou. Espreguiçou-se e esfregou os olhos, observando a filha fazer manha do seu lado, emitindo sons engraçados.

— Papai já vai cuidar de você... — ele sussurrou, antes de ir ao banheiro.

Fez sua higiene e voltou para dar atenção á criança que agora chupava o dedo polegar fitando o teto. Trocou a fralda — deixando o banho para mais tarde considerando o tempo frio —, esquentou a mamadeira e após alimentá-la, acomodou-a no carrinho.

Checou o celular que marcava dez da manhã e notou que não havia nenhuma chamada de Jimin ou de alguém que pudesse lhe dar noticias sobre ele. Estranhou, mas preferiu não incomodar. Agora ele precisava pensar em como arranjar um advogado bom e que não fosse tão caro. Missão quase impossível.

No hospital, Jihyo cuidava dos curativos do irmão que estava dormindo por conta dos remédios para dor. Taehyung adentrou o quarto, aproximando-se para ver o amigo pela primeira vez desde o dia anterior.

— Como ele está? — perguntou baixinho para não acordá-lo.

— Aparentemente tudo indo bem. Já avisei a mamãe, ela estava a ponto de vir para cá.

— Jimin é muito irresponsável, não sei onde estava com a cabeça quando decidiu pegar a estrada dessa forma. — o ruivo balançou a cabeça negativamente.

— Mais louco que ele só o Jungkook que o trouxe. — ela riu. — Quem diria, esses dois hein?

— O casal mais inesperado. Antes nem conseguiam dividir o mesmo ambiente...

— Sabe, tenho medo de como vai ser quando Jeon descobrir sobre a conta do hospital.

— Bom... Ele já sabe. — Taehyung soltou.

— Como?

— Um dia ele ouviu você e o Jimin conversando sobre isso e eu não tive como desmentir.

— Estranho, ele não reclamou de nada... — ela deu de ombros.

— Talvez ele já estivesse apaixonado demais para brigar por besteiras. — Tae riu e ouviu o pager apitar, logo se despedindo e saindo dali.

Jihyo recolheu o material dos curativos e também deixou o quarto. Jimin esperou um pouco até abrir os olhos e poder se endireitar na cama, encarando o teto. Sua cabeça estava um turbilhão, ele não queria pensar tais coisas, mas era só o que conseguia fazer.

Pegou o celular e não viu nada de Jungkook por lá, talvez fosse melhor assim. Desligou o aparelho e orou para que o rapaz não procurasse Taehyung ou Jihyo. Fechou os olhos e fingiu dormir novamente quando ouviu a porta ser destrancada outra vez.

A família dos gêmeos fazia plantão no hospital. O pai dos rapazes, um senhor muito calmo e simpático, buscava explicações a todo tempo, queria saber a verdade que não lhe fora dita. Já a mãe, estava a ponto de processar Namjoon por tamanha negligência. A desculpa de que Taehyung estava doente, não estava mais adiantando.

Hoseok não entendeu quando Jihyo marcou um encontro consigo no estacionamento do hospital. Terminava de comer uma maçã quando a morena apareceu acompanhada de Micha. O moreno franziu o cenho confuso.

— Fico feliz que tenha vindo. — Park sorriu. — Temos uma coisa séria para conversar com você, mas preciso saber se o Tae ainda está por aqui.

— Não, me despedi dele há pouco. O que houve?

— É sobre a cirurgia... Aquela que não deu certo.

— Doutor Jung, eu espero que possa me perdoar. — Micha pediu.

— Será que vocês podem falar de uma vez?

— Os exames trocados, foi o Yoongi. — a de cabelos castanhos disse. — Ele estava comigo no dia em que foram realizados e eu o deixei sozinho por um momento... Um mísero momento...

— E porque não contou isso antes? Você viu tudo acontecer e ficou calada todo esse tempo? — Hoseok não entendia.

— Eu não podia, na verdade não deveria estar contando, mas são duas vidas em jogo e agora a minha residência também... Eu... — sentiu os olhos marejarem e a voz falhar.

— Ela está grávida do Yoongi, Hoseok. — Jihyo falou, percebendo que as amigas não teriam mais condições.

— Mas ele é... Como?

— Na festa dela... — Micha começou. — Depois da confusão entre vocês e o Taehyung, ele bebeu muito. Muito mesmo. E aconteceu... Ele nem deve lembrar.

— Espere, foi sem seu consentimento? O Yoongi te...

— Não! — ela disparou imediatamente. — Eu sabia o que estava fazendo, aconteceu porque tinha que acontecer.

— Mas ele não sabe que é o pai... Achou o exame de sangue e começou a me ameaçar por entrelinhas com indiretas, dizendo que o Namjoon não me aceitaria aqui se soubesse.

— Sinto muito, Micha, mas eu vou ter que contar. São duas vidas em jogo, como você mesma disse e a carreira do Taehyung também. — Hoseok respirou fundo. — Você foi corajosa.

— Eu gostaria de ter sido antes... — disse cabisbaixa.

Hoseok saiu dali já com o celular em mãos, discando o numero do chefe. Precisava consertar as coisas rapidamente.

Três dias.

Três dias se passaram desde a última vez que Jungkook conseguiu saber de Jimin. O celular do loiro estava sempre desligado, ele não tinha o número de Jihyo e não queria incomodar Taehyung.

Caminhava vagarosamente pelo corredor do hospital decidido a fazer uma surpresa ao rapaz. Estava com tanta saudade dele que não sabia como havia se controlado por tanto tempo.

Abriu a porta com cuidado e encontrou Jimin de costas, arrumando as coisas na pequena mala. Ao que tudo indicava, havia recebido alta.

— Tae, eu ainda não... — Jimin começou a falar quando sentiu uma presença no quarto, mas parou quando viu o moreno. — Ah, é você. — sorriu amarelo.

— Me desculpe por vir sem avisar, eu só queria saber como estava.

— Eu estou bem. Obrigado por me trazer, não tive tempo de agradecer. — disse sem muito entusiasmo.

— Qualquer coisa para te ver bem. — o moreno sorriu, se aproximando do mais novo. — Está indo para casa? Posso te dar uma carona.

— Não precisa...

— Claro que precisa, Jimin. Posso te ajudar com a...

— Eu disse que não quero, ok? — disse ríspido, fazendo o rapaz ficar estático e engolir seco.

— O que aconteceu? Porque está me tratando assim?

— Desde quando você sabe, Jeon? — Jimin semicerrou os olhos.

— Sei o que?

— Que eu paguei a conta da Sun no hospital. — o loiro disse mantendo o contato visual.

— Eu... Eu soube pouco antes da alta dela...

— E não me falou nada? Não me chamou de intrometido, não brigou comigo. Logo você, que me odiava tanto naquele tempo. — Jimin continuava sério. — Foi por isso que se aproximou de mim? Foi por isso que começou a me tratar bem? Queria que eu continuasse te trazendo benefícios, não foi?

— Não! — o moreno disse rápido, sentindo o coração bater rápido com o nervosismo. — Jimin, não! Eu jamais me aproximaria de você por interesse!

— Ah, não? Eu não tenho tanta certeza disso... Você é igual a ele, Jungkook. Você e o Minho. Ambos se aproximaram de mim por motivos diferentes, mas brincaram comigo da mesma forma. — o loiro balançou a cabeça negativamente, quebrando o contato visual pela primeira vez.

— Jimin, por favor. Eu não brinquei, eu não estou brincando. Realmente gosto de você, tudo que eu te disse era verdade. Tudo o que eu fiz pra você foi sincero, foi de coração.

— Saia daqui, Jungkook. Só saia. — pediu sentindo que sua voz poderia falhar a qualquer momento. — Eu me mantive fechado no meu mundo por um bom tempo e quando deixei você quebrar porra da barreira que eu criei, acontece isso.

— Jimin...

— Jeon, eu não vou pedir de novo.

O moreno não insistiu, deixou o quarto a passos lentos, na esperança de que o outro o chamasse de volta, mas isso não aconteceu. Passou por Taehyung no caminho, mas nada disse. Achava melhor assim.

Park foi até o banheiro e lavou o rosto, não queria demonstrar tristeza, mesmo que isso fosse tudo o que estava sentindo. Porque Jungkook tinha que ser um bosta?

Ouviu o celular vibrar em cima da cama e andou rápido para atendê-lo.

— Oi...

Você me ligou? Desculpe, estava numa cirurgia.

— Não tem problema.

O que aconteceu? Pensou na minha proposta?

— Pensei e eu já tenho uma resposta. Estou indo para Nova Iorque o mais rápido que conseguir.

hello!!! perdão a demora bbs, as aulas mal começaram e eu ja quero morrer com a falta de tempo 😡

gente, eu me dei conta ontem que little hands esta chegando ao fim, eu fiquei QUE???? mas é real ):

me apeguei tanto, não queria que acabasseeeee

enfim, eu amo vocês meus nenês, até logo 🐣



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