Hurricane

Af raiperosini

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Huracán, o deus das tempestades segundo a mitologia maia. Furacões, no entanto, são as tempestades mais forte... Mere

Preface
Prologue
Ett • Casino Night
Två • Dirty laundry
Fyra • Beauty and the Beast
Fem • Hotter than hell
Sex • Tacos
Sju • Until dawn (part I)
Sju • Until dawn (part II)
Atta • Here to create
Nio • Losing Sleep
Tio • Dark was the night, cold was the ground
Elva • My side of your story
Tolv • Indigo blue
Tretton • Passionfruit
Fjorton • Spanish guitar
Femton • Tre Kronor
Sexton • Paris
Sjutton • Hurricane Love

Tre • eLIAR

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Af raiperosini

Existiam coisas sobre Elias Lindholm que poucas pessoas sabiam. Não porque ele era uma pessoa fechada, talvez um pouco reservada, mas às vezes precisava admitir que tinha receio em ser julgado.

Estava acostumado a isso, no entanto, já que era julgado cada vez que colocava os pés no gelo. Ele mesmo o fazia, então não era de fato o problema. O problema estava na pessoa que ele mostrava ser, não era uma pessoa ruim, mas ficou um pouco incomodado quando Joan, alguém de importância na sua vida, descobriu que ele adorava se gabar sobre coisas que ele não era.

Em terras americanas não tirou carta na primeira vez que tentou, porém – por pura vergonha –, mentiu. Fácil para alguém como eu, ainda adicionou.

Mentiu sobre não saber todas as letras das músicas do Justin Bieber e mentiu sobre sua perfeita saúde quando ele não aguentava mais fazer nada e teoricamente ajudar os funcionários da PNC Arena. E aquele assunto fora levantado pela sua namorada e aquilo tinha incomodado ele de uma forma que nunca tinha parado para pensar antes, foi essa situação que o fez mudar um pouquinho seu ponto de vista. Porque ele tinha ideia de que ela não iria dizer isso com todas as palavras, mas ela não aceitava mentiras, ainda mais quando um relacionamento era construído com confiança.

Portanto, Elias demorou demais a perceber que dia 13 havia chegado e que aquele dia tinha uma certa relevância. Acordou já sentindo que estava se esquecendo de algo, mas quando a sua ficha caiu e conseguiu planejar algo decente na sua cabeça, temeu pela sua vida porque ele teria que fazer algo que Joan odiava para aquilo dar certo: ele teria que mentir.

...

Seria uma manhã comum, se não fosse 13 de março.

Joan levantou da cama pensando em manter a rotina, ir pra academia, almoçar junto ao namorado e com ele planejar como seria o dia deles, já que estavam completando 1 mês de namoro. Sem contar os meses de pura enrolação, já eram mais de 4 meses de convivência.

Não era a primeira vez que isso acontecera na vida da tenista, mas ainda se sentia quebrando um tabu ao lidar com a forma como ambos estavam juntos há pouco tempo, porém a sensação era que já estavam juntos há milênios. Aquele tipo de pensamento a fazia refletir sobre a possibilidade de acreditar não só em Deus, mas em destino, Akai Ito, Maktub... Vida.

Então, antes que enlouquecesse, pegou suas coisas após tomar o café da manhã e foi para a academia do clube, aquele horário era suposto que Elias fosse malhar com ela. Contudo, Joan recebeu uma mensagem assim que chegou, dizendo que o namorado iria fazer uma visita ao Durham Bulls Athletic Park com alguns amigos, Jeff Skinner incluso, e voltaria no início da tarde. Tudo bem, ela pensou. Mesmo sabendo que baseball não era lá o esporte que Elias gostava de jogar ou assistir. Talvez estivesse no cronograma do time levar alguns jogadores para conhecer os Durham Bulls.

Brant fez seus exercícios sozinha, saindo encharcada de suor da academia e indo direto para casa. A sua preparação agora estava toda concentrada em Roland Garros, que aconteceria no final de maio e metade de junho. Um torneio importante de tênis em escala mundial, vencendo o Roland Garros ela poderia até pensar em conquistar os quatro Grand Slams do ano, já que venceu o Australian Open em janeiro, e ter o seu nome relacionado a outros grandes por ser algo muito raro no esporte era seu grande sonho.

O título denominado como Grand Slam fora dado para os 4 torneios principais de tênis que acontecia durante o ano: Australian Open, Roland Garros, Wimbledon e, por fim, US Open. Roger Federer era um grande nome com o maior número de Slams, e outro nome muito citado atualmente no tênis feminino era o de Serena Williams. E enquanto a ídola já havia ganhado 23 grand slams, Joan corria atrás do seu quarto.

Após tomar o seu banho, ela foi a responsável pelo almoço. John estava viajando, seu pai só passaria em casa para almoçar e sua mãe estava ocupada cuidando das plantas em uma estufa próxima. Aquele era o tipo de dia que a casa estava silenciosa demais para ser chamada de lar dos Brant. Às vezes Joan passava mais de um mês viajando e estava acostumada com John ligando a televisão em um volume absurdo, seu pai falando alto pela casa e sua mãe cantando enquanto cozinhava. E aquela era uma das suas definições de felicidade, quando a família estava reunida e a casa barulhenta. Por isso ligou seu celular ao aparelho de som que havia na cozinha e fez a comida enquanto ela mesma fazia o barulho.

Classic Hockey era o nome da playlist que tocava, e continha todos os clássicos do rock que ela ouvia em cada jogo que assistia, seja pessoalmente ou pela televisão. You give love a bad name, com certeza, era a primeira da seleção especial de músicas.

E aquela era uma das curiosidades interessantes sobre a vida da tenista, por que ainda continuava morando na casa dos pais assim como o irmão? Ambos viajavam tanto que era bom ter um lugar para voltar e aproveitar o tempo junto com a família. Mesmo que Joan ainda tivesse um apartamento em Nova York, nada era comparado em ter as pessoas que ama por perto.

Quando seus pais chegaram em casa, a mesa já estava posta e o cheirinho delicioso se espalhava pelo cômodo, a cozinheira, no entanto, transbordava o orgulho por finalmente ter feito uma carne de panela decente com batatas douradas.

E o dia até que estava indo bem, até a tenista ligar para o namorado que não dava sinal de vida desde a mensagem pela manhã, e aquilo era muito estranho para alguém que não largava o celular. Então ela se lembrou de Skinner e discou o seu número.

– Joan? – Jeff atendeu, parecia até um pouco confuso com a ligação da tenista.

– Jeff – ela disse com um sorriso no rosto, como se ele pudesse vê-la –, Elias tá com você?

– Elias? – Brant riu com a mesma entoação dele ao dizer o nome dos dois em menos de um minuto. – Não, não tá comigo. Por que ele estaria? Hoje é dia de folga.

Quê? Foi o primeiro pensamento da morena, antes de fechar a cara e não saber como reagir. Estava preocupada, confusa e, principalmente, brava. Ela bem sabia que quando Elias queria, era um grande e péssimo mentiroso. Mas Jeff parecia até mais perdido que ela, então ela suspeitou que ou ele não sabia de nada, ou deveria estar encobrindo o amigo de algo.

– Hum – ela respondeu. – Obrigada.

A ligação fora finalizada antes mesmo que Jeff dissesse algo a mais, Joan discou o número do namorado novamente e mais uma vez tocou até ir para a caixa postal. Pensou em deixar uma mensagem bem educada para ele, mas voltou atrás e chegou à conclusão que se ele queria brincar, ela entraria no jogo.

...

Foi difícil resistir à tentação de mandar alguma mensagem durante a tarde para Lindholm, Joan tentou se distrair e já estava até com a foto pronta para ser postada no seu Instagram, mas queria saber ao menos se o namorado se lembrava de que estavam completando um mês de namoro aquele dia. Não seria ela a lembrá-lo, por isso se esforçou para ser paciente.

Então, um pouco antes das duas da tarde, Elias parou o carro na frente da sua casa. Ela abriu a porta antes mesmo que ele mandasse uma mensagem avisando que tinha chegado ou apertasse a campainha, encostando o corpo no batente e cruzando os braços, mantendo a pose inabalável de uma mulher que podia fazer um homem, especialmente um de alguns centímetros mais alto, rastejar nas escadas da sua varanda.

O boné jogado pra trás do sueco era sempre um acessório que combinava muito com ele e, além de Joan adorar, sabia que aquele boné estava sendo estrategicamente usado, pois fora ela que lhe deu de Natal. Elias estava jogando muito pesado e se fosse pra colocar além dos peões na frente, a tenista moveria então os seus cavalos.

Hallå sötis – disse em sueco e Joan rolou os olhos com a audácia do namorado de aparecer ali usando apelidos fofos na língua fofa dele, depois de passar o dia sumido, não atendendo ligações e ainda por cima tentando sustentar uma mentira. Que, a propósito, ela tinha descoberto e se desse sorte, ainda podia ter o prazer de desmascará-lo.

Oi, amor – falou em português dando o seu melhor sorriso e acompanhando a formação de uma careta naquele rosto que ela queria bater e beijar ao mesmo tempo. – Eu te chamei de love, mas eu sinto que deveria testar outras palavras do meu vocabulário como...

– Jeff já me avisou do pequeno deslize – ele a interrompeu, já tinha chegado à conclusão de que a namorada estava uma fera e seu plano tinha ido parte por água abaixo.

– Poxa, eu estava prestes a recitar o meu vocabulário vasto de palavrões lindos em português. – A tenista sorriu irônica, tentando soar realmente triste por ter sido interceptada.

– Jo, a verdade é que comecei o dia planejando muita coisa para alguém que mora aqui há alguns anos, mas não conhece muito da Carolina do Norte, eu queria que você achasse que eu tivesse esquecido e chegar aqui fingindo não saber que dia era hoje. Isso tudo porque eu queria fazer uma surpresa e infelizmente parte dela foi para o ralo – Elias começou a se explicar, subindo as escadas da varanda lentamente, tentando se aproximar da mulher que estava pronta pra dar dois tiros para o alto, antes de dar um chute na bunda dele.

Joan não precisava do pai para ameaçar os namoradinhos, afinal.

– Vamos admitir que você foi burro, primeiro por não atender o celular e segundo por não avisar ao Jeff – ela foi contando nos dedos os vacilos e Elias começou a rir, talvez de nervoso, foi burro mesmo.

– Você está certa e foi mal se te deixei preocupada, não era mesmo a intenção, longe disso. – Encostou o corpo na coluna de madeira da varanda e ela continuou com os braços cruzados, ainda irredutível.

– A merda já tá feita, né?! Você sabe que detesto mentira e de fato não era necessário armar esse show todo só porque queria fazer uma surpresa, era só pedir pra eu esperar e eu ia esperar pelo o que quer que você tenha planejado. É assim que as coisas deveriam funcionar, Elias – explicou como se estivesse lidando com uma criança e foi aí que ela finalmente abaixou a guarda.

– Porra – sussurrou, olhando para a casa vizinha antes de voltar os olhos azuis esverdeados para os dela e se aproximar mais um pouco –, às vezes você me surpreende com essa coisa de ser compreensiva.

– Não deveria? Porque olha, eu ainda estou puta. – Ela tentou sustentar o olhar incisivo no dele, até que ele passou a língua pelos lábios e foi inevitável não descer o olhar. – Maldito!

– Feliz um mês de namoro, amor. – Sorriu e finalmente a abraçou, puxando o corpo dela para o seu e unindo os seus lábios.

Joan sentiu todos os sentimentos que ainda a deixava angustiada se dissolvendo, aliás, ele estava ali com ela agora e era difícil negar que aquela língua junto a sua fazia mágica. Juntos os dois falavam 4 línguas: inglês, sueco, português e uma única só deles.

– Então – ela falou assim que se separaram –, o que você planejou?

– Eu preciso que você arrume uma mochila com algumas roupas agora, porque nós vamos viajar e voltar só amanhã antes do sol nascer – Elias pediu, ainda abraçado na namorada.

– Isso seria uma aventura? – Jogou a cabeça para o lado, com um sorriso ladino no rosto.

– Isso é uma aventura.

– Posso saber para onde vamos? – perguntou, por fim.

– É surpresa. – Ele mordeu o lábio inferior dela, antes que Joan finalmente entrasse e Elias desse um tapa na bunda dela, com um olhar que sustentava até oitavas intenções. Mas ela teria que esperar só mais um pouco para saber onde tudo aquilo acabaria.

...

Estavam na estrada há exatamente uma hora, a ideia era pegar ainda o pôr do sol – onde Joan descobriu pelo GPS – em Wilmington Beach, ainda na Carolina do Norte. Os dois acompanhavam pelo aparelho o trajeto da viagem, se tudo ocorresse como o planejado em mais uma hora estariam no hotel que Elias passou a manhã inteira pesquisando e fazendo a reserva.

Ele era péssimo nessa coisa de planejar viagem, ia para onde o levavam, mas para agradar Joan, ele até fazia um esforcinho. Chegou a fazer uma chamada de vídeo via Skype com Oliver para perguntar se estava tudo bem e depois se o irmão tinha vontade de conhecer algum lugar perto de Raleigh. Após alguns minutos de muita conversa, Elias abriu a boca sobre o primeiro mês de namoro e até Oli sabia que a cunhada gostava do mar, foi questão de segundos até o irmão mais velho de Lindholm aparecer com Wilmington Beach.

– Eu sigo uma garota no Instagram que passou em Raleigh e depois foi com o namorado para esse lugar, tem praia e parece ser o ideal para o que você está procurando – disse e Elias realmente pensou que se pudesse daria um abraço em Oliver agora.

– Tem como você perguntar a ela em que hotel ficou hospedada? – perguntou e Oli revirou os olhos.

– Aí você já tá querendo demais, Eli. Faça bom uso do nosso amigo Google – piscou.

E foi isso que Elias fez.

A outra metade do percurso foi resumida a cantorias, já que a primeira eles passaram conversando. Joan filmava a interpretação dramática do namorado a cada música pop que começava a tocar na rádio local em meio a risadas.

Mas a melhor parte, com certeza, foi a tenista cantando Wild Thoughts, onde Elias dublava a guitarra, porém falhava miseravelmente em cantar a parte do Bryson Tiller.

When I'm with you all I get is wild thoughts.

O que não era equívoco quando o assunto era os dois.

...

Quando finalmente colocaram os pés na cidade litorânea, o primeiro pedido que Joan fez foi o de irem a praia para assistirem aquele espetáculo juntos, precisava estar conectada às três coisas que ela amava na vida. Mar, sol e agora Elias.

E só de pensar em amor, ela não sabia como começar. Deus sabe como ela amou alguém antes de Elias, mas sua avó estava certa ao explicar que o amor era tão complexo quanto os pensamentos de alguém: era único para cada pessoa, podia ser julgado como verdadeiro apenas quando se tem um na vida ou poderia ser compartilhado com várias outras pessoas durante a vida. Ela, no entanto, tinha muito amor para dar ainda e daria para quem o merecesse.

Então o casal fez o check in no hotel e deixaram suas coisas no quarto, Joan trocou o tênis pelo chinelo e continuou de short e moletom, enquanto Elias fez o mesmo, dobrando as pernas da sua calça jeans e levando consigo um casaco para caso ficasse mais frio, já que ele estava apenas com uma camisa preta.

Por fim os dois caminharam pela praia de mãos dadas, as ondas lambendo os pés deles com a água um pouco gelada. O sol já estava querendo se despedir quando Joan se aninhou nos braços do namorado.

– Tô perdoado pelo vacilo de hoje? – o sueco perguntou quando pararam para admirar o pôr do sol e Jo riu.

– Tá perdoado sim e eu tô muito agradecida por esse fim de tarde, certamente eu não esperava por algo assim vindo de você tão cedo – admitiu. – E eu gostei, muito, de verdade.

Elias apertou a namorada ainda mais em seus braços e beijou o topo da cabeça dela.

– Estar com você aqui me dizendo coisas que vão além do que espero é algo que também me surpreende... – O jogador ficou em silêncio por alguns instantes antes de recobrir a fala. – Acho que tenho algo para falar.

– Então quer dizer que você esperava que eu dissesse alguma coisa? – ela brincou, dando um beijo em seu queixo quando ele desviou o olhar puxando o ar com um pouco de força, como se estivesse se preparando pra algo e ela quebrou a expectativa. – O que você quer dizer, älskling?

Joan disse a palavra em um sueco perfeito e Elias sorriu orgulhoso.

Älskling é uma palavra usada quando você sente um carinho enorme por alguém... – começou a explicar e ela logo o interrompeu.

– Quando você o ama? – perguntou e ele concordou com a cabeça. – Porque eu te amo, Elias. Não vou dizer que foi amor à primeira vista, porque não foi. Mas quem sabe à segunda... – Sorriu. – Você realmente me surpreendeu e foi tão fofo quando patinamos, que eu sabia que estava bem ferrada se não parássemos por ali.

– Não paramos – Elias comentou.

Thank God, não paramos. Eu senti que precisava pedir seu número ou então eu perderia.

– Perderia?

– A oportunidade de te conhecer melhor, se eu fosse embora sem seu número eu não sei como estaríamos hoje.

– Já parou pra pensar que talvez estaríamos no mesmo lugar, mas que talvez chegássemos aqui de uma maneira diferente? – ele refletiu e ela pareceu pensar. – Joan, se não fosse você a pedir meu número eu daria um jeito, juro que eu daria. Eu ia atrás de você, ia fazer aquela coisa bem brega de cantar na sua janela e eu ia te conquistar.

– Acho que cantar na minha janela e me conquistar não deveriam estar na mesma frase, você ganharia no máximo um balde de água fria – ela riu e ele franziu a testa de forma adorável. – Mas achei fofo essa versão da história.

– Ok, o que eu quero dizer desde o início é que eu esperava focar na minha carreira e pra isso eu precisava fazer isso sozinho, mas acho que errei feio nesse pensamento. Posso ser um bom jogador independente da minha vida amorosa. Só que não foi aí que eu me enganei. – Elias tentou fazer mistério e a namorada quase lhe deu uma cotovelada de leve para que ele lhe contasse logo e parasse com o suspense.

– Onde você se enganou? – ela indagou depois que ele continuou em silêncio só para provocá-la.

– Me enganei na parte que eu não me apaixonaria por você, de início eu queria só... – Ele franziu a testa de novo, sem jeito. – Você sabe.

– Eu sei. – Deu um sorriso ladino e Elias fez o mesmo, se controlando para retomar o foco.

– Alguns anos atrás se me dissessem que eu estaria namorando aos 22 anos eu juro que ia cair na gargalhada.

– Seu irmão já falou algo sobre você ser uma pessoa que não se apegava nunca.

– Ele te chamou de milagre? – perguntou e Joan riu.

– Foi tipo isso – ela confirmou e Elias respirou fundo.

O sol já tinha ido embora e as estrelas já brilhavam no céu. Ainda estava nos planos de Elias o jantar em um restaurante ali perto e o resto da noite, deixaria rolar. Ele estava bem ciente de que Joan já tinha lhe dito "eu te amo" um mês antes e nunca o pressionou para que ele dissesse o mesmo, nunca perguntou se era recíproco ou se chateou com aquilo. Era como se ela o respeitasse, não só os seus sentimentos, como o seu próprio tempo. E bem, antes de continuar ele não poderia deixar de falar o que queria desde a hora que acordou, aproveitou a brisa gelada para entrelaçar ainda mais o seu corpo ao dela, deixando beijos em seu pescoço e chegando ao ouvido, aproveitando a trilha sonora natural das ondas batendo na areia para sussurrar aquelas três palavras. Aquelas três palavras que mudaram a sua vida.

🏒❤🎾

Hallå sötis: olá, querida.

(20.09.2k17)
Hallå! Chegamos ao terceiro capítulo de Hurricane e eu terminei de corrigir hoje com minhas lágrimas (oi tpm), coisinha mais linda esse final, né?! AHAHAAHAH eu sou muito fangirl mesmo. Mas me contem, o que vocês acharam? Jo é muito durona ou ela é de boa? Quero saber a opinião de vocês, principalmente sobre essa verdade jogada na cara sobre Elias, é verídico isso dele falar todo pomposo que tirou a carteira de primeira E QUE FOI EASY, mas Ryan logo soltou um grito YOU FAILED IT, aí ele admite que tirou na segunda e olhe lá (ele contando é muito engraçado). Victor Rask foi outro que desmascarou Elias falando que os dois sabem todas as letras do Jus10. Por isso esse capítulo com o trocadilho, amém caniacs.
Perdão pela nota gigante, mas preciso exaltar esse sueco maravilhoso ahahaha. Um beijo e até a próxima ❤

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